Tag: Flora

  • Mato Grosso recebe R$ 2 milhões em equipamentos para combater incêndios florestais

    Mato Grosso recebe R$ 2 milhões em equipamentos para combater incêndios florestais

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso recebeu um reforço significativo para o combate aos incêndios florestais que assolaram o estado neste ano.

    Em parceria com o Instituto Ação Verde, o governo estadual destinou R$ 2 milhões em equipamentos de proteção individual para os brigadistas, além de drones e sopradores de ar para auxiliar nas operações.

    A iniciativa, fruto de uma parceria entre o setor público, privado e instituições internacionais, visa fortalecer a capacidade de resposta do Corpo de Bombeiros diante da intensificação dos incêndios florestais, agravados pelas condições climáticas extremas.

    Entre os equipamentos entregues estão 2.500 pares de luvas, 1 mil balaclavas, 250 equipamentos de proteção individual, 30 capacetes, 11 drones e seis sopradores de ar. Essa modernização da frota de equipamentos permitirá aos bombeiros atuarem de forma mais eficiente e segura no combate às chamas, minimizando os riscos e aumentando a eficácia das operações.

    Parceria estratégica para proteger o meio ambiente em Mato Grosso

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    A secretária do Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, destacou a importância da parceria para fortalecer as ações de combate aos incêndios e reduzir os impactos ambientais. “Estamos em um ano muito crítico por conta das condições climáticas. Esses equipamentos fortalecerão ainda mais as ações das equipes em campo”, afirmou.

    Luiz Pedro Bier, presidente do Instituto Ação Verde, ressaltou a importância de unir forças para proteger a natureza e evitar prejuízos para produtores rurais, fauna e flora. “Esse recurso vem de um fundo internacional com o objetivo de beneficiar a natureza. Gostaria que estes equipamentos sejam utilizados da melhor forma possível”, disse.

    Governo investe em combate a incêndios

    Além desse investimento, o governo de Mato Grosso já destinou mais de R$ 74 milhões para o combate aos crimes ambientais, incluindo a locação de aviões, a contratação e capacitação de brigadistas, e a realização de queimadas prescritas em áreas de conservação.

    O Corpo de Bombeiros na linha de frente

    O coronel Aluisio Metelo, representando o comandante-geral dos Bombeiros, destacou a importância desses investimentos para o trabalho da corporação. “Com um território vasto e condições climáticas desfavoráveis, se não tivéssemos grandes investimentos do Governo do Estado e parcerias como esta, não estaríamos conseguindo combater os incêndios florestais da forma que o Corpo de Bombeiros consegue”, afirmou.

  • Jacaré-açu na Hidrelétrica do Jari: Gigante da selva causa espanto e fascinação

    Jacaré-açu na Hidrelétrica do Jari: Gigante da selva causa espanto e fascinação

    Um visitante inusitado causou surpresa e admiração na hidrelétrica do Jari, às margens do rio Madeira: um jacaré-açu de porte imponente resolveu dar as caras por lá! O encontro, filmado e compartilhado nas redes sociais, rapidamente se tornou um fenômeno viral, demonstrando a força e a imprevisibilidade da natureza.

    Seu tamanho imponente não apenas surpreendeu, mas também desencadeou uma onda de espanto entre os trabalhadores, transformando-se em um fenômeno nas redes sociais.

    Jacaré é flagrado em rua de Confresa, Mato Grosso, e causa surpresa em moradores

    Gigante em seu Domínio:

    Jacaré Açu Desafia as Expectativas e se Torna a Sensação do Momento"

    O imponente jacaré, rei dos rios e lagos, nadava tranquilamente pelas águas da hidrelétrica, demonstrando estar em seu habitat natural. Seu tamanho colossal causou espanto entre os trabalhadores, que presenciaram de perto a majestade dessa criatura selvagem.

    Jacaré-açu : o dia em que a vida selvagem roubou a cena na hidrelétrica do Jari

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    Uma publicação compartilhada por Henrique Abrahão Charles (@biologohenrique)


    O vídeo viral que capturou o jacaré açu na hidrelétrica se tornou um testemunho visual da convivência entre o homem e a natureza. Este encontro improvável destaca como a fauna selvagem pode prosperar em ambientes modificados pelo homem, desafiando as expectativas e demonstrando a adaptabilidade incrível desses magníficos répteis.

    Espanto e Fascinação:

    A aparição do jacaré-açu gerou reações diversas. Alguns se mostraram apreensivos com o tamanho e a força do animal, enquanto outros ficaram fascinados com a oportunidade de presenciar de perto um animal tão majestoso.

    Os jacarés habitam as Américas, tendo desaparecido da Europa no Plioceno. Na América do Norte, ocorre, somente, o gênero Alligator.
    Os jacarés habitam as Américas, tendo desaparecido da Europa no Plioceno. Na América do Norte, ocorre, somente, o gênero Alligator.Foto: Secom MT

    Esse encontro serve como um lembrete importante da presença da vida selvagem ao nosso redor, mesmo em áreas modificadas pelo homem. É fundamental respeitarmos o habitat dos animais e coexistirmos com eles de forma harmônica.

    O vídeo que captura o momento da aparição do jacaré-açu foi amplamente compartilhado nas redes sociais, gerando comentários e debates sobre a presença do animal na hidrelétrica. Essa repercussão demonstra o interesse do público pela fauna silvestre e a importância de preservarmos nosso meio ambiente.

    Um Gigante em Perigo:

    Apesar de ser um predador de topo na cadeia alimentar, o jacaré-açu está ameaçado de extinção devido à perda de habitat, à caça e à poluição. É fundamental que medidas de conservação sejam tomadas para proteger essa espécie tão importante para o nosso ecossistema.

    Aprendendo com os Gigantes:

    Ao observarmos o comportamento dos animais selvagens, como o jacaré-açu, podemos aprender muito sobre a natureza e nosso papel nela. O respeito e a admiração por essas criaturas são essenciais para a preservação da biodiversidade e para o nosso próprio bem-estar.

  • Cobra Cascavel: A Rainha da Selva Brasileira mostra imponência ao chacoalhar guizo

    Cobra Cascavel: A Rainha da Selva Brasileira mostra imponência ao chacoalhar guizo

    A cobra cascavel: Uma serpente temida e fascinante, protagonista de muitos acidentes no Brasil. Encontrada com facilidade em nosso território, essa criatura impõe respeito com seu guizo que anuncia a presença de um predador poderoso.

    Ao chacoalhar o guizo, a cobra cascavel emite um som característico, um alerta aos possíveis predadores. É sua maneira de dizer: “Estou aqui, pronta para me defender!”. Esse aviso sonoro pode evitar conflitos e salvar vidas, tanto da cobra quanto de outros animais.

    Relacionamos: Cobra cascavel é capturada em indústria de Sorriso

    Mas se a prudência falhar e alguém se aproximar demais, a cobra cascavel não hesita em atacar. Sua peçonha, neurotóxica, é extremamente perigosa, podendo causar dificuldades de locomoção e respiração na vítima. É crucial buscar atendimento médico imediato em caso de picada. Vídeo abaixo

    De acordo com o Instituto Fiocruz, a espécie de cobra cascavel encontrada no Brasil possui peçonha (veneno) neurotóxica, que atua no sistema nervoso e faz com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração.

    Cobra Cascavel: A Rainha da Selva Brasileira

    Coroada com um guizo mortal, a Cobra Cascavel reina majestosamente na selva brasileira. Sua beleza escamosa e seu comportamento intrigante a tornam uma criatura fascinante, mas também perigosa.

    Com um aviso sonoro único, a cascavel anuncia sua presença, alertando predadores e incautos sobre seu veneno neurotóxico, capaz de causar sérios danos. Apesar do perigo, essa serpente desempenha um papel crucial no ecossistema, controlando populações de roedores.

    Reverenciada por algumas culturas indígenas como símbolo de poder e sabedoria, a cobra cascavel também enfrenta a ignorância e o medo do homem, que a colocam em risco de extinção.

    É fundamental conhecer e respeitar essa rainha da selva, admirando sua beleza à distância e evitando qualquer contato. A preservação da cobra cascavel é essencial para o equilíbrio do meio ambiente e para a nossa própria segurança.

    A cobra cascavel

    cobra cascavel (Crotalus e Sistrurus) é uma serpente peçonhenta que possui chocalho na cauda, sendo o grande diferencial das demais cobras.

    São encontradas em todo o continente americano.

    Relacionamos: Cena selvagem na estrada: cobra cascavel surpreende ao predar preá em flagrante único

    A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro.

    Com o ocorrer dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico.

    Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.

    Relacionamos: A cobra cascavel desvenda seus segredos: uma Jornada fascinante pelo mundo da serpente mais temida

    A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.

    A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro
    A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Foto: Willianilson Pessoa

    As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.

    Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação.

    Lembre-se: a cobra cascavel não é um monstro, mas sim uma parte vital da nossa fauna. Ao entendermos seu papel na natureza, podemos aprender a coexistir com ela em harmonia.

  • Encontro fascinante com a cobra cascavel: Uma jornada noturna com o Rei das Serpentes

    Encontro fascinante com a cobra cascavel: Uma jornada noturna com o Rei das Serpentes

    Prepare-se para uma aventura emocionante no mundo das cobras cascavéis! Junte-se ao Rei das Serpentes, Haroldo Bauer, em uma expedição noturna inesquecível na região de Serra Talhada, Pernambuco.

    Horas de espera para um encontro único:

    Haroldo se dedicou a longas horas na escuridão da noite, observando atentamente uma propriedade rural em busca de um casal de cobras cascavéis. Sua persistência foi recompensada com um flagrante intrigante desses animais fascinantes.

    Haroldo aproveita a oportunidade para conscientizar o público sobre a importância de preservar as cobras cascavéis. Ele destaca que, em muitos casos, esses animais são vítimas de assassinatos desnecessários, mesmo quando não representam perigo real.

    A cobra cascavel

    A cobra cascavel (Crotalus e Sistrurus) é uma serpente peçonhenta que possui chocalho na cauda, sendo o grande diferencial das demais cobras.

    São encontradas em todo o continente americano.

    A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro.

    Com o ocorrer dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico.

    Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.

    A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.

    As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano
    As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Foto: reprodução/Rei das Serpentes.

    As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.

    Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação.

    Se você gostou deste post: Intrigante flagra da cobra cascavel como você nunca viu   – vai gostar também de ler esta notícia: Cobra tenta comer rã maior que ela; Será que consegue?

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  • Cobras: Desvendando os Segredos das seres enigmáticas

    Cobras: Desvendando os Segredos das seres enigmáticas

    Um vídeo surpreendente mostra o momento em que uma cobra tenta roubar um ovo do ninho de um passarinho. As imagens, que já viralizaram na internet, geraram diversão e suspense entre os internautas.

    Momento de tensão:

    Na gravação, é possível observar a cobra enrolada no ovo, quase se camuflando com o ninho. A cena tensa aumenta quando a cobra tenta abocanhar o ovo, mas logo se dá conta de que ele é maior que sua boca.

    Frustração e desistência:

    Visivelmente frustrada, a cobra desiste do ataque e se retira do local, deixando o ovo intacto. O vídeo termina com a ave retornando ao ninho, aparentemente sem ter percebido a tentativa de roubo.

    Um banquete frustrado:

    As cobras, conhecidas por sua flexibilidade e capacidade de engolir presas grandes, geralmente não se intimidam com o tamanho da comida. No entanto, nesse caso, o ovo se mostrou um desafio maior do que a cobra imaginava.

    Confira no vídeo abaixo.

    A cobra foi flagrada toda enrolada sobre o ovo do passarinho. Ela até tenta achar um jeito de abocanhar o ovo, mas pelo que tudo indica, ela teve o olho maior que a boca.

    A Cobra

    Cobra: Um termo que desperta fascínio e receio em partes iguais. Na língua portuguesa, a palavra “cobra” se tornou sinônimo de serpente, mas esconde um universo de diversidade e particularidades.

    As Cobras-de-Capelo: Um Espetáculo da Natureza

    As cobras-de-capelo, também conhecidas como naja, se distinguem por sua capacidade única de inflar o pescoço em forma de capelo quando ameaçadas. Essa característica, além de intimidar predadores, serve como um aviso de sua potência venenosa.

    A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro
    Foto: Willianilson Pessoa

    Ciclo Reprodutivo: Entre Ovos e Filhotes

    A maioria das cobras-de-capelo coloca ovos, mas o ciclo reprodutivo dessa espécie apresenta nuances intrigantes. Algumas espécies são ovovivíparas, ou seja, os ovos se desenvolvem dentro do corpo da fêmea até eclodirem, liberando filhotes já formados.

    Um Fenômeno Extraordinário: A Gestação de Cobras-de-Capelo

    Em uma descoberta recente, cientistas confirmaram que diversas espécies de cobras-de-capelo desenvolvem seus filhotes completamente dentro de si, em um processo similar ao de mamíferos. Através de uma placenta e um saco amniótico, esses filhotes recebem nutrientes e oxigênio diretamente da mãe, até o momento do nascimento.

    Cobras: Criaturas Complexas e Adaptadas

    A capacidade de algumas cobras-de-capelo de gestar seus filhotes demonstra a complexidade e adaptabilidade desse grupo de animais. Essa descoberta abre caminho para novas pesquisas e um maior entendimento da biologia e do comportamento das cobras.

    Apreciando a Diversidade e Respeitando a Vida Selvagem

    As cobras, em suas diversas formas e ciclos de vida, representam um capítulo fascinante da história natural. Compreender suas características e peculiaridades nos permite apreciar a riqueza da biodiversidade e a importância de preservarmos esses animais e seus habitats.

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  • Onça-pintada rara flagrada em plantação de milho

    Onça-pintada rara flagrada em plantação de milho

    Um registro impressionante chamou a atenção de moradores e autoridades no Distrito Federal: uma onça-pintada rara foi flagrada por um motorista em uma plantação de milho na zona rural. O animal, que apresentava manchas pretas e brancas em sua pelagem, foi visto cruzando a estrada e entrando na mata nativa da região.

    As marcas das pegadas da onça-pintada ficaram registradas no solo da plantação, servindo como prova da presença do felino. O registro foi feito na última semana e rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando grande comoção entre os internautas.

    Especialistas acreditam que a onça-pintada seja da espécie onça-pintada preta, uma variação genética rara do felino. Essa espécie apresenta manchas pretas mais extensas em sua pelagem, dando a ela um visual único e impressionante.

    A presença da onça-pintada na região é um indicativo da importância da preservação do meio ambiente no Distrito Federal. A região ainda possui áreas de mata nativa que servem de habitat para diversos animais silvestres, incluindo essa espécie rara.

    No entanto, o aumento da ocupação humana e a degradação ambiental podem colocar em risco a sobrevivência da onça-pintada e de outras espécies da fauna silvestre. É fundamental que medidas sejam tomadas para proteger o habitat natural desses animais e garantir a sua coexistência pacífica com o homem.

    Veja o Vídeo

    Onça-pintada

    onça-pintada ou jaguar (nome científico: Panthera onca), também conhecida como onça-preta (no caso dos indivíduos melânicos), é uma espécie de mamífero carnívoro da família dos felídeos (Felidae) encontrada nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano.

    Apesar da semelhança com o leopardo (Panthera pardus), a onça-pintada é evolutivamente mais próxima do leão (Panthera leo). Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, mas está extinta em diversas partes dessa região atualmente.

    Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinta desde o início do século XX, mas possivelmente ainda ocorre no Arizona. É encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, e geralmente não ocorre acima dos 1.200 m de altitude. A onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar.

    É um felino de porte grande, com peso variando de 56 a 92 quilos, podendo chegar a 158 quilos, e comprimento variando de 1,12 a 1,85 m sem a cauda, que é relativamente curta. Fisicamente semelhante ao leopardo, dele se diferencia pelo padrão de manchas na pele e pelo maior tamanho. Existem indivíduos totalmente pretos.

    As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.

    É um animal crepuscular e solitário. Caça através de emboscadas, sendo um importante predador no topo da cadeia alimentar e pode comer qualquer animal que seja capaz de capturar, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas.

    As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos.
    As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos. Foto: divulgação

    Porém, tem preferência por grandes herbívoros, podendo atacar o gado doméstico.

    Frequentemente convive com a onça-parda (Puma concolor), influenciando os hábitos e comportamento deste outro felino. A área de vida pode ter mais de 100 quilômetros quadrados, com os machos tendo territórios englobando o de duas ou três fêmeas. A onça-pintada é capaz de rugir e usa esse tipo de vocalização em contextos de territorialidade.

    Alcança a maturidade sexual com cerca de 2 anos de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a dois filhotes por vez, pesando entre 700 e 900 gramas. Em cativeiro, a onça-pintada pode viver até 23 anos, mais do que em estado selvagem.

    Se você gostou deste post: Onça-pintada rara flagrada em plantação de milho  – vai gostar também de ler esta notícia: Cobra jiboia resgatada pelos bombeiros; vídeo

  • Fauna e flora aquáticas também sofrerão impacto das enchentes no RS

    Fauna e flora aquáticas também sofrerão impacto das enchentes no RS

    Peixes, anfíbios e outras espécies aquáticas afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul vão sofrer o mesmo impacto ambiental que a flora e a fauna terrestre, que é classificado como “devastador”. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo professor Roberto Reis, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da Pontifícia Universidade Católica do estado (PUC-RS).

    “A gente tem visto peixes nadando pelas ruas de Porto Alegre, peixes mortos nas ruas, inclusive espécies exóticas como a piranha, e tilápias, que são muitas no Rio Guaíba”.

    Roberto Reis explicou que nessa enchente, há dois panoramas diferentes: “um é na serra, onde os rios recolhem água da chuva, vira uma torrente fortíssima que arrasta cidades e a fauna também”. Neste cenário, peixes e anfíbios são arrastados, tanto para fora do leito do rio, como rio abaixo.

    A outra fase dessa tragédia acontece nas planícies, onde estão localizados municípios como Porto Alegre, Eldorado do Sul, Canoas, São Leopoldo e por onde corre o Rio Guaíba.

    “Os rios que descem da terra chegam no lago, que cresce, sai das margens, ocupa a cidade, mas aí não tem aquela violência da serra, da torrente que arrasta tudo. A fauna, que geralmente fica restrita ao leito do lago, também se espalha”.

    Reis estimou que quando o nível da água começar a baixar, muitos animais ficarão presos em áreas não usuais como o centro da cidade e campos de plantação: “quando a água baixar, muitos animais vão morrer, vão ficar presos, especialmente peixes”.

    Resiliência

    O professor da PUC-RS afirmou, entretanto, que a recuperação da fauna aquática não vai demorar muito, porque esses animais são muito resilientes. Reis acredita que levará de um a dois anos para que a fauna aquática esteja totalmente recuperada.

    “Certamente, [a enchente] tem impacto grande, mas os animais, em especial peixes e anfíbios, se reproduzem rapidamente e recolonizam as áreas que foram afetadas. É difícil estimar quanto tempo pode levar essa recuperação. Peixes pequenos se reproduzem mais rapidamente; peixes grandes vão levar mais tempo, embora tenham uma capacidade de ficar mais no leito, na parte mais profunda e não sair da parte principal do lago”.

    O professor lembra outra consequência das cheias: a introdução de espécies novas no ecossistema, como a piranha. Ele explica que Rio Grande do Sul já tem registro de, pelo menos, dez espécies na bacia do Guaíba que vieram do Uruguai, por causa de irrigação de lavouras de arroz.

    Segundo ele, outros peixes que são cultivados em tanques no estado a essa altura já se encontram no ambiente natural. “E como são peixes de água doce, não vão sair para o mar”. Como exemplo ele cita a tilápia, carpas e o bagre africano e americano.

    Dinamismo

    O coordenador do Laboratório de Biologia da Conservação do Centro de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professor Demétrio Luis Guadagnin, explica que as consequências das cheias para a fauna e flora são muito particulares, já que as comunidades biológicas são dinâmicas, adaptáveis e têm atributos

    Ele esclareceu que os efeitos das enchentes para os seres humanos são bem diversos dos que assolam as comunidades biológicas. Isso porque as espécies as plantas e animais são mais dinâmicas, adaptáveis e têm atributos que permitem que elas se ajustem a catástrofes. “Elas têm os atributos necessários para se recuperar”, disse à Agência Brasil.

    Guadagnin estabeleceu diferenças entre os efeitos das cheias em áreas que tinham cobertura vegetal natural e as que já haviam passado por alterações humanas, como as urbanas e as agrícolas. Há ainda áreas que estão na parte serrana, nas calhas dos rios nos trechos de corredeira, além das planícies.

    Na região de planícies, a área afetada abriga espécies que estão perfeitamente adaptadas às flutuações do nível d’água dos rios e vão se recuperar rapidamente. “Tem uma descolonização do número de indivíduos, no caso dos animais. No caso das plantas, tem muitas que foram arrancadas simplesmente, mas são capazes de se reproduzirem, de crescer, a partir de raízes; elas têm seus mecanismos de recolonização e dispersão e evoluíram nesse tipo de condição”.

    Na região serrana, segundo ele, é um pouco diferente. A vegetação e a fauna são típicas das margens dos rios, área mais degradada porque muitas ocupações humanas crescem à margem dos rios, há muitas lavouras.

    “Justamente essa vegetação é bastante alterada. Ela também é adaptável a esses eventos. Nos lugares onde foi mais degradada, a recuperação vai ser mais lenta”. Guadagnin lembrou que nesses lugares a enchente foi catastrófica, com rios subindo mais de 20 metros em alguns trechos e alcançando áreas que não têm esse tipo de vegetação: “a recuperação vai ser mais lenta, tanto da flora como da fauna, mas ela vai acontecer”.

    Extinção

    Para o professor, é preciso ter um olhar diferenciado para as áreas já alteradas pela ação humana: “o rio tomou o que era seu”. Segundo ele, se essas áreas forem abandonadas agora, a flora e a fauna vão recuperar seu lugar. “É um fenômeno catastrófico para nós humanos, para a infraestrutura, para as pessoas”.

    No entanto, segundo ele, o prognóstico para plantas e animais é pior para espécies que já tinham populações menores: “eventualmente, isso [a extinção] pode acontecer no caso de algumas espécies que já estavam ameaçadas ou com populações muito pequenas, com pouca capacidade de se reproduzirem, de recolonizar. Nesses casos de espécies ameaçadas de extinção, a gente pode ter problemas”, admitiu.

    O especialista citou dois casos encontrados na região serrana, na beira dos rios. Um deles é o sapinho-admirável-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus admirabilis), espécie de anfíbio encontrada apenas em um trecho de 700 metros do rio Forqueta, no município de Arvorezinha (RS). O sapinho é minúsculo, com cerca de quatro centímetros de comprimento.

    Também no rio Taquari-Antas há várias espécies de peixes que são endêmicas das cabeceiras, entre os quais os lambaris e não se sabe o que vai acontecer com elas.

    Citando a flora, o professor menciona a Callisthene inundata, que ocorre em florestas ribeirinhas na bacia do Rio das Antas, no Rio Grande do Sul. Essa espécie é a única da família Vochysiaceae conhecida no estado e está criticamente ameaçada.

    A família Vochysiaceae é comum na região amazônica. É endêmica do leito do rio e está adaptada às cheias mas, como o Rio das Antas é bastante alterado pela construção de várias barragens, ela não tem muitos lugares para se recolonizar, porque muitos trechos já não estão mais adequados.

    Mudança

    Para o professor Demétrio Luís Guadagnin, não há como precisar o tempo de recuperação da fauna de lagos e rios no estado depois dessa tragédia climática. Ele acredita que, em termos de comunidade biológica, a vegetação e a fauna da região de planícies poderá voltar a ter características típicas em até uma década, já para a região serrana o cenário é pior: “na região serrana, isso pode levar uma centena de anos”.

    De acordo com Guadagnin o mundo está vivendo um contexto de mudança climática, que vai afetar diretamente a fauna e flora gaúchas, especialmente onde a recuperação é mais lenta.

    “Digamos que daqui para a frente essa fauna e essa flora vão estar permanentemente correndo atrás de um novo equilíbrio, que é capaz de nunca se estabelecer. Porque antes dele se consolidar, as condições climáticas do planeta já terão mudado de novo. A gente está em um período em que a palavra agora não é mais equilíbrio. É mudança.”

    Já na região de planícies, onde a flora e fauna têm uma dinâmica muito acelerada e intensa, as espécies tendem a se restabelecer muito rapidamente. Já nas regiões de florestas, nas encostas, na região serrana, onde a dinâmica é mais lenta, a sucessão que vai acontecer vai ser, provavelmente, em termos de trajetória nova e única, correndo atrás de um ambiente que está em permanente mudança, concluiu o professor.

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  • Onça-pintada versos Jacaré: Duelo épico de titãs no Pantanal

    Onça-pintada versos Jacaré: Duelo épico de titãs no Pantanal

    Um vídeo impressionante que circula nas redes sociais captura uma batalha épica entre uma onça-pintada e um jacaré no coração do Pantanal Mato-Grossense. Tudo isso e muito mais em Mundo Animal.

    As imagens, de tirar o fôlego, revelam a força bruta e a ferocidade dos dois predadores em um duelo pela sobrevivência.

    Cobra sucuri e jacaré são flagrados em duelo sensacional

    Pantanal em tensão: onça-pintada e jacaré travam duelo de gigantes em vídeo emocionante

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    Uma publicação compartilhada por Nick Kleer (@nickkleer)

    Força e resistência no Pantanal

    A onça-pintada, conhecida por sua agilidade e força, ataca o jacaré com precisão, imobilizando-o com suas garras afiadas. O jacaré, por sua vez, não se entrega facilmente e contra-ataca com sua poderosa mordida, buscando escapar das fauces da onça. A luta se desenrola em um rio, onde os dois animais lutam com bravura e determinação.

    Jacaré faminto: quando a natureza vira palco de comédia

    Desfecho incerto

    O vídeo termina antes de revelar o vencedor da batalha. A tensão e a adrenalina são palpáveis enquanto os dois animais se enfrentam em um combate feroz. A natureza selvagem se manifesta em toda sua força e brutalidade, mostrando a luta constante pela sobrevivência que se desenrola no reino animal.

    Reflexão e aprendizado

    O vídeo viral serve como um lembrete da importância da preservação da fauna e flora do Pantanal. Observar essa batalha épica nos convida a refletir sobre a importância da cadeia alimentar e do equilíbrio ecológico. É fundamental que protejamos esses habitats naturais e as espécies que neles habitam, garantindo a perpetuação da vida selvagem em sua forma mais pura e autêntica.

    Imagem de uma onça-pintada nadando
    Imagem de uma onça-pintada nadando

    A luta entre a onça-pintada e o jacaré é um espetáculo da natureza que nos deixa perplexos e fascinados. É importante lembrar que essa é a realidade do mundo selvagem, onde a sobrevivência depende da força, da inteligência e da adaptação dos animais.

    O inusitado flagrante da onça-pintada em momentos fofos com filhote no Pantanal

    A preservação da natureza e de seus habitats é fundamental para garantir a continuidade da vida selvagem em nosso planeta.

  • Sucuri gigante toma sol no rio Formoso e impressiona internautas

    Sucuri gigante toma sol no rio Formoso e impressiona internautas

    O aventureiro e guia turístico Vilmar Teixeira levou os internautas para mais uma eletrizante aventura, desta vez para ver de perto uma grandiosa cobra sucuri. O cenário rico em belezas naturais e vida selvagem, é o rio Formoso, localizado no município de Bonito, no estado de Mato Grosso do Sul.

    Nas imagens, a sucuri aparece enrolada na vegetação, tomando sol. O animal tem cerca de 7 metros de comprimento e é uma das maiores cobras do Mundo Animal.

    Porca brinca com cobra sucuri e escapa por sorte

    Encontro com a gigante cobra sucuri

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Vilmar Teixeira (@vilmar789)

    “Essa é uma sucuri fêmea de uns seis a sete metros, por ai”, disse Teixeira.

    O vídeo do registro da sucuri rapidamente viralizou nas redes sociais. Os internautas ficaram impressionados com o tamanho e a beleza do animal.

    Sucuri gigante e o encontro épico com guia Vilmar Teixeira

    “Que cobra linda! Eu nunca vi uma cobra tão grande”, comentou um internauta.

    “O rio Formoso é um lugar incrível. Além da beleza natural, ainda tem a chance de ver animais tão impressionantes como essa sucuri”, disse outro.

    As sucuris são cobras constrictoras, o que significa que elas matam suas presas por sufocamento. Elas são encontradas em uma variedade de habitats, incluindo florestas, savanas e campos.

    Uma cobra sucuri fez um verdadeiro malabarismo ou até podemos dize, porque não, um espetáculo de dança clássica nas águas do Rio Formoso para devora rum peixe cascudo.

    O registro da sucuri tomando sol no rio Formoso é um exemplo da importância da preservação da natureza. As cobras são animais importantes para o ecossistema e ajudam a controlar a população de outros animais.

    Além disso, as cobras são um importante atrativo turístico para a região de Bonito. O município é conhecido por suas belezas naturais e pela sua rica fauna e flora.

  • Espécie de planta rara volta para ambiente de origem em Cabo Frio

    Espécie de planta rara volta para ambiente de origem em Cabo Frio

    A espécie rara Pleroma hirsutissimum voltou ao seu lugar de origem nas dunas da Praia do Peró, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A última vez que o arbusto rasteiro de flores lilases tinha sido coletado foi em 1982, pela pesquisadora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Dorothy Araújo. A reintrodução ocorreu no dia 17, com a plantação de 100 mudas.

    Essas plantas foram obtidas por diferentes tratamentos de inoculação durante o encontro Pleroma hirsutissimum: redescoberta, ações de pesquisa e conservação, organizado pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), em Cabo Frio, para contribuir com a conservação da vegetação.

    O evento reuniu pesquisadores que atuam no estudo e conservação da planta, que, conforme o Jardim Botânico, chama atenção por sua beleza. A Pleroma hirsutissimum, que foi redescoberta em 2020, segundo o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, é uma planta endêmica das restingas de Cabo Frio e Arraial do Cabo e região abrangida pelo Parque Estadual da Costa do Sol.

    De acordo com o Jardim Botânico, a planta está categorizada como Criticamente em Perigo (CR), conforme o Livro Vermelho da Flora Endêmica do Estado do Rio de Janeiro, publicado pelo Centro Nacional de Conservação da Flora do espaço ambiental (CNCFlora). “A classificação se dá por estar em uma área com forte pressão antrópica, representada pelo turismo e a especulação imobiliária, e ainda por haver pouca informação a seu respeito”.

    O pesquisador do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Paulo José Fernandes Guimarães, que confirmou a redescoberta da espécie há 2 anos, aponta a importância da planta registrada há 40 anos pela professora Dorothy Araújo. “A partir de um novo registro, o arbusto tem sido estudado num doutorado e alguns trabalhos científicos. Nosso objetivo é contribuir para a conservação da vegetação das dunas, que tem papel importante na contenção do avanço da água do mar e na diminuição da invasão de areia”, disse.

    Os pesquisadores apresentaram, no encontro, os resultados dos estudos que estão em andamento “como a anatomia, a micropropagação e a inoculação de microrganismos simbiontes de raiz com o inoculante desenvolvido pela equipe do Laboratório de Ecotoxicologia e Microbiologia Ambiental do IFF”.

    A redescoberta da espécie foi após uma série de expedições, realizadas em novembro de 2020. A ideia era realizar coleta de sementes e produção de mudas de espécies nativas do estado do Rio.

    De acordo com o Jardim Botânico, as expedições integrantes do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção foram realizadas pela equipe do Plano de Ação Nacional para Conservação da Flora Endêmica Ameaçada de Extinção do Estado do Rio de Janeiro (PAN Flora Endêmica do Rio de Janeiro), que é coordenado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, em parceria com o Jardim Botânico do Rio, por meio do CNCFlora.