Tag: ferrovia

  • Em reunião, ministro garante a governador retomada das obras na BR-163

    Em reunião, ministro garante a governador retomada das obras na BR-163

    O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, garantiu ao governador Mauro Mendes que as obras da duplicação da BR-163 serão retomadas “o mais rápido possível”.

    A fala ocorreu durante reunião em Brasília, na última quarta-feira (1º de julho), que também contou com a participação do deputado federal Neri Geller, representando a bancada federal de Mato Grosso.

    No encontro, Mendes destacou a importância dessa rodovia para Mato Grosso, uma vez que é um dos principais meios de escoamento da produção agrícola do Estado.

    “Falamos sobre a BR-163, a concessão e os problemas que temos enfrentado. O ministro mostrou o planejamento que o Ministério tem para os próximos meses e, com isso, será possível resolver esse problema da duplicação de Cuiabá até Sinop. Acreditamos no trabalho do ministério, do ministro, e que o Governo Jair Bolsonaro vai dar uma solução rápida para a conclusão dessa duplicação”, relatou o governador.

    De acordo com o ministro, a previsão é que até o próximo ano a duplicação já esteja em andamento.

    “Em relação à BR-163, estamos firmes no compromisso de retomar o mais rápido possível. Estamos perto do desfecho. Com certeza no ano que vem já estaremos com as obras acontecendo”, disse Freitas

    Infraestrutura

    O governador também questionou sobre outras obras de interesse da população mato-grossense, como a BR-158, que há anos está “travada” por conta de um trecho que passaria dentro de reserva indígena, e também sobre as ferrovias.

    “Sobre a BR-158, o ministro confirmou para nós que vai sair pelo contorno, ou seja, por fora da reserva indígena, que é a forma mais rápida, efetiva e eficiente de dar continuidade nessa obra”, adiantou.

    “Também falamos da BR-242, da Ferrogrão, da Fico, da Ferronorte, que são assuntos importantes para o nosso estado que é um grande exportador e precisa de uma logistica eficiente”, comentou o governador.

    O ministro adiantou que haverá boas novidades para Mato Grosso nesse âmbito.

    “A Fico vai se tornar uma realidade em contrato ainda este ano, e ano que vem a gente deve ter a obra já andando. Nessa sexta-feira (03.07) vamos entregar oito pontes na BR-242. Estamos animados com o que vem pela frente para o Estado de Mato Grosso, que demanda muita infraestrutura”, concluiu.

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  • Terminal ferroviário diminui preço do transporte de fertilizantes que chegam a Mato Grosso

    Terminal ferroviário diminui preço do transporte de fertilizantes que chegam a Mato Grosso

    O terminal ferroviário em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, tem barateado o custo do transporte de fertilizantes que saem do sudeste com destino a Mato Grosso. Só no ano passado, o volume de fertilizantes nesta rota foi duplicado. Pela ferrovia foram transportadas 1,7 milhão toneladas de insumos. Se essa mesma quantidade de produtos viessem por meio de caminhões, seriam necessárias cerca de 38 mil cargas.

    Na fazenda de Osvaldo Pasqualotto, que fica em Rondonópolis, ele espera 60 sacas por hectare, produtividade que considera alta e resultado de alguns cuidados que ele adotou, começando pela adubação do solo. Nos mil hectares que cultivou, foram usadas nesta safra 750 toneladas de fertilizantes.

    “Fertilizantes sólidos que a gente usa aqui, é em torno de 500 quilos de fósforo por hectare e 250 quilos de cloreto de potássio. Então dá em torno de 750 quilos por hectare. A gente acredita que vai ter uma boa colheita esse ano. A gente pode ver que soja está bonita”, disse.

    A maioria dos produtos usados para o bom desenvolvimento das lavouras vem de fora e chegam em vagões que pertencem a uma empresa de transporte ferroviário. São os mesmos que levam os grãos de Mato Grosso para o porto de Santos (SP), principal porta de entrada do fertilizante importado pelo Brasil e para onde Mato Grosso manda mais de 25 milhões de toneladas de grãos todos anos. O frete de retorno dos fertilizantes começou em 2018 no intermodal e isso já tem refletido diretamente no bolso do produtor.

    “Os preços dos adubos aqui na nossa região alcançaram nos últimos cinco anos os melhores patamares. Isso sim, devido a mercado e à otimização do frete. Então hoje nós estamos pagando menos no frete devido a linha férrea”, diz Pasqualotto.

    Para transportar hoje uma tonelada de fertilizantes por ferrovia, o produtor paga entre R$ 200 e R$ 240, dependendo da época do ano. Pela rodovia o preço sobe, em média, 20%. O preço do adubo no estado é baseado na realidade de mercado de Rondonópolis, cidade onde chega a linha férrea e onde as grandes empresas que detêm esses produtos estão instaladas.

    “Mato Grosso recebe atualmente por ferrovia 33% dessa carga e existe oportunidade e potencial para chegarmos muito próximo dos 100%”, diz Douglas Cunha de Oliveira, gerente de terminais.

    É por isso que o terminal de fertilizantes dentro do intermodal de Rondonópolis funciona 24 horas. São duas linhas férreas que permitem a estrutura atender até oito vagões ao mesmo tempo na hora de descarregar o produto. Por ano, a moega tem capacidade para até 7,5 milhões de toneladas de fertilizantes, ou mais de 300 vagões por dia. É a mais produtiva do país nessa modalidade.

    “Conforme esse mercado vai se consolidando, vai atingindo novas marcas, as alavancas estão no sistema portuário, na importação, recebendo dos navios, chegando navios maiores e com isso a gente consegue receber maior volume por esse sistema”, diz Douglas.

    Hoje chegam ao terminal de Rondonópolis oito tipos diferentes de fertilizantes que vêm de países como a Rússia, Bielorússia, China, Marrocos, Estados Unidos e Canadá. Entre esses produtos, a ureia, o cloreto de potássio e sulfato de amônia. Tudo que é descarregado sobe para o armazém por correias transportadoras que levam os fertilizantes para serem estocados em oito boxes. Esses produtos seguem para fazendas por estradas. Por isso, o movimento de caminhões é intenso. Por dia, a capacidade é pra carregar até 400 caminhões, o equivalente a 12,4 mil toneladas.

    “Pelos trilhos, só no ano passado, chegaram mais de 1,7 milhão de toneladas de fertilizantes importados para serem usados nas lavouras de Mato Grosso. Para este ano, a empresa estima aumento de 40% nesse volume, ou seja, até ,3 milhões de toneladas.

    “Hoje a carga que já vem de grão até o complexo de Rondonópolis ganha também uma carga para os caminhões que voltam para produção. Então, a gente cria também oportunidades pro sistema que utiliza esse complexo, fazendo com que a eficiência na operação dos ativos aumente e melhore nosso custo Brasil”, explica Douglas.

    Fora o terminal, chegam fertilizantes também em outra empresa especializada no segmento de contêineres. Ela funciona dentro do intermodal de Rondonópolis e é controlada pela operadora ferroviária. Só no ano passado, a empresa que atua na logística de contêineres registrou um aumento de 66% na movimentação desses produtos em seus contêineres por ferrovias. Os adubos chegam em big-bags de uma tonelada já prontos para entrega aos produtores, cooperativas e atacadistas de insumos agrícolas. O aumento registrado no ano passado em relação a 2018 se explica pelo crescimento do volume e a produtividade das safras de soja, milho e algodão. Um caminho sem volta, que agrada principalmente ao produtor.

    “Se mais empresas pudessem utilizar linhas férreas, com certeza haveria concorrência e o frete baixaria mais ainda. Quando você começa a baixar o preço no transporte, o preço do frete, toda a sociedade ganha. Porque você consegue ter uma comida mais barata”, diz Pasqualotto.

  • TCU analisa dia 20 prorrogação do contrato da malha paulista, fundamental para a expansão dos trilhos a Cuiabá

    TCU analisa dia 20 prorrogação do contrato da malha paulista, fundamental para a expansão dos trilhos a Cuiabá

    O deputado Carlos Avallone (PSDB) usou a tribuna no dia 14 para destacar a pauta da reunião do Tribunal de Contas da União (TCU) no próximo dia 20, quando será feita uma avaliação sobre os atos e procedimentos preparatórios para a prorrogação antecipada do contrato de concessão da ferrovia Malha Paulista. A concessão que venceria em 2028 é da Rumo Logística, que administra 14 mil kms de ferrovias nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e  Mato Grosso. A modernização das linhas férreas de São Paulo vai assegurar também investimentos de mais de R$ 4 bilhões para a extensão dos trilhos de Rondonópolis a Cuiabá e posteriormente a Sorriso.

    Para o deputado Carlos Avallone, esta é uma luta de toda a sociedade, parlamentares estaduais e federais, setor produtivo e entidades de classe, pois acelera o desenvolvimento econômico e gera novos negócios, mais empregos e renda para milhares de mato-grossenses.

    As malhas ferroviárias paulista e mato-grossense precisam estar ajustadas em termos de velocidade de transporte e capacidade de carga e os investimentos lá e aqui são complementares. O pedido de antecipação da renovação da concessão já passou por análises da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Ministério da Infraestrutura, e tramita no Tribunal de Contas da União, última etapa para a aprovação.

    “Hoje é certo que estamos mais próximos do desfecho favorável que todos esperam. Na semana passada, os ministros da Infra-estrutura, Tarcísio de Freitas, da Agricultura, Teresa Cristina e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, se reuniram com o ministro Augusto Nardes, do TCU, que é o relator da renovação da concessão. Ela é considerada pelo governo federal como essencial para destravar investimentos estimados em mais de 30 bilhões na infraestrutura do país nos próximos anos”, destacou Avallone.

    O ministro Tarcísio de Freitas, que visitou este ano o terminal rodoferroviário de Rondonópolis, destacou que a renovação faz parte do Plano Nacional de Logística, que pretende ampliar e integrar todo o sistema ferroviário do país. O texto final do processo de renovação será levado ao plenário para votação pelos ministros do TCU, o que pode acontecer ainda este mês.

    Terminal em Cuiabá – Em julho deste ano, Avallone promoveu uma visita de parlamentares, autoridades, lideranças comunitárias e formadores de opinião ao terminal rodoferroviário de Rondonópolis e coordenou uma audiência pública conjunta com o Senado Federal, na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá.

    Na ocasião, dirigentes da Rumo confirmaram que estudos apontam uma demanda da ordem de 20 milhões de toneladas/ano em Cuiabá para o transporte de produtos industrializados, medicamentos, combustíveis e bebidas procedentes da região Sudeste, o que viabiliza a passagem dos trilhos pela Capital e a construção de um terminal rodoferroviário na Grande Cuiabá. Os trens levarão soja e outras commodities para os portos do Sudeste e voltarão carregados com produtos industrializados.

    “Esta luta pela ferrovia em Cuiabá, sonho do saudoso senador Vicente Vuolo, está cada vez mais próxima da concretização. Uma luta que une os parlamentares estaduais e federais, os governos estadual e federal, o Fórum Pró-ferrovia coordenado por Francisco Vuolo, a Federação das Indústrias e a própria concessionária Rumo, que está pronta para fazer grandes investimentos em Mato Grosso”, finalizou Avallone.

  • Post falso sobre ferrovia que liga Maranhão a Lucas do Rio Verde viraliza na internet

    Post falso sobre ferrovia que liga Maranhão a Lucas do Rio Verde viraliza na internet

     

    Não existe nenhuma ferrovia sendo construída, nem projeto, que ligue Maranhão a Lucas do Rio Verde

    Internautas estão compartilhando um vídeo da construção de uma estrada de ferro alegando que é o início da obra da ferrovia que liga Lucas ao Maranhão, passando por Marabá, no Pará.

    fake ferrovia

     

    O post falso traz a informação na legenda do vídeo informando que não é Fake News: “Olha o maquinário que os chineses estão usando para fazer a estrada de ferro que vai da região de Lucas do Rio Verde até o Maranhão. Já estão em Marabá no Pará. Golaço do presidente.”

    A equipe do CenárioMT localizou mais de 20 páginas (a maioria Fake) divulgando o vídeo, onde foi verificado que todas tiveram uma grande repercussão, inúmeros comentários, curtidas e compartilhamentos. No WhatsApp também foi bastante compartilhado

    https://www.youtube.com/watch?v=a3ToqHWIEVI

    A Ferrovia em Lucas do Rio Verde ainda não é realidade. O projeto de extensão de um ramal da Ferrovia “Vicente Vuolo” entre Rondonópolis e o Médio-Norte do Estado será debatido na próxima segunda-feira (23/9). Um projeto que confirma a viabilidade técnica e econômica da ferrovia foi elaborado pela Rumo Logística e apresentado ao ministro no mês passado. A ferrovia ainda não saiu do papel.

     

    Segundo o projeto de verificação de notícias fake no Facebook, investigado pelos sites Piauí, Folha e Uol, a máquina mostrada no vídeo trabalha em uma ampliação da ferrovia entre Lund e Arlöv, no sul da Suécia. O objetivo da obra é duplicar as duas linhas férreas que interligam essas cidades e tem conclusão prevista para 2024, ou seja, não tem nada de ferrovia passando por Lucas do Rio Verde.

    Não existe nenhuma ferrovia sendo construída nesse trajeto, como mostra o mapa ferroviário do Ministério da Infraestrutura. Tampouco, na parte do site do Ministério em que são informadas as ferrovias que estão em obras, consta a realização de obras que ligariam os municípios citados nas postagens.

    estrada ferro

     

  • No Twitter Bolsonaro cita a FICO,  ferrovia que liga Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO)

    No Twitter Bolsonaro cita a FICO, ferrovia que liga Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO)

    O presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou em sua conta do Twitter, nesta quarta- feira (6), uma postagem onde da esperanças aos matogrossenses, citando a conclusão da BR-242, entre Santiago do Norte e Querência, e também referente a construção da Ferrovia Integração Centro-Oeste (FICO), ligando Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO).

    Segundo Bolsonaro, os assuntos foram tratados com o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Vasconcelos, e com o ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz.

     

    A FICO é considerada fundamental para viabilizar de vez a Ferrovia Norte-Sul. Implantada, a Ferrovia de Integração vai proporcionar um alívio significativo para o escoamento dos grãos da Região do Vale do Araguaia, permitindo a redução de custos do frete em aproximadamente 25%. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Estudos Agropecuários (IMEA), a produção de soja e milho na região representa 32% da produção do estado, e até 2025 deve saltar de 20 milhões para 29 milhões de toneladas. Além da produção agrícola, a FICO incorporará grande parte da produção de carne bovina.

     

    Segunda-feira (4), também em sua conta no Twitter o presidente publicou definições sobre a futura empresa vencedora para guiar as obras da Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Ouro Verde (GO) e Estrela d’Oeste (SP).

    Segundo o presidente, a companhia prestará serviço ferroviário em um trecho que tem 1.537 km, de São Paulo a Tocantins.

  • Governador irá a Brasília tentar “destravar” BR-163 e Ferrogrão

    Governador irá a Brasília tentar “destravar” BR-163 e Ferrogrão

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, irá a Brasília (DF) na próxima semana para tentar destravar as obras da BR-163 e buscar a viabilização da Ferrogrão, visando melhorar a logística e o escoamento da produção do estado

    A informação foi dada nesta sexta-feira (15) em Sorriso (393 km de Cuiabá), durante o evento que marcou o encerramento da colheita de soja na safra 2018/2019.

    Mendes solicitou pessoalmente o apoio para as obras ao vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que também esteve presente no evento.

    “Nós precisamos muito do apoio do Governo Federal, principalmente na Ferrogrão e no destravamento da BR-163. Na próxima semana, nós estaremos lá com alguns governadores para tentar destravar esse imbróglio, para que não se transforme em mais um projeto que envergonha Mato Grosso e o Brasil”, ressaltou o governador, em seu discurso.

    O vice-presidente respaldou a fala do governador e garantiu que empreenderá esforços para garantir investimentos do Governo Federal na infraestrutura e logística de Mato Grosso.

    “Temos que resolver o problema da BR-163 e esse problema será resolvido. A Ferrogrão vai sair do papel sim. Nós vamos trabalhar muito para o progresso do nosso país e para o progresso de Mato Grosso, e de Sorriso em particular”, destacou Mourão.

    Durante seu discurso, o governador Mauro Mendes recebeu vaias de parte dos produtores presentes no evento, assim como aplausos de outra parte.

    As vaias foram em protesto aos ajustes feitos por meio da aprovação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que reajustou as alíquotas sobre a comercialização de commodities em Mato Grosso.

    Mendes disse compreender a indignação dos produtores, mas explicou que precisou tomar medidas necessárias para buscar o reestabelecimento do equilíbrio financeiro de Mato Grosso, uma vez que recebeu o Estado com dívidas de restos a pagar na ordem de R$ 3,9 bilhões.

    “Respeitosamente eu acolho as vaias que vocês estão fazendo a mim neste momento. Vim aqui com muita tranquilidade para fazer esse diálogo com todos. Eu, como a maioria de vocês, sou um cidadão que veio aqui construir minha história. Assim como uma parte de vocês, que representam milhares de brasileiros, nós também nos indignamos muito com o que acontece no Estado brasileiro e no Estado de Mato Grosso. Eu, se estivesse aí na plateia, talvez estivesse vaiando o governador que aqui estivesse em meu lugar. Porque nós nos indignamos com um Brasil que cobra muito dos cidadãos, e devolve pouco”.

    “Em janeiro, o Estado arrecadou R$ 1,3 bilhão e ficamos devendo R$ 168 milhões só em relação às contas de janeiro. Eu estou sendo vaiado porque tomei medidas duras para consertar esse Estado. Governar um Estado não é apenas dizer aquilo que as pessoas querem ouvir. Não vai ser com medidas populistas ou com medidas não muito bem pensadas que vamos recuperar o Estado. Eu não quero ser aplaudido no início. Eu quero entregar um Estado melhor a todos os mato-grossenses”, completou.

    As obras

    O projeto da Ferrogrão, ferrovia de 933 quilômetros que deve ligar Sinop (MT) ao porto fluvial de Miritituba (PA), prevê a capacidade para transportar cerca de 58 milhões de toneladas.
    Além da economia que os produtores teriam com o transporte, a ferrovia facilitaria a logística do escoamento dos grãos e provocaria menos danos às rodovias.

    Já a BR-163 é a principal rota de escoamento da safra de grãos do Estado. Possui longos trechos sem a duplicação, fato que dificulta o transporte da produção.

  • Traçado da Ferrovia de Integração será mantido até Lucas do Rio Verde

    Traçado da Ferrovia de Integração será mantido até Lucas do Rio Verde

    O traçado da Ferrovia de Integração do Centro Oeste (FICO), no trecho ligando Campinorte, em Goiás, até Água Boa, em Mato Grosso, numa extensão de 386 quilômetros, será mantido. A decisão é resultado de uma audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa na última sexta-feira, 22, em Água Boa, e foi comunicada nesta segunda-feira, 26, em plenário, pelo senador Wellington Fagundes (PR), que representou a Comissão de Infraestrutura no evento.

    Segundo Wellington, a ferrovia seguirá o traçado original até a cidade de Lucas do Rio Verde, na região do Médio Norte do Estado. “Ficou definido: não se aceita falar em mudança de traçado, exatamente para não atrasar a possibilidade da construção da Ferrovia” – enfatizou. Fagundes destacou que já existe um projeto aprovado, inclusive com Licença Ambiental expedida para esse fim e qualquer alteração “seria um risco muito grande”.

    A construção da FICO, de acordo com o senador, independe da aprovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Ferroviário, cujo projeto, resultado de uma Medida Provisória do Governo, encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados. Os recursos para a implantação da ferrovia estão previstos na renovação da concessão da Ferrovia Vitória-Minas, pela Vale do Rio Doce.

    Segundo Wellington, trata-se de uma “equação inteligente” definida pelo Governo e que já está inclusive com sinalização favorável do Tribunal de Contas da União (TCU) e também da Agência Nacional de Transporte Terrestre, a ANTT. O modelo executado – ele acrescentou – vai facilitar a implantação da ferrovia porque não seria preciso fazer licitação, já que a Vale “é uma empresa hoje de caráter privado que teria condições de fazer essa obra em tempo muito rápido”.

    A FICO é considerada fundamental para viabilizar de vez a Ferrovia Norte-Sul. Implantada, a Ferrovia de Integração vai proporcionar um alívio significativo para o escoamento dos grãos da Região do Vale do Araguaia, permitindo a redução de custos do frete em aproximadamente 25%. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Estudos Agropecuários (IMEA), a produção de soja e milho na região representa 32% da produção do estado, e até 2025 deve saltar de 20 milhões para 29 milhões de toneladas. Além da produção agrícola, a FICO incorporará grande parte da produção de carne bovina. (com inf. Agência Senado)

     

    https://www.cenariomt.com.br/2018/11/27/senador-de-mt-credita-imagem-negativa-do-agronegocio-no-exterior-a-campanha-de-difamacao-feita-por-brasileiros/