Tag: Ferrovias

  • Prefeito de Lucas do Rio Verde destaca agilidade do Governo para construção da 1ª ferrovia estadual de MT

    Prefeito de Lucas do Rio Verde destaca agilidade do Governo para construção da 1ª ferrovia estadual de MT

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, destacou a agilidade do Governo de Mato Grosso para a construção da primeira ferrovia estadual. Segundo o gestor municipal, a decisão do governador Mauro Mendes em criar uma Lei Estadual para autorizar a ferrovia foi muito eficiente.

    “O governador tomou uma decisão muito eficiente. Com base numa lei Federal, foi criada uma Estadual para autorizar a rodovia. A ação dos deputados também foi fundamental para soltar esse investimento. Normalmente é mais demorado, mas o Estado chamando para si a responsabilidade ganhou uma agilidade muito eficiente cumprindo todos os prazos legais em tempo recorde. Foi um ganho muito grande para o Estado de Mato Grosso e país. É um grande feito e servirá de exemplo para outros Estados para tomar a mesma decisão”, ressaltou o prefeito para o site Só Notícias, nesta quarta-feira (15.09).

    Miguel Vaz destacou a expectativa de geração de empregos, renda e competitividade de mais investimentos para toda a região com o novo modal.

    “Não será só o setor de grãos que será beneficiado, pois o trem transportará combustível, madeira, carne, entre outros produtos. Vai levar nossa produção de pipoca, feijões, que vão para exportação. Além disso, poderemos ter retorno dos fertilizantes, sementes, mercadores para o atacado, linha branca de eletrodomésticos. É uma gama de oportunidades que será gerada. Por isso, temos que abrir as portas, preparar o município para receber todos esses investimentos”, afirmou ele.

    O governador Mauro Mendes assina na próxima segunda-feira (20.09) o contrato junto à empresa Rumo Logística para início da construção da ferrovia estadual, de Rondonópolis a Cuiabá e de Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.

    A ferrovia

    A assinatura do contrato autoriza a empresa a iniciar a construção de 730 quilômetros de linha férrea que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e que vão se conectar à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

    O projeto prevê investimento de R$ 11,2 bilhões para a implantação da ferrovia estadual. A partir do início das obras, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) ficará responsável pela fiscalização do andamento. Estudos realizados pela Rumo Logística indicam que mais de 230 mil empregos serão gerados durante os anos de construção da ferrovia.

    A previsão é de que o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá estará concluído e em funcionamento no ano de 2025; enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028.

    Uma vez implantada, a Rumo Logística fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.

    https://www.cenariomt.com.br/agro/governo-assina-contrato-em-lucas-do-rio-verde-para-inicio-da-construcao-da-1-ferrovia-estadual-de-mt/

     

  • Proposta para construção de ferrovia de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde é homologada

    Proposta para construção de ferrovia de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde é homologada

    Uma semana após a abertura do envelope, o Governo de Mato Grosso aprovou a proposta apresentada pela Rumo Logística S/A para a construção da primeira ferrovia estadual, a extensão da Ferronorte, partindo de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. A homologação dos documentos foi publicada na edição extra do Diário Oficial do Estado que circulou nesta sexta-feira (10).

    Segundo a proposta da empresa, serão investidos R$ 11,2 bilhões para a implantação da ferrovia estadual que terá 730 km de extensão, com início da obra já em 2022.

    O cronograma da Rumo aponta que o primeiro trecho, de Rondonópolis até Cuiabá, deve entrar em operação em 2025. Já o segundo trecho, de Cuiabá até Lucas do Rio Verde, passando por Nova Mutum, deve entrar em operação em 2028.

    “É mais um passo muito importante para a habilitação, ou seja, para o projeto de extensão da ferrovia de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. A primeira fase foi o chamamento público, numa atitude corajosa do governador do Estado em trazer para si a responsabilidade de autorização desse projeto. Vencida essa fase, passamos agora para a etapa final, que é a assinatura do contrato”, disse o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz.

    O governador do Estado, Mauro Mendes, deve confirmar até amanhã, terça-feira (14), a vinda ao município na próxima quinta (16), junto de comitiva, para assinar o contrato com a empresa habilitada para a construção da ferrovia estadual.

    Marco Legal

    A extensão da Ferronorte faz parte do novo Marco Legal das Ferrovias, previsto na Medida Provisória nº 1.065/2021 assinada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, no dia 30 de agosto. O programa cria condições para aumentar os investimentos privados no setor ferroviário, além de reduzir a burocracia para a construção de novas ferrovias e inovar no aproveitamento de trechos ociosos e na prestação do serviço de transporte ferroviário.

    Entre as mudanças previstas no texto está a permissão da construção de novas ferrovias por autorização, à semelhança do que já ocorre na exploração de infraestrutura em setores como telecomunicações, energia elétrica, portuário e aeroportuário.

  • Governo aprova proposta e empresa fica habilitada a construir a 1ª ferrovia estadual de MT

    Governo aprova proposta e empresa fica habilitada a construir a 1ª ferrovia estadual de MT

    O Governo de Mato Grosso aprovou a proposta e os documentos apresentados pela Rumo Logística S/A e declarou a  empresa habilitada a assinar o contrato de adesão  e obter autorização para a construção, implantação e exploração da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso.

    A proposta foi a única apresentada na Chamada Pública para implantação de 730 quilômetros de linha férrea em Mato Grosso e a homologação do resultado está publicada na edição extra do Diário Oficial do Estado que circulou nesta sexta-feira (10.09). Veja abaixo.

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    O projeto da ferrovia prevê a implantação de trilhos e terminais que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e que vão se conectar à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

    O presidente da Comissão da Chamada Pública, Joelson Matoso, explica que tanto a proposta da empresa,  como os documentos de habilitação apresentados, foram analisados pela comissão que se dedicou integralmente à verificação das informações desde a sessão de abertura dos envelopes, realizada no último dia 3.

    A comissão é composta por servidores da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e da  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager).

    “Analisamos a viabilidade locacional do trecho da ferrovia, a compatibilidade do projeto com as diretrizes e políticas de infraestrutura estaduais e os documentos para habilitação jurídica, técnica, fiscal, trabalhista, econômica e financeira. Um trabalho extenso que culminou na habilitação da empresa para assinar o contrato de exploração”, explicou.

    A proposta apresentada pela empresa prevê investimento de R$ 11,2 bilhões para a implantação da ferrovia estadual, com início de obras já em 2022. Também está previsto o início da operação do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá no ano de 2025, enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar  em 2028. Estudos realizados pela empresa indicam que mais  de 230 mil empregos serão gerados durante os anos de construção da ferrovia.

    Para o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, a implantação da ferrovia é um marco para a história do Estado e um exemplo para o Brasil, de modo que o projeto da ferrovia estadual pode ser considerado uma vitória de todos os mato-grossenses.

    Isto porque, com a implantação da ferrovia, Mato Grosso se tornará mais competitivo, com maior capacidade de escoamento dos produtos do agronegócio, haverá redução dos custos do frete e do transporte, além da melhoria da infraestrutura logística como um todo. Ao menos 27 municípios de Mato Grosso, que estão próximos do traçado da linha férrea, serão beneficiados diretamente com a ferrovia.

    “Estamos fazendo a integração rodoferroviária em Mato Grosso. Vamos interligar rodovias com a ferrovia e diminuir as distâncias das regiões reconhecidamente produtoras do Estado e do país, como é o Médio-Norte mato-grossense, com portos exportadores do Brasil.  Um ganho de desenvolvimento para o Estado, para o produtor, para o cidadão. Tudo resultado da coragem e da visão de estadista do governador Mauro Mendes, que nos deu a missão de conduzir esse tão importante projeto para Mato Grosso”, afirmou o secretário.

    Com a homologação do resultado, o Governo de Mato Grosso e a Rumo Logística S/A têm até 20 dias para a assinatura do contrato que autoriza a empresa a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos e permite que a infraestrutura ferroviária possa ser compartilhada pela Rumo com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.  A previsão é de que o contrato seja assinado na próxima semana.

     

  • Empresa apresenta proposta para extensão da Ferronorte até Lucas do Rio Verde

    Empresa apresenta proposta para extensão da Ferronorte até Lucas do Rio Verde

    O processo de extensão da Ferronorte, de Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, avançou nesta sexta-feira (03). No Palácio do Paiaguás, em Cuiabá, o Governo do Estado realizou a abertura da proposta da empresa interessada em atuar no trecho ferroviário.

    A Rumo Logística, concessionária que atua no setor ferroviário, foi a única empresa que apresentou proposta para construção e atuação no novo trecho de 730 quilômetros entre os municípios de Mato Grosso. A partir de agora, o Estado inicia outra fase do Processo de Chamamento Público, que é a análise da documentação. A previsão é que o resultado final saia em 15 dias.

    O novo trecho, tratado como Ferrovia Estadual, deve integrar diversos municípios de Mato Grosso à malha ferroviária nacional, em direção ao porto de Santos (SP).

    Miguel Vaz, prefeito de Lucas do Rio Verde, se mostrou confiante com o próximo passo do Chamamento Público, que é a homologação com a empresa, caso ela apresente todos os requisitos previstos no edital do Estado.

    “A torcida é muito grande, agora com essa etapa vencida, temos uma outra importante etapa final. Esperamos que seja concretizada a assinatura do contrato, e logo inicie a execução da obra”, disse o prefeito.

    Na última quinta-feira (03), no Palácio do Planalto, Mauro Mendes, governador de Mato Grosso, e Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, assinaram acordo de cooperação técnica para dar segurança jurídica ao projeto da primeira Ferrovia Estadual.

    “Com essa assinatura, o Governo Federal valida essa decisão do Governo do Estado, do chamamento público e isso reforça a legalidade desse processo. Com isso, a gente fica mais próximo da concretização desse projeto de execução, dessa importante ferrovia que é a extensão da Ferronorte, de Rondonópolis a Lucas do Rio Verde”, destacou Miguel.

  • Governo de MT começa análise de documentos de empresa interessada em construir a 1ª ferrovia estadual de MT

    Governo de MT começa análise de documentos de empresa interessada em construir a 1ª ferrovia estadual de MT

    O Governo de Mato Grosso inicia nesta sexta-feira (03.09) a análise dos documentos da empresa Rumo Logística, única interessada em apresentar proposta para obter autorização para implantação da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso.  A abertura da proposta foi realizada nesta manhã, durante sessão decorrente do edital de Chamada Pública para implantação da ferrovia lançado pelo governador Mauro Mendes.

    Durante a sessão, a comissão responsável pela Chamada Pública abriu o envelope com a proposta da empresa, bem como os documentos de habilitação que, agora, serão analisados. A previsão é de que o resultado final da Chamada Pública seja divulgado em até 15 dias e, somente após a homologação, será feita a expedição da autorização e formalização de contrato de adesão.

    O projeto da ferrovia prevê a implantação de 730 quilômetros de linha férrea, que vão interligar Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, além de se conectar com a malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

    De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, a manifestação de interesse da empresa nessa iniciativa inédita em Mato Grosso é um marco para a história do Estado e um exemplo para o Brasil.

    CLAS3654

    “Estar hoje aqui representando o Governo do Estado, recebendo essa proposta para a primeira ferrovia estadual do nosso país, é histórico. Nós como cuiabanos e mato-grossenses, que seguramos essa terra com nosso suor, hoje temos o prazer de estar abrindo essa proposta. Uma vitória do governador Mauro Mendes, do Estado e daqueles que acreditam em Mato Grosso. É uma vitória deste governo, que veio para revolucionar o Estado e vai continuar trabalhando pelo desenvolvimento de Mato Grosso”, disse o secretário, durante a sessão.

    Ainda segundo Marcelo de Oliveira, a implantação da ferrovia vai transformar a realidade do Estado, para além da infraestrutura e logística, por meio geração de emprego, renda e o desenvolvimento dos municípios, em especial aqueles que estão à margem do traçado previsto de ser implantado. Ao todo, estão estimados investimentos privados da ordem de R$ 12 bilhões para implantação da malha ferroviária.

    “Hoje somos o maior produtor de grãos, temos o maior rebanho bovino, produção do etanol do milho e, nos próximos anos, devemos crescer ainda mais. E com a ferrovia vamos nos interligar diretamente ao Porto de Santos. É importante para os produtores e para todo o Estado.  Estamos fazendo a integração rodoferroviária. O planejamento do Estado, com as rodovias e pontes que estamos executando, é para que se faça a interligação de modal rodoviário e ferroviário. É um exemplo para o mundo”, afirmou.

    CLAS3800

    O diretor da Rumo Logística, Guilherme Penin, afirmou que a apresentação da proposta se dá pela percepção do empenho do Governo do Estado, por meio dos investimentos realizados na melhoria da infraestrutura viária de uma das regiões reconhecidamente produtoras do Estado e do país, que é o Médio-Norte mato-grossense – o que vai possibilitar a ampliação da atuação da empresa em Mato Grosso. Hoje a Rumo já opera um terminal em Rondonópolis.

    “Há muitas obras em andamento e você precisa colocar o terminal em um local que esteja bem alimentado com rodovias locais, para escoar a produção. Não vamos colocar a ferrovia em um ponto que não esteja muito bem comunicado com rodovias estaduais – e muitas obras estão sendo feitas pelo Governo do Estado. Por isso, ainda estamos estudando muito bem para alocar os terminais nos melhores locais possíveis, para não ter custo maior ao usuário. Estamos estudando uns quatro ou cinco terminais”, afirmou.

    Ainda segundo o diretor, a expectativa é de que, uma vez autorizada, a empresa possa implantar a ferrovia estadual já nos próximos dois anos. Com a assinatura e a implantação, a empresa poderá operar e explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.

    ”Na medida em que vai se construindo, vamos colocando outros terminais que já iniciem a operação, de maneira que não precise esperar ter toda a infraestrutura construída para iniciar a operação. Acreditamos que daqui a uns dois anos já tenhamos um primeiro fruto desse projeto. Como são quase 730 quilômetros, o prazo total é mais longo, mas os efeitos já serão sentidos no curto prazo, à medida que implantar já o primeiro terminal. A infraestrutura da ferrovia é muito técnica. Você precisa ter condições de rampa, curvas e terrenos com determinadas características. Mas pensamos em um terminal em Primavera do Leste e Nova Brasilândia, além do já previsto. É um grande projeto”, garantiu.

    CLAS3653

    Presente no evento, o deputado Carlos Avalone lembrou do esforço coletivo para que se pudesse chegar a este momento de abertura de propostas. “Aqui tem mãos de muitas pessoas. A Assembleia teve um papel muito importante, pois fizemos uma modificação na Constituição do Estado para que pudesse ter essa Chamada Pública. Foi uma iniciativa aprovada pelos 24 deputados. Inclusive, temos que destacar a coragem do governador Mauro Mendes, que fez o enfrentamento necessário para realizar esse chamamento”, afirmou.

    Também participaram do evento o deputado estadual Xuxu Dal Molin, o controlador-geral do Estado, Emerson Hideki Hayashida, e o procurador do Estado, Carlos Eduardo Sousa Bomfim, além de servidores membros da Comissão da Chamada Pública.

     

  • Governador e ministro assinam acordo que dá 100% de segurança jurídica para Ferrovia Estadual em MT

    Governador e ministro assinam acordo que dá 100% de segurança jurídica para Ferrovia Estadual em MT

    O governador Mauro Mendes e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, assinaram um acordo de cooperação técnica que fornece 100% de segurança jurídica para a construção da primeira Ferrovia Estadual em Mato Grosso.

    O acordo foi assinado na noite desta quinta-feira (02.09), após reunião no ministério. Também participaram os senadores Carlos Fávaro, Jayme Campos e Wellington Fagundes; e os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil) e Rogério Gallo (Fazenda).

    A Ferrovia Estadual ligará Rondonópolis a Cuiabá e Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, além de se conectar com a malha ferroviária que leva ao sul do país.

    “Agradeço muito ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro Tarcísio, e aos nossos senadores pelo empenho para que nós pudéssemos manter de pé esse processo e ministério sempre se colocou à disposição para nos ajudar. Esse acordo vai garantir segurança jurídica total para esse processo e nós estaremos juntos, se Deus quiser, daqui a alguns dias, algumas semanas,  assinando o contrato e dando ordem de serviço para mais de 700 km de trilhos. Até que enfim as ferrovias em Mato Grosso e no Brasil inteiro estão saindo”, afirmou o governador, ao explicar que a obra deve gerar milhares de empregos.

    O ministro da Infraestrutura garantiu apoio total à construção da ferrovia e declarou que esse traçado vai trazer muitos benefícios à população.

    “Mato Grosso está sendo pioneiro nisso, que é o processo de autorização ferroviária. O Estado está muito perto de finalizar o chamamento público para a ferrovia. Sem dúvida nenhuma vai aumentar a oferta ferroviária e isso vai diminuir o custo logístico. Ganha Mato Grosso, ganha o Brasil e a gente está muito satisfeito”, relatou.

    De acordo com o senador Jayme Campos, o respaldo do Governo Federal é muito importante para que a ferrovia seja construída e traga mais oportunidades à população.

    “O governador saiu na vanguarda em relação à possibilidade de estadualizar uma ferrovia. E o presidente Bolsonaro e o ministro Tarcísio tiveram um gesto de altivez e grandeza ao apoiar essa obra. É com essa união de esforços do Governo Federal e estadual que poderemos construir um país com mais oportunidades, justiça social e desenvolvimento econômico para os mato-grossenses”, pontuou.

    A ferrovia 

    O projeto da ferrovia prevê a implantação de 730 quilômetros de linha férrea, que vão interligar Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e que vão se conectar com a malha ferroviária nacional.

    Ao todo, estão estimados investimentos de R$ 12 bilhões para a implantação da ferrovia estadual e a previsão é de que o terminal de Cuiabá seja concluído até o 2º semestre de 2025, enquanto o de Lucas do Rio Verde deverá ser finalizado até o 2º semestre de 2028.

    A implantação da ferrovia vai impactar diretamente 27 municípios de Mato Grosso que estão próximos ao traçado da linha férrea, segundo estudos realizados pela Sinfra, além de tornar Mato Grosso mais competitivo, com maior capacidade de escoamento dos produtos do agronegócio, redução dos custos do transporte e melhoria da infraestrutura logística.

     

  • Principal projeto logístico, Ferrogrão impulsionará escoamento de grão pelo norte do país

    Principal projeto logístico, Ferrogrão impulsionará escoamento de grão pelo norte do país

    Projeto fundamental para o escoamento da produção do Mato Grosso pelo Arco Norte do país, a Ferrogrão hoje é o principal empreendimento para transformar a logística brasileira. A avaliação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que participou neste sábado (21) de um ato em favor da obra em Sinop (MT), promovido pela prefeitura de Sinop com o apoio da União das Entidades de Sinop (Unesin) e da Câmara municipal de vereadores.

    “Investir em logística é reduzir gastos e preços de tarifas e não temos nada mais que vai transformar a logística no Brasil como a Ferrogrão. Mato Grosso quer a ferrovia, o Brasil quer a Ferrogrão. E a única coisa que podemos fazer é trabalhar para que ela aconteça, pois nosso produtor precisa de eficiência é agora”, disse o ministro.

    A obra, que terá mais de 900 quilômetros de extensão, será importante principalmente para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Centro-Oeste pelo Arco Norte do país, ligando Sinop (MT) ao porto de Miritituba (PA). Estão previstos investimentos de R$ 8,4 bilhões, exclusivos da iniciativa privada, sem aporte do caixa da União.

    Com a Ferrogrão, haverá uma economia de cerca de R$ 20 bilhões no custo do frete em relação à rodovia. Hoje, a vazão de mais de 70% da safra de Mato Grosso depende da BR-163, que foi duplicada pelo Governo Federal e recentemente concedida à iniciativa privada. “Nós trabalhamos em três pilares: a concessão de ferrovias, a renovação antecipada de concessões e novas autorizações”, destacou o ministro, ao citar a quantidade de portos hoje interligados com ferrovias no país. “Como, por exemplo, os grãos que chegarão ao Porto de Ilhéus (BA) pela Ferrovia Norte-Sul”, disse.

    Sustentabilidade

    Um ponto importante do projeto é a sustentabilidade ambiental aliada com o desenvolvimento logístico, que prevê a criação de uma barreira verde, com plantio conservatório, segurando a expansão fundiária e retirando gás carbônico da atmosfera. Desenvolvido com a Climate Bond Initiative, a Ferrogrão terá a captação de “green bonds”, reduzindo em 50% a emissão dos gases do efeito estufa. Cerca de 1 milhão de toneladas de CO2 serão retiradas da atmosfera da Amazônia.

    Além disso, o projeto passa exclusivamente na faixa de domínio da BR-163/MT, não cortando qualquer terra indígena. As mais próximas são Praia do Mangue, distante quatro quilômetros da linha férrea, e Praia do Índio, a sete quilômetros.

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  • Movimento Pró 3 Ferrovias se reúne em Sorriso

    Movimento Pró 3 Ferrovias se reúne em Sorriso

    Na tarde de sexta-feira (20) a comissão do Movimento Pró 3 Ferrovias se reuniu em Sorriso para debater os avanços em relação a implantação e integração das ferrovias em Mato Grosso.

    Segundo o coordenador do Movimento, Vicente Vuolo, o objetivo é implantar em Mato Grosso, três ferrovias. “Além de possibilitar a implantação das Ferrovias Fico, Ferrogrão e Senador Vuolo, nosso objetivo também é interligar essas três ferrovias, fazendo com que elas cheguem até Sorriso e Sinop, aumentando a concorrência, barateamento no frete e, assim, possibilitando melhor qualidade de serviço para todos os produtores da região”, ressaltou Vuolo.

    O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, destacou a importância das ferrovias para o crescimento da economia regional. “Estamos na expectativa de que as ferrovias saiam do projeto o quanto antes, até porque o benefício será muito positivo para nossa região, tendo em vista que a logística é necessária para o desenvolvimento não só do agronegócio, mas também para o crescimento do setor industrial”, comentou Lafin.

    É muito importante que seja implantada essas ferrovias, visando baratear o transporte de mercadorias em geral para nossa região. É um sonho antigo, e agora parece que está se encaminhando para se tornar realidade”, comentou o presidente da Câmara Municipal de Sorriso, Leandro Damiani.

    Também participou da reunião, o prefeito de Sinop, Roberto Dorner, que enfatizou a necessidade da implantação das três ferrovias no estado. “Estamos reivindicando para que nossos representantes a nível federal trabalhem unidos em prol da implantação das três ferrovias, pois quanto mais melhor, e assim os custos ficam mais baratos”, destacou.

     

    Miguel Vaz, prefeito de Lucas do Rio Verde afirmou que também está unido neste projeto em prol da região. “Lucas do Rio Verde também está somando forças na busca de colocar na prática a implantação e integração das ferrovias, pois com certeza vai beneficiar toda nossa região”, comentou.

    A comissão elaborou um documento, que foi entregue ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, solicitando um estudo técnico de viabilidade para que todas as três ferrovias façam o trajeto até Sinop.

    O documento foi entregue ao ministro durante evento realizado no sábado, em Sinop, oportunidade em que foi realizado o lançamento da Ferrogrão, que vai ligar Sinop até o porto de Miritituba, no Pará, e será um dos principais pontos de escoamento da produção de Mato Grosso.

    O vice-prefeito de Sorriso, Gerson Bicego, esteve no evento realizado em Sinop, representando o município, juntamente com secretários e vereadores.

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  • Sinop reúne lideranças em evento em apoio a Ferrogrão

    Sinop reúne lideranças em evento em apoio a Ferrogrão

    O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, participou na manhã desse sábado (21) de um importante encontro, para debater e fortalecer o apoio à implantação da Ferrogrão. O evento foi organizado pela Prefeitura de Sinop, Câmara de Vereadores e Unesin (União das Entidades de Sinop), com apoio do Sindicato Rural, lideranças políticas Federais, Estaduais e do setor produtivo de Mato Grosso e do Pará, por onde a ferrovia será construída. O empreendimento cumprirá um papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja, prevendo-se ainda o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo. O investimento na concessão será de R$ 21,5 bilhões.

    O anfitrião do evento e Prefeito de Sinop, Roberto Dorner, abriu o encontro agradecendo a presença do Ministro Tarcísio e de todas as entidades e lideranças políticas, que fortaleceram e trouxeram magnitude ao evento. “Nosso pedido é unanime, a nossa ferrovia. Fico feliz de estar aqui em frente a todos vocês, para ouvir do Ministro a explicação sobre o processo da ferrovia. Pra nós é uma satisfação muito grande do Ministro estar aqui hoje, junto com toda a região e o sul do Pará, com o objetivo de batalhar e dar esperança ao nosso povo, que a ferrovia seja concluída. Queremos que essas obras comecem e terminem, estamos ansiosos pra isso, pontuou o prefeito”.

    A Ferrogrão

    A Ferrogrão ou tecnicamente chamada de EF-170, transportará, pelos seus 933 km de trilhos, soja, farelo de soja e milho, principalmente. A estimativa é de que sejam transportadas mais de 20 milhões de toneladas de cargas no início da operação, prevista para 2030, e de cerca 50 milhões de toneladas ao final do período de 69 anos de concessão. O empreendimento terá arrecadação tributária de R$625 milhões e de R$5,3 bilhões com a operação, com geração de mais de 300 mil empregos.

    Segundo o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o projeto nasceu do interesse do protagonismo da iniciativa privada. “Dos 34 projetos qualificados como prioridade nacional, 33 foram entregues, o único ainda não entregue foi esse aqui, talvez por ser também o mais desafiador. É o mais desafiador e também o mais transformador. Não tem nada que vai transformar mais a logística do Brasil do que o projeto da ferrogrão. Vamos aumentar a participação do transporte ferroviário, privilegiando o modo de transporte menos poluente, significa redução do tempo de viagem e no custo de transporte de cargas. A ferrogrão vai promover competição, com um sistema que virá com o aumento do transporte ferroviário e possibilidade de acessar portos e mais logística exportadora e competitiva”, explicou o Ministro.

    Apesar de todo o otimismo e a certeza dos benefícios que a ferrogrão trará para a região centro-oeste e para o país, Freitas tem plena consciência de que o caminho para chegar à sua concretização e funcionamento é bastante tortuoso. “O maior entrave hoje é a ação que está no STF, mas acreditamos que isso irá se resolver e vamos lançar o edital e fazer o leilão. Eu entendo que nós temos o povo direito do nosso lado, levamos para o Supremo argumentos muito fortes e consistentes e acredito em uma reconsideração do ministro relator. Por isso confio que essa liminar vai cair e nós vamos conseguir prosseguir”.

    Conhecedor da vasta extensão territorial que Mato Grosso tem e, totalmente, ciente da importância das reservas naturais, o governador do Estado, Mauro Mendes, se postou como um grande aliado na luta para que a ferrogrão se torna realidade. “Nós vamos ganhar essa guerra e lutar com todas as armas necessárias. Quero mostrar aos críticos que nós vamos fazer a ferrogrão sem matar um único índio. Quero receber as ONGS em meu gabinete e mostrar que produzimos muito, com mais de 60% do território preservado. Então, senhor Ministro, o que depender do Governo do Estado, a ferrovia terá 1.000% de apoio pra que esse sonho se torne realidade nos próximos anos”, pontuou, ele [governador], em sua fala, durante o evento.

    Entre os objetivos da construção da ferrovia, o Ministro destacou:
    -Reequilibrar a matriz de transportes, privilegiando modais menos poluentes
    -Reduzir o tempo e o custo do transporte de cargas
    -Promover competição
    -Estabelecer alternativas para os fluxos de cargas ao mercado consumidor
    -Promover uma logística exportadora competitiva para a região do Arco Norte
    -Movimentar mais de 40 milhões de TU até 2060

    A ferrovia também irá promover uma redução de R$19,2 bilhões no custo do frete em relação à rodovia. O projeto também se destaca pelo eficiência ambiental, com a redução de 50% do total de emissões de CO2 gerado a BR 163, e sem invadir nenhuma área indígena. Outro ponto é a redução de R$6,1 bilhões de externalidades (acidentes, congestionamentos, etc.).

    O trecho objeto da concessão compreende o segmento ferroviário entre os municípios de Sinop/MT e Miritituba, distrito do município de Itaituba/PA, onde serão instalados os portos. Possui aproximadamente 933 km de extensão, sendo complementado por dois ramais: Santarenzinho, entre Itaituba/PA e Santarenzinho, distrito do município de Rurópolis/PA, com cerca de 32 km de extensão; e Itapacurá, localizado integralmente no município de Itaituba/PA, com aproximadamente 11 km de extensão.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/sinop/a-ferrograo-tem-1000-de-apoio-do-governo-de-mato-grosso-afirma-mauro-mendes/

  • Ministro da Infraestrutura participa de evento sobre Ferrogrão em Sinop nesse sábado (21)

    Ministro da Infraestrutura participa de evento sobre Ferrogrão em Sinop nesse sábado (21)

    A Prefeitura de Sinop, Câmara de Vereadores e Unesin (União das Entidades de Sinop), com apoio do Sindicato Rural, lideranças políticas Federais, Estaduais e do setor produtivo, recepcionam nesse sábado (21), o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. O encontro, para debater e fortalecer o apoio à implantação da Ferrogrão, será em Sinop/MT, no Centro de Eventos Dante de Oliveira, às 10h00 e será fechado para participantes previamente credenciados. A ferrovia cumprirá um papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado do Mato Grosso, prevendo-se ainda o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

    A Ferrogrão ou tecnicamente chamada de EF-170, foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) em 2016 e é considerada como uma obra de interesse nacional. A ferrovia vai ser essencial ao desenvolvimento da matriz de transportes brasileira e representa importante alternativa logística para o escoamento de cargas do Centro-Oeste por meio do Arco Norte. Atualmente, o escoamento de mais de 70% da safra de Mato Grosso, depende da utilização dos portos do Sudeste e Sul, até os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), com dois mil quilômetros de distância, pela BR-163.

    O QUE É A FERROGRÃO?

    O investimento previsto na implantação da ferrovia é de R$ 8,42 bilhões iniciais, podendo ser financiado pela emissão de títulos verdes ou green bonds. Ao longo do período de operação, são estimados outros R$ 13,1 bilhões de investimentos, totalizando R$ 21,5 bilhões de investimentos na concessão.

    O corredor ferroviário transportará, pelos seus 933 km de trilhos, soja, farelo de soja e milho, principalmente. A estimativa é de que sejam transportadas mais de 20 milhões de toneladas de cargas no início da operação, prevista para 2030, e de cerca 50 milhões de toneladas ao final do período de 69 anos de concessão.

    O trecho objeto da concessão compreende o segmento ferroviário entre os municípios de Sinop/MT e Miritituba, distrito do município de Itaituba/PA, onde serão instalados os portos. Possui aproximadamente 933 km de extensão, sendo complementado por dois ramais: Santarenzinho, entre Itaituba/PA e Santarenzinho, distrito do município de Rurópolis/PA, com cerca de 32 km de extensão; e Itapacurá, localizado integralmente no município de Itaituba/PA, com aproximadamente 11 km de extensão.

    De acordo com o projeto oficial da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a Ferrogrão terá uma bitola de 1,6 metro, sobre um gabarito de 5,5 metros. Esse trilho deve ser projetado com 30 cm de altura, sobre dormentes de concreto protendido, com capacidade para suportar 32 toneladas por eixo.

    O comboio vai ter 160 vagões, transportará aproximadamente 12 mil toneladas com três locomotivas, seis motores, em vez de usar 300 motores, que são 300 caminhões. Dessa forma, gerará redução de 30% a 40% no custo de frete, algo estimado em R$ 19,2 bi, quando comparado ao transporte rodoviário. A ferrovia gerará quase 373 mil empregos no total, sendo 30 mil diretos.

    DIMINUIÇÃO DE EMISSÕES DE CO2:

    O empreendimento aliviará as condições de tráfego na BR-163, com o objetivo de diminuir o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção. Ao aliviar o tráfego de caminhões na BR-163, o transporte ferroviário de carga apresenta alto potencial de redução nas emissões de carbono pela queima de combustível fóssil. Esse potencial de redução possibilita que o empreendimento atenda premissas orientadas pelo Climate Bonds Initiative (CBI) para permitir futuras emissões de títulos verdes via instrumentos de crédito.

    O uso da ferrovia, em comparação à rodovia, causa menos impacto ambiental ao longo prazo. Uma das razões para isso é o fato de as ferrovias terem acessos físicos fixos que evitam os acessos por vias vicinais comuns às rodovias. A ferrovia se constitui numa barreira física ao desmatamento, enquanto a rodovia é considerada vetor indutor. Além disso, a Ferrogrão gerará compensações socioambientais estimadas em R$ 765 milhões.

    ANDAMENTO DA IMPLANTAÇÃO:

    O estudo de viabilidade técnica e econômica para implantação foi concluído em 2017. A consulta pública concluída em 2020.

    Status atual: Aguardando publicação do Acórdão do TCU (Tribunal de Contas da União) e lançamento do edital para o leilão de concessão.

    *Lançamento do edital: 4º trimestre de 2021

    *Leilão: 1º trimestre de 2022

    *Contrato: 2º trimestre de 2022

    A previsão é que a ferrovia seja concedida no sistema vertical de exploração, com uma única empresa responsável pela prestação do serviço. A empresa construirá a ferrovia e poderá explorá-la por 69 anos.