Tag: FGV

  • Indicador antecedente de emprego sobe 0,8 ponto, diz FGV

    Indicador antecedente de emprego sobe 0,8 ponto, diz FGV

    O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,8 ponto em fevereiro deste ano, em relação a janeiro, e chegou a 74,7 pontos. Com o resultado, o índice retoma o patamar de dezembro de 2022.

    O Iaemp busca antecipar tendências do mercado de trabalho com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços.

    Três dos sete componentes do Iaemp contribuíram para o crescimento do indicador de janeiro para fevereiro: o indicador de situação atual dos negócios da indústria, emprego previsto nos serviços e tendência dos negócios nos serviços.

    Edição: Denise Griesinger

  • Índice de variação de aluguéis sobe 1,06% em fevereiro, aponta FGV

    Índice de variação de aluguéis sobe 1,06% em fevereiro, aponta FGV

    O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 1,06% em fevereiro de 2023. O resultado significa uma desaceleração na comparação com a taxa de 4,20% registrada em janeiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV) que calcula o indicador, com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 10,74% em janeiro de 2023 para 8,73% em fevereiro de 2023.

    Os dados divulgados nesta terça-feira (7) pelo IBRE apontam ainda que entre janeiro e fevereiro, metade das cidades analisadas pelo IVAR acompanharam a tendência do índice médio e registraram desaceleração. Estes são os casos de São Paulo (de 2,84% para 2,10%) e Porto Alegre (de 10,15% para -4,71%). Já as duas restantes, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, notaram alta na variação do aluguel residencial. A primeira passou de 1,45% para 3,11% e a segunda de 0,72% para 5,97%.

    Duas das quatro cidades componentes do IVAR tiveram desaceleração nas taxas interanuais entre fevereiro 23 a fevereiro 22. Em São Paulo caiu de 8,20% para 7,91% e em Porto Alegre de 16,79% para 7,42%. Nas outras restantes houve movimento contrário e avançaram nas taxas anuais. Belo Horizonte saiu de 9,82% para 12,12% e Rio de Janeiro de 8,51% para 9,10%.

    Conforme a FGV, o IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. A próxima divulgação do indicador está prevista para o próximo dia 5 de abril.

  • Inflação pelo IPC-S é de 0,34% em fevereiro

    Inflação pelo IPC-S é de 0,34% em fevereiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,34% em fevereiro deste ano. A taxa é menor que a de janeiro (0,80%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S acumula  4,66% em 12 meses.

    A queda de janeiro para fevereiro foi puxada por quatro dos oito grupos de despesas pesquisados, entre eles alimentação, que caiu 0,51 ponto percentual (pp), ao passar de 0,48% em janeiro para -0,03% em fevereiro.

    Também tiveram recuo neste período os grupos educação, leitura e recreação (-4,08 pp), ao recuar de 3,28% para -0,80%, transportes (-0,49 pp), caindo de 0,92% para 0,43% e comunicação (-0,06 pp), indo de 0,73% para 0,67%.

    Alimentação e saúde sobem

    Ao mesmo tempo, quatro grupos tiveram alta na taxa de janeiro para fevereiro: habitação (0,34 pp), ao passar de 0,26% para 0,60%, vestuário (0,44 pp), indo de -0,08% para 0,36%, saúde e cuidados pessoais (0,42 pp, ao passar de 0,42% para 0,84%) e despesas diversas (0,04 pp), indo de 0,97% para 1,01%.

    O IPC-S calcula, semanalmente, a variação de preços no período de um mês, em sete capitais: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Juros elevados retraíram economia no 4º trimestre de 2022

    Juros elevados retraíram economia no 4º trimestre de 2022

    Os patamares elevados de juros e de endividamento das famílias desaceleraram a economia em 2022 e causaram uma retração de 0,2% no Produto Interno Bruto do quarto trimestre, avaliou hoje (15) a Fundação Getúlio Vargas, na pesquisa Monitor do PIB/FGV.

    A estimativa da FGV é que o resultado anual de 2022 apresentou crescimento de 2,9% na economia. A fundação considera a variação um bom resultado, apesar de marcado pela desaceleração ao longo do ano.

    A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, destaca que o setor de serviços contribuiu com mais de 80% do desempenho da economia no ano passado, com destaque para setores como atividades de alojamento, alimentação, saúde privada, educação privada, serviços prestados às famílias e às empresas.

    “Esta atividade, que foi uma das que haviam apresentado as maiores perdas devido à necessidade de distanciamento social no período da pandemia, impulsionou o PIB de 2022 graças a normalização das atividades sociais e aos estímulos fiscais dados a economia”, disse a economista.

    O PIB dos meses de outubro, novembro e dezembro teve uma queda de 0,2% em relação a julho, agosto e setembro, concluindo o caminho de desaceleração da economia ao longo do ano. Mesmo assim, o resultado do 4º trimestre de 2022 ficou 1,9% acima do mesmo período de 2021.

    Já no mês de dezembro, a pesquisa da FGV mostra que a economia cresceu 0,2% em relação a novembro; e 1,4%, sobre dezembro do ano passado.

    Consumo e investimentos

    O consumo das famílias brasileiras alcançou o maior valor desde o início da série histórica e teve uma alta de 4% em 2022, segundo a pesquisa. Apesar disso, o consumo deens duráveis, como veículos e eletrodomésticos de grande porte, teve queda. “Por serem compostos por bens de maior valor agregado, os altos níveis dos juros, de certa forma inibem o consumo desses tipos de bens”, avalia a FGV.

    A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), parâmetro para investimentos, cresceu 1,1%, apesar da queda dos gastos com máquinas e equipamentos. Segundo a pesquisa, a construção contribuiu positivamente para esse indicador.

    Em relação ao comércio exterior, houve crescimento tanto nas exportações (6%) quanto nas importações (0,9%), ao longo de 2022.

    A produtividade na economia, que está em uma trajetória de queda desde 2014, chegou em 2022 a um dos menores valores da série histórica, abaixo do ano de 2008.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Levantamento da FGV coloca Lucas do Rio Verde entre as 60 cidades do país com maior média de renda

    Levantamento da FGV coloca Lucas do Rio Verde entre as 60 cidades do país com maior média de renda

    Um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas revelou como está o rendimento médio dos brasileiros. A pesquisa foi feita unindo a base de informações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) a da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – a chamada Pnad Contínua.

    Os números revelaram que Lucas do Rio Verde está entre as 60 cidades do país com melhor média de renda (R$ 2.091). O município mato-grossense está na 51ª do ranking elaborado pela FGV. A cidade com maior renda média é Nova Lima, Minas Gerais. A renda média dos mineiros de Nova Lima é de R$ 8.897.

    A nível de Mato Grosso, Lucas do Rio Verde é a 5ª cidade com melhor média de renda por habitante. Está atrás de Primavera do Leste (R$ 2.776), Sapezal (R$ 2.719), Sorriso (R$ 2.631) e  Cuiabá (R$ 2.428).

    As demais cidades que compõem o grupo de 10 cidades com melhor média de renda são Querência (R$ 1.923), Campo Novo do Parecis (R$ 1.917), Campos de Júlio (R$ 1.846), Campo Verde (R$ 1.756) e Sinop (R$ 1.720).

    Renda menor

    A pesquisa apurou ainda as cidades com menor renda per capita em Mato Grosso. A que tem menor renda entre seus moradores é Barão de Melgaço (R$ 201). Compõem esse ranking as cidades de Rondolândia (R$ 265), Cotriguaçu (R$ 271), Nossa Senhora do Livramento (R$ 277) e Colniza (R$ 278).

    A lista das dez cidades com menor renda é composta ainda por Santa Terezinha (R$ 289), Juruena (R$ 292), Alto Paraguai (R$ 314), Reserva do Cabaçal (R$ 317) e Canabrava do Norte (R$ 321).

    Mapa da Nova Pobreza

    O estudo feito pela FGV serviu para mapear a renda dos municípios. De acordo com o levantamento, o contingente de pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 497 mensais atingiu 62,9 milhões de brasileiros em 2021. Isso representa 29,6% da população total do país. Em dois anos (2019 a 2021), 9,6 milhões de pessoas tiveram sua renda comprometida e ingressaram no grupo de brasileiros que vivem em situação de pobreza.

    “A pobreza nunca esteve tão alta no Brasil quanto em 2021, desde o começo da série histórica da PNADC em 2012, perfazendo uma década perdida. Demonstramos neste trabalho que 2021 é ponto de máxima pobreza dessas séries anuais para uma variedade de coletas amostrais, conceitos de renda, indicadores e linhas de pobreza testados”, destaca o economista Marcelo Neri, diretor do FGV Social.

    O objetivo da pesquisa é avaliar o nível e a evolução espacial da pobreza durante os últimos anos no Brasil, usando os microdados da PNAD Continua Anual, recém disponibilizados pelo IBGE. O FGV Social explorou, inicialmente, o cenário básico dos grandes números da pobreza nacional. Após essa primeira análise, o estudo fez a espacialização destes números em Unidades da Federação e estratos geográficos, que constitui a principal contribuição do levantamento. Na etapa final, foi fornecida uma visão de prazo mais longo conectando com resultados anteriores.

    Extremos

    A Unidade da Federação com menor taxa de pobreza em 2021 foi Santa Catarina (10,16%). No extremo oposto está o Maranhão, com a maior proporção de pobres (57,90%). Na análise do FGV Social, o Brasil foi dividido em 146 estratos espaciais: aquele com maior pobreza em 2021 é o Litoral e Baixada Maranhense, com 72,59% de habitantes nesta situação. Já Florianópolis concentra a menor população pobre do país, com 5,7%. Trata-se de uma relação de 12,7 para um, refletindo a conhecida desigualdade geográfica brasileira.

  • Inscrições para o concurso da Receita Federal terminam hoje às 16h

    Inscrições para o concurso da Receita Federal terminam hoje às 16h

    Termina hoje (19) o prazo para as inscrições para o concurso público da Receita Federal. São oferecidas 699 vagas, sendo 230 vagas de auditor-fiscal e 469 vagas de analista-tributário, com remuneração inicial de R$ 21.029,09 e de R$ 11.684,39, respectivamente.

    As inscrições podem ser feitas até as 16h (horário de Brasília), pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa de inscrição é de R$ 210 para o cargo de auditor-fiscal e R$ 115 para analista-tributário.

    Para participar, os candidatos precisam ter nível superior, em nível de graduação, em qualquer área do conhecimento. O concurso será realizado em duas etapas. A primeira etapa possui três fases: prova objetiva e prova discursiva, ambas de caráter eliminatório e classificatório, e pesquisa de vida pregressa, de caráter eliminatório.

    As provas serão realizadas em todas as capitais do país, na data provável de 19 de março, de manhã e à tarde.

    A segunda etapa do concurso será o curso de formação profissional, de caráter eliminatório. Um edital específico será publicado para convocação desta etapa. Ela será desenvolvida na modalidade online síncrona e assíncrona, ensino a distância, com provas realizadas online e presencialmente, em até cinco polos: Brasília (DF); Manaus (AM); Recife (PE); São Paulo (SP); e Curitiba (PR).

    O curso abrangerá ainda uma semana de integração presencial dos candidatos. No ato da matrícula, o candidato deverá ordenar em ordem decrescente de preferência os cinco polo em que deseja realizar as provas presenciais e participar da semana de integração. A distribuição em cada polo considerará a classificação obtida na primeira etapa do concurso, a ordem de preferência indicada pelo candidato e a disponibilidade de vagas em cada polo a ser definida pela administração.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Confiança empresarial atinge menor nível desde fevereiro

    Confiança empresarial atinge menor nível desde fevereiro

    O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 6,7 pontos de outubro para novembro. Assim, o indicador atingiu 91,5 pontos, em uma escala de zero a 200, seu menor nível desde fevereiro deste ano (91,1 pontos).

    O ICE consolida os índices de confiança dos empresários de quatro setores da economia pesquisados pela FGV: indústria, construção, comércio e serviços.

    Queda

    O Índice de Situação Atual Empresarial, que mede a percepção do empresariado brasileiro em relação ao presente, caiu 4,1 pontos e atingiu 95,2 pontos. O Índice de Expectativas teve uma queda mais acentuada: oito pontos, chegando a 87,9.

    Quatro setores produtivos tiveram queda do ICE em novembro. A mais intensa foi observada no comércio (-10,8 pontos). Em seguida, aparecem serviços (-5,4 pontos), construção (-5,3 pontos) e indústria (-3,6 pontos).

    Com a queda mais acentuada, o comércio também tem o menor índice de confiança: 87,2 pontos. A construção tem o maior índice: 95,6 pontos.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Gilmar Mendes suspende investigação sobre fraudes na FGV

    Gilmar Mendes suspende investigação sobre fraudes na FGV

    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a operação da Polícia Federal (PF) que apurava um suposto esquema de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro na Fundação Getulio Vargas (FGV). Mendes determinou a transferência da investigação para a Justiça estadual do Rio de Janeiro.

    De acordo com Mendes, a Justiça Federal não tem competência para investigar pessoas, atos e instituições sem relação com a União, como ocorre com a FGV. O ministro mandou notificar as corregedorias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) sob o argumento de que há “reiterado descumprimento de decisões” do STF sobre a competência da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro por juízes e procuradores.

    “Entendo que houve mais uma indevida atuação expansiva por parte da Justiça Federal no Rio de Janeiro, uma vez que não consta da decisão que deflagrou a denominada operação Sofisma os específicos elementos indicativos da competência do juízo de primeiro grau para o processamento dos fatos sob investigação”, escreveu no despacho, emitido sexta-feira (18) à noite.

    O ministro também questionou o fato de a operação da Polícia Federal basear-se na delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Mendes também criticou os bloqueios de bens impostos sobre os investigados, assim como a proibição do acesso de um grande grupo de pessoas às dependências a aos sistemas da FGV.

    Entenda

    Na última quinta-feira (17), a Operação Sofisma, da Polícia Federal, cumpriu 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo a PF, havia um esquema de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro praticado por uma organização criminosa dentro da fundação. Segundo a PF, o esquema envolvia órgãos federais e estaduais, que contratavam a FGV com dispensa de licitação.

    Entre os alvos das buscas, estavam três integrantes da família Simonsen, fundadora da FGV. No entanto, o presidente da fundação, Carlos Ivan Simonsen Leal, não foi citado na operação.

    Em sua defesa, a FGV disse que a Polícia Federal “requentou” temas já sepultados pela Justiça estadual. “Causa, pois, estranheza e profunda indignação a reiteração, na esfera federal, de temas já sepultados perante a justiça estadual que, agora requentados, maculam gravemente a imagem de uma entidade que, há mais de 70 anos, tanto contribui para o desenvolvimento do Brasil, que, atualmente, é a 3ª mais respeitada instituição do mundo, em sua área de atuação”, critica a instituição.

  • IGP-DI tem queda de preços de 0,62% em outubro

    IGP-DI tem queda de preços de 0,62% em outubro

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve deflação (queda de preços) de 0,62% em outubro deste ano. Em setembro, a deflação havia sido mais acentuada (-1,22%).

    Com isso, o IGP-DI acumula taxas de inflação de 4,89% no ano e de 5,59% em 12 meses.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, teve deflação de 1,04% em outubro, ante uma queda de preços de 1,68% em setembro.

    A inflação do varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), passou de 0,02% em setembro para 0,69% em outubro.

    O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu de 0,09% para 0,12% no período.

  • Indicador Antecedente de Emprego recua em outubro

    Indicador Antecedente de Emprego recua em outubro

    O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV)recuou 4 pontos de setembro para outubro deste ano. Com isso, o indicador chegou a 79,8 pontos, o menor nível desde abril deste ano (79,5 pontos).

    O índice, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), busca antecipar tendências do mercado de trabalho para os próximos meses, com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e serviços.

    Seis dos sete componentes do Iaemp tiveram queda, com destaque para tendência dos negócios, emprego previsto e situação atual dos negócios da indústria.

    Segundo o economista da FGV Rodolpho Tobler, “a desaceleração da economia parece já entrar no radar e influenciar as expectativas sobre o mercado de trabalho nos próximos meses. Não é possível descartar novas quedas nos próximos resultados, dado que o cenário macroeconômico ainda é desafiador e a recuperação econômica tende a perder força na virada para 2023”.