Tag: ferrovia

  • Governador de Mato Grosso defende importância da Ferrogrão em reunião com ministro do STF

    Governador de Mato Grosso defende importância da Ferrogrão em reunião com ministro do STF

    O governador Mauro Mendes defendeu a importância do projeto da Ferrogrão para Mato Grosso, durante reunião virtual com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    A reunião ocorreu na tarde desta quinta-feira (07.10). Com 933 km de extensão, a Ferrogrão é um projeto de ferrovia federal que vai ligar o município de Sinop até o porto de Miritituba, no Pará, e será um dos principais pontos de escoamento da produção de Mato Grosso.

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    Porém, os processos para que a ferrovia saia do papel foram suspensos em março, por uma decisão liminar (provisória) do ministro, a pedido do partido Rede Sustentabilidade. Os procedimentos tramitam em órgãos federais, como a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Ministério da Infraestrutura e Tribunal de Contas da União.

    “A Ferrogrão tem grande importância para o Estado de Mato Grosso, e para o escoamento da nossa produção, já que somos o maior produtor nacional de grãos. Apesar dos grandes esforços que temos feito com construção de estradas e pontes, a logística ainda é um grande desafio e a Ferrogrão é fundamental para a competitividade do agronegócio”, afirmou o governador, que já ingressou com pedido para que o Estado seja “amicus curae” (espécie de auxiliar) no processo judicial.

    Mauro Mendes citou ao ministro que a previsão é que a produção em Mato Grosso salte dos atuais 73 milhões de toneladas anuais, para 130 milhões até 2030.

    Ao contrário do que dizem alguns ambientalistas contrários, o chefe do Executivo explicou que construir a Ferrogrão é uma alternativa muito mais sustentável.

    “Se não criarmos essa alternativa da ferrovia, nós praticamente teremos que fazer um investimento muito mais danoso ao meio ambiente, que é duplicar a BR-163 até Miritituba, a um custo social, de investimento, e ambiental muito maior, porque aí nós teríamos milhares de caminhões por dia queimando combustível fóssil”, relatou.

    “Peço a Vossa Excelência, na prerrogativa de ministro da Suprema Corte, que analise essa questão com muito carinho, pensando nos brasileiros, na competitividade do agro, e na importância que a logística tem para o Estado de Mato Grosso”, finalizou o governador.

     

  • Zequinha Marinho: projeto de marco legal das ferrovias traz esperanças aos brasileiros

    Zequinha Marinho: projeto de marco legal das ferrovias traz esperanças aos brasileiros

    Em pronunciamento, o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) disse que esta terça-feira (5) foi um dia “memorável” devido à aprovação, pelo Senado, do substitutivo ao projeto que cria o marco legal das ferrovias brasileiras (PLS 261/2018). Segundo ele, é praticamente impossível pensar o desenvolvimento econômico e social do Brasil sem se pensar num planejamento em logística e em seus modais de transporte.

    zequinha marinho projeto de marco legal das ferrovias traz esperancas aos brasileiros

    De acordo com Zequinha, a importância das ferrovias vem desde os tempos do Império. Entretanto, ela foi sendo deixada para trás, sendo substituída aos poucos pelo modal rodoviário — que, segundo o senador, também tem sua importância, mas é um transporte muito mais caro, tanto para sua manutenção quanto pelo preço do peso a ser transportado.

    — A gente se enche de esperança e de alegria quanto à construção deste Brasil, deste Brasil enorme que precisa transportar seus produtos de forma mais barata. E a ferrovia vai tirar um grande número de caminhões das estradas, diminuir os acidentes, diminuir as mortes, diminuir os prejuízos, diminuir a poluição ambiental, porque aí é que se consome o petróleo, que gera tudo isso. Enfim, é bom sob todos os aspectos. É um futuro que sorri pela frente para todos os brasileiros — declarou ele.

    https://www.cenariomt.com.br/mundo/senado-aprova-novo-marco-legal-das-ferrovias/

  • Sorriso recebe representante da Rumo Logística para discutir possível extensão da ferrovia

    Sorriso recebe representante da Rumo Logística para discutir possível extensão da ferrovia

    O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, recebeu a visita do diretor de Relações Governamentais da Rumo, Vinícius Roder. A Rumo Logística é a empresa responsável pela construção, implantação e exploração da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso.

    Ari Lafin participará de uma reunião com a diretoria executiva da empresa, em São Paulo
    Ari Lafin participará de uma reunião com a diretoria executiva da empresa, em São Paulo

    Na oportunidade, o prefeito aproveitou para alinhar detalhes quanto a inclusão dos municípios de Sorriso e Sinop na rota da ferrovia, que a princípio está programada para interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.

    A pretensão é de que a ferrovia possa chegar até os municípios de Sorriso e Sinop. “Mais uma vez deixamos claro que o município de Sorriso está preparado para receber os trilhos da ferrovia, assim como Sinop. São dois municípios com grande destaque na produção agrícola, e a vinda da ferrovia proporcionará um desenvolvimento importante aos municípios da região”, destacou Lafin.

    O representante da empresa ficou admirado com os números de Sorriso e demonstrou aceitação quanto a ideia de extensão da rota da ferrovia, agendando inclusive, por intermédio do deputado federal Neri Geller, uma reunião do prefeito Ari Lafin com a diretoria executiva da Rumo, que deverá ocorrer ainda este mês, no escritório da empresa, em São Paulo.

    O prefeito agradeceu a visita do representante da Rumo e demonstrou-se otimista com os resultados da reunião. “Tivemos uma reunião muito produtiva, agradeço ao Vinícius pela visita e ao deputado Neri Geller por intermediar a reunião com a diretoria da empresa, estou otimista e vamos continuar trabalhando para que Sorriso e Sinop realmente sejam incluídas na rota da ferrovia estadual”, afirmou Lafin.

    Também participaram da reunião os secretários Cláudio Oliveira, de Desenvolvimento Econômico; Marcelo Lincoln, de Agricultura e Meio Ambiente; Milton Geller, de Obras e Serviços Públicos, e representando a Câmara Municipal, o vereador Marlon Zanella.

  • “Ferrovia vai representar uma nova era e cumprirá papel histórico, garantindo mais investimentos a MT”, afirma Welligton Fagundes

    “Ferrovia vai representar uma nova era e cumprirá papel histórico, garantindo mais investimentos a MT”, afirma Welligton Fagundes

    A produção agrícola do Estado que mais exporta grãos do País ganha um novo caminho com a construção da 1ª Ferrovia Estadual, que garantirá ainda mais investimentos para Mato Grosso. É o que destaca o senador Wellington Fagundes.

    “Vamos poder transportar grãos até o Porto de Santos por uma ferrovia totalmente modernizada e, sem dúvidas, essa ferrovia vai representar uma nova era e cumprirá um papel histórico, garantindo mais investimentos para o Estado”, afirmou o parlamentar.

    Fagundes destacou ainda que esta é uma obra inédita e que o projeto passou pela Assembleia Legislativa e contou com o apoio dos 24 deputados.

    “Essa obra é resultado do trabalho entre a bancada do Parlamento junto com Executivo. O investimento estimado para implantação do modal é de R$ 11, 2 bilhões, sem nenhum custo ou prejuízo para o Estado”, assinalou.

    A Ferrovia

    A construção da ferrovia prevê 730 quilômetros de linha férrea, que vai interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conectando-se à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). O projeto prevê investimento de R$ 11,2 bilhões, com recursos 100% privados.

    O início da construção do modal está previsto para o segundo semestre de 2022.  O trecho entre Rondonópolis e Cuiabá deve ser concluído e entrar em funcionamento no ano de 2025, enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028.

    Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo S/A fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.

    Ao todo, 26 municípios serão impactos positivamente com os trilhos da ferrovia, são eles: Sinop, Vera, Nova Ubiratã, Sorriso, Santa Rita do Trivelato, Paranatinga, Diamantino, Nobres, Rosário Oeste, Chapada dos Guimarães, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Jaciara, São Pedro da Cipa, Juscimeira, Pedra Preta, São José do Povo, Poxoréu, Primavera do Leste, Campo Verde, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Rondonópolis.

     

     

     

     

  • Lucas do Rio Verde poderá se tornar grande centro tecnológico, afirma Marino Franz

    Lucas do Rio Verde poderá se tornar grande centro tecnológico, afirma Marino Franz

    Mais do que transportar grãos produzidos em Lucas do Rio Verde e região, a implantação da primeira Ferrovia Estadual (Rumo Logística) vai possibilitar importantes investimentos para o município e região”. Essa é a visão do empresário e ex-prefeito Marino José Franz, ao falar sobre o planejamento e desenvolvimento que o município terá com a chegada dos trilhos, durante entrevista à Rádio Alternativa FM.

    marino franz

    O contrato entre o estado, município e a empresa Rumo Logística (ganhadora do certame e autorizada a fazer o empreendimento) aconteceu na última segunda-feira, 20 de setembro. A previsão é que as obras iniciem já em 2022, com chegada dos trilhos em Lucas do Rio Verde em 2028.

    O investimento será de aproximadamente R$ 11,2 bilhões. Os trilhos sairão de Rondonópolis, passará por Cuiabá, Nova Mutum e por fim, Lucas do Rio Verde.
    Além da ferrovia que será construída pela Rumo Logística (Ferronorte), há ainda a expectativa da chegada dos trens da FICO – Ferrovia Integração Centro Oeste (Vale do Rio Doce) e a Ferrogrão (Pará/MT).

    O empresário citou, por exemplo, que Lucas do Rio Verde poderá ser um grande polo industrial para fabricação de tratores e implementos agrícolas, como é hoje a região de Caxias no Rio Grande do Sul.

    “A FICO, por exemplo, sendo instalada em Lucas do Rio Verde poderá levar para o porto de Santos os grãos e carnes aqui produzido e trazer o minério de ferro para fazemos um grande polo metal/mecânico, dessa forma mudamos de fato a economia. O Rio Grande do Sul não produz ferro, o produto sai de Minas Gerais e vai para Caxias, Bento Gonçalves e Erechim, onde são fabricados os equipamentos para depois vir para Mato Grosso. Isso para mim é um modelo esgotado já. Temos que preparar o município de Lucas do Rio Verde para ser um grande terminal com várias frentes”, citou.

    “Não tem alternativa de desenvolver um estado ou uma região sem agregação de valores. As ferrovias não vão melhorar a vida das pessoas. Vai melhorar se tivermos inteligência e projetos que possam viabilizar as segundas cadeias produtivas e assim, efetivamente trazer emprego e renda para o município, para as pessoas e para o estado. Do modo que estamos fazendo hoje em Lucas do Rio Verde”.

    CENTRO TECNOLOGÓGICO

    De acordo com o empresário e ex-prefeito Marino Franz, Lucas do Rio Verde tem potencial para se tornar um grande centro tecnológico.

    “Nós temos que transformar a Fundação Rio Verde em um centro de alta tecnologia. Hoje a Fundação tem a função de fazer a feira (Show Safra BR-163) e validar experimentos, porém, ela não cria tecnologia. Mas lá, temos algumas vantagens: temos auditório de primeiro mundo, temos equipamentos, estação meteorológica e está bem localizada. Então, na minha visão, deveríamos criar uma área de tecnologia de 400 hectares, 200 hectares já temos. Nesse espaço poderíamos colocar todas as universidades, institutos, centros de pesquisas e até mesmo um hospital-escola”, comento Franz.

    Ainda de acordo com Marino Franz, todas as instituições devem trabalhar de forma integrada para que os resultados gerem o desenvolvimento.

    “Uma universidade por si só, não gera grande resultados, por exemplo, agora de forma integrada ela pode contribuir muito. Por exemplo, temos hoje em Lucas do Rio Verde PHD’s em melhoramento genéticos, engenheiros altamente qualificados em empresas como a FS Biocombustíveis, entre outras, e que trabalhando de forma integrada, pode ser ainda mais benéfico para o desenvolvimento do município”.

    “Temos que gerar alta tecnologia de valores agregados. Por exemplo, as enzimas para fabricação do etanol, elas vem tudo da Bélgica ou de Curitiba, poderíamos fazer aqui, produtos para a agricultura poderemos fazer tudo aqui. Não podemos mais importar esses produtos”, reafirmou o empresário.

    CONFIRA A ENTREVISTA ABAIXO

     

  • Eduardo Botelho: “A ferrovia vai alavancar a industrialização de Cuiabá e de todo Estado”

    Eduardo Botelho: “A ferrovia vai alavancar a industrialização de Cuiabá e de todo Estado”

    O deputado estadual Eduardo Botelho afirmou que a construção da 1ª Ferrovia Estadual vai possibilitar o crescimento da industrialização na Região Metropolitana de Cuiabá, por meio da implantação de um terminal na Capital, cujas obras já são consideradas a realização de um “sonho”.

    A construção da ferrovia estadual prevê 730 quilômetros de linha férrea que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e que vão se conectar à malha nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

    “A baixada cuiabana tem vocação para a agricultura familiar, para força de trabalho e esperamos a industrialização para gerar emprego e renda para nosso povo. Se Deus quiser essa ferrovia vai alavancar a economia da baixada cuiabana e de todo o Estado de Mato Grosso”, disse Eduardo Botelho.

    A previsão é de que esse terminal em Cuiabá possibilite a interligação e o escoamento da produção no bairro Distrito Industrial, que tem 250 empresas de diferentes ramos instaladas.

    A estimativa é de que mais de 230 mil empregos sejam gerados, direta ou indiretamente, durante o período de obras, que tem previsão de início já em 2022. As obras serão executadas pela empresa Rumo S/A após assinatura do contrato com o Governo do Estado. O investimento para a construção da ferrovia será de R$ 11,2 bilhões, cujos recursos são da iniciativa privada.

    O trecho entre Rondonópolis e Cuiabá tem previsão de conclusão de obras e o respectivo funcionamento já no ano de 2025; enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028.

    Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo S/A fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado. Ao menos 26 municípios que estão às margens do traçado da ferrovia serão beneficiados diretamente com a implantação da malha ferroviária.

  • “Esse é o projeto ferroviário que mais apoia o crescimento industrial do nosso Estado”, afirma presidente da Fiemt

    “Esse é o projeto ferroviário que mais apoia o crescimento industrial do nosso Estado”, afirma presidente da Fiemt

    A construção da 1ª Ferrovia Estadual de Mato Grosso, ligando os municípios de Lucas do Rio Verde e Cuiabá até Rondonópolis, será de grande utilidade para o desenvolvimento industrial e econômico de Mato Grosso. A opinião é do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, para quem o novo ramal logístico será conhecido como “Ferrovia da Indústria”.

    “Esse é o projeto ferroviário que mais apoia o crescimento industrial do nosso Estado”, afirmou Gustavo. Segundo ele, com os trilhos, Mato Grosso vai estar mais próximo dos principais centros consumidores e também dos fornecedores de insumos e matérias primas, diminuindo os custos logísticos e tornando nossos produtos mais competitivos no mercado nacional e também no internacional.

    A expectativa do presidente da Fiemt é que a construção da ferrovia vá gerar uma grande revolução no mercado de trabalho, com a criação de mais de 200 mil empregos proporcionando muita competitividade para a nossa indústria. “Alguns setores, como setor de combustíveis, vão ser beneficiados duplamente. O combustível fóssil vai chegar mais barato, mas os nossos biocombustíveis, como o biodiesel e o etanol vão poder atingir os estados consumidores e chegar a Paulínia (cidade paulista onde fica localizada uma refinaria) com um custo logístico muito menor”.

    Gustavo de Oliveira afirma que Mato Grosso é refém do alto-custo e das limitações do transporte rodoviário, mas que mesmo assim segue como principal exportador de commodities do país. “Um dos grandes gargalos para a atração de investimentos voltados à agroindústria mato-grossense é o alto custo logístico”. Ele lembra que o preço do frete rodoviário é o dobro do ferroviário.

    Outro ponto destacado, é a questão da sustentabilidade, uma vez que as ferrovias reduzem a emissão de dióxido de carbono e os riscos de acidentes. “O Brasil precisa de um novo olhar, baseado na compreensão de que o desenvolvimento sustentável passa necessariamente pelos estados produtores”.

    Revolução logística

    O presidente da Fiemt garantiu que o Brasil pode estar próximo de uma revolução logística a partir dessa iniciativa de Mato Grosso. Ele lembrou que o Estado propôs a criação de marcos legais para permitir e autorizar a construção e operação de ramais ferroviários dentro do seu território. “Isto é imprescindível para estimular o crescimento econômico dos estados mais distantes dos grandes centros de consumo”, disse.

    Ele sugere que outros estados podem seguir o exemplo mato-grossense, implantando leis semelhantes para expandir suas malhas ferroviárias. Foi a partir da iniciativa estadual, afirma, que o Ministério da Infraestrutura editou uma portaria para organizar as iniciativas estaduais.

    “A iniciativa do Governo do Estado de propor os marcos legais já gerou o primeiro fruto”, reforçou. “Estamos no limiar de uma mudança histórica, com chances reais de interligar, por meio de trilhos, diversos pontos do território nacional. Basta, para isso, que os novos marcos legais sejam adequados, pois o interesse do setor privado em investir é certo. Basta ficar de olho no quanto a economia de Mato Grosso vai mudar nos próximos anos. E será exemplo para todo o país”, concluiu.

     

  • Trecho da Fico até Lucas do Rio Verde tem pedido de operacionalização feito junto ao Governo Federal

    Trecho da Fico até Lucas do Rio Verde tem pedido de operacionalização feito junto ao Governo Federal

    O trecho da Ferrovia de Integração Centro Oeste entre Água Boa e Lucas do Rio Verde teve protocolado junto ao Governo Federal pedido para construção e operacionalização. Até esta quinta-feira (23) foram apresentados 14 requerimentos de investidores privados. O procedimento foi estabelecido na Medida Provisória 1.065/2021. Com isso, sobe para R$ 80,5 bilhões o total de investimentos previstos no modal, com 5.360 quilômetros de novos trilhos, cruzando 12 unidades da Federação.

    O mecanismo de autorização ferroviária visa reduzir a burocracia dos procedimentos exigidos para permitir a entrada de operadores privados no setor. Com as autorizações, o Governo Federal espera elevar dos atuais 20% para 40% a participação do modal na matriz nacional de transportes até 2035.

    Do total de requerimentos apresentados para novos segmentos, via autorização, o MInfra já publicou 12 na edição da última sexta-feira (17) do Diário Oficial da União. A partir de agora, os pedidos serão analisados pela equipe da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT), sob a luz da MP 1.065/2021.

    O ministro de Infraestrutura Tarcísio Freitas comemorou o número de pedidos de novas ferrovias. “No dia do lançamento da medida provisória, nós recebemos 10 pedidos de autorização, a gente já está com 14 e caminhando para 19, 20, em muito pouco tempo. O resultado está sendo extremamente positivo”, afirmou.

    Após o 14º requerimento de autorização para construção e operação de ferrovia, o valor de investimentos previstos chegou a R$ 80,5 bilhões. São 5.360 quilômetros de novos trilhos, cruzando 12 unidades da Federação. “É uma forma da gente mitigar o problema da falta de equilíbrio da matriz de transportes. Uma forma rápida, uma forma extremamente leve, sem burocracia. Então a gente está desburocratizando o setor e, com esse boom, a gente deve chegar em 2035 com uma participação do modal ferroviário da matriz de transporte de 40%”, disse.

    Confira a relação de todos os requerimentos apresentados até aqui:

    Água Boa/MT – Lucas do Rio Verde/MT: 557 km de extensão

    Uberlândia/MG – Chaveslândia/MG: 235 km de extensão

    Estreito/MA – Balsas/MA: 245 km de extensão

    Shortline entre Perequê/SP – TIPLAN/Porto de Santos/SP: 8 km de extensão

    Maracaju/MS – Dourados/MS: 76 km de extensão

    Guarapuava/PR – Paranaguá/PR: 405 km de extensão

    Cascavel/PR – Foz do Iguaçu/PR: 166 km de extensão

    Cascavel/PR a Chapecó /SC: 286 km de extensão

    Açailândia/MA – Alcântara/MA: 520 km de extensão

    São Mateus/ES – Ipatinga/MG: 420 km de extensão

    Suape/PE – Curral Novo/PI: 717 km de extensão

    Terminal Intermodal em Santo André: 7 km de extensão

    Presidente Kennedy (ES) – Conceição do Mato Dentro/Sete Lagoas (MG): 610 km de extensão

    Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek (EFJK) – de Barra de São Francisco (ES) a Brasília (DF): 1.108 km de extensão

  • Ministra da Agricultura destaca que todo o país vai ganhar com a construção da 1ª Ferrovia de Mato Grosso

    Ministra da Agricultura destaca que todo o país vai ganhar com a construção da 1ª Ferrovia de Mato Grosso

    A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, destacou, nesta quarta-feira (22.09), que a construção da 1ª Ferrovia Estadual de Mato Grosso vai garantir mais segurança para as estradas e vai beneficiar todo o Brasil.

    “A iniciativa é bem-vinda, desde que conjunta com o Governo Federal, que é quem faz o plano de logística nacional. Então, parabéns para Mato Grosso. Pelo tamanho do Estado, pelo tamanho do trecho, da produção que vocês têm em Mato Grosso, eu acho que quanto mais ferrovias é bom para o produtor, para as estradas que terão mais segurança, tendo os caminhões trafegando em um trecho mais curto. Ganha todo mundo, a produção e o Brasil”, destacou a ministra em entrevista à Rádio Capital, com repercussão no site PNBOnline.

    O Governo do Estado e a Rumo S/A assinaram o contrato de adesão para construção e implantação da 1ª Ferrovia Estadual de Mato Grosso na segunda-feira (20.09). A construção da ferrovia prevê 730 quilômetros de linha férrea que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conectando-se à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). O projeto prevê investimento de R$ 11,2 bilhões, com recursos 100% privados.

    “É muito bom para Mato Grosso a convergência. O Governo Federal, o ministro Tarcísio fez uma MP autorizativa agora para que pudéssemos caminhar mais celeremente com os programas de ferrovias no nosso país. O Brasil como um país continental precisa de cada vez mais ferrovias. Nós estamos muito atrasados nesse segmento. Precisamos ter os caminhões trabalhando, mas em trechos mais curtos para abastecer essa ferrovia que tem que fazer os grandes percursos, levando até os portos brasileiros a nossa produção”, acrescentou a ministra.

    Ferrovia de Mato Grosso

    Além de auxiliar no escoamento de grãos e fortalecer a logística do agronegócio em Mato Grosso, a construção da 1ª Ferrovia Estadual será responsável pela geração de mais de 230 mil empregos diretos e indiretos.

    O início da construção do modal está previsto para o segundo semestre de 2022.  A previsão é de que o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá esteja concluído e em funcionamento no ano de 2025; enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028. Os estudos de impacto ambiental também foram essenciais para que projeto pudesse ser realizado.

    Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo S/A fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.

    Conforme estudos da Rumo, 26 municípios serão impactos positivamente com os trilhos da ferrovia. Entre eles Sinop, Vera, Nova Ubiratã, Sorriso, Santa Rita do Trivelato, Paranatinga, Diamantino, Nobres, Rosário Oeste, Chapada dos Guimarães, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Jaciara, São Pedro da Cipa, Juscimeira, Pedra Preta, São José do Povo, Poxoréu, Primavera do Leste, Campo Verde, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Rondonópolis.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/ferrovia-em-mt-vai-influenciar-a-vida-e-economia-de-todos-os-brasileiros-afirma-geller/

     

  • “Ferrovia em MT vai influenciar a vida e economia de todos os brasileiros”, afirma Geller

    “Ferrovia em MT vai influenciar a vida e economia de todos os brasileiros”, afirma Geller

    O deputado federal Neri Geller considerou que a implantação da 1ª Ferrovia Estadual em Mato Grosso vai proporcionar reflexos para além do território mato-grossense, com benefícios para todo o Brasil e brasileiros. Isso porque a ferrovia vai complementar a infraestrutura e a logística do Estado e proporcionar maior facilidade para o escoamento da produção do agronegócio mato-grossense.

    Situação que impactará diretamente na redução do custo do frete, já que o transporte de cargas no Estado por meio da ferrovia será mais rápido, ininterrupto e mais seguro quando se comparado ao transporte pelas rodovias, visto que as cargas transportadas pelas rodovias estão suscetíveis a roubos, além dos caminhões e carretas passíveis de acidentes.

    Já a redução do custo do frete vai refletir diretamente no preço dos produtos que são consumidos pelos brasileiros. Hoje, Mato Grosso é um dos maiores estados produtores do Brasil. Somente na safra 2019/2020, Mato Grosso produziu aproximadamente 74 milhões de toneladas de grãos, como apontam os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    “Com certeza tem apenas um ‘setor’ que ganha, que é a população mato-grossense e a economia do país. Isso não é projeto de Estado, vai influenciar a vida e a economia de todos os brasileiros. Parabéns à Assembleia Legislativa e ao governador. Com certeza estaremos juntos em outros projetos que são importantes para o Estado. É a consolidação da mudança do novo perfil de transporte do país, que é a ferrovia. Com certeza é um sonho de todos nós e todos os mato-grossenses, mas principalmente, dos produtores de médio e pequeno portes”, disse Geller.

    Ainda segundo o deputado, a iniciativa do governo do Estado de assinar contrato junto à empresa Rumo S/A para a construção da ferrovia vai possibilitar a implantação da malha ferroviária em Mato Grosso de forma mais célere, quando comparado ao projeto da Ferrogrão, que ainda está em discussão no âmbito da União, por exemplo.

    A construção da ferrovia estadual prevê 730 quilômetros de linha férrea que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e que vão se conectar à malha nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). O investimento para essa obra será de R$ 11,2 bilhões, cujos recursos são integramente da iniciativa privada.

    “Estamos felizes pelo [governador] Mauro ter liderado e ter tomado essa decisão. É uma ferrovia estadual e assim tem que se estender para outros estados. Ramais que precisam ser implantados e que possam ser construídos com menos burocracia, mais eficiência e com mais rapidez. Eu estou muito contente e otimista com o Estado de Mato Grosso”, encerrou Neri Geller.

    A previsão é de que o início das obras de construção da ferrovia estadual ocorra em 2022. O trecho entre Rondonópolis e Cuiabá tem previsão de conclusão de obras e o respectivo funcionamento no ano de 2025; enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028. A estimativa é de que mais de 230 mil empregos sejam gerados, direta ou indiretamente, durante o período de obras.

    Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo S/A fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado. Ao menos, 26 municípios que estão as margens do traçado da ferrovia serão beneficiados diretamente com a implantação da malha ferroviária.