Tag: Ferrovia em Lucas do Rio Verde

  • Expansão da Ferrovia em Lucas do Rio Verde entra em fase crítica de obras

    Expansão da Ferrovia em Lucas do Rio Verde entra em fase crítica de obras

    O projeto de extensão da ferrovia da Rumo em Mato Grosso, que visa conectar a Malha Norte a Lucas do Rio Verde, entrou em uma fase decisiva de aceleração das obras, conforme declarou Rafael Bergman, vice-presidente financeiro da empresa, durante uma teleconferência com analistas.

    “No segundo trimestre, já observamos um aumento significativo no ritmo das obras, atingindo o pico de mobilização da mão de obra. Atualmente, contamos com mais de 4 mil trabalhadores envolvidos no projeto. Nossa expectativa é que os investimentos cresçam ainda mais, visando o início da operação do primeiro terminal em 2026,” afirmou Bergman.

    O empreendimento, que busca expandir a Malha Norte – atualmente terminando em Rondonópolis (MT) – até o norte do estado em Lucas do Rio Verde, prevê a construção de mais de 700 km de novas ferrovias. A primeira fase, que está em andamento, cobrirá aproximadamente 210 km, ligando Rondonópolis a Campo Verde (MT).

    No primeiro semestre, a Rumo já investiu R$ 2,1 bilhões. Segundo as previsões mais recentes, divulgadas na quarta-feira (14), o investimento total para o ano deve alcançar entre R$ 5,4 bilhões e R$ 5,7 bilhões.

    Bergman também comentou sobre o novo terminal de grãos em Santos, que será construído em parceria com a CHS na área da DP World, destacando que o projeto visa expandir a capacidade do porto no médio e longo prazo para acompanhar os investimentos na infraestrutura ferroviária.

  • Ferrovia Rondonópolis-Lucas do Rio Verde: Justiça determina a suspensão de novas licenças

    Ferrovia Rondonópolis-Lucas do Rio Verde: Justiça determina a suspensão de novas licenças

    Em decisão liminar proferida na última sexta-feira (12), a Justiça Federal no Mato Grosso determinou que os povos indígenas Boe-bororo sejam ouvidos sobre a construção da Ferrovia Rondonópolis-Lucas do Rio Verde antes da emissão de novas licenças para as obras. A liminar também obriga a Fundação Nacional do Índio (Funai) a intervir no processo de licenciamento ambiental do empreendimento, a fim de promover e concretizar a consulta aos povos, no prazo de 90 dias.

    A Justiça também ordenou que a empresa Rumo Malha Norte S/A, responsável pelas obras, adote as medidas para proceder com os estudos do componente indígena e ajude a viabilizar a audiência junto às comunidades envolvidas.

    A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF) pediram a suspensão imediata do processo de licenciamento ambiental da ferrovia, com o objetivo de assegurar que as comunidades indígenas que habitam o entorno da região não sejam afetadas negativamente pelo empreendimento.

    “Essa decisão é fundamental. A DPU, representando o povo Boe-bororo, fica muito feliz em saber que o seu direito, reconhecido nas convenções internacionais e na própria Constituição Federal, vai ser respeitado. Passar uma ferrovia, entre terras indígenas, onde, com certeza, tem restos mortais dos ancestrais desses povos, sem qualquer consulta, geraria um verdadeiro dano espiritual”, destacou o defensor regional de Direitos Humanos no MT, Renan Sotto Mayor.

    Entenda o caso

    A construção da Ferrovia Rondonópolis – Lucas do Rio Verde é de responsabilidade da empresa Rumo Malha Norte S/A (Rumo) e o licenciamento ambiental tramita junto à SEMA/MT.

    A necessidade de recorrer à justiça surgiu em perícias elaboradas pelo Setor de Perícias do Ministério Público Federal, após fatos e informações serem levados ao MPF pelo Iphan, assim como pela percepção do povo indígena Boe-Bororo sobre o empreendimento. A comunidade não foi consultada sobre a construção em seu território.

    O povo Boe-Bororo é uma comunidade caracterizada por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial. No passado, os membros dessa etnia habitavam boa parte da região Centro-Oeste do Brasil, mas hoje estão concentrados, principalmente, em terras indígenas no estado de Mato Grosso.

  • Fake – vídeo mostra obra de ferrovia que liga Lucas do Rio Verde até o Maranhão com maquinário incrível

    Fake – vídeo mostra obra de ferrovia que liga Lucas do Rio Verde até o Maranhão com maquinário incrível

    Circula pelas redes sociais um vídeo que mostra uma máquina assentando trilhos em uma ferrovia enquanto operários explicam o funcionamento do equipamento.

    Uma legenda exalta as obras, atribuindo-as ao governo Bolsonaro, e diz que elas são de uma estrada de ferro na região de Marabá, no Pará. É #FAKE.

    Bolsonaro está fazendo estrada de ferro de Lucas do Rio Verde até o Maranhão com maquinário incrível em Marabá?

    A empreiteira que tem o nome impresso nos uniformes dos operários explica que o vídeo é anterior a 2017 e foi gravado na obra de duplicação da Estrada de Ferro de Carajás, no trecho próximo a Santa Inês, no Maranhão.

    A obra foi executada pelo Consórcio Empa-Somafel, ambas empresas pertencentes ao Grupo Teixeira Duarte, para um cliente privado, para a duplicação de uma ferrovia já existente. Não se trata de uma obra em Lucas do Rio Verde, como colocado no post“, diz a nota da empreiteira.

    O Ministério da Infraestrutura afirma que as imagens não têm qualquer relação com o trecho citado na mensagem falsa. “Tampouco há obras em andamento nesta região. Em Marabá, a ferrovia existente é a Estrada de Ferro Carajás, construída e inaugurada nos anos 80“, diz. É possível ver o histórico da ferrovia no site.

    Versões do vídeo circulam na internet pelo menos desde 2018.

    Em 2019, uma outra versão do mesmo boato, com uma legenda idêntica, mas com outro vídeo anexo, afirmava que as imagens mostravam chineses construindo uma ferrovia ligando Mato Grosso ao Maranhão. Ela foi desmentida pelo Fato ou Fake. A obra mostrada no vídeo estava sendo realizada, na verdade, na Suécia.

  • Representantes da Rumo e Otaviano Pivetta se reúnem em Lucas do Rio Verde para falar sobre Ferrovia

    Representantes da Rumo e Otaviano Pivetta se reúnem em Lucas do Rio Verde para falar sobre Ferrovia

    O projeto de extensão da Ferrovia Senador Vuolo (Ferronorte) foi tema de uma reunião na tarde desta quarta-feira (14) em Lucas do Rio Verde. Na ocasião, representantes da Rumo Logística, concessionária responsável pela ferrovia, estiveram na cidade para cumprir agenda com o prefeito Miguel Vaz.

    Articulada pelo deputado federal Neri Geller, a reunião contou com a participação, além do prefeito, do vice-governador do Estado, Otaviano Pivetta, diretor executivo de Governo de Lucas do Rio Verde, Aluízio Bassani, presidente da Rumo Logistica, João Alberto Fernandez de Abreu, equipe executiva da empresa, secretários do município, representantes de entidades ligadas ao setor de produção e empresários.

    representantes da rumo estiveram em lucas do rio verde para falar sobre ferrovia

    Durante a reunião, o presidente da Rumo destacou o interesse da empresa na construção dos terminais e ampliação da malha ferroviária da Ferronorte, partindo de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. “Nós temos aqui uma região próspera, rica, que vem sustentando a balança comercial brasileira, como todos nós sabemos”.

    Otaviano Pivetta destacou os investimentos, acima de R$ 9 bilhões que o Governo de Mato Grosso tem feito em diversos setores. Segundo ele, a extensão da ferrovia também é interesse do Estado. “Estamos preparando o estado para o novo ciclo de desenvolvimento. Com isso, as grandes empresas, investimentos, começam a vir para Mato Grosso”.

    Para o prefeito Miguel Vaz, “o mais importante dessa visita foi ouvir do presidente, que a Rumo está pronta pra investir na extensão da Ferronorte, de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, que dispõe dos recursos e que os projetos de licenciamento ambiental estão em andamento. Falta apenas a autorização do Governo Federal para que o projeto seja executado”.

    Movimento Pró 3 Ferrovias
    Com o objetivo de unificar a luta e tornar realidade o entroncamento ferroviário, no último dia 25 de junho, o movimento Pró 3 Ferrovias foi lançado em Lucas do Rio Verde. Participaram do encontro entidades e representantes do setor produtivo estiveram no auditório da Câmara de Vereadores.

    O lançamento do movimento também foi marcado pela assinatura da Carta de Rio Verde, um documento encaminhado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pedindo celeridade no processo

  • “Lucas do Rio Verde será um grande entroncamento ferroviário” diz ministro da Infraestrutura

    “Lucas do Rio Verde será um grande entroncamento ferroviário” diz ministro da Infraestrutura

    O ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) disse que a construção da Ferrogrão, ferrovia de quase 1.000 quilômetros ligando Sinop (MT) ao Porto de Miritituba, no Pará, é “inescapável”. “A Ferrogrão vai ser o grande modulador de tarifas. É um projeto sensacional. Não faz o mínimo sentido discutir se devemos ou não ter a ferrovia”, acrescentou.

    Freitas disse ainda que, além de um ramal norte-sul, teremos um grande ramal Leste-Oeste que vai ser sistema FICOFIOL, que no futuro vai parar em Lucas do Rio Verde, interligando Lucas do Rio Verde/MT a Ilhéus/BA. Disse também que em Lucas do Rio Verde vai nascer a Ferrogrão e vai morrer a Ferronorte, será um grande entroncamento ferroviário, e a vida do produtor será transformada de uma maneira não vista antes.

    Confira abaixo as declarações do ministro Tarcísio Gomes

     

    A FICO, entre Mara Rosa/GO e Água Boa/MT, será construída pela Vale como contrapartida da renovação antecipada da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM). O projeto do trecho 2 da FICO está sendo elaborado, prevendo ligação entre Água Boa/MT e Lucas do Rio Verde/MT.

     

  • Obras da ferrovia que ligará o Araguaia à Norte-Sul começam em abril

    Obras da ferrovia que ligará o Araguaia à Norte-Sul começam em abril

    A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), ligando a cidade de Mara Rosa, em Goiás, até Água Boa, em Mato Grosso, começará a ser construída em abril. A previsão de conclusão será de cinco anos. A informação foi confirmada ao senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), e pelo presidente da Valec Engenharia, André Kuhn. A Valec será a responsável técnica pela obra.

    O prazo para início das obras foi também confirmado pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Davi Barreto. Ele informou ao senador que até o final deste mês ou começo de dezembro o contrato da Vale para o empreendimento deverá ser oficialmente assinado.

    Além de tratar de conhecer detalhes do projeto, as duas reuniões – com a Valec e ANTT – teve como finalidade discutir aspectos dos impactos sociais sobre as comunidades na região de influência dos trilhos. Fagundes manifestou forte preocupação com a preparação dos municípios para receber os empreendimentos, ao lembrar dos efeitos negativos causados às cidades que receberam os trilhos da Ferronorte.

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    “Quando começaram a montar os canteiros de obra, não houve uma preocupação com os impactos na saúde, na educação e, sobretudo, na segurança. Tivemos casos de cidades que, após desativado o canteiro de obras, se formou um verdadeiro bolsão de pobreza e miséria, e tudo isso recaiu sobre a responsabilidade dos municípios. Não podemos cometer esse erro novamente” – disse o senador.

    A reunião contou com a presença do prefeito eleito de Água Boa, Mariano Kolankiewicz Filho e do superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Fraga, além de técnicos e consultores da Frente Parlamentar. Fraga informou que a autarquia reúne condições de desenvolver um amplo projeto de capacitação profissional para ocupação da mão de obra e de arranjos produtivos ao longo da ferrovia.

    A ligação entre Água Boa e Mara Rosa terá 382 quilômetros de trilhos. As obras se iniciarão por Goiás, avançando em direção a Mato Grosso. Além de Água Boa, estão na área de influência da ferrovia em Mato Grosso os municípios de Cocalinho e Nova Nazaré.

    A FICO tem como objetivo inicial propor uma opção logística ferroviária eficiente para o escoamento da produção de grãos da região Centro-Oeste (maior produtor nacional), em direção aos portos brasileiros de grande capacidade, acessados a partir da Ferrovia Norte-Sul e, consequentemente, à malha nacional.

    Na implantação da ferrovia estão previstos dez pátios de cruzamento, um pátio de formação de trens em Mara Rosa (GO), dois pátios de carga e descarga, sendo o primeiro localizado em Nova Crixás/GO e o segundo em Água Boa.

    De acordo com o senador Wellington, a ferrovia vai impactar no desenvolvimento econômico do Vale do Araguaia. Outrora chamado de ‘Vale dos Esquecidos’, a região, segundo Fagundes, pode, sozinha, produzir tudo o que Mato Grosso já produz. “E com um detalhe: sem derrubar uma árvore sequer. Por isso saio dessa reunião entusiasmado” – disse.

    CENTRO LOGÍSTICO – Mato Grosso caminha para ter um dos maiores centros logístico do país. Durante solenidade de posse do novo diretor-presidente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou que já trabalha para estender os trilhos da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, de Água Boa até Lucas do Rio Verde.

    Esse projeto, segundo ele, está dentro do contexto da concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que liga o Porto de Ilhéus (BA) à Ferrovia Norte-Sul, em fase de implantação.

    Além da FICO, Mato Grosso deverá em breve a extensão da Ferronorte, de Rondonópolis para Cuiabá, e depois seguindo para o Norte do Estado e também a Ferrogrão, que sairá de Sinop e chegará a Itaituba, no Pará, onde deverá se conectar com os portos do Arco Norte da Logística a partir de Miritituba.

  • Ibama concede licença para construção da Ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

    Ibama concede licença para construção da Ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

    A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) vai ser realidade em Mato Grosso. Conforme o CenárioMT informou, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou em visita ao estado no dia 18 de setembro que a Ferrogrão sairá de Lucas do Rio Verde e a Fico nascerá no município. “Mato Grosso é a grande fronteira do mundo, a ferrovia vai sair graças a coragem de Bolsonaro, e Presidente, iremos assinar o contrato dela em novembro, começando as obras ano que vem, de Agua Boa até Goiás, depois se estenderá até Lucas“.

    Para isso acontecer,  o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) precisava conceder licença ambiental, e ontem, terça-feira (29) concedeu a licença para as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre os municípios de Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT).

    Trata-se de uma grande notícia. Com a licença de instalação, poderemos iniciar as obras já no ano que vem. Assim, a Fico começa a se tornar realidade, ligando o Vale do Araguaia à Ferrovia Norte-Sul. Mais uma ferrovia do nosso programa que sairá do papel”, diz o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

    Fico vai ser realidade em Lucas do Rio Verde

    A primeira fase que vai ligar o Vale do Araguaia a Ferrovia Norte Sul, de Água Boa, no Mato Grosso, até Mara Rosa, em Goiás, será um trecho de 383 quilômetros de trilhos. Em seguida a construção de 518 de Água Boa até Lucas do Rio Verde e uma última etapa de 740 quilômetros do norte mato-grossense até Vilhena (RO) acessando portos e escoando a produção para o exterior.

    A ligação ferroviária vai propor uma opção logística eficiente para o escoamento da produção de grãos da região Centro Oeste, sobretudo de Mato Grosso – maior produtor nacional de grãos, em direção aos portos brasileiros de grande capacidade: Itaqui, no Maranhão, ou ao Porto de Santos, através da conexão com a Ferrovia Malha Paulista.

     

     

     

     

    O Ibama estabeleceu uma série de demandas, contidas no Plano Básico Ambiental, o que inclui programas voltados para flora, fauna, gerenciamento de resíduos sólidos, monitoramento da qualidade da água, plantio compensatório e prevenção a queimadas, por exemplo.