Tag: FISCALIZAÇÃO

  • Batalhão Ambiental prende suspeito e aplica multa de R$ 9 mil por pesca ilegal em MT

    Batalhão Ambiental prende suspeito e aplica multa de R$ 9 mil por pesca ilegal em MT

    Policiais do Batalhão de Proteção Ambiental prenderam um homem de 39 anos por prática de pesca ilegal, na noite de terça- feira (14.09), em Santo Antônio de Leverger. Na ação, a Polícia Militar apreendeu 213 exemplares de pescado de diferentes espécies.

    Por volta das 21h30, os policiais foram acionados para verificar uma denúncia de crime ambiental contra a fauna, na região de Mimoso. De imediato, os policiais iniciaram diligência  ao longo da MT-040 e abordaram o suspeito em um veículo Versa.

    Na abordagem, a PM apreendeu 213 exemplares de pescado de diferentes espécies como pacupeva, sardinha, pacu e piavuçu. O suspeito recebeu voz de prisão e foi multado em R$ 9 mil pela prática de pesca ilegal.

    O suspeito foi entregue para a Central de Flagrantes por transportar espécies de pescado com tamanhos inferiores ao permitido e por transportar pescado sem autorização do órgão competente (sem carteira de pescador ou comprovação de origem do pescado). Todo pescado apreendido na ação da PM foi encaminhado para a Delegacia Especializada do Meio Ambiente.

     

  • Operação Lei Seca flagra quatro motoristas embriagados e seis dirigindo sem habilitação em VG

    Operação Lei Seca flagra quatro motoristas embriagados e seis dirigindo sem habilitação em VG

    Quatro motoristas foram presos ao serem flagrados em blitz da Operação Lei Seca dirigindo embriagados. A 30ª edição da ação ocorreu às 23h56 de quarta-feira (28.07), na Avenida Dom Orlando Chaves, no bairro Ponte Nova, em Várzea Grande. As abordagens foram até às 1h30.

    Outras seis pessoas foram flagradas dirigindo sem habilitação e tiveram que assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

    Em uma hora e meia foram aplicados 53 testes de alcoolemia e 53 veículos fiscalizados. Deste total foram removidas 19 carros e 6 motocicletas. Nove carteiras de habilitação foram recolhidas.

    Também foram aplicadas 29 notificações. Sete pessoas estavam sob efeito de álcool, duas se recusaram a fazer teste de alcoolemia, seis por dirigir sem habilitação, 13 conduziam veículo sem registro ou não licenciado.

    A Operação Lei Seca foi realizada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), Detran, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Guarda Municipal, Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE).

  • Procon de Lucas faz ação orientativa sobre exposição de produtos sem preço em vitrines de comércios

    Procon de Lucas faz ação orientativa sobre exposição de produtos sem preço em vitrines de comércios

    Expor os preços dos produtos nas vitrines e prateleiras internas é uma das medidas estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Porém, todos os comércios de Lucas do Rio Verde estão observando a legislação. O fato gerou muitas reclamações de consumidores junto ao Procon. Diante disso, a coordenação do órgão decidiu fazer uma ação orientativa na tarde desta sexta-feira (21).

    Os servidores do órgão percorreram os vários comércios que usam as vitrines para expor seus produtos e mercadorias nas avenidas Rio Grande do Sul e Paraná. Há cerca de 40 dias, as duas entidades que representam o comércio no município (Acilve e CDL) foram informadas sobre a atuação que o Procon faria. “Solicitamos que eles nos auxiliassem na orientação aos comerciantes”, reforçou a coordenadora do Procon, Zeni Andretta.

    De acordo com o CDC, a ausência de precificação configura uma infração ao direito básico do consumidor à informação adequada. A legislação prevê que o valor dos produtos deve ser informado de forma que possa ser visualizado e entendido de imediato. A punição pode ser desde uma simples advertência até a aplicação de multas.

    A coordenadora ressalta que o Procon está à disposição para as demandas da população. “Caso o consumidor encontre alguma irregularidade em qualquer comércio, prestação de serviços, vendas, ele pode estar procurando o Procon e, com nossos fiscais, vamos in loco verificar a demanda”, disse.

    Zeni Andretta disse que outras ações de fiscalização acontecerão conforme as possibilidades do setor responsável por esse serviço.

  • Operação Dispersão IV multa 20 pessoas que desrespeitaram o toque de recolher

    Operação Dispersão IV multa 20 pessoas que desrespeitaram o toque de recolher

    Em mais uma ação da Operação Dispersão IV, iniciada na noite de quinta-feira (25.03), até às 5h desta sexta-feira (26.03), resultou na aplicação de R$ 20 mil em multas, de pessoas que desrespeitaram o toque de recolher em todo o estado de Mato Grosso.  A força-tarefa fiscalização rotineira, segue firme para o cumprimento dos decretos estaduais de combate ao avanço da Covid-19. Equipes da Polícia Militar (PM) detectaram irregularidades e diversas ocorrências de aglomeração em estabelecimentos, resultando em detenções de pessoas que desrespeitaram as medidas de biossegurança.

    Segundo os dados do relatório da PM, foram registradas 1.913 mil ações de orientação das medidas restritivas; 694 abordagens em veículos; 369 pessoas flagradas em aglomerações; 88 pontos de barreiras; e 71 aglomerações dispersas; 16 pessoas foram detidas; e 10 notificações foram feitas em conjunto com órgãos de fiscalização.

    O objetivo das fiscalizações é reduzir ao máximo a circulação fora dos horários determinado pelos decretos. Nesta semana, a atuação dos agentes na mesma operação aplicou R$160 mil em multas.

    As forças de segurança do Governo de Mato Grosso atuaram de forma a orientar, buscando conscientizar a população para a importância do isolamento social e o respeito às medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19.

    Com a aprovação da lei de aplicação de multas, o Estado irá atuar com tolerância zero contra aqueles que promoverem ou participarem de aglomerações. As forças de segurança irão intensificar a fiscalização em locais de aglomerações frequentes. Podem aplicar multas os agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, da Sefaz, da Vigilância Sanitária, além de órgãos municipais.

    A multa é de R$ 500 para o cidadão e R$ 10 mil para o estabelecimento, e podem ser triplicadas em caso de reincidência no descumprimento das medidas. No caso dos estabelecimentos, também há possibilidade de interdição do local pelo período de 30 dias e detenção do responsável.

  • Plano de bioeconomia para a Amazônia será de longo prazo, diz Mourão

    Plano de bioeconomia para a Amazônia será de longo prazo, diz Mourão

     

    O vice-presidente Hamilton Mourão é resoluto em sua missão a frente do Conselho Nacional da Amazônia Legal: modernizar a fiscalização, legalizar as atividades econômicas, impulsionar o crescimento sustentável e desenvolver a região sem a exploração predatória – marca de avanços civilizatórios desenfreados em outras regiões do planeta que deixou cicatrizes.

    Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, o general Mourão, que lidera os esforços do governo federal para dialogar, preservar e apoiar a fiscalização ambiental no território amazônico, afirmou que há uma preocupação genuína com o legado de preservação que será deixado pela geração atual para os brasileiros do futuro. “O tema da sustentabilidade, da preservação do meio ambiente, é um tema do século 21. A nossa geração tem que ter a capacidade de manter os recursos naturais do planeta para que nossos filhos e netos continuem a fazer uso desse bem, que é um bem comum a todos.”

    As Forças Armadas, afirma Mourão, são uma importante manifestação do Estado brasileiro em uma área vasta e de ecossistema denso, difícil de ser integralmente coberta por qualquer tipo de serviço. “Um dos grandes problemas da Amazônia é a ausência da presença do Estado. O Estado brasileiro não se faz presente da forma que deveria ser. A única presença estatal que temos lá, praticamente, são as Forças Armadas. Além da missão de garantir as fronteiras, temos apoiado as agências que têm a responsabilidade de fiscalização ambiental na região”, afirmou.

    Para Mourão, a região amazônica – que compreende 60% de todo o território do país – necessita de atenção especial, tanto no desenvolvimento econômico quanto em incentivos sociais de conscientização e de regularização de atividades que podem ser consideradas predatórias e danosas ao meio ambiente. Para tanto, agências regulatórias e fiscalizatórias da região precisam ser resgatadas e remodeladas, de maneira a serem independentes do suporte militar que atualmente é fornecido.

    “A nossa visão, como gestores do Estado brasileiro, é que as agências ambientais têm que passar por um processo de recuperação da capacidade operacional. Nós [o governo federal] herdamos essas agências com efetivo extremamente reduzido. Os instrumentos de trabalho precisam ser modernizados”, ponderou.

    Segundo Mourão, toda polêmica surgida em 2019 sobre a alta do desmatamento e das queimadas na região poderá ser suprimida por resultados positivos crescentes, que se propaguem através de um longo e consistente plano de conservação e modernização da região. “Não podemos prometer algo que não temos condições de cumprir. Nossa visão clara é que no próximo ciclo de acompanhamento e monitoramento precisamos ter índices menores de queimada e desmatamento dos anos anteriores. Há um planejamento estratégico que sinaliza a médio e longo prazo o que deve ser feito na Amazônia”, afirmou.

    “A Amazônia já tem uma área humanizada, onde houve o encontro da população com a floresta. Temos que explorar essa região de forma consciente, regenerar áreas que estão devastadas, ao mesmo tempo que aumentamos a produtividade”, argumentou Mourão sobre uma forma racional de coexistência entre os povos que vivem na região amazônica e as atividades comerciais.

    Bioeconomia

    Questionado sobre o modelo de negócios ideal para a região, Mourão afirmou que acredita que o modelo “bioeconômico” – terminologia usada para definir um mercado que tenha como base os recursos biológicos recicláveis, renováveis e com consumo e exploração conscientes – seja a melhor alternativa. “A Amazônia, por suas características, não é um lugar de produção em escala. É local de produção sustentável, usando a riqueza da biodiversidade existente. Temos que mapear cadeias de valor, melhorar a infraestrutura logística sustentável – o aproveitamento das hidrovias, construção de pequenos portos para escoar produção – e, óbvio, atrair a atenção do investimento privado.”

    Mourão afirmou ainda que solicitou recursos “a fundo perdido” a grandes bancos que atuam na região para “a proteção e a preservação da Amazônia”. “As grandes empresas são voltadas para a agenda moderna do empresariado, a ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês). Conversei com grandes bancos que atuam na região e a ideia é que eles adotem linhas de financiamento com juros melhores para atividades voltadas à bioeconomia. E, claro, invistam, na medida do possível, na preservação local”, concluiu.

    Regularização fundiária

    Para o vice-presidente, há um consenso geral sobre regularizações fundiárias no estado do Amazonas. “É uma opinião unânime em todos os diálogos com lideranças, mas parece que há uma barreira intransponível para avançarmos no processo. Cerca de 500 mil famílias não tem o título da terra que vivem há 30, 40 anos”, argumentou.

    Mourão citou famílias que foram realocadas no período de construção da hidrelétrica de Itaipu, localizada no Paraná, entre as décadas de 70 e 80. Essas famílias, que viviam tradicionalmente na região que hoje é a bacia da hidrelétrica paranaense, foram assentadas em regiões que fazem parte da floresta amazônica sem nunca ter recebido o título das propriedades para onde foram transferidas.

    “Essas famílias não têm acesso a financiamentos e nem assistência técnica rural. Isso causa uma exploração predatória nas pequenas propriedades. O Estado brasileiro colocou essas pessoas lá e as abandonou”, esclarece o vice-presidente. “Precisamos titular a terra para essas pessoas, dar o registro em cartório e, a partir daí, eles entrarem efetivamente no sistema capitalista”, disse.

    Mourão citou ainda que imagens de satélite poderão ser aliadas na regularização das propriedades. As imagens seriam comparadas com a documentação disponível, e que o processo agilizaria 90% dos processos existentes.

    Agronegócio

    Em relação ao agronegócio, o general Hamilton Mourão tem uma visão estratégica sobre a influência da atividade econômica que ainda é pequena na Região Norte. Ao tratar do assunto, foi enfático ao dizer que “o agronegócio é um hard power no nosso país”. O conceito remete ao termo sociológico que define um setor econômico ou político que tem o poder de influenciar, ou “puxar”, outros setores da sociedade para a linha de frente do debate e das políticas públicas.

    “Não se pode falar de segurança alimentar no mundo, hoje, sem que o Brasil esteja sentado à mesa. Alimentamos mais de 1/7 da população mundial hoje. Isso dá mais de um bilhão de pessoas com comida brasileira na mesa. Óbvio que isso traz concorrência para outros países. Temos tecnologia, espaço vital, tudo em grande escala”. Mourão conclui que certos grupos se aproveitam da dimensão do agronegócio brasileiro para conectá-lo imediatamente ao desmatamento e às práticas predatórias, o que não é, em sua opinião, verdade.

    Imagem do Brasil no exterior

    “Temos que fazer uso de um sistema de comunicação social eficiente”, afirmou o presidente ao discutir a imagem do Brasil e a defesa da floresta amazônica no exterior. Hamilton Mourão acredita que uma campanha de conscientização com medidas visíveis, baseada na orientação atual do governo, poderá reverter a imagem negativa que foi dada à gestão ambiental da Amazônia em 2019, quando lideranças de outros países criticaram abertamente a política ambiental brasileira.

    “Em nenhum momento deixamos de reconhecer que existem problemas ligados ao desmatamento, à queimadas, à exploração ilegal. É responsabilidade do Estado brasileiro não deixar que isso aconteça”, reiterou.

    Fundo Amazônia

    Autodeclarado defensor do teto de gastos, Mourão afirmou que a medida é a “grande âncora fiscal que temos hoje”, e que não há possibilidade de desrespeito à norma. Portanto, há uma discussão sobre o uso das verbas do chamado Fundo Amazônia – uma iniciativa internacional para financiar programas de preservação da floresta – na esfera federal. Mourão acredita que a verba deve ser usada pelos estados, que podem concretizar projetos benéficos tanto para o bioma quanto para a população que depende dele.

    Exploração mineral

    Sobre a possibilidade de viabilizar a exploração mineral em terras indígenas de forma legal, Mourão se disse reticente sobre o debate, que ainda não conta com apoio do Congresso Nacional. “A ilegalidade beneficia determinados grupos. Devemos saber ter diálogo com o Congresso para que o povo entenda a importância do assunto.”

    “A Amazônia é a última fronteira inexplorada do mundo. Fora a Antártica, temos a Amazônia. Mas a exploração tem que acontecer dentro dos olhares do século 21. Temos que saber utilizar os recursos da Amazônia de uma maneira racional. Há um amplo espectro de produção. E a produção mineral também tem que ser feita de forma sustentável”, argumentou.

    Em uma possível legalização de atividades de extração mineral em reservas indígenas – prática que já acontece há muitos anos, mas de maneira ilegal, segundo o vice-presidente -, as comunidades seriam beneficiadas, assim como o Estado, que recolheria divisas e poderia investir na preservação consciente e sustentável das atividades econômicas.

    Uma vez que se conceda uma lavra de determinado minério em uma terra indígena, a operação será feita dentro dos parâmetros da legislação ambiental, de forma organizada. A etnia vai receber royalties, o Estado vai recolher imposto. Teremos uma atividade legal, e não as ilegalidades que prosperam hoje.

    Maior fiscalização

    Sobre o monitoramento de irregularidades em todo o vasto território que compreende a floresta amazônica, Mourão afirmou que o satélite que está sendo desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações ajudará nos alertas de ocorrências que podem ser evitadas enquanto acontecem, e não com o atraso de dias, semanas ou mesmo meses, como é o sistema atual. “Não adianta eu saber que tem terras sendo queimadas ou devastadas depois disso já ter acontecido. Teremos um satélite com tecnologia nossa. Teremos um sistema de alerta diário, via radar. É importante ter essa conjugação de esforços, e que esses dados estejam diariamente disponíveis para quem tem a responsabilidade de impedir ilegalidades”, finalizou.

    Edição: Liliane Farias

  • Batalhão Ambiental da PM fecha garimpo ilegal em Mato Grosso

    Batalhão Ambiental da PM fecha garimpo ilegal em Mato Grosso

    Durante uma operação da Polícia Militar no munícipio de Guarantã do Norte e região, policiais do Batalhão de Proteção Ambiental fecharam um garimpo ilegal e apreenderam equipamentos, na terça-feira (28.07), no km 12, em Novo Mundo. Um homem de 31 anos foi preso por construir estabelecimentos potencialmente poluidores no meio ambiente, sem autorização dos órgãos competentes.  Na ação, uma retroescavadeira, motosserras, uma arma de fogo e 15 munições foram apreendidas.

    A equipe de policiais ambientais realizava patrulhamento terrestre quando localizou o garimpo, com vários pontos de desmate, em Linha Grota Sapo, bairro localizado na zona rural do município de Novo Mundo.

    Na verificação, a PM encontrou o suspeito que alegou não possuir a documentação necessária para explorar a área. Com ele, os policiais encontraram uma espingarda calibre 20 e 15 munições intactas. No garimpo ilegal, a polícia apreendeu uma retroescavadeira PC Esteira JS 220JCB, cinco motores (dragas) e uma motosserra. O maquinário foi apreendido, assim como a arma de fogo e equipamentos.

    O homem foi preso e conduzido à delegacia por porte ilegal de arma de fogo e por construir estabelecimentos potencialmente poluidores no meio ambiente. A retroescavadeira foi entregue à Prefeitura de Guarantã do Norte. Os motores apreendidos foram incinerados no local da ocorrência, já que não foi possível transportar o equipamento.

    ambientalgarimpo

  • Polícia fecha duas empresas de transportes de passageiros em Sorriso

    Polícia fecha duas empresas de transportes de passageiros em Sorriso

    Duas empresas clandestinas de transporte de passageiros que funcionavam na zona Leste de Sorriso (442 km ao Norte de Cuiabá) foram fechadas, na terça-feira (24.03), em ação conjunta da Polícia Civil e do Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) do município.

    O trabalho resultou na prisão de duas pessoas, proprietários das empresas, e na apreensão de material que comprova a prática ilegal. Os suspeitos responderão pelo crime de exercer atividade econômica ou anunciar que exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado a seu exercício, previsto no Decreto lei 3688/41.

    Segundo o delegado de Sorriso, André Eduardo Ribeiro, as empresas funcionavam em duas pequenas salas comerciais na zona Leste, onde eram vendidas as passagens e foram apreendidos diversos materiais como cadernos com anotações com datas e horários de viagens.

    O proprietário de uma das empresas confessou que os ônibus faziam viagens até de ida e volta até o nordeste do país, sendo apreendido um ônibus utilizado para fazer o transporte dos passageiros. O delegado recomenda a população tomar muito cuidado ao comprar passagens em empresas de origem duvidosa.

    “A PRF vem fiscalizando as estradas e a Polícia Civil e o NIF está atuando nas fiscalizações das empresas. A empresa que atua de foram clandestina não tem compromisso com os clientes e cuidados com seus veículos que muitas vezes não apresentam condições de viagem. Estejam sempre atentos em procurar empresas corretas para não ter maiores prejuízos”, disse o delegado.