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  • Fintech: Você usa e não sabe

    Fintech: Você usa e não sabe

    Você já ouviu falar em fintech? Fintechs são tecnologias financeiras, ou melhor dizendo, são inovações que usam a tecnologia para oferecer serviços financeiros de uma forma mais eficaz, acessível e personalizada. Essas inovações trazem diversas soluções para o nosso dia a dia, sejam sistemas complexos de pagamentos digitais, criptomoedas e automação bancária, ou simples aplicativos para controle de finanças pessoais que podem ser acessados em dispositivos digitais.

    Os aplicativos podem nos auxiliar muito no controle do nosso dinheiro. Na organização das finanças pessoais, por exemplo, é possível registrar receitas e despesas, organizando por tipos de gastos (como alimentação, transporte e lazer) e dando uma visão ampla da situação financeira e auxiliando na criação e cumprimento de metas orçamentárias. Alguns aplicativos até ajudam a planejar o uso de cada centavo recebido.

    Há os aplicativos bancários, que já conhecemos, que oferecem uma gama de serviços, como agendamento de pagamento, parcelamentos, alertas de vencimento e integração com o Pix, dentre muitos outros.

    Outro tipo de fintech são aplicativos voltados para investimentos, que oferecem orientações e simulações de vários tipos de aplicação, seja para quem está começando ou para aqueles que desejam se aventurar mais nesse mundo.

    Também existem os aplicativos de automatização, que se conectam com nossa conta bancária ou cartões de crédito para nos oferecer atualizações automáticas dos gastos e organização das despesas por categoria.

    Em se tratando de educação financeira, há aplicativos que literalmente nos ensinam a como lidar melhor com o nosso dinheiro, identificando muitos hábitos que normalmente não percebemos, mas que são péssimos para nossa saúde financeira.

    Outros aplicativos organizam nosso dinheiro em “caixinhas” com objetivos nominados e bem definidos.

    Quais as vantagens em usar a fintech?

    Quais as vantagens em usar a fintech?
    Quais as vantagens em usar a fintech? Foto: Canva

    Para quem ainda tem dúvidas quanto à utilidade dos aplicativos, podemos elencar algumas delas. Tudo pode ser controlado pelo celular, com atualizações automáticas e, na maioria das vezes, instantâneas, trazendo mais praticidade para o nosso dia a dia.

    A maioria dos aplicativos oferece personalização de ajustes e configurações de acordo com as nossas necessidades. Quando não são gratuitos no modo full, sempre oferecem acessibilidade através de versões básicas sem custo. E podemos citar mais uma vantagem: a prevenção, pois nos ajuda a evitar gastos desnecessários e também a monitorar nossas dívidas.

    Podemos concluir que as inúmeras ferramentas que existem foram criadas para nos auxiliar na relação com nosso dinheiro, fazendo com que qualquer cidadão – seja interessado em aprender sobre finanças ou em se aprofundar no assunto – possa planejar e controlar seus gastos, e promover uma verdadeira reeducação financeira.

  • Tecnologia deve elevar em 78 milhões total de empregos até 2030

    Tecnologia deve elevar em 78 milhões total de empregos até 2030

    Estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial em 55 países estima que as novas tecnologias elevarão, até 2030, em 78 milhões o número de postos de trabalho no mundo. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (8), o avanço tecnológico deverá criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões, ou 7% dos postos atuais.

    Os novos empregos deverão se concentrar nas atividades de especialistas em Big Data (conjunto de informações presentes nos bancos de dados de servidores e empresas), engenheiros de Fintech (empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros), especialistas em inteligência artificial, desenvolvedores de software e aplicações, especialistas em gestão de segurança, especialistas em armazenamento de dados, especialistas em veículos elétricos e autônomos, designers de interface e experiência do usuário, especialistas em internet das coisas e motoristas de serviços de entrega.

    Entre os empregos que sofrerão declínio estão os de funcionários de serviços postais, caixas bancários e cargos relacionados, operadores de entrada de dados, caixas e atendentes, assistentes administrativos e secretárias executivas, trabalhadores de impressão, contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento, atendentes e condutores de transporte, assistentes de registro de materiais e controle de estoque, vendedores porta a porta, vendedores de jornal e ambulantes.

    “A gente está dizendo com total clareza que essa demanda por tecnologia, ela, sim, vai gerar postos de trabalho.Temos uma leitura muito benéfica para o mercado de trabalho, não é à toa, são milhões de novos empregos que devem ser criados, desde que as empresas tenham o compromisso de fazer os investimentos devidos”, destacou Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral, uma das entidades que realizaram o estudo, em parceria com o Fórum Econômico Mundial.

    Brasil

    De acordo com o levantamento, nove entre dez empresas consultadas no Brasil planejam aprimorar suas habilidades em tecnologia. No entanto, as companhias brasileiras preferem contratar profissionais “prontos” a formá-los. “É importante chamar a atenção: a área de gestão de pessoas no Brasil está um bocadinho precisando fazer uma atualização para entender que o mundo está mudando e, nesse sentido, orçamento, investimento, capacitação e treinamento são agendas importantes”, ressaltou Tadeu.

    O estudo mostra ainda que 37% das habilidades dos trabalhadores brasileiros deverão mudar nos próximos cinco anos, migrando para as áreas de inteligência artificial, Big Data, pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral.

    A maioria das empresas brasileiras (58%) espera recrutar funcionários com novas habilidades e 48% planejam transitar funcionários de funções em declínio para funções em crescimento.