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  • EM 2021: FICO e BR 163 mudarão realidade do eixo rodoferroviário de MT

    EM 2021: FICO e BR 163 mudarão realidade do eixo rodoferroviário de MT

    Após o anúncio da liberação da licença ambiental para as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre os municípios de Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT), foi a vez do ministro de Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas comunicar, ontem, quarta-feira (30.09), a duplicação da BR 163 de Rondonópolis à Cuiabá e a solução para o trecho concessionado de Cuiabá a Sinop.

    A questão da duplicação da BR-163 está muito próxima, com previsão de início das obras no trecho de Rondonópolis a Cuiabá já no início de 2021. Já o trecho que está sob concessão da Rota Oeste queremos chegar na solução definitiva até final deste ano”, disse Tarcísio em reunião com os coordenadores de Bancadas Estaduais da Região Centro-Oeste.

    Foi anunciada também a previsão de recursos para o início da pavimentação da BR-158 pelo contorno do Parque Marãiwatsédé, mediante a obtenção de Licença de Instalação – LI, além do contorno de Barra do Garças, dragagem da Hidrovia do Paraguai e recursos para o aeroporto de Matupá.

    A reunião foi realizada para apresentar as ações prioritárias do MINFRA no Projeto de Lei Orçamentária Anual – PLOA 2021. “Precisamos do apoio das bancadas dos estados uma vez que temos R$ 36,8 milhões já no orçamento para a duplicação da BR 163 mas, precisamos alocar mais R$ 40 mi”, expôs o ministro.

    imageO líder da bancada mato-grossense, deputado federal Neri Geller comprometeu-se em pautar o tema já na próxima reunião dos parlamentares.

    Esta notícia da FICO é muito importante para nós ministro. Assim como a duplicação da BR 163 no trecho que vai de Cuiabá a Sinop. Quanto à demanda de orçamento, no ano passado a bancada já colocou 20% dos recursos para o DNIT, mas levarei essa discussão de hoje com todo o carinho para tentar ajudar ao máximo o MINFRA”, ponderou Geller.

    fico ferrovia

    Ibama concede licença para construção da Ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

    A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) vai ser realidade em Mato Grosso. Conforme o CenárioMT informou, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou em visita ao estado no dia 18 de setembro que a Ferrogrão sairá de Lucas do Rio Verde e a Fico nascerá no município. “Mato Grosso é a grande fronteira do mundo, a ferrovia vai sair graças a coragem de Bolsonaro, e Presidente, iremos assinar o contrato dela em novembro, começando as obras ano que vem, de Agua Boa até Goiás, depois se estenderá até Lucas“. [Veja mais]

  • Ibama concede licença para construção da Ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

    Ibama concede licença para construção da Ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

    A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) vai ser realidade em Mato Grosso. Conforme o CenárioMT informou, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou em visita ao estado no dia 18 de setembro que a Ferrogrão sairá de Lucas do Rio Verde e a Fico nascerá no município. “Mato Grosso é a grande fronteira do mundo, a ferrovia vai sair graças a coragem de Bolsonaro, e Presidente, iremos assinar o contrato dela em novembro, começando as obras ano que vem, de Agua Boa até Goiás, depois se estenderá até Lucas“.

    Para isso acontecer,  o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) precisava conceder licença ambiental, e ontem, terça-feira (29) concedeu a licença para as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre os municípios de Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT).

    Trata-se de uma grande notícia. Com a licença de instalação, poderemos iniciar as obras já no ano que vem. Assim, a Fico começa a se tornar realidade, ligando o Vale do Araguaia à Ferrovia Norte-Sul. Mais uma ferrovia do nosso programa que sairá do papel”, diz o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

    Fico vai ser realidade em Lucas do Rio Verde

    A primeira fase que vai ligar o Vale do Araguaia a Ferrovia Norte Sul, de Água Boa, no Mato Grosso, até Mara Rosa, em Goiás, será um trecho de 383 quilômetros de trilhos. Em seguida a construção de 518 de Água Boa até Lucas do Rio Verde e uma última etapa de 740 quilômetros do norte mato-grossense até Vilhena (RO) acessando portos e escoando a produção para o exterior.

    A ligação ferroviária vai propor uma opção logística eficiente para o escoamento da produção de grãos da região Centro Oeste, sobretudo de Mato Grosso – maior produtor nacional de grãos, em direção aos portos brasileiros de grande capacidade: Itaqui, no Maranhão, ou ao Porto de Santos, através da conexão com a Ferrovia Malha Paulista.

     

     

     

     

    O Ibama estabeleceu uma série de demandas, contidas no Plano Básico Ambiental, o que inclui programas voltados para flora, fauna, gerenciamento de resíduos sólidos, monitoramento da qualidade da água, plantio compensatório e prevenção a queimadas, por exemplo.

  • Ministro exalta Lucas do Rio Verde e confirma Ferrogrão e FICO na cidade

    Ministro exalta Lucas do Rio Verde e confirma Ferrogrão e FICO na cidade

    O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta sexta-feira, 18, em visita a Mato Grosso, que a Ferrogrão sairá de Lucas do Rio Verde e a Fico nascerá no município. “Mato Grosso é a grande fronteira do mundo, a ferrovia vai sair graças a coragem de Bolsonaro, e Presidente, iremos assinar o contrato dela em novembro, começando as obras ano que vem, de Agua Boa até Goiás, depois se estenderá até Lucas“.

    Tarcísio afirma ainda que vai trazer a Ferronorte até Lucas do Rio Verde, e que a Ferrogrão será uma realidade.

    Confira o Vídeo de Tarcísio de Freitas falando de Lucas do Rio Verde

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    Com extensão da Ferrovia até Lucas do Rio Verde MT terá opção logística eficiente para o escoamento da produção de grãos

    Governo de Mato Grosso aposta em ferrovias para baratear frete; entenda

    Empenhado no barateamento do frete para o escoamento da produção, o Governo de Mato Grosso trabalha para ajudar na implementação de ferrovias que considera essenciais para infraestrutura do Estado, sendo elas RumoFerrovia Vicente Vuolo (Ferronorte), Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) e Ferrogrão.

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    A Rumo Logística passou a explorar em abril de 2015 o trecho que atualmente liga o Porto de Santos a Rondonópolis, chamado Rumo Malha Norte S.A. A proposta é estender os trilhos da ferrovia até Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Uma das condições da empresa para isso era a renovação da outorga da malha paulista, o que foi obtido em maio deste ano.

    Com a pendência resolvida após contrapartida de investimento de R$ 7 bilhões no Estado de São Paulo, onde fica a parte mais antiga dos trilhos, da época dos cafezais, a diretoria da empresa luta pela expansão dos trilhos em Mato Grosso, ao lado do governador Mauro Mendes e da bancada mato-grossense em Brasília.

    A autorização está a cargo do Ministério da Infraestrutura e estão previstos investimentos que variam entre R$ 9 bilhões e R$ 11 bilhões em caso de resposta positiva.

    O terminal intermodal de cargas de Rondonópolis foi inaugurado em setembro de 2013.  Há também os de Alto Taquari, Alto Araguaia e Itiquira. Atualmente, a malha ferroviária de Santos a Rondonópolis transporta aproximadamente 30 milhões de toneladas, enquanto a expectativa com a expansão para Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde é chegar a 75 milhões de toneladas.

    Com extensão de 348 quilômetros, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) vai propor uma opção logística eficiente para o escoamento da produção de grãos da região Centro Oeste, principalmente de Mato Grosso, em direção aos grandes portos brasileiros, como Itaqui, no Maranhão, ou o Porto de Santos, mediante os trilhos da Rumo Malha Norte SA.

    Governo de Mato Grosso aposta em ferrovias para baratear frete; entenda 2020 08 28 20:11:57

    Com a aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) pela renovação antecipada da concessão da Ferrovia VitóriaMinas, da Companhia Vale, parte do valor da outorga será usado na implantação da Fico, entre Água Boa e Mara Rosa, em Goiás, onde os trilhos vão se conectar com a Ferrovia Norte-Sul.

    Conforme o Ministério da Infraestrutura, as obras da Fico estão previstas para começar no início do próximo ano, beneficiando primeiramente a região do Vale do Araguaia.

    Uma iniciativa das próprias tradings, a Ferrogrão conta com 1.142 quilômetros às margens da BR-163, no trecho entre Sinop e o porto fluvial de Mititituba (PA). O projeto foi apresentado em 2014, sendo que à época eram sócias no projeto Amaggi, ADM, Bunge, Cargill, Dreyfus e a EDLP. Estudos apontam que a obra custará R$ 12,6 bilhões ao longo de cinco anos.

  • Governador de Mato Grosso se reúne com ministros para tratar das ferrovias e da BR-163

    Governador de Mato Grosso se reúne com ministros para tratar das ferrovias e da BR-163

    O governador Mauro Mendes esteve em Brasília, nesta quarta-feira (26.08), onde se reuniu com o advogado-geral da União, ministro José Levi, e com o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, para garantir o andamento dos projetos das ferrovias e da duplicação da BR-163 em Mato Grosso.

    Também participou da reunião o líder da bancada federal de Mato Grosso, deputado Neri Geller.

    “Falamos sobre dois assuntos importantes: a BR-163 e as ferrovias da Rumo, Fico e Ferrogrão. São assuntos importantes da logística do nosso estado, alguns estão andando, alguns estão encaminhados, mas é uma luta que temos que estar corpo a corpo para garantir que os próximos passos caminhem. Para que a Ferrogrão chegue até a cidade de Lucas do Rio Verde, para que a Fico chegue até Água Boa e para que a Ferrogrão saia lá de Miritituba (PA) e chegue até a cidade de Sinop”, relatou o governador.

    Mauro Mendes tem feito reuniões constantes com políticos e gestores para que os projetos possam ser efetivados, uma vez que representam grandes avanços para a infraestrutura e logística de Mato grosso. Porém, conforme o governador, ainda há entraves de ordem burocrática que precisam ser solucionados.

    “Muitos passos ainda precisam ser dados e o que estamos fazendo é marcando passo a passo para que isso não fique parado em alguma instância de decisão. E a BR-163 é de uma rápida decisão. Precisamos resolver o problema dessa concessão. E os passos estão sendo dados pelo ministro Tarcísio [de Freitas, da Infraestrutura], que de forma competente está conduzindo isso. Nós viemos articular mais apoio, mais sinergia, para que nós possamos rapidamente resolver o problema dessa concessão e duplicar o trecho Cuiabá-Sinop”, reforçou.

    Entenda o caso

    BR-163 – A rodovia federal é a principal rota de escoamento da safra de grãos do Estado. Possui longos trechos sem a duplicação, fato que dificulta o transporte da produção. Desde o início do ano passado, o Governo do Estado tem buscado soluções junto ao Governo Federal para que a duplicação ocorra de fato.

    Ferrovia da Rumo –  A ferrovia que compõe a Malha Norte será construída pela empresa Rumo. deve levar os trilhos da ferrovia para as cidades de Cuiabá, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Ao todo, o projeto prevê a construção de três novos terminais para o transporte da produção agrícola e industrial, que cresce consideravelmente em Mato Grosso.

    Ferrovia de Integração Centro Oeste (FICO) – A FICO será construída pela empresa Vale, ligando Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT). Ao todo, o projeto prevê a construção de 1.641 quilômetros de trilhos.

    O projeto deve sair do papel em breve em razão de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter renovado de forma antecipada a concessão das outorgas para a Vale. A construção da ferrovia foi uma das contrapartidas para a renovação.

    No projeto, está previsto que a FICO iniciaria em Campinorte (GO) fazendo ligação com a Ferrovia Norte-Sul. Na primeira etapa, chega até Água Boa num percurso de 383 quilômetros.

    Já na segunda etapa, a previsão é que sejam feitos 518 km de Água Boa até Lucas do Rio Verde, com construção de um terminal de cargas.

    A etapa da ferrovia abrange um trecho de 740 quilômetros do norte mato-grossense até o município de Vilhena (RO).

    Ferrogrão – O projeto da Ferrogrão, ferrovia de 933 quilômetros que deve ligar Sinop (MT) ao porto fluvial de Miritituba (PA), prevê a capacidade para transportar cerca de 58 milhões de toneladas.

    Além da economia que os produtores teriam com o transporte, a ferrovia facilitaria a logística do escoamento dos grãos e provocaria menos danos às rodovias.

  • Deputados e senadores voltam a debater construção de ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

    Deputados e senadores voltam a debater construção de ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

    Ferrovia em Lucas do Rio Verde – A Assembleia Legislativa poderá aprovar uma emenda à Constituição estadual para consolidar os trâmites necessários à construção da ferrovia que sairá do Terminal Multimodal de Rondonópolis, passando por Cuiabá até Lucas do Rio Verde. A sugestão foi dada nesta segunda-feira (17) ao presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (DEM), pelos senadores Wellington Fagundes (PL), que preside a Frente Parlamentar Mista de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog), e Jayme Campos (DEM).

    A reunião, na presidência da Casa de Leis, contou também com o representante da Rumo, João Alberto Abreu, e os deputados João Batista (Pros), Carlos Avallone (PSDB) e Janaina Riva (MDB).

    Na oportunidade, os senadores protocolaram o Ofício 347/2020 – Senado Federal – sugerindo a aprovação do projeto de emenda constitucional (PEC) para adequar a disciplina sobre prestação de serviços públicos e a aprovação de um projeto de lei complementar (PLC) que disponha sobre o Sistema Estadual e Viação (SEV) e o Subsistema Ferroviário (SFE) de Mato Grosso e sobre os regimes de exploração dos serviços de transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

    “Entendemos que essas duas iniciativas da Assembleia Legislativa são absolutamente relevantes para dotar o estado de Mato Grosso de infraestrutura de transporte no modal ferroviário para atender à crescente demanda pelo transporte de cargas, bem como para melhorar as condições de mobilidade da população”, diz trecho do documento assinado pelos senadores.

    João Alberto Abreu explicou a importância do empreendimento para alavancar o estado. “Viemos a Cuiabá visitar as entidades para que possamos ter uma discussão bastante ampla sobre nosso projeto de extensão, que hoje está em Rondonópolis e temos a intenção de chegar até Lucas do Rio Verde e Cuiabá. Temos o projeto de engenharia praticamente pronto e o processo de licenciamento ambiental está em andamento. A companhia tem na Ferronorte a concessão que vai até 2079. Temos um projeto com 100% de investimento privado, com projeto de engenharia que traz desenvolvimento para o estado e a região de Cuiabá e Várzea Grande. Hoje, estamos aqui na Assembleia e envolve todas as áreas para que possamos discutir qual o melhor para escoar toda a produção de Mato Grosso, inclusive a de Cuiabá e Várzea Grande, que tem oportunidade enorme de desenvolvimento”, afirmou Abreu, ao acrescentar que investimentos em logística e infraestrutura trazem desenvolvimento e custos mais competitivos para a produção exportada ou importada.

    Botelho salientou a importância dos investimentos, lembrou que a ferrovia é um sonho da população cuiabana e do Nortão. “O senador Wellington e o senador Jayme estão trazendo essa oportunidade com o presidente da Rumo para corrermos atrás e tornar esse sonho realidade. Isso vai ajudar muito, pois diminui o custo dos produtos que trouxermos de fora, e diminui também o custo daqui para ser vendido fora. Isso sem contar as perdas que ocorrem no transporte a granel nas estradas. É um ganho sobre todos os aspectos para nós de Cuiabá, do Nortão e todo o estado de Mato Grosso”, defendeu Botelho.

    Fagundes disse que a bancada mato-grossense já fez muito para aprovar a renovação da malha paulista com o compromisso de que a empresa Rumo avançasse de Rondonópolis – Cuiabá até o Nortão de Mato Grosso, em Lucas do Rio Verde.

    “Agora, apresentamos aqui na Assembleia Legislativa sugestão de emenda à Constituição Estadual exatamente para que essa autorização do trecho de Rondonópolis pra frente possa ser feita pelo governo. Então, vamos ter duas alternativas: uma com o governo federal ou com o governo do estado. É o Parlamento federal com o Parlamento estadual para viabilizar o mais rápido possível”, disse, ao acrescentar que a empresa já dispõe dos recursos. Segundo ele, ao invés de 30 anos, o trabalho em conjunto agilizará a construção da ferrovia num prazo de cinco a oito anos.

    Rumo – A empresa é a maior operadora de ferrovias do Brasil e oferece serviços logísticos de transporte ferroviário, elevação portuária e armazenagem. A companhia opera 12 terminais de transbordo, seis terminais portuários e administra cerca de 14 mil quilômetros de ferrovias nos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. A base de ativos é formada por mais de mil locomotivas e 28 mil vagões.

  • Ferrovia: em reunião com governador, empresa confirma investimentos em Mato Grosso; ferrovia passará por Lucas do Rio Verde

    Ferrovia: em reunião com governador, empresa confirma investimentos em Mato Grosso; ferrovia passará por Lucas do Rio Verde

    A diretoria da empresa Rumo confirmou ao governador Mauro Mendes que irá expandir em Mato Grosso a ferrovia que compõe a Malha Norte.

    Mendes se reuniu com os representantes da Rumo na manhã desta segunda-feira (17.08), junto dos secretários Mauro Carvalho (Casa Civil) e Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico), além dos senadores Wellington Fagundes, Jayme Campos e do deputado federal Neri Geller.

    É um investimento logístico que vai trazer mais competitividade para o Estado, extremamente importante para melhorar as nossas cadeias produtivas, trazendo mais emprego e renda em todo o estado de Mato Grosso”, destacou o governador.

    De acordo com o chefe do Executivo, a empresa deve levar os trilhos da ferrovia para as cidades de Cuiabá, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Ao todo, o projeto prevê a construção de três novos terminais para o transporte da produção agrícola e industrial, que cresce consideravelmente em Mato Grosso.

    Em reuni%C3%A3o com governador, empresa confirma investimentos em Mato Grosso 2020 08 17 17:48:09

    Um fator que destravou o andamento do projeto foi a renovação antecipada da Rumo Malha Paulista, por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), no final do ano passado. O governador chegou a ir três vezes a Brasília solicitar a renovação.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que a expansão da ferrovia será um grande marco para a logística mato-grossense.

    A diretoria da Rumo pediu o apoio para a concretização dessa ferrovia. E o Governo fará todo o possível para que isso ocorra, como o governador Mauro Mendes enfatizou na reunião”, afirmou

    De acordo com o diretor-executivo da empresa, João Alberto Abreu, ainda há alguns trâmites burocráticos para que as obras possam sair do papel.

    “Existem três frentes de trabalho e uma delas é a de engenharia. O projeto de engenharia está sendo desenvolvido há mais de um ano. Existe também a necessidade de seguir com todos os trâmites ambientais e licenças. Esse trabalho também foi iniciado há mais de um ano. E hoje dividimos com o governador Mauro Mendes e a bancada federal sobre as alternativas regulatórias, para encontrarmos a melhor forma de viabilizar isso do ponto de vista regulatório, junto ao Ministério da Infraestrutura”, explicou Abreu.

  • “A FICO vai ajudar MT a escoar 100 milhões de toneladas nos próximos anos”, destaca governador

    “A FICO vai ajudar MT a escoar 100 milhões de toneladas nos próximos anos”, destaca governador

    O governador Mauro Mendes afirmou que a renovação das outorgas que permitirão a construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), se for aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), vai ajudar Mato Grosso a produzir escoar mais de 100 milhões de toneladas nos próximos anos.

    Mendes participou de videoconferência nesta quarta-feira (29.07) com o ministro Bruno Dantas, relator do pedido da renovação das concessões. Também estiveram presentes o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho; os senadores Wellington Fagundes e Jayme Campos; e os deputados federais Neri Geller, Nelson Barbudo e Rosa Neide.

    Caso o TCU aprove a solicitação, a FICO será construída pela empresa Vale, ligando Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT). Ao todo, o projeto prevê a construção de 1.641 quilômetros de trilhos.

    2020 07 29 16:59:25
    Governador Mauro Mendes e secretário Mauro Carvalho durante a videoconferência – Foto por: Christiano Antonucci

    “A região do Araguaia que deverá ser atendida com a chegada dessa ferrovia é predominantemente de Cerrado, fora da Floresta Amazônica. É uma região que cresceu na pecuária extensiva. Já temos muitas áreas abertas, de muitos e muitos anos. De cinco anos para cá começou a entrar a Agricultura. A região tem um potencial gigante de crescimento. Podemos produzir em torno de 30 milhões de toneladas nos próximos cinco, dez anos. Seria um fenômeno. Hoje Mato Grosso produz 70 milhões, então com mais 30 milhões poderíamos romper a casa dos 100 milhões de toneladas”, explicou o governador.

    Mauro Mendes destacou que é fundamental ter uma infraestrutura e logística adequada para transportar esse volume de produção aos mercados interno e externo.

    “Esse investimento na renovação antecipada das outorgas é extremante relevante e altamente estratégico para o Brasil e vai trazer grandes retornos para o país. Temos commodities minerais na região e de alimentos naquela área. Então investir nesse setor vai trazer grandes benefícios para a economia de Mato Grosso e também para a economia do país, que passa hoje por dificuldades”, citou.

    Para o secretário Mauro Carvalho, a construção da FICO representará um novo marco no desenvolvimento econômico de Mato Grosso.

    Ter uma estrutura como essa para o escoamento de grãos na região, sem sombra de dúvida, vai fomentar a expansão da produção e dos investimentos. Na prática, é mais emprego para a população e também mais arrecadação, que resulta em serviços públicos melhores”, destacou.

    O deputado federal Neri Geller também apontou que a ferrovia, se autorizada, vai diminuir os custos para os produtores mato-grossenses.

    “Essa ferrovia vindo até Água Boa vai beneficiar principalmente a região do Médio Norte mato-grossense, que tem caminhado muito forte em avançar na produção. E isso depende muito da logística. Tivemos avanços na BR-163 e há um fluxo exagerado na rodovia, gerando até dificuldades de fazer a manutenção da estrada. Nesse caso da FICO, teríamos facilidade para abastecer o nordeste brasileiro, diminuindo muito os custos de produção aqui dentro do Brasil”, afirmou.

    O projeto

    No projeto, está previsto que a FICO iniciaria em Campinorte (GO) fazendo ligação com a Ferrovia Norte-Sul. Na primeira etapa, chega até Água Boa num percurso de 383 quilômetros.

    Já na segunda etapa, a previsão é que sejam feitos 518 km de Água Boa até Lucas do Rio Verde, com construção de um terminal de cargas.

    A etapa da ferrovia abrange um trecho de 740 quilômetros do norte mato-grossense até o município de Vilhena (RO).

  • Rumo adquire terreno em Nova Mutum e entidades fazem alerta sobre a ferrovia

    Rumo adquire terreno em Nova Mutum e entidades fazem alerta sobre a ferrovia

    Mais um impasse marca a situação da Ferrovia Vicente Francisco Vuolo que deve ampliar o escoamento da produção do Estado, de até 20 milhões toneladas/ano, pelo Porto de Santos (SP). Dessa vez, a concessionária Rumo teria adquirido uma área destinada á construção de terminal em Nova Mutum (239 km de Cuiabá). A ação sinalizaria que a empresa não vá cumprir o acordo verbal com entidades do comércio e industrial de Cuiabá de que os trilhos passariam pela capital.

    Preocupado com o caso, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), José Wenceslau de Souza Júnior, se manifestou pedindo explicações.

    Ele avalia ainda quais medida a entidade pode tomar para que a Rumo cumpra com os acordos, ainda que não tenham sido formalizados. Até o momento o compromisso era de que o apoio das entidades seria para que a ferrovia chegasse por Cuiabá, para atrair investimentos.

    Além da Fecomércio e da Federação das Indústrias (Fiemt), o deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) tem trabalhado na proposta e já teria sido apresentado e discutido o estudo de viabilidade, elaborado pela própria concessionária, a Rumo.

    Em nota, a Fecomércio explica que sediou diversas reuniões sobre a vinda dos trilhos da ferrovia Vicente Francisco Vuolo para a capital, e obteve em meados de julho de 2019, a confirmação da viabilidade da medida. A proposta contou com o apoio das entidades representativas do comércio e da indústria, para ampliar o escoamento da produção, via malha paulista que vai de Santa Fé do Sul (SP), quase na divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, até o Porto de Santos, em São Paulo, o potencial de cargas ultrapassa 20 milhões toneladas/ano.

    A Rumo teria manifestado a intenção de assumir a obra, junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Mas, segundo a Fecomércio, após assinar o aditivo com a permissão da concessão por mais 30 anos da malha viária, e a proposta de R$ 6,1 bilhões de investimentos, a concessionária Rumo adquiriu área para um terminal em Nova Mutum, o que altera a proposta inicial da vinda para Cuiabá.

     

    “A entidade analisa o fato com preocupação, pois apoiou a iniciativa, devido ao compromisso da Rumo em trazer os trilhos para a capital, com foco nos benefícios da economia para a Baixada Cuiabana e a facilidade de acesso para as regiões produtoras. Solicitamos esclarecimentos sobre essa aquisição na região de Nova Mutum, cronograma para a chegada da ferrovia na capital. E reforçando que vamos continuar na luta por essa conquista”, disse o presidente da Fecomércio.

     

    Os trilhos sairão de Rondonópolis e chegarão até Cuiabá, depois seguem para o Médio-Norte do Estado, que concentra a produção de grãos em Mato Grosso. Ao todo, o projeto prevê a construção de três novos terminais.

  • “Brasil é um pais ferroviário”, afirma Miguel Vaz, ao comentar sobre análise do TCU sobre edital de construção da Ferrogrão

    “Brasil é um pais ferroviário”, afirma Miguel Vaz, ao comentar sobre análise do TCU sobre edital de construção da Ferrogrão

    “Quando olhamos para o Brasil, quando enxergamos o mapa do Brasil e, em especial as regiões de muita movimentação de carga, em especial para o grão produzido, você nota um Brasil ferroviário”, afirmou o empresário do agronegócio Miguel Vaz Ribeiro, ao ser procurado pelo CenárioMT para falar sobre o processos de análise do projeto de concessão da Ferrogrão por parte do Tribunal de Contas da União – TCU.

    A Ferrogrão vai ligar Sinop, no norte de Mato Grosso (MT) A Itaituba, no Pará (PA). O documento foi protocolado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última sexta-feira (10). Cabe ao TCU, agora, a análise da documentação para a publicação do edital de licitação ainda este ano.

    “Esse é um passo importante que sai da fase do projeto executivo em si, e entra em uma análise jurídica sobre o modelo de concessão. O Tribunal de Contas vai analisar o projeto e vai solicitar ajustes ou não. Então é um passo muito importante antes de colocar na mesa para concessão”, analisa Vaz.

    De acordo com Miguel Vaz, para que definitivamente a Ferrogrão esteja em operação, levará de seis a dez anos a partir da assinatura do contrato de concessão. Os recursos para construção da ferrovia que ligará o norte de Mato Grosso ao chamado ‘Arco Norte’ de escoamento através do Rio Amazonas terão como origem as trends.

    “Até porque quando eu olho para o processo que está em andamento também, que é a concessão para manutenção da BR-163, do trecho de Sinop a Miritituba, esse plano é para 10 anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Pois nesse tempo existe a previsão de conclusão da Ferrogrão”, destacou o empresário.

    Diferente de países como os Estados Unidos, que grande parte de sua produção é escoada por meio de navegação, no Brasil mais de 70% da produção é transportada por meio de rodovias.

    “A ferrovia para o Brasil, ela tem que ocupar um espaço maior do que a tímida malha ferroviária que temos hoje. A Ferrogrão é sem dúvida de muito ganho e de muita economia para o custo do transporte, dessa logística. E essa diferença vai ficar nas regiões produtoras com a agregação de valores, geração de renda, mais oportunidade e assim, por diante. Hoje o frete consome uma fatia muito grande comparado a outros países”, sinaliza.    

    O plano, acompanhado dos estudos técnicos e das minutas de edital e de contrato foi assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, após liberação da diretoria da ANTT, na terça-feira (7). São esperados investimentos de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão.

    De acordo cor o ministério, a Ferrogrão será uma das vias mais importantes do país e um dos ativos mais aguardados pelos investidores. Com 933 quilômetros (km) de extensão, a ferrovia terá papel logístico fundamental para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do estado de Mato Grosso, prevendo-se também o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

    A implementação da Ferrogrão irá consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando Sinop (MT) ao Porto de Itaituba (PA). Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 km, e o ramal de Itapacurá, com 11 km.