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  • Prefeito de Lucas do Rio Verde participa de evento que marca início da construção da 1ª Ferrovia Estadual

    Prefeito de Lucas do Rio Verde participa de evento que marca início da construção da 1ª Ferrovia Estadual

    Cerimônia realizada em Rondonópolis, na manhã desta segunda-feira (07), marcou o início da construção da 1ª Ferrovia Estadual que, em um de seus dois trechos, chegará a Lucas do Rio Verde. Por meio dos trilhos, o transporte da produção luverdense se conecta à malha ferroviária nacional até chegar ao porto de Santos, em São Paulo.

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, participou do ato solene junto do governador Mauro Mendes, ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e autoridades.

    miguel vaz participa de evento que marca inicio da construcao da 1%C2%AA ferrovia estadual

    Conforme a Rumo, empresa que tem a autorização para explorar os 730 km da malha ferroviária, os trilhos passarão por 16 municípios do estado até Cuiabá e Lucas do Rio Verde. A obra começou por um trecho de 8,6 km e pela construção de viaduto na imediação do terminal de grãos, em Rondonópolis.

    “Esse ato significa uma nova era para o nosso estado. A ferrovia, conectada a outros modais, vai garantir mais agilidade e competitividade à nossa produção”, destaca o prefeito Miguel Vaz.

    Além de escoar a soja e o milho, a ferrovia traz uma diversidade de produtos, além de bens de consumo e industrializados.

    “Quando falamos em investimentos ferroviários, não estamos apenas cuidando da atividade econômica, da produção. Estamos cuidando das vidas de milhares de pessoas que passam por essa estrada [BR-163] e que terão muito mais segurança”, afirma o governador Mauro Mendes.

    Durante a construção, a expectativa é que mais de 236 mil postos de trabalhos sejam criados de maneira direta, indireta e induzida.

    A previsão é que todo o traçado – Rondonópolis a Cuiabá / Rondonópolis a Lucas do Rio Verde – seja concluído em 8 anos. (Com Secom-MT).

     

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  • “Sem a solução inovadora do Governo de MT,  ferrovia não seria possível”, afirma CEO da Rumo

    “Sem a solução inovadora do Governo de MT, ferrovia não seria possível”, afirma CEO da Rumo

    O Governo de Mato Grosso e a empresa Rumo Logística iniciaram nesta segunda-feira (07.11) a construção da 1ª Ferrovia Estadual do Brasil. O começo das obras foi marcado por uma cerimônia realizada no Terminal Ferroviário de Rondonópolis, com a presença do governador Mauro Mendes, do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e demais autoridades.

    O CEO da Rumo, Beto Abreu, afirmou que se não fosse pela solução encontrada pelo Governo de Mato Grosso, essa obra não iria começar. “Em fevereiro de 2021, um projeto inovador e criativo aprovou uma legislação específica para Mato Grosso construir esse projeto, para que os investimentos começassem a chegar até o Estado”, destacou.

    A Ferrovia Autorizada terá 730 quilômetros de trilhos, em dois ramais, um ligando Rondonópolis até Cuiabá e outro ligando Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. A Rumo deverá investir mais de R$ 11 bilhões na obra, gerando 200 mil empregos diretos e indiretos.

    Para o governador Mauro Mendes, essa é uma empreitada que altera a matriz logística de Mato Grosso, trazendo um grande impacto positivo não apenas para o agronegócio, mas também para o dia-a-dia das pessoas.

    “A BR-163 está hoje estrangulada, é um grande gargalo logístico para os mato-grossenses. Mas, quando falamos em investimentos ferroviários, não estamos apenas cuidando da atividade econômica, da produção. Estamos cuidando das vidas das pessoas, das milhares de pessoas que passam por essa estrada e que terão muito mais segurança”, afirmou Mauro.

    Beto Abreu fez questão de ressaltar que as obras já começaram. “Estamos com as máquinas já trabalhando para fazer o primeiro viaduto sobre a BR-163, fundamental para que a logística funcione nos primeiros 50 km. Teremos quatro frentes de obras”, explicou.

    Mauro Mendes disse ter convicção que o contrato será cumprido rigorosamente e que em oito anos todo o traçado da nova ferrovia será entregue.

    Os trilhos vão conectar a capital mato-grossense e o Nortão até a malha nacional, ligando ao Porto de Santos. A ferrovia será importante para o transporte da safra de Mato Grosso, além do transporte de insumos e outras mercadorias. De acordo com dados apresentados pela Rumo, a 1ª Ferrovia Estadual vai aumentar em quatro vezes a malha ferroviária do Estado.

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    O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho, destacou o trabalho em conjunto para que essa solução inovadora fosse colocada na constituição de Mato Grosso. “Outros estados vieram nos procurar depois para saber qual foi nossa solução. Agora vamos sonhar que essa ferrovia possa levar produtos da nossa agroindústria, da nossa agricultura familiar. No que for preciso, a Assembleia vai estar à frente das discussões”, disse.

    Também presente na cerimônia, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, elogiou o perfil executivo do Governo de Mato Grosso, que não foge dos problemas. “Essa ferrovia é fruto do resultado do trabalho de um povo que não se furta a acreditar no país. É fundamental para fazer com que o Estado se  torne cada vez mais competitivo, mais eficiente”.

    O senador Jayme Campos também lembrou o trabalho da bancada federal, para destravar a construção da Ferrovia em Brasília. “Precisamos ter vários modais de transporte, ferroviário, rodoviário e até aquaviário”, pontuou ele.

    A visão foi compartilhada pelo prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, para quem “não se pode mais suportar se viver com uma só forma de transporte no país”.

    Estiveram presentes os deputados estaduais Nininho, Carlos Avalone, Dr. Eugênio,  Xuxu Dal Molin, deputado eleito Beto Dois a Um, os secretários: chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, de Comunicação, Laice Souza, de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, os suplentes de senador Fábio Garcia, Margareth Buzetti e Mauro Carvalho, os prefeitos de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, Primavera do Leste, Leonardo Bortolin, de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, de Nova Mutum, Leandro Félix, de Itiquira, Fabiano Dalla Valle, de Juscimeira, Moisés dos Santos, de Alto Taquari, Marilda Sperandio, de Campo Verde, Alexandre de Oliveira, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Gustavo de Oliveira.

     

     

  • Estrada de ferro vai avançar do Sul para o Norte de Mato Grosso

    Estrada de ferro vai avançar do Sul para o Norte de Mato Grosso

    Desafiando a crônica morosidade das obras ferroviárias no Brasil, a Rumo Norte, empresa da Rumo Logística, definiu que, no segundo semestre de 2025, seu trem apita em Cuiabá e que, no final de 2028, faça o mesmo em Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte da Capital).

    Para tanto, terá que construir 743 quilômetros de trilhos e terminais ferroviários.

    A arrancada da obra será na manhã desta segunda-feira (7)  em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), onde a ferrovia chegou em 2013 e permanece empacada.

    O ato, no Complexo Intermodal (CIR) da cidade, será presidido pelo governador Mauro Mendes (UB) e pelo presidente da Rumo, Beto Abreu; e contará com a presença do vice-governador Otaviano Pivetta, senador Jayme Campos; os prefeitos Zé Carlos do Pátio (anfitrião), Miguel Vaz (Lucas) e Leandro Félix (Nova Mutum); e outras autoridades.

    A ferrovia, em bitola larga, recebeu o nome de Senador Vicente Vuolo e ligará Rondonópolis a Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, com dois trajetos em parte coincidentes, somando 743 quilômetros.

    Vicente Vuolo também é seu nome no trecho de 735 quilômetros entre Rondonópolis e Rubinéia (SP).

    A Rumo prevê investimento de R$ 11,2 bilhões para a execução do projeto, que exigirá a construção de 68 pontes, dois viadutos e obras especiais na Serra de São Vicente.

    Os recursos serão da iniciativa privada.

    Essa será a primeira ferrovia estadual brasileira. Sua construção somente tornou-se possível graças ao Governo de Mato Grosso, que estadualizou seu trajeto e o ofereceu em concessão por 45 anos para a empresa que se dispusesse a executá-lo.

    A Rumo foi a única interessada e, em 21 de julho de 2021, numa solenidade no Palácio Paiaguás, assinou contrato de adesão para tanto.

    A estadualização acontece após a criação do Marco Regulatório das Ferrovias.

    O trecho que será assumido pela Rumo encontra-se numa espécie de limbo.

    Era parte integrante da concessão federal à extinta Ferronorte, que foi sucedida pela ALL Logística e, mais tarde, pela Rumo.

    Quanto ao trecho, nem a empresa demonstrava interesse em cumprir sua parte, nem o Governo Federal exigia o cumprimento contratual.

    A estadualização surgiu como forma para destravar a paralisação dos trilhos e fazê-los avançar.

    A iniciativa deu certo e agora parte para sua concretização.

    O início da obra sofreu atraso de quase três meses, pois, em março, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou na Justiça Federal, em Rondonópolis, com uma ação civil pública pedindo que a etnia bororo aldeada, nas terras indígenas Tadarimana e Tereza Cristina, fosse ouvida sobre eventuais impactos ambientais que poderiam sofrer em razão da construção e operacionalização do transporte ferroviário.

    A Defensoria Pública da União reforçou o questionamento do MPF e, em agosto, o juiz federal Pedro Maradei Neto, da 1ª Vara de Rondonópolis, acolheu o pedido, no qual o defensor público Renan Vinicius Sotto Mayor alertava para “a existência de sítios arqueológicos registrados e não registrados, com possibilidade que houvesse sítios arqueológicos indígenas na região da Rodovia do Peixe, em Rondonópolis”, numa área que seria impactada pela obra.

    A tese de Sotto Mayor foi aguçada por uma manifestação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sustentando que os trilhos passariam a 9.979 metros de Tadarimana.

    Porém, a Funai esclareceu que a menor distância seria de 12.390 metros.

    A questão foi superada no dia 3 deste mês de novembro, após a assinatura de um termo de compromisso entre as partes, no Tribunal de Contas do Estado, em Cuiabá, onde o líder da etnia, Antônio Tukureakireu, após ouvir seu povo, concordou.

    O impasse superado nasceu no Iphan por conta da existência de uma portaria interministerial que prevê consulta livre, prévia e informada quando um empreendimento na Amazônia Legal estiver a uma distância menor de 10 quilômetros de terra indígena.

    Porém, a Funai tratou de jogar por terra a argumentação.

    Os aldeamentos são distantes do trajeto previsto para os trilhos.

    Tadarimana, com 10.003 hectares em Rondonópolis e Pedra Preta, fica à sua direita no sentido Rondonópolis-Cuiabá; Tereza Cristina, com 34.210 hectares, no Pantanal, em Santo Antônio de Leverger, situa-se à sua esquerda, na mesma direção.

    Os dois trechos da ferrovia terão movimentação distintas.

    Para Cuiabá, serão embarcadas cargas fracionadas procedentes de São Paulo, e combustível oriundo da Refinaria Planalto (Replan), em Paulínia (SP); em sentido inverso, produtos industrializados e etanol.

    Quando da adesão, a previsão do CEO da Rumo, João Alberto Fernandez de Abreu, era de que o trecho de Lucas a Santos movimentasse 12 milhões de toneladas de grãos e plumas anualmente, além de etanol e farelo de soja.

    A incorporação dessas cargas incrementará a movimentação dos trens.

    Em 2020, o terminal em Rondonópolis embarcou 18,22 milhões de toneladas de commodities agrícolas em 1.585 composições com 120 vagões, cada, com capacidade para 11.500 toneladas, e a esses números somam-se outros, do transporte de gasolina, óleo diesel e etanol, e trens cargueiros double stack, com manufaturados procedentes de Sumaré (SP).

    Double stack, na tradução livre, significa vagões duplos (um sobre o outro).

    A distância de Santos ao terminal rondonopolitano é de 1.650 quilômetros.

    Somente os embarques em Lucas e Nova Mutum deverão botar, anualmente, sobre os trilhos mais 1.056 composições iguais às que já se encontram em operação.

    O embarque nos trens é a conclusão do sistema multimodal rodoferroviário de transporte que começa nas lavouras, com carretas transportando para a Rumo.

    Diariamente, 1.100 bitrens e outros pesadões descarregam no terminal de Rumo, em Rondonópolis.

    Essa atividade impulsiona a economia local com venda de combustível e pneus, peças e assistência mecânica, alimentação, compras em mercearias, bares e conveniências à margem da MT-163, no acesso aos trilhos.

    Além disso, empresas de transporte de cargas e concessionárias de veículos pesados se instalaram naquela cidade e carreteiros mudaram-se para lá.

    Quando a Rumo iniciar o vaivém das cargas, haverá considerável aumento da movimentação de trens e a redução do tráfego pesado na BR-163, entre Lucas e Rondonópolis, numa extensão de 590 quilômetros; e de Lucas ao porto paraense de Miritituba, em Itaituba, no rio Tapajós, para onde boa parte da produção de commodities agrícolas da região Norte de Mato Grosso é escoada.

    Essa será a segunda ferrovia mato-grossense, e sua operacionalização coincidirá com o início da movimentação de cargas na Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), com 383 quilômetros, que ligará Água Boa, Nova Nazaré e Cocalinho, no Vale do Araguaia, à Ferrovia Norte-Sul, em Mara Rosa (GO), cuja obra foi lançada em setembro de 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro e está em execução pela mineradora Vale.

    ORIGEM – A ferrovia foi planejada pelo Governo Federal e incluída ao Plano Nacional de Viação com o traçado entre Rubinéia e Cuiabá definido por uma lei de 6 de julho de 1976, do deputado federal Vicente Vuolo, que, mais tarde, seria senador por Mato Grosso.

    Antes de Vuolo, o trem foi defendido em 1901 pelo escritor Guimarães Rosa e, em meados do século passado, pela professora, jornalista e escritora Maria Dimpina Lobo Duarte.

    Sua construção previa a ligação de São Paulo com Cuiabá, Cáceres, Porto Velho (RO) e Santarém (PA), pela empresa que vencesse sua concessão, o que lhe permitiria explorá-la por 90 anos.

    O vencedor foi o empresário Olacyr de Moraes, que, para tanto, criou a Ferronorte.

    O contrato da concessão foi assinado em maio de 1989 e a obra, no trecho de Santa Fé do Sul (SP) a Alto Araguaia, começou em 1991. O trecho ferroviário de Santa Fé a Santos já existia.

    O grande desafio no trajeto seria a construção de uma ponte rodoferroviária com 3.700 metros sobre o rio Paraná, na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, mas uma ação política do ex-governador Carlos Bezerra, junto ao Governo de São Paulo, a viabilizou.

    Após as inaugurações dos terminais ferroviários em Alto Taquari, Alto Araguaia e Itiquira, o trem avançou até Rondonópolis, onde a primeira locomotiva apitou em 19 de setembro de 2013, tendo na cabine a presidente Dilma Rousseff e o então governador Silval Barbosa.

    Distante 1.655 quilômetros de Santos pela ferrovia, Rondonópolis opera o maior terminal de cargas agrícolas da América Latina, em torno do qual construiu-se um distrito industrial com atividade voltada para a agroindustrialização.

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  • Governo de MT e Rumo dão início às obras da 1ª Ferrovia Estadual que liga Rondonópolis até Lucas do Rio Verde

    Governo de MT e Rumo dão início às obras da 1ª Ferrovia Estadual que liga Rondonópolis até Lucas do Rio Verde

    O Governo de Mato Grosso e a empresa Rumo Logística realizam na segunda-feira (07.11) a cerimônia que vai marcar o início das obras da 1ª Ferrovia Estadual do Brasil, em Rondonópolis.

    O evento será realizado no Terminal Ferroviário de Rondonópolis, às 8 horas, com a participação do governador Mauro Mendes, representantes da Rumo, senadores, deputados estaduais e federais, secretários de Estado, prefeitos e outras autoridades.

    Serão construídos 730 quilômetros de trilhos, em dois ramais, um ligando Rondonópolis até Cuiabá e outro ligando Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. Está previsto um investimento de R$ 11,2 bilhões na ferrovia, recursos totalmente privados, com a geração de 235 mil empregos diretos e indiretos, impactando 27 municípios na margem do traçado previsto.

    A construção da Ferrovia, só foi possível pela inovação na legislação, que teve a atuação do Governo do Estado e Assembleia Legislativa, com a aprovação de uma Lei Estadual.

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  • Iniciativa privada poderá construir trecho ferroviário sem leilão ou pagamento de outorgas

    Iniciativa privada poderá construir trecho ferroviário sem leilão ou pagamento de outorgas

    O Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assinaram ontem (26/10), mais cinco contratos de ferrovias autorizadas em três estados: Mato Grosso, Bahia e Goiás. Por esse modelo, cabe ao setor privado construir e explorar o trecho ferroviário, sem a necessidade de leilão nem de pagamento de outorgas à União.

    Os novos contratos preveem a construção de 1.040,7 quilômetros de linhas férreas nos seguintes trechos: Santa Rita do Trivelato a Sinop, em Mato Grosso; Primavera do Leste a Ribeirão Cascalheira, em Mato Grosso; São Desidério a Riachão das Neves, na Bahia; Correntina a Arrojolândia, na Bahia; e Corumbá de Goiás a Anápolis, em Goiás.

    Todos os projetos foram analisados ontem (25) em reunião da ANTT. Outro passo necessário para a assinatura dos contratos foi a edição de um decreto regulamentador do marco legal das ferrovias, que só ocorreu nessa segunda-feira (24).

    A autorização para a construção e exploração privada de ferrovias foi possível pela Lei 14.273/2021, sancionada em dezembro do ano passado. No entanto, a lei só foi regulamentada por resolução da ANTT editada no início de setembro.

    De acordo com a agência reguladora, em cerca de um mês de vigência da resolução, foram requeridas 15 novas autorizações e complementada a documentação em mais de 20 requerimentos realizados durante a vigência da Medida Provisória 1.065/2021, editada em agosto do ano passado e que caducou no Congresso Nacional.

    O governo chegou a assinar 27 contratos de autorizações ferroviárias baseados na medida provisória, totalizando 9.923 quilômetros. No entanto, quando o tema foi aprovado pelo Congresso, algumas regras foram alteradas, o que exigiu nova regulamentação por parte do Ministério de Infraestrutura.

  • Lei das Ferrovias: regulamentação atrairá investimentos para o setor

    Lei das Ferrovias: regulamentação atrairá investimentos para o setor

    Com objetivo de viabilizar investimentos privados no setor ferroviário do país, o governo federal publicou o Decreto nº 11.245, de 21 de outubro de 2022, que regulamenta a Lei nº 14.273, de dezembro de 2021, a chamada Lei das Ferrovias. A norma permitirá a construção de novos trilhos, no aproveitamento de trechos ociosos e na prestação do serviço de transporte ferroviário, por meio do modelo de autorizações.

    O decreto, publicado na edição do Diário Oficial da União dessa segunda-feira (24), trata da organização do transporte ferroviário e do uso da infraestrutura ferroviária em território nacional, possibilitando novas oportunidades de investimentos, informa o Ministério da Infraestrutura (Minfra).

    “Com o marco legal, são regulamentados os novos processos administrativos de requerimento de autorização para exploração de ferrovia e de chamamento público de interessados na obtenção de autorização para a exploração indireta de ferrovias federais não implantadas ou em processo de devolução ou desativação”, diz ainda o Minfra.

    De acordo com a pasta, a expectativa é de crescimento da disponibilidade operacional das ferrovias brasileiras com consequente expansão da malha ferroviária federal, auxiliando na retomada do crescimento econômico e na geração de empregos.

    Segundo o ministério, até setembro, um ano após instituir o modelo de autorizações ferroviárias, 89 pedidos do setor privados foram registrados, feitos por 39 proponentes. “Os requerimentos somam 22.442 quilômetros de novos trilhos em todas as regiões do país e têm projeção de investimento estimado em R$ 258 bilhões”, informa a pasta.

    A União e o setor privado já assinaram, até agora, 27 contratos. Eles já receberam a autorização para implantar novas estradas de ferro. “A projeção de recursos privados a serem alocados na implantação desses empreendimentos já autorizados soma R$ 133,24 bilhões e 9.922,5 quilômetros de novos trilhos, cruzando 15 unidades da Federação”, diz ainda o Minfra.

  • Ferrogrão será uma das prioridades em infraestrutura, diz Alckmin

    Ferrogrão será uma das prioridades em infraestrutura, diz Alckmin

    Em entrevista recente à Rádio Vila Real, do Grupo Gazeta, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), é candidato a vice na chapa do ex-presidente Lula (PT), afirmou que, caso a chapa vença a eleição, a conclusão do projeto da Ferrogrão em Mato Grosso será prioridade.

    Para ele, o investimento na infraestrutura será uma forma de garantir o crescimento ainda maior no Estado.

    “Quero assumir um compromisso com Mato Grosso […] As BRs, a integração com a hidrovia de Tapajós, no Porto de Miritituba, a construção do Ferrogrão, atendendo todo Norte do Mato Grosso até o porto. Integrar os vários modais e assim a economia mato-grossense vai poder crescer ainda mais forte”, afirmou, na entrevista.

    Anteriormente, Alckmin já havia defendido a construção do modal para melhorar o escoamento da produção.

    Segundo ele, a obra geraria mais emprego e distribuição de renda no Estado.

    A Ferrogrão é uma ferrovia federal, com 933 km de extensão, que ligará o Município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) ao Porto de Miritituba (PA), permitindo o escoamento da produção mato-grossense.

    https://www.cenariomt.com.br/cenario-politico/governador-reeleito-mauro-mendes-nao-acredita-em-vitoria-de-lula/

  • Mato Grosso terá a primeira ferrovia construída no regime de autorização do Brasil

    Mato Grosso terá a primeira ferrovia construída no regime de autorização do Brasil

    O senador Wellington Fagundes, do PL, anunciou a aprovação por unanimidade pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso da construção da ferrovia que ligará Rondonópolis até Lucas do Rio Verde.

    O modelo de autorização dispensa o leilão dos trechos. O parlamentar ressaltou a necessidade de fiscalização e cobrança sobre a empresa Rumo, encarregada da construção.

    E afirmou que a compensação ambiental e social será de responsabilidade da construtora: “A primeira ferrovia por autorização do Brasil. E, olha, foi aprovada por unanimidade. O Governador Mauro fez a sua regulamentação e o chamamento. E já temos agora definido o avanço da ferrovia de Rondonópolis, Cuiabá, até o Nortão de Mato Grosso. Deve acontecer esse ato agora no próximo dia 17. E lá estaremos, claro. Queremos o avanço da ferrovia, mas, Deputada Janaina, também já estamos aqui cobrando, de público, a responsabilidade da compensação social e ambiental por parte da empresa Rumo De acordo com Welligton Fagundes, aproximadamente R$ 500 milhões foram aprovados para dar continuidade ao andamento da obra“.

    De acordo com Wellington, já são quase R$ 500 milhões de recursos de investimento, com subsídio, aprovados para a construção da ferrovia. O parlamentar afirmou que vai cobrar “essa responsabilidade” da empresa. A empresa Rumo Logística, encarregada da obra, tem que ter compromisso com a cidade e com a região, apontou:

    — Uma empresa que chega com um compromisso social e de desenvolvimento regional. Nós já estamos aqui adiantando para que a empresa Rumo, ao chegar em Rondonópolis e dizer que vai fazer o lançamento, diga qual é o projeto de desenvolvimento regional e qual é o projeto de desenvolvimento social que terá com esses investimentos a serem feitos.

     

  • Wellington Fagundes destaca construção de ferrovia em Mato Grosso

    Wellington Fagundes destaca construção de ferrovia em Mato Grosso

    O senador Wellington Fagundes (PL-MT) destacou nesta quinta-feira (6), em pronunciamento, a construção em Mato Grosso da primeira ferrovia por autorização do Brasil, ligando Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, passando por Cuiabá. Segundo ele, já está definido o avanço das obras da ferrovia.

    O parlamentar ressaltou, no entanto, que é importante cobrar a empresa encarregada para que, além do avanço da obra, cumpra sua responsabilidade de compensação social e ambiental pelos impactos da construção. Para ele, é preciso promover o desenvolvimento social das regiões afetadas.

    De acordo com Wellington, já são quase R$ 500 milhões de recursos de investimento, com subsídio, aprovados para a construção da ferrovia. O parlamentar afirmou que vai cobrar “essa responsabilidade” da empresa. A empresa Rumo Logística, encarregada da obra, tem que ter compromisso com a cidade e com a região, apontou:

    — Uma empresa que chega com um compromisso social e de desenvolvimento regional. Nós já estamos aqui adiantando para que a empresa Rumo, ao chegar em Rondonópolis e dizer que vai fazer o lançamento, diga qual é o projeto de desenvolvimento regional e qual é o projeto de desenvolvimento social que terá com esses investimentos a serem feitos.

  • Efeitos globais na operação das ferrovias

    Efeitos globais na operação das ferrovias

    Os anos se passaram e cada vez mais os estudos sobre tais impactos e correlações foram se aprofundando. Atualmente, sabemos que existem teleconexões nos Hemisférios Norte e Hemisfério Sul, mas como tais eventos podem impactar as operações das ferrovias? Antes de responder tal questão, devemos conhecer tais eventos.

    Como destaque maior aos eventos de teleconexões está a Oscilação Sul (OS). A OS têm impacto direto nos ativos das empresas na américa do sul, seja por regime baixo ou alto de precipitação, o que impacta não somente as atividades operacionais, mas também os custos diretos com energia.

    Dos eventos que mais impactam as operações e as atividades das ferrovias na região brasileira estão os fenômenos de La nina e El nino, e tais eventos trazem prejuízos econômicos diretos no Brasil e consequentemente para os operadores ferroviários. Aqui na América do Sul (AS) é afetada por ondas conhecidas como cavados e cristas. Os cavados e cristas são fenômenos que acarretam chuvas ou secas em determinada região. A influência do Pacífico Atlântico Sul (PSA) em escala intrasazonal afeta as regiões Centro-Oeste, Sudeste e sul da região Nordeste por meio da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). A ZCAS é um dos principais sistemas chuvosos que desencadeia riscos de alagamentos, inundações, deslizamentos, descargas elétricas, entre outros. Este é um dos exemplos de sistemas de teleconexões que ocorrem no país e impactam regiões localizadas do país.

    Outro exemplo comumente encontrado na literatura são sistemas de bloqueio, ou seja, fenômenos de grande escala e, escoamento de ondas que impedem a passagem de sistemas frontais na região Sul do país. Os sistemas de bloqueio impactam diretamente as ferrovias da região sul do país, pois quando atuante, favorece com que os sistemas frontais fiquem estacionados e, consequentemente, o volume de chuvas e a intensidade da ocorrência destes eventos são mais intensos, chuvas intensas e volumosas, alterações das marés, ventos e ondas fortes.

    Diante deste motivo, entender os cenários de vulnerabilidade climática é uma das maneiras de reforçar a resiliência das operações. A Climatempo tem expertise no mercado com estudos de tal magnitude, que auxiliam as empresas nas tomadas de decisões e na agenda ESG, frente a uma economia humana e de baixo carbono.