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  • Lucas: Comércios noturnos afetados por restrição de funcionamento usam faixas em protesto

    Lucas: Comércios noturnos afetados por restrição de funcionamento usam faixas em protesto

    Vários comércios que regularmente funcionam no período noturno em Lucas do Rio Verde passaram a apresentar uma faixa em protesto às restrições de funcionamento por conta da pandemia de coronavírus. Nesta quarta-feira (31) que trafegou pelo centro da cidade pode observar vários deles com a faixa contra o decreto baixado pelo Governo do Estado.

    A reportagem de CenárioMT conversou com dois comerciantes que fixavam a faixa no comércio localizado na Avenida Rio Grande do Sul. Apesar de chateados pela situação vivida, eles demonstram esperança e confiança de que a situação vá mudar em breve. Afinal, eles tiveram que fechar o comércio em 4 de março, após o decreto que determinou o funcionamento, no período noturno, apenas dos chamados comércios essenciais, como farmácias e postos de combustíveis.

    Os comerciantes revelaram que contam com 7 colaboradores que geram uma despesa mensal entre salários e encargos trabalhistas de cerca de R$ 16 mil. Mesmo de portas fechadas, o ‘custo’ permanece.

    Sobre os programas de ajuda aos comerciantes em dificuldade, eles reclamam que os requisitos e critérios estabelecidos para habilitar o ‘socorro emergencial’ dificultam o acesso da maioria. Um dos itens, e que prejudica o empreendimento deles, é o tempo de atividade. Para se encaixar nos critérios é necessário pelo menos um ano ativo. Como abriram o comércio no final de dezembro, não preenchem o requisito.

    Enquanto não podem retomar a atividade, os comerciantes do segmento noturno permanecem mobilizados, aguardando a flexibilização dos decretos.

  • Flexibilização para comércio noturno em Lucas volta a ser tema de reunião na Prefeitura

    Flexibilização para comércio noturno em Lucas volta a ser tema de reunião na Prefeitura

    Representantes de comércios noturnos de Lucas do Rio Verde voltaram a participar de reunião na Prefeitura Municipal. O encontro, ocorrido na tarde desta quarta-feira (24), contou com participação do prefeito Miguel Vaz, vereadores e do promotor de Justiça, Daniel Mariano.

    Os comerciantes estão mobilizados há alguns dias e reivindicam que o decreto estadual baixado no início do mês impondo uma série de restrições seja revisto. O grupo, que já fez manifestação na sede do Poder Público Municipal, pede flexibilização no horário de funcionamento.

    Desde que o poder público começou a adotar medidas para conter o avanço da covid-19 no país, o segmento de comércio noturno é o mais afetado. Alguns segmentos ainda conseguem atuar com delivery, o que não é a realidade de todos.

    “Sabemos das dificuldades de todos e já estamos tratando sobre medidas de auxílio aos que estão sendo mais prejudicados com a pandemia, mas neste momento a orientação é para que todos sigam as determinações do Decreto Estadual”, assinalou o prefeito Miguel Vaz.

  • Lucas: Em contato com comerciantes, prefeito diz que município tem procurado flexibilizar restrições

    Lucas: Em contato com comerciantes, prefeito diz que município tem procurado flexibilizar restrições

    Dezenas de comerciantes e trabalhadores deste segmento estiveram agora pela manhã em um manifesto organizado ao longo dos últimos dias na Prefeitura de Lucas do Rio Verde. O ato, pacífico, reuniu trabalhadores e comerciantes com cartazes pedindo liberação para atividade noturna.

    O grupo se reuniu ainda no estacionamento e se organizou numa marcha, ao som do Hino Nacional, até a entrada principal do Paço Municipal. Depois de alguns minutos, o prefeito Miguel Vaz foi conversar com os manifestantes. O coordenador de Governo, Aluízio Bassani, acompanhou o prefeito.

    Miguel dialogou com os manifestantes, expondo a preocupação da administração pública com a situação econômica decorrente da pandemia. Ele disse reconhecer os prejuízos enfrentados por comércios que atuam no período noturno, como pizzarias, restaurantes e lanchonetes.

    O prefeito se comprometeu em discutir caminhos que possam auxiliar no pleito apresentado pelo grupo. Ele ressaltou que o poder público tem algumas limitações em determinações tomadas pelo Governo Estadual por meio do decreto. “Eu não sou a favor de impedir as pessoas trabalharem. Pelo contrário, eu sou totalmente a favor”, assegurou.

    Os manifestantes chegaram a se ajoelhar no acesso ao Paço Municipal enquanto uma comerciante falava.

    Outros integrantes do manifesto aproveitaram para fazer questionamentos ao prefeito Miguel Vaz, que pediu calma e ordem. Ele informou que se reuniria com uma comissão de representantes dos comerciantes para avaliar a situação. O gestor deixou claro que tem limitações para agir.

    Durante o manifesto foi entregue ao coordenador de Governo, Aluízio Bassani, cópia de documento elaborado em reunião pelos comerciantes, com pontos pedindo a flexibilização de horário e outros pleitos, como a isenção do Alvará de funcionamento e outras taxas municipais. Os comerciantes alegam que, como não tem tido receita em seus estabelecimentos, seria justo isentar do pagamento destas obrigações.

    Um dos vereadores chegou a sugerir que o município edite decreto flexibilizando horário de funcionamento, seguindo as medidas de biossegurança. O prefeito, porém, descartou essa possibilidade, lembrando que outros municípios tentaram adotar decretos locais. A Justiça determinou a revogação dos decretos.

    Fiscalização

    Alguns comerciantes reclamaram da forma como a fiscalização tem ocorrido. Foi relatado que os agentes têm entrado armado nos locais ou conduzindo mulheres e crianças para o interior dos estabelecimentos. O prefeito municipal se comprometeu em abordar o assunto junto à fiscalização.