Tag: FEMINICÍDIO

  • Feminicídio em Sinop: mulher de 24 anos é assassinada e arrastada por três quadras

    Feminicídio em Sinop: mulher de 24 anos é assassinada e arrastada por três quadras

    Na madrugada deste domingo (02), um brutal feminicídio foi registrado no bairro Primaveras, em Sinop. Bruna de Oliveira, 24 anos, foi assassinada em uma quitinete na rua dos Biris por um homem ainda não identificado.

    O criminoso arrastou o corpo da vítima por aproximadamente três quadras até a rua das Orquídeas, nos fundos do Parque Florestal, onde foi encontrado em uma vala na noite do mesmo dia.

    Câmeras de segurança registraram o momento em que, por volta das 4h55, o suspeito deixou o conjunto de quitinetes em uma moto, arrastando o corpo de Bruna com uma corrente, possivelmente já sem vida.

    A jovem apresentava ferimentos causados por arma branca. “O crime é particularmente bárbaro devido ao arrastamento. Houve um esgorjamento por arma branca, depois ele colocou uma corrente no pescoço dela e a arrastou por três quadras, desovando o corpo na área da reserva florestal,” destacou o perito André Fúrio.

    A Polícia Civil está em busca do assassino, que permanece foragido. A motivação do crime ainda está sendo investigada. O corpo de Bruna de Oliveira foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Sinop, onde passará por exames de necropsia e identificação oficial.

    As autoridades solicitam que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja reportada à polícia para auxiliar nas investigações e na captura do responsável por este crime.

  • Mulher fica gravemente ferida em tentativa de feminicídio em Lucas do Rio Verde

    Mulher fica gravemente ferida em tentativa de feminicídio em Lucas do Rio Verde

    Uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio na manhã deste domingo (2), na Rua Bahia, Bairro Rio Verde, em Lucas do Rio Verde.

    Segundo informações da Guarda Civil Municipal (GCM), o suspeito, desferiu vários golpes de faca contra sua companheira, causando lesões graves em seu abdômen.

    De acordo com o comandante da GCM, J Lima, a equipe foi acionada por vizinhos que ouviram os gritos da vítima. Ao chegarem ao local, os guardas civis encontraram a mulher caída ao chão,

    A vítima foi socorrida ao Hospital São Lucas, onde passou por atendimento médico. Seu estado clínico é considerado grave, mas estável.

    Já o suspeito, que ainda estava no local do crime, foi detido pelos guardas civis e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio.

    Já o suspeito, que ainda estava no local do crime, foi detido pelos guardas civis e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio.

    As investigações sobre o caso estão em andamento pela Polícia Civil, que busca determinar a motivação para o crime e a dinâmica completa dos fatos.

    A GCM de Lucas do Rio Verde reforça seu compromisso no combate à violência contra a mulher e orienta as vítimas a denunciarem qualquer tipo de agressão. A denúncia pode ser feita através do Disque 153, Polícia Militar 190 ou na Delegacia de Polícia Civil 197.

  • Idosa quase tem antebraço decepado pelo marido em tentativa de feminicídio em Várzea Grande

    Idosa quase tem antebraço decepado pelo marido em tentativa de feminicídio em Várzea Grande

    Uma mulher de 65 anos foi vítima de uma tentativa de feminicídio na noite deste sábado (27), no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande. O crime foi cometido pelo seu próprio marido, que a atacou com um facão, causando um ferimento grave no antebraço da vítima.

    Segundo informações da Polícia Militar, a equipe foi acionada por volta das 20h40 para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os policiais conversaram com os vizinhos, que relataram que o suspeito havia se envolvido em um desentendimento familiar e agredido seus parentes.

    Em meio à briga, o homem pegou um facão e golpeou a esposa no antebraço, causando um ferimento profundo que quase decepou o membro. A vítima foi socorrida por familiares e encaminhada ao Pronto Socorro.

    A PM realizou buscas no local, mas o suspeito não foi encontrado. O facão utilizado no crime foi apreendido. Por medida de segurança, os demais membros da família foram levados para a casa de outros parentes, pois há o temor de que o agressor retorne.

    Agressor ainda está foragido

    A Polícia Civil investiga o caso e busca o paradeiro do suspeito. A vítima permanece internada no Pronto Socorro, em estado grave.

  • Mulher é morta a facadas na frente dos filhos em Guiratinga: marido é preso

    Mulher é morta a facadas na frente dos filhos em Guiratinga: marido é preso

    Uma mulher de 42 anos foi morta a facadas na madrugada desta sexta-feira (26), no bairro Tancredo Neves, em Guiratinga (MT).

    O principal suspeito do crime, o companheiro da vítima, um homem de 33 anos, também ficou ferido durante a ação e foi preso em flagrante.

    Segundo a Polícia Militar, a guarnição foi acionada por volta das 2h da manhã por vizinhos da vítima, que informaram que os três filhos da mulher estavam pedindo socorro, dizendo que o pai iria matá-la.

    Ao chegar ao local, os policiais encontraram a vítima já sem vida no quarto, com diversas perfurações de arma branca.

    O suspeito foi encontrado em outro cômodo da casa, com feridas no abdômen e próximo ao pescoço. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado para o Pronto Atendimento do Hospital Osvaldo Cruz.

    No hospital, o homem relatou aos policiais que teve um desentendimento com a companheira, mas que não se lembra dos detalhes do crime. Diante das informações e das provas colhidas no local, o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio.

    Devido ao seu estado de saúde, o preso ainda não foi transferido para a delegacia e permanece sob custódia da Polícia Militar no hospital. A Polícia Civil investiga o caso.

  • Mulher é morta a facadas pelo ex-marido em Peixoto de Azevedo

    Mulher é morta a facadas pelo ex-marido em Peixoto de Azevedo

    Uma mulher de 43 anos, identificada como Lediane Ferro da Silva, foi morta a facadas pelo ex-marido na tarde desta segunda-feira, no município de Peixoto de Azevedo (MT). O crime aconteceu por volta das 12h55, na residência, localizada no antigo centro do município.

    Segundo testemunhas, o suspeito, um homem de 37 anos, desferiu várias facadas contra a vítima, após ter ido até a casa dela. As testemunhas ainda relataram que o homem fugiu do local em uma motocicleta Honda Bros de cor vermelha e preta.

    A Polícia Militar foi acionada e isolou a área do crime. O Corpo de Bombeiros também foi chamado, mas a vítima já estava sem vida.

    A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio. A equipe da Delegacia de Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) está em busca do suspeito, que ainda não foi localizado.

  • Violência Doméstica: Tentativa de Feminicídio em Lucas do Rio Verde

    Violência Doméstica: Tentativa de Feminicídio em Lucas do Rio Verde

    Na noite do último sábado (13), uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio no bairro Veneza, em Lucas do Rio Verde. A vítima, que estava trancada em um quarto com seus dois filhos, um adolescente de 15 anos e outro de 3 anos com autismo, acionou a Guarda Civil Municipal (GCM) após ser ameaçada com armas brancas pelo seu companheiro.

    Segundo o relato do filho mais velho, ele também foi agredido pelo pai durante a ocorrência. Ao chegarem ao local, os agentes da GCM se depararam com o agressor em estado de fúria, que resistiu à prisão. Para conter o homem, os guardas municipais utilizaram spray de pimenta e a arma de choque não letal.

    O agressor foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Judiciária Civil (DPJC), onde o boletim de ocorrência foi registrado. Oito guardas municipais estiveram envolvidos na operação: Rosimeire Martins, Giovani, Bartolino, Adauto, Gilson, Pavanelo, Maciel e Ferreira.

    A rápida ação da GCM evitou que a tragédia se consumasse. A vítima e seus filhos receberam todo o apoio necessário das autoridades competentes.

  • Com feminicídios em alta no Rio, pesquisadoras pedem mais investimento

    Com feminicídios em alta no Rio, pesquisadoras pedem mais investimento

    Na semana passada, uma mulher de 39 anos foi morta depois de atacada pelo ex-companheiro e de ter o corpo incendiado em uma plataforma de trem na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Ela fugiu pelos trilhos e chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu. Após o crime, o homem cometeu suicídio jogando-se da Ponte Rio-Niterói.

    No dia seguinte, outra mulher sofreu queimaduras durante uma discussão com o companheiro em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. O homem jogou álcool no quarto do casal e ateou fogo. A mulher precisou ser hospitalizada após as chamas atingirem cabelo, braços, costas e pernas.

    Os dois crimes, praticados com requintes de crueldade, foram registrados em um momento em que as estatísticas oficiais indicam aumento significativo de casos e de tentativas de feminicídio no estado do Rio de Janeiro. Segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ), nos dois primeiros meses do ano passado, ocorreram 16 feminicídios e 53 tentativas, totalizando 69 casos. No mesmo período deste ano, foram registrados 20 casos e 82 tentativas de feminicídio, somando 102 registros, com alta de 47,8%.

    Chamam a atenção os dados de fevereiro de 2024, último mês com estatísticas públicas até o momento. Os registros mostram recorde de tentativas de feminicídio desde 2018, primeiro ano da série histórica divulgada pelo ISP-RJ. Foram 47 casos. Até então, o mês com maior número de ocorrências desse tipo era março de 2019, quando houve 42 anotações.

    Em nota, o governo do Rio afirma que o combate à violência contra a mulher é prioridade e destaca que a Polícia Civil conta com 14 delegacias de Atendimento à Mulher em todo o estado. Segundo a nota, nos últimos anos, 100% das investigações de feminicídios ocorridos na região metropolitana do Rio de Janeiro levaram à elucidação do crime.

    “A Polícia Civil atua de forma integrada com a Polícia Militar no enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero. Durante o mês de março, no escopo da Operação Átria, as instituições prenderam 819 pessoas por violência contra mulher, e cerca de 13 mil medidas protetivas de urgência foram solicitadas”, acrescenta a nota.

    Punição não é o bastante

    Para pesquisadoras ouvidas pela Agência Brasil, o Estado precisa investir mais para alterar essa realidade. Elas consideram importante punir os criminosos, mas ressaltam a necessidade de ir além, ampliando as campanhas preventivas e educativas e garantindo acesso a serviços de acolhimento para mulheres em situação de violência.

    “Falta prevenção. Estamos apostando muito na punição. É importante punir, mas não vamos mudar o cenário sem campanhas públicas regulares, sem ações de educação nas escolas”, diz a socióloga Jacqueline Pitanguy, pesquisadora e coordenadora da organização não governamental (ONG) Cepia.

    Jaqueline lamenta que o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, tenha descontinuado políticas públicas de abrangência nacional. “O conflito é inevitável nas relações humanas, mas precisamos mostrar para as pessoas que há outras formas de resolvê-los sem que se recorra à violência”.

    A coordenadora do Observatório Latino-americano de Justiça em Feminicídio e do Grupo de Pesquisa sobre Violência de Gênero da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cristiane Brandão, manifesta-se na mesma linha. “Temos que atuar em muitas esferas, e não exclusivamente pelo direito penal ou pelo sistema de justiça criminal.”

    Segundo Cristiane, é preciso trabalhar com a educação, inclusive no médio e longo prazos. E também promover esses outros espaços que vão além da delegacia. “Promover os centros de referência como um espaço de acolhimento, de escuta sensível, de atendimento humanizado. Que se garanta um atendimento de forma integrada, levando ao fortalecimento dessa mulher”, acrescenta.

    Nem todo homicídio que tem uma mulher como vítima se enquadra como feminicídio, crime que foi tipificado no Brasil em 2015. Ele é caracterizado como o assassinato que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Quando o ato não é consumado, ele é tratado como tentativa de feminicídio.

    Campanhas preventivas e educativas devem contribuir para desconstruir a estrutura patriarcal que fundamenta a sociedade brasileira, diz Jaqueline. “Os homens sempre foram colocados em posição de domínio, e as mulheres, de subalternidade em diferentes esferas da vida, inclusive nas relações afetivas. Esta é uma carga histórica e secular de conformação da identidade masculina como dominante.”

    De acordo com Cristiane, isso está presente também em formas de violência patrimonial, quando o homem controla o dinheiro ou impede a mulher de trabalhar. “Está presente no controle da vida da mulher, em que ela tem que obedecer, fazer do jeito que o homem falou, usar a roupa que ele quer. A violência doméstica é uma violência em grande parte de repetição e de correção.”

    A socióloga lembra que, no passado, a legislação do país sobre costumes era extremamente conservadora. As mulheres precisavam se casar virgens, e o adultério era crime. Segundo Jacqueline Pitanguy, a ideia de que não há chefe ou hierarquia na sociedade conjugal foi uma conquista na Constituinte de 1988. Esse lugar de dominação não é apenas um dado cultural, estava presente nas nossas leis. E hoje se vê isso ser frequentemente reafirmado, inclusive por meio de algumas interpretações religiosas, acrescenta.

    Rio de Janeiro (RJ) 14/04/2024 - FEMINICÍDIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SÉRIE HISTÓRICA ANUAL DESDE 2018] Arte EBCRio de Janeiro (RJ) 14/04/2024 – FEMINICÍDIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SÉRIE HISTÓRICA ANUAL DESDE 2018] Arte EBC

    Sem quedas consecutivas

    A série histórica divulgada pelo ISP-RJ mostra que, desde 2018, nunca houve queda do número de feminicídios por dois anos consecutivos. Em 2020, houve redução, seguida por um aumento em 2021. Em 2022, um novo crescimento, que gerou o maior pico em um período de cinco anos: foram 111 registros. Embora os casos tenham voltado a cair em 2023, os números já divulgados dos primeiros meses de 2024 indicam que, provavelmente, haverá nova alta.

    “Um dado importante a considerar é a pandemia de covid-19, porque houve uma baixa em 2020. Os registros diminuíram nesse período, mas isso não significa que a violência tenha diminuído. Pesquisas mostraram isso claramente. As vítimas tiverem menos acesso a hospitais e delegacias, enfim, às instâncias de segurança, de justiça e de saúde, onde são acolhidas. E, consequentemente, isso afetou os registros”, observa Jacqueline.

    Ela destaca também que é alta a subnotificação dos dados envolvendo a violência contra a mulher. O problema ocorre em todas as classes e em famílias de diferentes raças. “E reverbera entre casais negros, brancos, azuis. Mas acontece que algumas mulheres são mais vulneráveis porque têm menos recursos para enfrentar a situação. Na periferia, muitas vezes, não conseguem ter a proteção do Estado. Mulheres brancas de classe média podem, por exemplo, recorrer a advogados particulares e, às vezes, resolvem a situação sem fazer registro formal. Isso acontece.”

    Critério

    Para Cristiane Brandão, há um problema de critério nas estatísticas oficiais produzidas com base em registros policiais: os casos de feminicídio ou de tentativa de feminicídio quase sempre são atrelados apenas a ocorrências de violência doméstica ou violência no âmbito de relações afetivas, especialmente quando há tentativa de rompimento dessa relação. Dessa forma, assassinatos em que a discriminação à condição de mulher ocorre em outros contextos não são enquadrados, gerando subnotificação.

    Cristiane cita estudos realizados sobre o cenário observado na década de 1990 em Ciudad Juárez, uma cidade mexicana situada na fronteira com os Estados Unidos. Na época, foram registrados diversos casos de morte violenta de mulheres. “Tivemos ali, nesse momento histórico, a implantação de empresas voltadas para a maquiagem e para a confecção, que passaram a usar mulheres como mão de obra. E, quando as mulheres passam a ocupar o espaço público, disputar o mercado de trabalho, surgem conflitos”, explica.

    A socióloga destaca ainda que os dados do ISP-RJ mostram uma realidade parcial. “Talvez fosse mais correto dizer que houve aumento de feminicídios íntimos. O olhar do sistema de justiça criminal é muito voltado para o reconhecimento do feminicídio apenas quando se tem uma relação doméstica ou familiar. Esses casos representam de 98% a 99% dos processos sobre feminicídio que tramitam nos tribunais de justiça do Brasil.”

    *Colaborou Fabiana Sampaio, repórter da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

    Edição: Nádia Franco

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  • Feminicídio em Juscimeira: Mulher é encontrada morta com faca no pescoço

    Feminicídio em Juscimeira: Mulher é encontrada morta com faca no pescoço

    Na tarde de ontem, terça-feira (02/04), um crime bárbaro chocou a cidade de Juscimeira, a 144 km de Cuiabá. Rosângela Oliveira da Silva, de 49 anos, foi brutalmente assassinada a facadas em sua residência, localizada na BR-364.

    O crime foi descoberto pelo filho da vítima, que, preocupado com a falta de contato da mãe, foi até a casa dela e encontrou o vidro da porta da frente quebrado. Ao entrar no quintal, ele avistou o corpo da mãe caído na cozinha, através da janela.

    Os policiais militares foram acionados e, ao chegarem ao local, constataram que a vítima já estava sem vida. A equipe da Polícia Civil e da Politec também foram acionadas para realizar a perícia no local.

    Segundo informações do boletim de ocorrência, Rosângela foi morta com várias perfurações pelo corpo e uma faca cravada no pescoço. A investigação do caso está em andamento pela Polícia Civil, que trabalha para identificar o autor do crime e a motivação para o feminicídio.

    Dados alarmantes

    O caso de Rosângela é apenas um dos muitos feminicídios que ocorrem no Brasil todos os dias. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, foram registrados 1.319 feminicídios no país, o que representa um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior.

    Combate ao feminicídio

    O combate ao feminicídio é uma luta de toda a sociedade. É necessário que as autoridades tomem medidas efetivas para prevenir e punir esse tipo de crime, além de promover a educação para a igualdade de gênero e o respeito às mulheres.

    Ajude a prevenir o feminicídio

    Se você presenciar ou tiver conhecimento de um caso de violência contra a mulher, denuncie! Ligue para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. A ligação é gratuita e você pode denunciar anonimamente.

    Juntas, podemos construir uma sociedade mais justa e livre de violência contra as mulheres.

  • Mulher é baleada pelo marido em tentativa de feminicídio em fazenda no interior de Mato Grosso

    Mulher é baleada pelo marido em tentativa de feminicídio em fazenda no interior de Mato Grosso

    Uma mulher de 25 anos foi vítima de tentativa de feminicídio na tarde deste domingo (31) em uma fazenda, no município de Rosário Oeste (MT).

    Segundo a Polícia Militar, a vítima foi baleada no tórax pelo marido, após uma discussão por ciúmes. O suspeito fugiu do local em um Fiat Uno prata, de modelo antigo, e ainda não foi localizado.

    A vítima foi socorrida por vizinhos e encaminhada para o Hospital Amparo. Devido à gravidade do estado de saúde, ela foi transferida para o Pronto Socorro de Cuiabá.

    A Polícia Militar realizou rondas na região da fazenda, mas não conseguiu encontrar o suspeito. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio e a investigação está em andamento.

    Detalhes do crime

    A vítima e o suspeito estavam em casa quando iniciaram uma discussão por ciúmes. O suspeito ameaçou a vítima de morte e, em seguida, atirou contra ela com uma espingarda.

    O tiro atingiu o tórax da vítima, próximo a um órgão vital. A vítima foi socorrida por vizinhos e encaminhada para o hospital. O suspeito fugiu do local em um Fiat Uno prata, de modelo antigo.

    Investigação

    A Polícia Militar está realizando rondas na região para tentar localizar o suspeito.

    O caso foi registrado como tentativa de feminicídio e a investigação está em andamento.

    Feminicídio

    O feminicídio é o crime de ódio contra a mulher, motivado por razões da condição de sexo feminino.

    A Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015) tipifica o crime como hediondo e prevê penas mais severas para os autores.

    Em caso de violência contra a mulher, é importante denunciar o crime às autoridades.

  • Funcionário de distribuidora é preso por roubar, estuprar e matar idosa em Cuiabá

    Funcionário de distribuidora é preso por roubar, estuprar e matar idosa em Cuiabá

    Um homem de 34 anos foi preso em flagrante na madrugada desta sexta-feira (29) por roubar, estuprar e matar a idosa Horaide Bueno Stringuini, de 84 anos, em Cuiabá. O crime aconteceu na manhã de quinta-feira (28).

    De acordo com a Polícia Civil, o suspeito era funcionário de uma distribuidora de gás que fica ao lado da casa da vítima. Ele confessou o crime e disse que invadiu a casa para roubar o celular da idosa e dinheiro para comprar drogas e bebida alcoólica.

    O delegado Nilson Farias, responsável pelo caso, informou que o suspeito disse que também estuprou a idosa, a esfaqueou e depois fugiu pulando o muro.

    O corpo de Horaide foi encontrado no final da manhã de quinta-feira (28). A vítima estava sobre a cama, seminua, com sinais de violência sexual e duas perfurações no tórax, causadas por uma faca. A arma usada no crime foi encontrada em um terreno ao lado da casa da vítima.

    Familiares de Horaide informaram que ela morava sozinha na casa.

    Investigação

    A investigação começou com a análise das imagens das câmeras de segurança da distribuidora de gás. Na gravação, foi possível ver o momento em que o suspeito pulou o muro da casa da idosa.

    Com a identificação do autor do crime, os policiais o localizaram e o prenderam em flagrante.

    O suspeito confessou o crime e deve ser indiciado por roubo qualificado, estupro com resultado morte e homicídio qualificado pelo motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.