Tag: ferrovia

  • Sema emite licença de instalação para construção de trecho da 1ª Ferrovia Estadual que ligará os municípios de Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá

    Sema emite licença de instalação para construção de trecho da 1ª Ferrovia Estadual que ligará os municípios de Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) emitiu, nesta segunda-feira (13.06), a primeira Licença de Instalação (LI) para 8,67 km da 1º Ferrovia Estadual de Mato Grosso. O trecho fica localizado no município de Rondonópolis (220 km de Cuiabá).

    Esta licença permite que a Rumo S/A comece a construção dos primeiros trilhos da ferrovia ainda neste ano, nas proximidades do Parque Industrial Intermodal de Rondonópolis, além da logística e preparação de canteiros de obras, contratação de mão de obra, e transporte de materiais para o local.

    As licenças de Instalação serão emitidas por trecho. Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) foram entregues pela empresa para a análise da Sema, que considerou medidas de monitoramento, controle e mitigação de impactos. Para a liberação houve a análise técnica do setor de licenciamento e vistorias presenciais de equipes ao local.

    A Licença Prévia do empreendimento já foi referendada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) em março deste ano, após audiência e consulta pública à sociedade. Nas próximas etapas, o restante do traçado deve passar pelo licenciamento da Instação, e por último, licenciamento para operação.

    O projeto completo da 1ª Ferrovia de Integração Estadual prevê um corredor logístico de 740 km que ligará os municípios de Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá. A construção da ferrovia conecta Mato Grosso à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). O investimento previsto é de R$ 12 bilhões.

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  • Aprovada a licença prévia da primeira Ferrovia Estadual de Mato Grosso

    Aprovada a licença prévia da primeira Ferrovia Estadual de Mato Grosso

    O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) referendou, nesta quarta-feira (30.03),  por unanimidade, a Licença Prévia (LP) da primeira Ferrovia Estadual de Mato Grosso. O parecer favorável pela aprovação foi emitido pela equipe de licenciamento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

    Aprovada licença prévia da Ferrovia Estadual de Mato Grosso

    Com a aprovação, o licenciamento trifásico passa para a etapa de avaliação da Licença de Instalação (LI) e, posterioremente, a Licença de Operação (LO). O parecer favorável da Sema foi emitido após cinco meses de análise técnica dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).
    conselho de meio ambiente aprova licenca previa da primeira ferrovia estadual de mt

    “Nossa equipe técnica é multidisciplinar, com o envolvimento de 11 analistas de diversas especialidades. As análises foram feitas com todo o rigor que a Lei exige para que possamos ter um empreendimento que traga o desenvolvimento econômico e social, com o menor dano ao meio ambiente possível, também prevendo a devida compensação ambiental”, afirma a secretária adjunta de Licenciamento e Recursos Hídricos, Lilian Santos, que presidiu a reunião.

    Como parte da instrução do processo, foram feitas vistorias presenciais por todo o traçado, houve a etapa de audiência pública híbrida, com mais de mil pessoas acompanhando presencialmente e pela transmissão ao vivo na internet.

    Conforme o biólogo Sérgio Morato, que representou a empresa que elaborou o estudo de impacto ambiental, foram feitas mais de 1.200 simulações de traçado. “Levamos em consideração o que geraria menos impacto pelo meio ambiente, considerando o solo, relevo, cavernas, a flora e a fauna, e das áreas protegidas legalmente como áreas de comunidades tradicionais e assentamentos”, explica.

    O Consema é um órgão colegiado composto por representantes de  órgãos públicos, sociedade civil e organizações não governamentais. No total, 17 conselheiros votaram favoráveis ao parecer técnico elaborado pela Sema pelo referendo da licença, o que representa a totalidade dos integrantes.

    O traçado aprovado tem 743 km de extensão, e passa por 16 municípios, com estações de carga que ligam Cuiabá, Rondonópolis e Lucas do Rio Verde. A obra prevê a construção de um túnel de 1,8 km, 22 pontes, 21 viadutos, e 5 passagens inferiores. O investimento previsto pela empresa Rumo S/A é de R$ 8 bilhões.

     

  • Parlamentares vão ao STF tentar destravar Ferrogrão

    Parlamentares vão ao STF tentar destravar Ferrogrão

    O deputado federal José Medeiros (Pode) vai se reunir com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, nesta quarta-feira (16), para tentar destravar a construção da Ferrogrão.

    O projeto da ferrovia está paralisado em virtude de uma decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que atendeu um pedido do PSOL e suspendeu a licitação da obra em função da Ferrogrão passar por cerca de 400 hectares de 1 milhão que compõe a reserva do Parque Nacional do Jamanxin (PA).

    A pedido de Medeiros, a reunião com Gilmar Mendes foi solicitada pelo coordenador da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional, deputado Leonardo Albuquerque, e deve contar com a participação de outros parlamentares do estado.

    “Precisamos discutir os entraves jurídicos que paralisaram a obra e estão prejudicando o desenvolvimento econômico do nosso país. O Judiciário, Executivo e Legislativo precisam buscar um consenso sobre o assunto para que o Brasil possa ser beneficiado com esse importante modal de transporte, que é um dos principais projetos do Governo Federal. A Ferrogrão vai substituir o transporte rodoviário e tornar o Brasil mais competitivo, reduzindo em quase R$ 20 bilhões o custo logístico da produção. A expectativa do governo é de que a ferrovia, que tem pouco impacto ambiental, movimente 48,6 milhões de toneladas em 30 anos e gere cerca de 160 mil empregos direto e indireto”, comenta o parlamentar.

    Membro da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, Medeiros vem discutindo o assunto dentro do Congresso Nacional juntamente com os parlamentares de Mato Grosso e do Pará, uma vez que a Ferrogrão será o principal meio de escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Centro-Oeste pelo Arco Norte do país, ligando Sinop (MT) ao porto de Miritituba (PA). “Já propus convidar o ministro Alexandre de Moraes e representantes do Ministério da Infraestrutura para debater o assunto na Comissão de Viação e Transporte. O Legislativo quer contribuir de forma efetiva para tirar essa obra do papel.

    Além dos entraves jurídicos, o parlamentar lamenta o lobby que existe para impedir a redução do frete com a construção de ferrovias. “O lobby é grande para impedir a redução do frete e manter o monopólio, mas o governo Bolsonaro é o primeiro que vem enfrentando com coragem tudo isso e trabalhando efetivamente para melhorar o escoamento da produção de Mato Grosso e de outros estados. A Ferrogrão e FICO (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste) vão provocar uma redução dos fretes rodoviários. Precisamos unir forças com o judiciário e a sociedade para impedir essa manobra”, frisa Medeiros, que é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.

  • Equipe técnica da Sema-MT vistoria os 740 km de traçado da Ferrovia que ligará Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá

    Equipe técnica da Sema-MT vistoria os 740 km de traçado da Ferrovia que ligará Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá

    O traçado da primeira Ferrovia estadual de Mato Grosso foi percorrido presencialmente por técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) como parte da análise do processo de licenciamento ambiental do empreendimento. O trajeto previsto no projeto possui cerca de 740 km de extensão, e ligará Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá.
    Os representantes foram conhecer a realidade local e o contexto do traçado escolhido pela empresa Rumo S/A. “É uma aferição das características do local por onde vai passar a ferrovia, para dar segurança para a análise técnica que será feita para a emissão da Licença Prévia do empreendimento”, explica o superintendente de Infraestrutura, Mineração e Serviços (Suimis), Valmi Lima.

    Conforme o engenheiro ambiental, Otavio Rodrigues Mendes, 26 pontos foram vistoriados com o objetivo de conferir in loco as condições ambientais e as informações dos Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) entregues pela empresa. “A aferição é uma das primeiras etapas do licenciamento, que antecede a análise do EIA/RIMA. É uma atividade comum em qualquer licenciamento. São utilizados também drones para captar imagens aéreas em um extensão maior, e é feito o registro fotográfico com coordenadas geográficas para subsidiar os relatórios”, explica Rodrigues Mendes.

    Foram conferidos os pontos de mais atenção na análise ambiental, como locais em que haverá obra de construção de pontes e túneis, conferência de distância de assentamentos, nascentes, cavernas, a região de Serra de São Vicente, e o terminal Malha Norte, localizado em Rondonópolis.

    Oito técnicos da Sema participaram da vistoria, que durou 06 dias seguidos, entre 29 de novembro e 4 de dezembro de 2021. A equipe multidisciplinar é formada por profissionais agrônomo,  geólogo, biólogo, geógrafo, engenheiro ambiental, civil, sanitarista e florestal. Também participaram da atividade especialistas da empresa Rumo.

    Etapas do licenciamento

    Para a implantação da ferrovia, a análise do licenciamento será trifásico para a emissão da Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Neste momento, a Sema avalia se há alguma necessidade de complementação ou pendências no processo, para que haja o complemento de informações pelo interessado. Quando a análise desta etapa for concluída, a Licença de Prévia será submetida ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) para referendo.

    Para subsidiar o processo, já foi realizada uma audiência pública híbrida – com transmissão ao vivo pela internet e participação presencial em nove cidades: Lucas do Rio Verde, Campo Verde, Santa Rita do Trivelato, Planalto da Serra, Jaciara, Nova Mutum, Rondonópolis e Primavera do Leste.

    Primeira Ferrovia Estadual de Mato Grosso

    A construção da ferrovia conecta Mato Grosso à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). Conforme o cronograma da Rumo S/A, a previsão é de que o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá comece a operar 2026.

     

  • Rumo fará investimento bilionário em vagões e locomotivas para Mato Grosso

    Rumo fará investimento bilionário em vagões e locomotivas para Mato Grosso

    A Rumo fez um grande progresso nesta semana, um investimento de R$ 1,9 bilhão a fim de expandir a malha ferroviária da Operação Norte no Mato Grosso, a empresa realizou a compra de 2.142 vagões para o transporte de açúcar, farelo, grãos e fertilizantes, além de 45 locomotivas.

    O Ministério da Infraestrutura aprovou, na última semana, o enquadramento da obra no regime especial de incentivo para a continuação da infraestrutura com renúncia fiscal avaliada em cerca de R$ 178 milhões. O projeto da Rumo no Mato Grosso, a construção da nova ferrovia, ainda está em estágio de licenciamento ambiental.

    A Rumo reforça que não fechou o contrato com os fornecedores desse investimento no Mato Grosso ainda, e que dá prioridade aos fornecedores do Brasil, da mesma forma como tem feito em todas as suas aquisições.

    Rumo nos trilhos de Mato Grosso

    O governo de Mato Grosso fez um chamamento público em julho e a empresa logística foi a única interessada. Segundo Mendes, não haverá um real do estado depositado na operação. Os procedimentos de viabilidade ambiental iniciaram com o governo federal no ano passado, e o processo depois foi transferido para a Secretaria do Meio Ambiente de Mato Grosso. De acordo com a Rumo, são quase três anos de trabalho para viabilizar o licenciamento, que precisou garantir que a nova rota não passasse por áreas de proteção ambiental ou reservas indígenas.

    Governador assina contrato com a Rumo

    Governador assina contrato da primeira ferrovia estadual

    O governador Mauro Mendes e o CEO da Rumo S/A, João Alberto Fernandez de Abreu, assinaram nesta segunda-feira (20.09) o contrato de adesão para a construção, implantação e exploração da 1° ferrovia estadual de Mato Grosso. A assinatura e respectiva construção da ferrovia são um marco para a história de Mato Grosso e um exemplo para os estados brasileiros.

    Governador assina contrato com a Rumo e traz ferrovia a Cuiabá, Nova Mutum e Lucas

    A solenidade contou com a presença da primeira-dama Virginia Mendes. Assinaram o contrato o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, e o diretor da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager), Wilber Norio Ohara, durante evento que reuniu senadores, deputados federais, deputados estaduais, secretários de Estado, prefeitos e outras autoridades no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

    A nova ferrovia que vai interligar Cuiabá a Rondonópolis, bem como Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, além de se conectar com a malha ferroviária nacional, terá um investimento de R$ 11,2 bilhões. Segundo o estado do Mato Grosso, o investimento vai gerar mais de 235 mil empregos, além de potencializar a economia.

    Mais sobre Ferrovias em MT

  • Pro Trilhos chega a 21 contratos assinados para criação de novas ferrovias no país

    Pro Trilhos chega a 21 contratos assinados para criação de novas ferrovias no país

    Lançado em setembro de 2021 para permitir a ampliação da malha ferroviária nacional com empreendimentos privados, o programa federal Pro Trilhos inicia 2022 com 21 contratos de autorização para construção e operação de ferrovias assinados. A formalização entre a União e empresas que pleitearam a criação de ferrovias próprias pelo novo modelo saiu no Diário Oficial da União (DOU).

    R$ 102,3 bilhões de investimentos

    Somados, esses empreendimentos agregam 6.839,69 quilômetros de novos trilhos à malha ferroviária do país, especialmente às redes férreas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, além do Distrito Federal. A projeção de investimentos nos trechos autorizados é de R$ 102,3 bilhões.

    Agora, são 12 o total de empresas que já contam com a devida autorização do Governo Federal para atuarem no setor, implantando e operando com recursos próprios estradas de ferro e terminais ferroviários em 13 unidades da Federação.

    pro trilhos chega a 21 contratos assinados para criacao de novas ferrovias no pais

    Trâmite

    A outorga por autorização é um procedimento mais célere e desburocratizado do que o modelo tradicional de concessão. Prova da agilidade do novo regime é que as primeiras propostas contempladas com autorizações foram protocoladas junto ao MInfra no mês de setembro.

    Ainda assim, de lá para cá, os 21 projetos autorizados passaram por um trâmite criterioso. Ele incluiu conferência de documentação e do detalhamento da proposta pela equipe da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT), análise na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) da convergência do projeto com a malha ferroviária implantada (concedida ou outorgada) e avaliação da conformidade do empreendimento com as políticas públicas do setor e nacional de transportes, novamente na SNTT.

    Mais pedidos

    Até o momento, o MInfra recebeu 76 requerimentos para construção e operação de ferrovias pelo regime de autorização, perfazendo 19 mil quilômetros de novas ferrovias privadas, cruzando 16 Unidades da Federação, e investimentos que ultrapassam R$ 224 bilhões. A expectativa é de que sejam criados 2,6 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, além da diminuição do custo de transporte, da emissão de CO² e a modernização da malha ferroviária nacional.

    Criado pela Medida Provisória 1.065/2021, o Marco Legal das Ferrovias teve a apreciação concluída pelo Congresso Nacional no último dia 14 de dezembro e foi sancionado pelo presidente da República dez dias depois. O novo arcabouço legal simplifica o fardo regulatório para investimentos no setor ao abrir a possibilidade de empresas desenvolverem segmentos próprios, com recursos 100% privados.

     

  • Chegada da Fico fortalece entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde

    Chegada da Fico fortalece entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde

    O entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde está mais próximo de se tornar realidade. Nesta semana, a VLI Logística recebeu autorização para a construção do ramal ferroviário que vai interligar Água Boa ao município luverdense.

    O projeto da VLI prevê que o novo ramal terá 557 quilômetros de Água Boa (MT) a Lucas do Rio Verde (MT), com foco no transporte de cargas como grãos, fertilizantes, farelo de soja, entre outras. O contrato de adesão para o projeto de autorização foi assinado entre a VLI e o Ministério da Infraestrutura na terça-feira (28).

    Com o cumprimento desta etapa, a companhia realizará estudos de viabilidade, além de elaborar o projeto conceitual de engenharia para construção do trecho, que é uma extensão já prevista da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico), que teve o início da obra autorizado em setembro deste ano de Mara Rosa (GO) até Água Boa (MT).

    Com isso, a Fico será a segunda ferrovia que deve chegar ao município luverdense que já tem confirmado a Ferrovia de Integração Estadual, partindo de Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, que será construída pela Rumo Logistica.

    “A ferrovia é um projeto grandioso que traz outros investimentos para o município. Com a chegada da ferrovia da Rumo e a Fico II, como já é conhecido esse novo trecho até a nossa cidade, Lucas do Rio Verde vai se consolidando, avançando a cada dia, para se tornar o maior entroncamento ferroviário do Brasil”, disse o prefeito Miguel Vaz.

    Também estão em análise pelo Ministério pedidos para construção da ferrovia entre Lucas do Rio Verde e Sinop. Já manifestaram interesse por esse trecho as empresas Zion Real Estate e Garin Infraestrutura, Assessoria e Participações Ltda.

    “Isso cria uma perspectiva muito positiva de novos investimentos, de muitas oportunidades, de geração de empregos e de mais indústrias para o nosso município. Isso me deixa muito confiante e otimista com essas informações”, completou o prefeito.

    Ferrovia de Integração Estadual

    O contrato para a construção da primeira ferrovia estadual foi assinado em setembro pelo Governo do Estado e a Rumo Logística S/A. Serão investidos R$ 11,2 bilhões em 730 quilômetros de malha ferroviária.

    Os prazos do contrato apontam a entrega do primeiro trecho, em Cuiabá, até 2025. Já o segundo trecho, deve chegar em Nova Mutum até 2027 e em Lucas do Rio Verde até 2028.

    Em dezembro deste ano, a empresa realizou a audiência pública para tratar do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), feito pela empresa que vai operar a ferrovia.

    Na ocasião, os engenheiros da concessionária explicaram pontos importantes para a implantação da ferrovia, entre elas, os principais impactos positivos. Segundo a apresentação, a chegada dos trilhos melhora a condição do ar por conta da redução no trânsito de veículos nas estradas, além de uma possível diminuição no atropelamento de fauna nas rodovias.

    O documento também considera o ganho socioeconômico, como geração de emprego e renda, incremento no mercado de bens e serviços no período de obras, aumento na arrecadação tributária, além do aumento da eficiência no escoamento da produção regional.

  • Governo assina contrato da primeira ferrovia estadual e leva trilhos para Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde

    Governo assina contrato da primeira ferrovia estadual e leva trilhos para Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde

    Uma iniciativa inovadora e um marco para a história de Mato Grosso, o contrato para construção da 1º Ferrovia Estadual do Brasil foi assinado pelo Governo do Estado em 20 de setembro de 2021. A Ferrovia Autorizada será construída e administrada pela empresa Rumo S/A, que prevê um investimento de R$ 11,2 bilhões em sua operação, recursos totalmente privados.

    As cerimônias para assinatura do contrato foram realizadas nas cidades de Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, que serão diretamente beneficiadas pela chegada dos trilhos do trem.

    empresa recebe autorizacao para construir ferrovia ligando agua boa a lucas do rio verde
    O modal terá foco no transporte de cargas como grãos, fertilizantes e farelo de soja – Foto por: Tchélo Figueiredo – SECOM/MT

    O projeto prevê a construção de 730 quilômetros de trilhos e a geração de 235 mil empregos, impactando 27 municípios que estão na margem do traçado previsto. A previsão é que o trecho entre Cuiabá e Rondonópolis comece a operar em 2025, enquanto o trecho entre Lucas do Rio Verde e Rondonópolis deve entrar em operação em 2028.

    “Com a ferrovia, vão ganhar os mato-grossenses, as indústrias, as pessoas. Vai ganhar quem mais precisa de oportunidade, pois mais de 230 mil empregos diretos e indiretos deverão ser criados. Muito mais que fazer história, estamos fazendo justiça ao nosso estado e à nossa gente”, afirmou o governador Mauro Mendes, durante o ato de assinatura realizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

    A iniciativa foi destacada pela imprensa nacional. O Governo de Mato Grosso articulou, ainda em 2020, a aprovação de um Projeto de Emenda Constitucional que permitiu esse tipo de parceria com a iniciativa privada. “Uma lei estadual super clara, regulamentada. Um projeto diruptivo que impacta uma cadeia de valores gigantesca”, afirmou o presidente da Rumo S/A, João Alberto de Fernandes.

    Em outubro, seguindo o exemplo mato-grossense, o Senado Federal aprovou o Marco Legal das Ferrovias, trazendo novos instrumentos de outorga para ferrovias em regime privado.

    “A implantação da ferrovia vai transformar a realidade do Estado, para além da infraestrutura e da logística, com a geração de emprego, renda e o desenvolvimento dos municípios. Essa ferrovia vem trazer para Cuiabá e Mato Grosso o que era esperado por todos nós há mais de 100 anos. Essa obra é um marco de desenvolvimento para Mato Grosso, uma vitória do Estado e do governo Mauro Mendes”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

    Concessões de rodovias

    O Governo de Mato Grosso também estabeleceu contratos com a iniciativa privada para melhorar a infraestrutura rodoviária. Em 2011, três lotes de rodovias foram concedidos à iniciativa privada, em uma extensão total de 512,2 km. O prazo da concessão é de 30 anos.

    O primeiro lote corresponde a 138,4 km da MT-220 entre Tabaporã e Sinop; o lote 2 se refere a 233,3 km de quatro rodovias entre Jangada e o distrito de Itanorte, em Campo Novo do Parecis; e o terceiro lote compreende 140,6 km da MT-130 entre Primavera do Leste e Paranatinga. O investimento privado previsto nessas rodovias é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão.

    “As concessões nos dão tranquilidade de ter rodovias passando por manutenção regularmente e assim, o Estado vai ter condições de continuar fazer os investimentos necessários para diminuir os obstáculos para o crescimento de Mato Grosso”, afirmou o secretário Marcelo de Oliveira.

    Rodoviária de Cuiabá

    O Governo de Mato Grosso também assinou em 2021 o contrato de concessão do Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio Veiga de Sá, em Cuiabá. Durante os próximos 25 anos, a empresa Sinart será responsável pela administração do local, com investimentos previstos em R$ 18,9 milhões.

     

  • Empresa recebe autorização para construir ferrovia ligando Água Boa a Lucas do Rio Verde

    Empresa recebe autorização para construir ferrovia ligando Água Boa a Lucas do Rio Verde

    Mato Grosso deverá ganhar mais uma ferrovia para agilizar o escoamento da produção agrícola nos próximos anos. A VLI Logística recebeu autorização para a construção do ramal ferroviário que vai interligar Água Boa a Lucas do Rio Verde.

    O projeto da VLI prevê que o novo ramal terá 557 quilômetros de extensão, com foco no transporte de cargas como grãos, fertilizantes, farelo de soja, entre outras.

    Mato Grosso é um Estado com dimensões continentais e investimentos com foco na logística são muito importantes para melhorar ainda mais o escoamento da produção do agronegócio. Somando aos investimentos feitos pelo Governo, com asfalto novo e recuperação de milhares de quilômetros de rodovias, além da construção da 1ª Ferrovia Estadual, Mato Grosso dará um salto em logística, melhorando a vida de toda a população”, afirmou o governador Mauro Mendes.

    O contrato de adesão para o projeto de autorização foi assinado entre a VLI e o Ministério da Infraestrutura na terça-feira (28.12). Com o cumprimento desta etapa, a companhia realizará estudos de viabilidade, além de elaborar o projeto conceitual de engenharia para construção do trecho.

    Também estão análise pelo Ministério pedidos para construção de ferrovias entre Lucas do Rio Verde a Sinop, solicitado pelas empresas Zion Real Estate e Garin Infraestrutura, Assessoria e Participações Ltda; Santa Rita do Trivelato a Sinop, Nova Mutum a Campo Novo do Parecis, Bom Jesus do Araguaia a Água Boa e Primavera do Leste a Ribeirão Cascalheira, solicitados pela Rumo; e Sinop a Moraes Almeida (PA), pela Zion Real Estate LTDA.

    Iniciativa inédita

    Em setembro, o Governo de Mato Grosso firmou contrato inovador para a construção da 1ª Ferrovia Estadual com a Rumo Logística S/A, que vai interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conectando-se à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

    “A 1ª Ferrovia Estadual será fundamental para a ampliação e competividade do agronegócio. Além disso, será um corredor para a indústria. Vamos conectar Mato Grosso aos principais centros de consumo do sudeste”, destacou o governador.

    A previsão é que todo o empreendimento demandará até R$ 11 bilhões e que as obras comecem em 2022, com a primeira etapa da obra concluída em 2025. Estão previstos 730 km de trilhos, facilitando o escoamento da produção de todo o médio-norte mato-grossense.

    Estudos realizados pela Rumo Logística indicam que mais de 230 mil empregos serão gerados durante os anos de construção da ferrovia.

     

  • Governo Federal estima conclusão da Ferrovia de Integração do Centro Oeste em até 5 anos

    Governo Federal estima conclusão da Ferrovia de Integração do Centro Oeste em até 5 anos

    O Ministério de Infraestrutura estima em até cinco anos a conclusão da Ferrovia de Integração Centro Oeste. O empreendimento é visto como fundamental pelo Governo Federal para a integração nacional. A estrada de ferro fará a conexão entre o Vale do Araguaia e a Ferrovia Norte Sul. Isso vai favorecer o escoamento da safra regional aos portos de Santos (SP), Itaqui (MA) e, no futuro, de Ilhéus (BA), pois se conectará também à Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste).

    A Fico, aliás, será a primeira ferrovia construída do zero no país por investimento cruzado. Este sistema prevê que trechos de ferrovias sejam construídos pela iniciativa privada, sem custos para o governo.

    Com 383 quilômetros de trilhos, a Fico parte do entroncamento com a FNS, em Mara Rosa (GO), rumo ao município de Água Boa (MT). Dentro do planejamento, a ferrovia terá seu trajeto estendido até Lucas do Rio Verde.

    Oferta de empregos

    Durante a execução devem ser abertos 4,6 mil novos postos de trabalho no Centro-Oeste brasileiro. São 1,5 mil diretamente ligados à construção da estrada de ferro e mais de 3 mil para apoio e suporte da obra, em sua área de influência. A abertura de m]ao de obra inclui hotéis, restaurantes e serviços diversos.

    Investimento cruzado

    Tanto a compra de trilhos e dormentes para a obra da Fiol quanto o início da construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), realizados neste ano, foram assegurados pelo Governo Federal a partir do mecanismo de investimento cruzado. A estratégia permite converter parte da outorga estipulada durante a renovação antecipada de contratos de concessão em novos empreendimentos. É dessa forma que a Vale destina quase R$ 2,7 bilhões para tornar a Fico realidade e R$ 400 milhões exigidos em itens para a Fiol.