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  • Governador: “Ferrovia Estadual e Ferrogrão, juntas, elevam patamar de MT na logística mundial”

    Governador: “Ferrovia Estadual e Ferrogrão, juntas, elevam patamar de MT na logística mundial”

    O governador Mauro Mendes afirmou que o lançamento da Ferrogrão, que é articulado pelo Governo Federal, aliado com a implantação da Ferrovia Estadual, vai “elevar o patamar de MT na logística mundial”.

    Neste sábado (21.08), haverá um evento em defesa da Ferrogrão, na cidade de Sinop. Além de Mauro Mendes, também estará presente no ato o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

    “A Ferrovia Estadual e Ferrogrão, juntas, elevam o patamar de MT na logística mundial. Por ser uma ferrovia entre dois estados, a legislação determina que só pode ser feita pelo Governo Federal. E cabe a nós apoiar, cobrar e incentivar. E tudo o que depender de mim enquanto governador, vou trabalhar todos os dias para viabilizar a Ferrogrão”, afirmou.

    Mauro Mendes ressaltou que o Governo de Mato Grosso tem feito um grande esforço para melhorar a logística rodoviária e ferroviária no estado. A previsão é que até o final de 2022, a gestão entregue 2.500 de asfalto novo, só para citar um exemplo.

    “Dentro desse esforço de melhorar a logística, desenvolvemos todo o pacote legislativo com apoio da Assembleia e aprovamos todas as leis necessárias para dar andamento à primeira ferrovia estadual brasileira, baseado na legislação federal e nas leis estaduais”.

    O gestor lembrou que a Ferrovia Estadual sairá de Rondonópolis até Cuiabá e de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, passando por Nova Mutum, além de se conectar com a malha ferroviária nacional, com investimento previsto de R$ 12 bilhões, em recursos da empresa que vencer o chamamento público.

    Já a Ferrogrão também vai abranger um eixo de grande importância, que sai de Sinop até Miritituba, no Pará. A previsão é que R$ 25 bilhões sejam investidos na obra.

    Ferrogrão
    Ferrovia que irá ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA).

    “Porque tendo essas duas ferrovias, mais a Fico [Ferrovia de Integração do Centro-Oeste] no Araguaia, junto com as alternativas já existentes, gera uma competição que vai fazer o custo do frete cair. Caindo o custo do frete, isso melhora para todo mundo. Melhora a geração de emprego, pois serão milhares de empregos gerados não só na obra, mas com as oportunidades que serão criadas. Vai gerar empregos com mais qualificação e remuneração para as famílias mato-grossenses”, destacou.

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  • Ministro garante a governador “segurança jurídica total” para Ferrovia Estadual

    Ministro garante a governador “segurança jurídica total” para Ferrovia Estadual

    O governador Mauro Mendes recebeu do ministro-chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, a confirmação de “segurança jurídica total” para a implantação da Ferrovia Estadual de Mato Grosso.

    Mauro Mendes se reuniu com Ciro Nogueira na manhã desta terça-feira (17.08), em Brasília, junto dos senadores Carlos Fávaro, Jayme Campos e Wellington Fagundes; e dos secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil) e Rogério Gallo (Fazenda).

    O chamamento público para a construção da primeira ferrovia estadual foi feito em julho. A ferrovia vai ligar Cuiabá a Rondonópolis, bem como Cuiabá a Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

    “Nós falamos com o ministro sobre a importância da ferrovia estadual, que nós lançamos um chamamento público, e falamos também sobre uma possível medida provisória que pudesse afetar esses interesses do Estado de Mato Grosso. O ministro garantiu a mim e aos três senadores que caso venha a sair essa medida, nós não teríamos problema com aquilo que já está em curso no estado de Mato Grosso. Portanto, segurança jurídica total”, relatou o governador.

    Durante a reunião, o ministro Ciro Nogueira confirmou que os trechos da redação da medida provisória que poderiam causar algum imbróglio jurídico em relação à ferrovia estadual já foram retirados.

    “Conversei sobre esse caso com o ministro Tarcísio [Infraestrutura] e ele garantiu que a medida provisória não vai afetar Mato Grosso. Esse tema já está pacificado”, declarou.

    O senador Jayme Campos destacou os benefícios que a chegada da ferrovia vai trazer ao Estado. “Essa ferrovia vai diminuir o custo do frete, vai facilitar o transporte da nossa produção e trazer milhares de empregos”, disse.

    ministro garante a governador seguranca juridica total para ferrovia estadual

    De acordo com o senador Wellington Fagundes, a ferrovia é um sonho da população mato-grossense que finalmente pode sair do papel.

    “Eu sou da região de Rondonópolis e sei o quanto essa ferrovia é importante e apoiada pelo setor produtivo e pelo nosso povo”, afirmou.

    De igual maneira, o senador Carlos Fávaro argumentou que a mesma luta pela ferrovia estadual será feita em defesa da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) e da Ferrogrão.

    “Acreditamos muito que o Governo Federal vai destravar esses projetos. Nós da bancada federal vamos lutar pelas outras ferrovias da mesma forma que estamos lutando pela ferrovia estadual”, pontuou.

    Ainda na reunião, o governador conversou com o ministro sobre a proposta de estadualização da BR-174, pediu apoio para acelerar os processos necessários aos investimentos do Estado no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e também para a aprovação do projeto do BRT junto ao Conselho Curador do FGTS.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/ferrograo-tera-papel-estruturante-no-escoamento-de-graos-de-mato-grosso-avalia-secretario-de-desenvolvimento-economico/

  • “Ferrogrão terá papel estruturante no escoamento de grãos de Mato Grosso”, avalia secretário de Desenvolvimento Econômico

    “Ferrogrão terá papel estruturante no escoamento de grãos de Mato Grosso”, avalia secretário de Desenvolvimento Econômico

    Aumento das exportações de grãos, redução do custo logístico em até 30%, melhoria no escoamento da produção, competitividade para os produtos mato-grossenses dentro e fora do país, estes são apenas alguns dos benefícios que a implantação da Ferrogrão vai trazer para Mato Grosso ao ser construída a linha férrea que irá ligar Sinop (MT) ao porto de Miritituba (PA), de acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda.

    O projeto ferroviário de 933 quilômetros vai transportar grande parte da safra de grãos de Mato Grosso e da região Centro-Oeste após a concessão. De acordo com informações da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), o investimento previsto na implantação da ferrovia é de R$ 8,42 bilhões, podendo ser financiado pela emissão de títulos verdes ou green bonds. Ao longo do período de operação, são estimados outros R$ 13,1 bilhões em investimentos, totalizando R$ 21,5 bilhões de investimentos na concessão.

    Miranda alega ainda que a Ferrogrão terá um papel estruturante para o escoamento de produção de grãos já que será um dos facilitadores do acesso aos portos da região Norte do Brasil para levar soja, milho, fertilizantes e combustíveis até a Europa, Rússia e China. Outra função relevante é trazer para Mato Grosso produtos, o que também irá baratear os custos.

    “A lista de vantagens da ferrovia só cresce a meu ver, pois com linhas férreas temos menor impacto ambiental devido à redução de poluentes, menos acidentes, menor custo de fretamento, maior capacidade de carga, já que os vagões carregam grandes volumes de cargas. É inegável a eficiência desse tipo de transporte para nosso desenvolvimento econômico e social”, defende Miranda.

    Além do apoio do Governo de Mato Grosso, a Ferrogrão tem ainda apoio do setor produtivo mato-grossense, que conta com entidades de classe como a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat).

    Benefícios

    Conforme a ANTT, a ferrovia irá gerar quase 373 mil empregos no total, sendo 30 mil diretos. A estimativa é de que sejam transportadas mais de 20 milhões de toneladas de cargas no início da operação, prevista para 2030, e de cerca 50 milhões de toneladas ao final do período de 69 anos de concessão.

     

  • Ferrogrão vai alavancar desenvolvimento de Mato Grosso diz governador

    Ferrogrão vai alavancar desenvolvimento de Mato Grosso diz governador

    O governador Mauro Mendes afirmou que a construção da Ferrogrão será um importante passo para alavancar o desenvolvimento de Mato Grosso, especialmente no escoamento da produção de grãos.

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    O governador Mauro Mendes – Foto por: Christiano Antonucci

    A Ferrogrão é esperada há décadas e ligaria o município de Sinop, em Mato Grosso, até o porto de Miritituba, no Pará. Neste sábado (21.08), haverá uma manifestação em defesa da ferrovia, que contará com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

    “Desde o primeiro dia de mandato tenho cobrado essa questão. A Ferrogrão, assim como a Fico e a ferrovia estadual, que lançamos no mês passado, são importantes alternativas para que a logística de Mato Grosso esteja à altura do volume da produção. Somos os maiores produtores de alimentos do país, e um dos maiores do mundo”, destacou.

    Mauro Mendes reforçou que defende “com unhas e dentes” o lançamento da obra e acredita que o ministro Tarcísio conseguirá tirar do papel a ferrovia, que ainda enfrenta entraves burocráticos.

    “Temos visto o esforço do Governo Federal, do ministro, da nossa bancada e aqui do Governo do Estado para que a ferrovia consiga ser lançada. E vamos continuar lutando por todas as boas iniciativas que melhorem a vida dos mato-grossenses”, destacou.

    De acordo com Mauro Mendes, a Ferrogrão deverá baratear o custo do frete, acelerar e facilitar o escoamento da produção, desafogar o trânsito na BR-163 e trazer mais desenvolvimento, investimentos e empregos para toda a região norte de Mato Grosso.

    “A Ferrogrão tem investimento previsto de mais de R$ 21 bilhões. Isso vai gerar milhares de empregos. E, ao contrário do que tem sido ventilado por alguns, é uma obra sustentável, que pode ser implementada com total respeito ao meio ambiente”, finalizou.

    Concebida para ligar a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Porto de Miritituba (PA), a Ferrogrão deve trazer uma economia de R$ 19 bilhões no valor gasto com frete, afirmou o secretário nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcello Costa.

    “É possível que a gente consiga reduzir mais de R$ 19 bilhões em custo do frete em relação à rodovia, isso é garantir a competitividade necessária para o Brasil”, afirmou o secretário, que participou de webinário promovido pela Federação Nacional de Operações Portuárias (Fenop).

    A expectativa é que a ferrovia reduza em 50% a emissão dos gases do efeito estufa e retire 1 milhão de toneladas de CO2 da atmosfera, além de usar a faixa de domínio da BR-163 como traçado, sem sobrepor terras indígenas, quilombolas ou unidades de conservação. “O objetivo ainda é diminuir o desmatamento e promover uma logística exportadora competitiva”, disse.

     

  • Construção da ferrovia que vai ligar Rondonópolis a Cuiabá e Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde é destaque nacional

    Construção da ferrovia que vai ligar Rondonópolis a Cuiabá e Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde é destaque nacional

    A construção da primeira ferrovia estadual em Mato Grosso, anunciada na segunda-feira (19.07) pelo governador Mauro Mendes, ganhou destaque e repercussão em vários veículos de imprensa nacional. A ferrovia estadual vai interligar Cuiabá a Rondonópolis, bem como Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, além de se conectar com a malha ferroviária nacional.

    A decisão de lançar o chamamento público para a construção é uma iniciativa inédita do Governo de Mato Grosso e foi apontada pelo Jornal Folha de São Paulo como boa alternativa para o setor ferroviário, pois trata-se da retomada da política pública para promover a construção e a operação de ferrovias situadas integralmente nos seus respectivos territórios, para movimentação tanto de cargas quanto de passageiros.

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    Conforme artigo produzido pelo ex-subchefe-adjunto para assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, Luís Felipe Valerim Pinheiro, na edição do dia 22 de julho, “o esforço destes estados partiu de sólido e cuidadoso embasamento constitucional, legislativo e regulamentar, que tem seguido um criterioso rito para conferir toda a segurança jurídica a estes empreendimentos de competência eminentemente estadual”.

    Todo o processo para a implantação da rodovia é dotado de segurança jurídica e visa alavancar a estrutura ferroviária e trazer desenvolvimento. A Revista Exame, em sua edição do dia 22 de julho, aborda o lançamento da ferrovia em um Estado que produziu mais 70 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021 e pontua que a obra funcionará também como uma ponte econômica interligando indústria e comércio.

    “É um passo importante para alavancarmos Mato Grosso e suas potencialidades”, declarou o governador Mauro Mendes. “Apesar de adversidades como a distância de outros grandes centros e a falta de infraestrutura, o Estado se tornou competitivo frente aos players nacionais e mundiais no agronegócio. Se mesmo sem as ferramentas adequadas conseguimos chegar tão longe, com essa expansão na malha ferroviária a expectativa é gigante”, afirmou o governador Mauro Mendes para a revista.

    No dia 21 de julho, o Jornal O Globo publicou um artigo do doutor em direito Marçal Justen Filho, que considera muito bem-vindas as iniciativas de estados brasileiros para implantar ferrovias estaduais. Segundo ele, são soluções que, se somando às ações do governo federal, podem gerar efeitos positivos.

    “Aguardar a iniciativa da União pode ser muito demorado. Não há impedimento a que o estado tome a iniciativa e promova essas novas conexões. Pelos mesmos motivos, muitas demandas são atendidas por meio de rodovias estaduais, essenciais ao desenvolvimento e para satisfazer as necessidades das populações locais”, diz trecho do artigo.

    O desenvolvimento econômico e social também foi citado. “A implantação de ferrovias estaduais, conectadas às federais, ampliará a capacidade de transporte, reduzirá custos e destravará investimentos indispensáveis ao desenvolvimento. A ampliação da infraestrutura ferroviária brasileira é um objetivo comum de todos os entes federados. A colaboração dos esforços entre eles é indispensável. No cenário brasileiro, nenhuma conjugação de esforços e de recursos para ampliar os meios de transporte ferroviário pode ser rejeitada ou impedida”, finalizou Marçal.

    O Jornal Correio Braziliense repercutiu o lançamento do edital e o investimento R$ 12 bilhões para a construção da ferrovia. A obra impulsionará o agronegócio da unidade da Federação por facilitar o transporte de alimentos.

    “Uma ferrovia que sai da região sul do estado e chega à capital Cuiabá e à região central do estado vai melhorar muito a nossa condição logística, a competitividade das nossas empresas e do próprio produtor. Tenho certeza que, com essa melhoria de logística, ele pode ter uma redução no custo do frete”, disse o governador Mendes, ao Correio.

    Posts sobre a Ferrovia no CenárioMT

    Ferrovias estaduais são ótima solução

    Por Marçal Justen Filho

    A União ampliou os seus esforços para incentivar a construção de ferrovias, indispensáveis para superar os gargalos da infraestrutura. Mas os esforços da União têm limites. E há muito a ser feito no setor.

    São muito bem-vindas as iniciativas de estados brasileiros para implantar ferrovias estaduais. São soluções que, se somando às ações do governo federal, somente podem gerar efeitos positivos.

    Durante as últimas décadas, as ferrovias brasileiras têm sido implantadas como resultado da atuação federal. Mas a competência da União envolve ferrovias interestaduais. Os estados dispõem de autonomia para tratar do assunto nos seus territórios.

    Em muitos casos, o transporte local não é prioridade ou até mesmo considerado no planejamento da União para construção de ferrovias. Há conexões estaduais internas essenciais para atendimento das necessidades dos produtores locais.

    Aguardar a iniciativa da União pode ser muito demorado. Não há impedimento a que o estado tome a iniciativa e promova essas novas conexões. Pelos mesmos motivos, muitas demandas são atendidas por meio de rodovias estaduais, essenciais ao desenvolvimento e para satisfazer as necessidades das populações locais.

    Não há motivo — nem jurídico, nem econômico — para reservar à União o monopólio dos transportes ferroviários. É claro que essas ferrovias estaduais se conectarão com as federais. O fim último é levar as cargas até os grandes centros e portos marítimos. O acesso ao destino final depende da interconexão da ferrovia estadual com a federal. Isso não significa que a estadual se transforme em federal.

    O tráfego nas federais continuará sujeito à competência regulatória federal, assim como o tráfego nas estaduais será regulado pelo ente estadual.A implantação de ferrovias estaduais, conectadas às federais, ampliará a capacidade de transporte, reduzirá custos e destravará investimentos indispensáveis ao desenvolvimento.

    A ampliação da infraestrutura ferroviária brasileira é um objetivo comum de todos os entes federados. A colaboração dos esforços entre eles é indispensável. No cenário brasileiro, nenhuma conjugação de esforços e de recursos para ampliar os meios de transporte ferroviário pode ser rejeitada ou impedida.
    *Doutor em direito

  • Pró 3 Ferrovias: Prefeitura assina carta que cobra celeridade em aprovação de projeto de lei

    Pró 3 Ferrovias: Prefeitura assina carta que cobra celeridade em aprovação de projeto de lei

    O lançamento do movimento Pró 3 Ferrovias em Lucas do Rio Verde reuniu, na noite da última sexta-feira(25), diversas entidades e representantes no auditório da Câmara de Vereadores. Durante o encontro, foi apresentado aos participantes o objetivo do movimento. 

    Conduzido pelo coordenador do movimento, Vicente Vuolo, o encontro durou cerca de duas horas e teve a participação do Prefeito Miguel Vaz, além do deputado estadual, Gilberto Cattani, representante do senador Carlos Fávaro, vereadores de Lucas do Rio Verde e Nova Ubiratã, entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Sindicato Rural, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Empresarial (Acilve), Fundação Rio Verde entre outros. 

    Vuolo explicou nos minutos iniciais como será composto o entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde. Para ele, atualmente há um desequilíbrio no transporte em todo o país. Com isso, a logística, em sua maioria, acaba sendo transportada pelas estradas, visto que essa é a principal opção, enquanto as ferrovias são deixadas para trás.

    Dados da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) apontam que o Brasil possui 29.320 km de ferrovia. Segundo Vicente, cerca de 15 mil km desse total apresentado pela ANTF estão sucateados.

    Com o entroncamento ferroviário, essa logística do transporte muda. O Projeto de Lei (PLS) 261/2018, que tramita no Senado Federal, trata do marco regulatório para a concessão de ferrovias. A aprovação desse PLS é fundamental para que seja lançada a extensão da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) de Rondonópolis a Cuiabá, chegando a Lucas do Rio Verde.

    Nesse aspecto, o movimento com todas as entidades que fazem parte, deve atuar na cobrança pela aprovação do PLS. “Isso é muito importante para acelerar a construção de ferrovias no país. O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, garantiu que assim que aprovado o PLS, que está pronto para ser votado no Senado Federal, logo ele lança a construção da ferrovia”, destacou o coordenador.

    O lançamento do movimento também foi marcado pela assinatura da Carta de Rio Verde, um documento que será encaminhado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao ministro Tarcísio de Freitas. 

    O prefeito Miguel Vaz elogiou a iniciativa de Vuolo e essa primeira ação concreta do movimento. “É importante que a sociedade, a sociedade civil organizada, as entidades aqui presentes, fortaleçam esse movimento, fazendo com que os investimentos aconteçam aqui nessa região.”

    O lançamento do movimento foi transmitido pela internet e está disponível no youtube: https://youtu.be/r36hNZju5R4.

  • Coordenador do Movimento Pró 3 Ferrovias participa de reunião no Paço Municipal

    Coordenador do Movimento Pró 3 Ferrovias participa de reunião no Paço Municipal

    Nesta sexta-feira (25) será lançado em Lucas do Rio Verde o Movimento Pró 3 Ferrovias. O evento será na Câmara de Vereadores a partir de 19 horas. Agora pela manhã, o coordenador do movimento, Vicente Vuolo, participou de reunião na Prefeitura Municipal, juntamente com o prefeito Miguel Vaz, secretários, presidente da Câmara de Vereadores, Daltro Figur, e representantes de entidades luverdenses, como OAB e Sindicato Rural. Na ocasião, Vuolo adiantou como o movimento atuará para fortalecer o projeto de implantação das três ferrovias em Mato Grosso.

    Com localização estratégica, Lucas do Rio Verde será o entroncamento ferroviário, recebendo ramais das ferrovias Ferronorte (Senador Vicente Vuolo), Ferrogrão e de Integração do Centro Oeste (FICO).

    O prefeito Miguel Vaz assinalou que o momento é importante. O gestor lembrou o empenho do pai do coordenador do movimento. O senador Vicente Vuolo marcou sua trajetória com a vinda da Ferronorte a Mato Grosso. Com esse legado, vai atuar para que os projetos de implantação das três ferrovias se tornem realidade nos próximos anos. “É um início de uma grande ação voltada para esse movimento pró 3 ferrovias. Para que esse movimento traga resultados, seja efetivo, que seja realmente apresentados os documentos aos órgãos competentes. O movimento traz pra região uma importância muito grande que é a economia do frete e a redução de acidentes nas rodovias”, avaliou.

    Falando em nome das entidades, o presidente do Sindicato Rural, Antonio Lira, destacou a importância que a vinda de ferrovias terá para que o Estado consiga melhorar as condições de logística, um dos maiores gargalos enfrentados no momento de escoar a produção. Com três ferrovias, o segmento produtivo poderá optar qual a rota para a exportação dos produtos regionais. “Estamos engajados neste movimento, o Sindicato Rural dando todo o apoio”, resumiu Lira.

    Vuolo assinalou que durante foi apresentado e aprovado o encaminhamento da reunião que marcará o lançamento do movimento Pró 3 Ferrovias. O coordenador observou os projetos das ferrovias têm obstáculos a serem vencidos. “Com essa integração de toda a sociedade, da classe política, irá facilitar o trabalho do Ministro Tarcísio (Freitas) e presidente Bolsonaro, para acelerar início imediato das obras para chegar aqui nesta região”, destacou.

    Durante o encontro, Vicente Vuolo lembrou que o modelo de concessão de ferrovias é muito ultrapassado no Brasil. Ele afirmou que é preciso a aprovação do projeto que estabelece o marco regulatório. “Está pronto pra ir ao plenário. Com esse novo marco regulatório, o ministro entregou um documento, que eu mostrei aqui, será priorizado e lançado no outro dia da publicação deste PLS, a ferrovia Senador Vuolo, de Rondonópolis-Cuiabá-Lucas”.

    Novidades

    O coordenador informou ainda que existem novidades em relação a FICO. “No próximo mês de julho, o presidente Bolsonaro e o ministro Tarcísio, também irão lançar 383 quilômetros de ferrovia, de Mara Rosa, onde está a Norte Sul, no município de Goiás, a Água Boa. Entao é preciso apresentar, iniciar já os estudos de viabilidade de Água Boa a Lucas, como também os 150 quilômetros Lucas-Sorriso-Sinop, já com o estudo que foi encaminhado pelo Ministério de Sinop a Miritituba”, adiantou.

    “O objetivo do Movimento é acelerar e unificar as ferrovias com essas atitudes e nós esperamos aprovar tudo isso na reunião de hoje à noite”, completou.

  • Movimento Pró 3 Ferrovias: Lucas será o grande entroncamento ferroviário de MT, lembra Vuolo

    Movimento Pró 3 Ferrovias: Lucas será o grande entroncamento ferroviário de MT, lembra Vuolo

    No próximo dia 25 será lançado em Lucas do Rio Verde o Movimento Pró 3 Ferrovias. O evento acontecerá no auditório da Câmara de Vereadores a partir de 19 horas. Foram convidados representantes de entidades e do Poder Público. A ideia é fazer com que os projetos de implantação das três ferrovias em Mato Grosso ganhem celeridade com o engajamento da sociedade.

    A proposta de criação do movimento é do economista e analista do Senador Federal, Vicente Vuolo. Ele conversou com CenárioMT a respeito dos objetivos do movimento. Ao falar sobre a escolha de Lucas do Rio Verde, Vuolo lembra que o município será o grande entroncamento ferroviário do Estado. “Estava havendo uma disputa de traçados desnecessária e que estava trazendo prejuízos a desenvoltura dos projetos”, cita o idealizador da mobilização.

    Ele lembra que o projeto fará Lucas do Rio Verde receber as três ferrovias. A primeira é a Senador Vuolo, que vem do porto São Paulo, está parada em Rondonópolis, mas já está operando até o porto de Santos. Ela interligará Cuiabá a Lucas. A segunda ferrovia será a Ferrogrão, de Lucas, Sorriso, Sinop até o Porto de Miritituba, buscando a via do Tapajós. E a terceira ferrovia será a Fico (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste) de Lucas, Água Boa até Mara Rosa, município de Goiás. Segundo Vuolo, ela será interligada à ferrovia Norte Sul até o Porto de Alcântara. “Portanto, três ferrovias com três empresas diferentes, pra três portos e isso será muito importante para ter concorrência e barateamento no frete”, destaca.

    Neste momento, Vicente Vuolo ressalta que engajamento das entidades neste processo é fundamental. “Eu gostaria de agradecer a participação do Rotary Club, da OAB, do Sindicato Rural, Aprosoja, da CDL, da Associação Comercial (Acilve). Muito importante também o envolvimento da Prefeitura Municipal, da Câmara Municipal, enfim, é muito importante o envolvimento da sociedade para acelerar o processo”, pontua. “Existem gargalos nessa questão. Nós precisamos vencer obstáculos e sem a união de esforços isso será muito difícil. Portanto, eu fico muito feliz, já é o prenúncio de que o movimento será vitorioso”.

    Legado

    O idealizador do Movimento Pro 3 Ferrovias é filho do senador Vicente Vuolo. Ele acompanhou a luta do ex-senador por cerca de quarenta anos para ligação ferroviária de São Paulo a Cuiabá. Na época, o grande obstáculo a construção da ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, entre Rubinéia e Aparecida do Taboado, de cerca de três mil metros. Hoje, a ferrovia leva seu nome. “Então, é um legado que eu tenho, é muita responsabilidade. Para essa luta, senador Vuolo envolveu entidades. Portanto, é o que estou procura fazer, é uma luta cívica, suprapartidária e eu tenho certeza que nesse caminho, nós seremos vitoriosos. Naquela época, Mato Grosso não tinha essa produção de hoje, mas ele tinha essa visão de que, um dia, Mato Grosso, pelas condições climáticas e de solo seria o celeiro do Brasil. Mas que precisava de um transporte mais barato, mais econômico e mais seguro que é a ferrovia”, relembra.

    Analista no Senado Federal há vários anos, Vuolo conseguiu bom trânsito em Brasília. Atual ministro dos Transportes, Tarcísio Freitas é amigo de Vicente Vuolo há vários anos. Ambos têm o mesmo pensamento em relação ao transporte rodoferroviário. “Eu vejo o Ministro muito animado. Ele que idealizou esse projeto de três ferrovias para Mato Grosso. Portanto, nós temos tido contato bastante e é uma causa, é para o país. Daí a importância de ter três ferrovias com três empresas diferentes. Para não ter monopólio do frete. Porque a ferrovia tem que beneficiar também e muitos produtores, a sociedade. E não é somente quem constrói”, salienta.

    “Eu gostaria de contar com a participação das lideranças empresariais, das entidades da população no próximo dia 25, obedecendo logicamente o distanciamento social exigido em lei e todos os critérios de higienização. Esperamos que, em clima de harmonia, consigamos avançar e a partir disso conseguir viabilizar ações necessárias para acelerar essas três ferrovias”, conclama Vuolo.

  • Movimento Pró 3 Ferrovias será lançado dia 25 de junho em Lucas do Rio Verde

    Movimento Pró 3 Ferrovias será lançado dia 25 de junho em Lucas do Rio Verde

    Será lançado no próximo dia 25, em Lucas do Rio Verde, o Movimento Pró 3 Ferrovias. A proposta de criação do movimento é do economista e cientista político Vicente Vuolo. Ele faz contato com lideranças luverdenses para fortalecer o movimento. Vuolo é filho do ex-senador Vicente Emílio Vuolo, que faleceu em 2001, e que deu nome à ferrovia que liga Rondonópolis a Santa Fé do Sul-SP.

    Atualmente existem três projetos ferroviários para Mato Grosso. A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que vem de Goiás até Água Boa e futuramente vai chegar a Lucas do Rio Verde, integrando o estado de leste a oeste. Outro projeto é da Ferrogrão, saindo Miritituba com destino a Sinop e Sorriso. O terceiro é ampliação da Ferrovia Vicente Vuolo (Ferronorte) que interligará Rondonópolis a Lucas do Rio Verde.

    O presidente da Acilve (Associação Comercial e Empresarial de Lucas do Rio Verde), Vilson Kirst, está auxiliando Vuolo na mobilização de lideranças locais. Esta semana, os dois tiveram várias conversas telefônicas. Kirst fez a ponte para que o coordenador se aproximasse de representantes políticos, como o senador Carlos Fávaro e deputado Neri Geller, Prefeito Miguel Vaz, presidente da Câmara de Vereadores Daltro Figur, Vice-Governador Otaviano Pivetta, Marino Franz, Jocci Piccini, representantes da CDL, OAB, Rotary Club, Sindicato dos Produtores, entre outras lideranças de segmentos como do agronegócio.

    “Foi uma conversa quase diária. Pediu informações da região, de nomes que pudesse indicar, que são lideranças do município”, comentou. “Ele me procurou para ajudar a organizar esse encontro agora no mês de junho”.

    Kirst observou que a proposta é fortalecer os projetos que definirão as 3 ferrovias que possibilitarão a instalação de um porto seco em Lucas do Rio Verde. “O nosso município é estratégico na indústria e no agronegócio. Um grande produtor de grãos, de carne, de etanol e de biodiesel. Por isso, ele, que trabalha há muitos anos em questões ferroviárias, está se envolvendo tanto neste projeto”, destacou.

    Investimentos

    A implantação das ferrovias vai atrair investimentos para Lucas do Rio Verde. Vilson Kirst acredita que todos os segmentos serão beneficiados. Ele acredita que produtores rurais, empresários e trabalhadores vão ganhar com a condição de Lucas do Rio Verde como entroncamento rodoferroviário. Até mesmo o setor de transporte rodoviário tende a ganhar com a vinda das ferrovias. “Às vezes caminhoneiro pensa que vai tirar frete. Não. Os fretes têm que vir até Lucas, a nossa região é muito grande e vai precisar do transportador”, aposta Kirst. “Através dessa ferrovia vai vir os insumos que vem para Lucas e região, seja adubo ou outros produtos. Não existe prejuízo pra ninguém”.

    Neste sentido, o presidente da Acilve assinala que o custo para transportar cargas de grãos para a região de portos vai diminuir. Hoje, além de eventuais prejuízos por causa da infraestrutura rodoviária, os transportadores, autônomos ou empresariais, convivem com problemas de roubos de cargas. “Nossas estradas são precárias, o caminhoneiro fica muito tempo longe da família, acidentes, problemas de assalto, enfim. É muito importante você estar próximo de sua casa”, observou.

    Local do evento

    Sobre o evento, Vilson Kirst cita que há 3 locais disponíveis para o encontro. O auditório do Sindicato Rural foi colocado à disposição para realizar o lançamento do Movimento Pró 3 Ferrovias. Contudo, estão sendo analisadas várias situações, como a participação de público. Como atualmente existem regras de prevenção ao novo coronavírus. E um deles, é evitar aglomeração de pessoas. Por isso, o presidente da Acilve acredita que o evento acontecerá na Câmara de Vereadores, que reúne condições para essa finalidade.

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    Empenhado no barateamento do frete para o escoamento da produção, o Governo de Mato Grosso trabalha para ajudar na implementação de ferrovias que considera essenciais para infraestrutura do Estado, sendo elas RumoFerrovia Vicente Vuolo (Ferronorte), Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) e Ferrogrão.

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    A Rumo Logística passou a explorar em abril de 2015 o trecho que atualmente liga o Porto de Santos a Rondonópolis, chamado Rumo Malha Norte S.A. A proposta é estender os trilhos da ferrovia até Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Uma das condições da empresa para isso era a renovação da outorga da malha paulista, o que foi obtido em maio deste ano.

    Com a pendência resolvida após contrapartida de investimento de R$ 7 bilhões no Estado de São Paulo, onde fica a parte mais antiga dos trilhos, da época dos cafezais, a diretoria da empresa luta pela expansão dos trilhos em Mato Grosso, ao lado do governador Mauro Mendes e da bancada mato-grossense em Brasília.

    A autorização está a cargo do Ministério da Infraestrutura e estão previstos investimentos que variam entre R$ 9 bilhões e R$ 11 bilhões em caso de resposta positiva.

    O terminal intermodal de cargas de Rondonópolis foi inaugurado em setembro de 2013.  Há também os de Alto Taquari, Alto Araguaia e Itiquira. Atualmente, a malha ferroviária de Santos a Rondonópolis transporta aproximadamente 30 milhões de toneladas, enquanto a expectativa com a expansão para Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde é chegar a 75 milhões de toneladas.

    Com extensão de 348 quilômetros, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) vai propor uma opção logística eficiente para o escoamento da produção de grãos da região Centro Oeste, principalmente de Mato Grosso, em direção aos grandes portos brasileiros, como Itaqui, no Maranhão, ou o Porto de Santos, mediante os trilhos da Rumo Malha Norte SA.

    Governo de Mato Grosso aposta em ferrovias para baratear frete; entenda 2020 08 28 20:11:57

    Com a aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) pela renovação antecipada da concessão da Ferrovia VitóriaMinas, da Companhia Vale, parte do valor da outorga será usado na implantação da Fico, entre Água Boa e Mara Rosa, em Goiás, onde os trilhos vão se conectar com a Ferrovia Norte-Sul.

    Conforme o Ministério da Infraestrutura, as obras da Fico estão previstas para começar no início do próximo ano, beneficiando primeiramente a região do Vale do Araguaia.

    Uma iniciativa das próprias tradings, a Ferrogrão conta com 1.142 quilômetros às margens da BR-163, no trecho entre Sinop e o porto fluvial de Mititituba (PA). O projeto foi apresentado em 2014, sendo que à época eram sócias no projeto Amaggi, ADM, Bunge, Cargill, Dreyfus e a EDLP. Estudos apontam que a obra custará R$ 12,6 bilhões ao longo de cinco anos.