Tag: FISCALIZAÇÃO

  • ANP realiza fiscalização e autua postos de combustíveis em Mato Grosso

    ANP realiza fiscalização e autua postos de combustíveis em Mato Grosso

    Entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conduziu uma operação de fiscalização no mercado de combustíveis em nove estados do Brasil, incluindo Mato Grosso. Durante a ação, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o correto fornecimento de volume pelas bombas medidoras e a adequação dos equipamentos necessários para o manuseio dos produtos, além de checar a documentação de autorização de funcionamento das empresas.

    Na cidade de Colíder, especificamente, foram fiscalizados 12 postos de combustíveis em uma operação realizada em parceria com a Polícia Civil. Como resultado, três postos foram autuados e sofreram interdições. Dois deles foram autuados por comercializarem combustíveis em quantidades diferentes das registradas nas bombas — um no caso do etanol e outro do óleo diesel. O terceiro posto foi interditado por vender etanol hidratado fora das especificações quanto ao teor alcoólico e à massa específica.

    Além das interdições, outros seis postos foram autuados por diversas irregularidades, incluindo a falta de equipamentos para realizar testes de qualidade dos combustíveis quando solicitados pelos consumidores e a venda de combustíveis em embalagens não certificadas pelo Inmetro. Outros problemas identificados incluíram defeitos no termodensímetro, utilizado para verificar aspectos de qualidade do etanol, e a ausência de medidas-padrão de 20 litros, que são importantes para testes de quantidade.

    Durante a operação, uma amostra de combustível também foi coletada para análise em laboratório, visando garantir a qualidade e a segurança dos produtos comercializados.

    As ações da ANP são fundamentadas em informações coletadas através de diversos canais, incluindo a Ouvidoria da ANP, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) e relatos de irregularidades de outros órgãos. Essa abordagem permite que as fiscalizações sejam direcionadas às regiões e aos agentes econômicos com maior indício de problemas.

    Os estabelecimentos que foram autuados em Mato Grosso podem enfrentar multas que variam entre R$ 5 mil e R$ 5 milhões, com as sanções aplicadas somente após um processo administrativo, que garante o direito à ampla defesa e ao contraditório conforme previsto em lei. A ANP reafirma seu compromisso com a qualidade e a segurança dos combustíveis comercializados no país, buscando proteger os consumidores e assegurar práticas justas no mercado.

  • Saiba a atribuição do prefeito e como fiscalizar o seu representante

    Saiba a atribuição do prefeito e como fiscalizar o seu representante

    A escolha dos chefes do Executivo municipal, o prefeito e seu vice, não termina após o eleitor selecionar a tecla “confirma” na urna eletrônica. A partir desse momento, começa o exercício de fiscalizar e acompanhar como os eleitos representarão cada voto recebido, seja na gestão dos recursos, seja na execução das atribuições de seus cargos. Para isso, é necessário conhecer os deveres dos políticos que ocuparão essas importantes funções públicas por quatro anos.

    Segundo o cientista político da Universidade Federal de Brasília (UnB), Valdir Pucci, prefeitos e vices têm a função primordial de administrar o dia a dia do município. “Ele é que faz o trabalho diário, o trabalho dessa administração direta da cidade e a busca de soluções para os problemas. Ele é o chefe do Poder Executivo. É ele que faz cumprir as normas dentro da cidade”, destaca.

    Para executar tudo que é necessário ao funcionamento do município, o prefeito e seu substituto imediato, o vice, precisam ir além das funções administrativas, reforça Jorge Almeida, cientista político da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O político nessa função também tem como atribuição o dever de propor leis que gerem orçamento para viabilizar a execução do que é necessário, além de ser o representante oficial de tudo aquilo que diz respeito à localidade.

    “Se o município tem um serviço próprio de água e esgoto, é responsabilidade do prefeito. Se não tem, se é do estado ou de uma empresa contratada para isso, ele deve fiscalizar e agir de maneira que as coisas funcionem corretamente. Também deve agir no que diz respeito a negociações de fundos de participação do município nos recursos federais, quando existem discussões de reformas tributárias que podem atingir o município”, explica.

    Almeida lembra que, muitas vezes, há falta de clareza sobre a quem cabe a execução de serviços como segurança pública, que tem no policiamento uma atribuição do estado, mas complementações que são de responsabilidade da administração municipal.

    “Educação, política de emprego, um transporte público ágil, com pouca distância entre um ônibus e outro para as pessoas não ficarem no meio da rua, iluminação pública de qualidade. Tudo isso tem impacto direto sobre a questão de segurança”, diz.

    Para acompanhar se o prefeito efetivamente está atuando pela melhoria do município e a garantia de mais qualidade de vida aos seus moradores, os eleitores contam com algumas ferramentas que já existem na legislação brasileira, como a Lei da Transparência (LC131/2009). Ela garante o direito de informação à população de todos os gastos e investimentos feitos com o dinheiro público, em tempo real.

    Também é possível acompanhar a atividade dos chefes do Poder Executivo por e-mails oficiais ou telefones de gabinetes. Nos casos em que o prefeito mantém redes sociais, também é importante interagir nesses canais.

    Segundo Pucci, não adianta o eleitor votar a cada quatro anos e não estabelecer um acompanhamento de forma permanente para fiscalizar a administração. “Em tese, eu estaria dando um cheque em branco a alguém para que ele tome decisões em meu nome. Mas um processo democrático não é um cheque em branco. Aqueles que são eleitos têm que seguir a vontade do cidadão, a vontade do eleitor.

  • Secretaria de Fazenda apreende carga irregular de pneus em Itiquira durante operação conjunta com PRF

    Secretaria de Fazenda apreende carga irregular de pneus em Itiquira durante operação conjunta com PRF

    A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) reteve uma carga de 168 pneus, transportados de forma irregular, durante uma operação de fiscalização de mercadorias em trânsito realizada nesta quarta-feira (18). A ação ocorreu no município de Itiquira, na divisa com Mato Grosso do Sul, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da equipe do posto fiscal Benedito Corbelino de Souza, localizado no Rio Correntes.

    A carga, composta por pneus para caminhões e automóveis, saiu de Mato Grosso do Sul com destino a Rondonópolis (MT) e foi avaliada em R$ 485 mil. A abordagem inicial foi feita por agentes da PRF, que, ao identificar a possível irregularidade, encaminharam o veículo e seu condutor ao posto fiscal para inspeção detalhada. Durante a conferência física da mercadoria, foi constatada a ausência da documentação fiscal necessária para o transporte.

    Diante da infração, foi lavrado um Termo de Apreensão e Depósito (TAD), no valor de R$ 228.198,16, referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e à multa pela irregularidade. A carga foi liberada após o pagamento do imposto e das penalidades aplicadas.

    A Sefaz enfatiza que as operações de fiscalização em postos fiscais e transportadoras são constantes, com o objetivo de prevenir fraudes e sonegação fiscal. Essas ações são realizadas pela Coordenadoria de Fiscalização Volante em Postos Fiscais e Transportadoras, contribuindo para a preservação da receita estadual e o combate à evasão fiscal.

    O transporte de mercadorias sem a devida documentação fiscal configura crime contra a ordem tributária, conforme previsto na Lei 8.137/90. Além das penalidades imediatas, as empresas flagradas em situação irregular também são sujeitas a auditorias fiscais posteriores.

  • Comerciantes e pescadores devem declarar estoque de peixes à Sema até 3 de outubro

    Comerciantes e pescadores devem declarar estoque de peixes à Sema até 3 de outubro

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) informa que pescadores profissionais e estabelecimentos comerciais já podem realizar a declaração de estoques de peixes de rio, iscas vivas e peixes ornamentais. O procedimento é obrigatório para que esses produtos possam ser armazenados e comercializados durante o período de defeso da piracema, que terá início em 1º de outubro de 2024.

    A declaração pode ser enviada até o dia 3 de outubro de 2024, por meio do e-mail protocolo@sema.mt.gov.br ou presencialmente nas unidades da Sema, tanto na sede quanto nas regionais. O formulário de declaração padrão está disponível no site da secretaria e deve ser acompanhado de documentos pessoais e, no caso dos comerciantes, do Guia de Trânsito e Controle de Pesca (GTCP).

    Alan Silveira, coordenador de Fiscalização de Fauna da Sema, alerta para a importância da declaração correta: “A ausência do documento durante a fiscalização torna o pescado irregular, o que pode resultar na apreensão dos produtos e equipamentos, além de autuação e encaminhamento à delegacia em alguns casos.”

    A medida, regulamentada por uma resolução do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), visa garantir o cumprimento das regras ambientais e evitar a pesca ilegal. O período de defeso da piracema vai até 31 de janeiro de 2025, durante o qual a pesca amadora e profissional será proibida nos rios de Mato Grosso, incluindo as bacias do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.

  • ANP fiscaliza produtores de biodiesel e postos de combustíveis em Mato Grosso

    ANP fiscaliza produtores de biodiesel e postos de combustíveis em Mato Grosso

    Entre os dias 2 e 5 de setembro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou uma série de fiscalizações no mercado de combustíveis em 11 unidades da Federação, abrangendo todas as regiões do país. As ações visaram garantir a qualidade dos combustíveis, verificar o correto funcionamento das bombas medidoras e assegurar a conformidade dos equipamentos e documentações das empresas envolvidas no setor.

    Em Mato Grosso, a ANP fiscalizou oito produtores de biodiesel nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Nova Marilândia, Campo Verde e Várzea Grande, resultando em duas autuações. Em Rondonópolis, uma das empresas foi autuada por apresentar dados incorretos no Certificado de Análise da Qualidade. Já em Nova Marilândia, a irregularidade identificada foi a ausência de registros adequados sobre a drenagem e limpeza dos tanques de armazenamento.

    Além disso, em Várzea Grande, a ANP, em parceria com o Procon Municipal, fiscalizou um posto de combustíveis. Após a inspeção, não foram encontradas irregularidades no local. Durante a operação no estado, seis amostras de combustíveis foram coletadas para análise laboratorial.

    As ações da ANP são planejadas com base em diversas fontes de inteligência, incluindo informações de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) e colaborações com outros órgãos. As fiscalizações são direcionadas a regiões e agentes econômicos com maior probabilidade de irregularidades.

    Estabelecimentos autuados podem enfrentar multas que variam de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, aplicáveis após processo administrativo, onde as empresas têm o direito à ampla defesa e ao contraditório.

    Para acompanhar as fiscalizações da ANP, os interessados podem acessar o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. Denúncias sobre irregularidades podem ser feitas através do Fale Conosco ou pelo telefone 0800 970 0267.

  • ANP autua estabelecimentos em Lucas do Rio Verde durante fiscalização

    ANP autua estabelecimentos em Lucas do Rio Verde durante fiscalização

    Entre os dias 12 e 22 de agosto, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizou ampla fiscalização no mercado de combustíveis em diversas regiões do Brasil, incluindo Mato Grosso, onde ações específicas foram conduzidas nas cidades de Canarana, Sinop, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Várzea Grande.

    Em Lucas do Rio Verde, a fiscalização foi marcada por duas autuações. Um Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR) foi autuado por realizar entregas de combustível em um ponto de abastecimento não cadastrado na ANP, o que representa uma violação das normas regulatórias da Agência. Além disso, uma revenda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) foi autuada por exibir a marca de um distribuidor, apesar de estar cadastrada como independente pela ANP.

    Em contraste, não foram encontradas irregularidades nas outras cidades fiscalizadas em Mato Grosso, onde a ANP inspecionou cinco postos de combustíveis, oito revendas de GLP, dois postos de combustíveis de aviação, uma distribuidora de combustíveis, um produtor de biodiesel e o TRR em Lucas do Rio Verde. Quatro amostras de combustíveis foram coletadas no estado para análise laboratorial, com foco em garantir a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores.

    Fiscalização

    As ações da ANP são baseadas em múltiplos vetores de inteligência, incluindo informações de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC), e contribuições de outros órgãos e da própria área de Inteligência da ANP. Estas fiscalizações têm o objetivo de garantir a conformidade e a segurança no mercado de combustíveis, focando em agentes econômicos com indícios de irregularidades.

    Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. Essas sanções só são aplicadas após um processo administrativo que assegura o direito à ampla defesa e ao contraditório dos envolvidos, conforme as normas legais.

    Os consumidores que desejarem denunciar irregularidades no mercado de combustíveis podem fazê-lo por meio do Fale Conosco da ANP ou através do telefone 0800 970 0267, com atendimento gratuito.

  • Cuiabá: Justiça impede Procon de fiscalizar notas fiscais dos postos através do Sindipetróleo e suspende multa

    Cuiabá: Justiça impede Procon de fiscalizar notas fiscais dos postos através do Sindipetróleo e suspende multa

    Na última terça-feira (6), o Juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá, concedeu uma liminar a favor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo). A decisão suspende uma multa de R$ 23.240,00 e impede o secretário-adjunto do Procon de Cuiabá, Genilto Adenaldo Nogueira, de exigir informações fiscais e comerciais dos associados ao Sindipetróleo através do próprio sindicato.

    O conflito começou em abril deste ano, quando o Procon de Cuiabá notificou o Sindipetróleo, exigindo, em um prazo de 72 horas, a apresentação de todas as notas fiscais de entrada e saída dos combustíveis (etanol, gasolina e óleo diesel) comercializados pelos revendedores associados na capital através do Sindipetróleo. A notificação também solicitava relatórios detalhados dos preços praticados e explicações sobre um aumento de preços ocorrido no feriado de 8 de abril. O Procon destacou que o não cumprimento dessa determinação seria considerado uma violação das regras do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, além de configurar crime de desobediência e sujeitar o sindicato a multas previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90).

    Em resposta, o Sindipetróleo argumentou que essas informações estão protegidas pelo sigilo fiscal, conforme o Código Tributário Nacional e a Lei Geral de Proteção de Dados. O sindicato também ressaltou que o poder de fiscalização é exclusivo do próprio órgão e não pode ser delegado sem uma norma específica que autorize isso.

    Mesmo após a defesa do sindicato, o Procon decidiu abrir um Termo de Reclamação e impôs a multa ao Sindipetróleo-MT, além de negativá-lo no sistema do órgão. Diante disso, o sindicato entrou com um mandado de segurança coletivo para proteger os direitos de seus associados, argumentando que o Procon não tem legitimidade para fiscalizar o sindicato, visto que ele não se enquadra no conceito de “fornecedor” para a aplicação das normas de defesa do consumidor.

    O juiz Bruno D’Oliveira Marques acatou os argumentos do sindicato e declarou em sua decisão que as informações fiscais são sigilosas e pertencem aos sindicalizados. Ele ressaltou que o Sindipetróleo não tem a obrigação de repassar essas informações ao Procon, que deve buscar diretamente os dados junto aos próprios associados, no exercício regular do poder de fiscalização. A decisão permanece até o julgamento final do mandado de segurança.

    “O Sindipetróleo, através de sua assessoria jurídica, concorda plenamente com a decisão do juiz e reforça seu compromisso em proteger seus associados contra abusos de poder por parte de qualquer órgão público. A entidade destaca a atuação do Poder Judiciário de Mato Grosso em repelir ações equivocadas que prejudicam a livre concorrência e, consequentemente, o consumidor”, pontua o advogado Leonardo da Silva Cruz, da assessoria jurídica do Sindipetróleo

  • ANP divulga resultados de fiscalizações e assegura qualidade no mercado de combustíveis em Mato Grosso

    ANP divulga resultados de fiscalizações e assegura qualidade no mercado de combustíveis em Mato Grosso

    A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluiu uma série de fiscalizações em nove estados brasileiros, entre os dias 24 e 27 de junho, com o objetivo de garantir a qualidade e a conformidade no mercado de combustíveis. Mato Grosso destacou-se pela ausência de irregularidades nos seis postos de combustíveis inspecionados nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

    Em colaboração com os Procons Municipais locais, que operam em cooperação técnica com a ANP, as fiscalizações confirmaram a conformidade com as normas vigentes. “A fiscalização tem sido fundamental para assegurar que os consumidores matogrossenses recebam produtos de qualidade e na quantidade correta, conforme indicado nas bombas medidoras”, ressalta Claudyson Alves (Kaká), presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo).

    Além das ações de rotina, a ANP participa de forças-tarefa e parcerias estratégicas com outros órgãos públicos em diversas regiões do Brasil, reforçando o compromisso da Agência em promover um mercado de combustíveis justo e seguro.

    As empresas autuadas pela ANP estão sujeitas a sanções proporcionais à gravidade das infrações, assegurando a proteção dos direitos dos consumidores e a conformidade com as normativas regulatórias do setor.

    Para mais informações sobre as ações da ANP e seus desdobramentos, visite o site oficial da Agência (gov.br/anp/pt-br) ou entre em contato com a Assessoria de Imprensa da ANP ou do Sindipetróleo.

  • Secretaria de Fazenda de Mato Grosso recupera R$ 90 milhões em seis meses com fiscalização de trânsito de mercadorias

    Secretaria de Fazenda de Mato Grosso recupera R$ 90 milhões em seis meses com fiscalização de trânsito de mercadorias

    A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz MT) colheu frutos de um trabalho árduo e estratégico no primeiro semestre de 2024. Através da fiscalização de trânsito de mercadorias, o fisco estadual recuperou cerca de R$ 90 milhões aos cofres públicos, um valor significativo que representa aproximadamente 50% do total de crédito tributário lançado no período.

    O superintendente de Fiscalização da Sefaz, José Carlos Bezerra Lima, destaca que os resultados positivos são reflexo dos investimentos em capacitação e tecnologia. Outro ponto positivo é o aumento da qualidade jurídica dos lançamentos dos créditos tributários, que registra um crescimento de 68,7% para 76,4% entre 2023 e 2024. Isso significa que os valores cobrados foram devidamente fundamentados e mantidos após o processo administrativo.

    O coordenador da Fiscalização Volante em Postos Fiscais e Transportadoras, Leovaldo Duarte, ressalta a importância da inteligência e da qualificação dos fiscais para o bom desempenho da fiscalização volante.

    A Sefaz MT reitera seu compromisso com a transparência e a justiça fiscal. As ações de fiscalização de trânsito garantem que as mercadorias transportadas no estado estejam devidamente documentadas, contribuindo para um ambiente de negócios mais seguro e competitivo para todos.

    Mais contribuintes fiscalizados e resultados expressivos:

    • 31.229 contribuintes: fiscalizados nas operações de trânsito, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2023.
    • 4.128 cargas: fiscalizadas nos postos fiscais, com assertividade de 88,6% nos alvos selecionados para verificação fiscal, superando os 78,2% de 2023.
    • 2.285 verificações fiscais: em cargas e encomendas nas unidades de fiscalização dos Correios e do Aeroporto.
    • 1.368 ações: de fiscalização volante realizadas entre janeiro e junho, um aumento de 22% em relação ao total de 2023.
  • ANP fiscaliza mercado de combustíveis em Lucas do Rio Verde, Matupá e Várzea Grande

    ANP fiscaliza mercado de combustíveis em Lucas do Rio Verde, Matupá e Várzea Grande

    Entre os dias 1º e 5 de julho, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou fiscalizações no mercado de combustíveis em oito unidades da Federação. Em Mato Grosso, três cidades passaram pela ação, sendo Lucas do Rio Verde, Matupá e Várzea Grande.

    As ações dos fiscais da ANP incluíram a verificação da qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como a documentação de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis.

    Uma das principais ações da semana foi a participação da ANP na Operação Graxa 2, realizada em Recife (PE) em conjunto com a Polícia Civil e a Secretaria de Fazenda do Estado. A operação teve como objetivo desarticular um grupo suspeito de fraudar combustíveis, contribuindo para a segurança e a integridade do mercado.

    Fiscalizações em Mato Grosso

    No período, a ANP também realizou fiscalizações em Várzea Grande, Lucas do Rio Verde e Matupá, todas no estado de Mato Grosso. Nessas localidades, não foram encontradas irregularidades.

    Em Várzea Grande, um posto revendedor de combustíveis foi fiscalizado pelo Procon Municipal. Em Lucas do Rio Verde e Matupá, dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) foram vistoriados pelo Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT), órgão metrológico estadual.

    Tanto o Procon Municipal quanto o Ipem-MT possuem acordos de cooperação técnica e operacional com a ANP, o que permite a realização de ações de fiscalização em nome da Agência.

    Sanções e denúncias

    Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após um processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei.

    A ANP incentiva a população a denunciar irregularidades no mercado de combustíveis por meio do Fale Conosco (https://www.gov.br/anp/pt-br/canais_atendimento/fale-conosco) ou pelo telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).