Tag: FEMINICÍDIO

  • Foragidos de Cáceres são capturados pela Polícia Civil em ações distintas

    Foragidos de Cáceres são capturados pela Polícia Civil em ações distintas

    Dois homens foragidos da Justiça foram presos em ações realizadas nesta sexta-feira (20.12) pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Cáceres, localizada a 225 km a oeste de Cuiabá, Mato Grosso.

    O primeiro suspeito estava sendo procurado desde 2020, acusado de homicídio e tentativa de feminicídio ocorridos em Cáceres. O crime foi registrado em agosto daquele ano, quando ele desferiu golpes de canivete na esposa e no cunhado durante uma briga familiar. O cunhado foi atingido no pescoço e não resistiu aos ferimentos.

    Após intensa investigação, o homem foi localizado na cidade de Glória de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Com o apoio da Delegacia de Polícia local, a prisão foi efetuada.

    Prisão de segundo foragido em Cáceres

    O segundo preso tinha contra ele um mandado de prisão preventiva por lesão corporal, ameaça e perseguição à ex-namorada. Ele foi acusado de agredir a vítima com socos no rosto em um incidente ocorrido na última sexta-feira (13).

    A prisão preventiva foi solicitada pela delegada Paula Gomes Araujo e deferida pela Segunda Vara da Comarca de Cáceres, culminando na sua captura na mesma data.

    Resultados da atuação policial em Mato Grosso

    De acordo com a delegada Paula Gomes Araujo, a DEDM de Cáceres já cumpriu 22 mandados de prisão em 2024, todos relacionados a crimes de violência doméstica e familiar. Ela destacou o empenho e dedicação da equipe da delegacia especializada.

    Fonte: SECOM MT

  • Autor de tentativa de feminicídio é preso pela Polícia Civil em Cuiabá

    Autor de tentativa de feminicídio é preso pela Polícia Civil em Cuiabá

    Um homem foi preso em Cuiabá pela Polícia Civil, acusado de tentativa de feminicídio, após uma operação conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM). A ação ocorreu na quinta-feira, 19 de dezembro.

    Segundo informações da delegacia, o crime ocorreu após o término de um relacionamento amoroso entre o investigado e a vítima, uma mulher transexual. Inconformado com a separação, o suspeito invadiu a residência da ex-companheira, armado com uma barra de ferro, e a atacou violentamente.

    A vítima sofreu fraturas no braço e perdeu parte dos movimentos de uma das mãos. Ela foi socorrida e levada ao hospital para atendimento médico.

    A delegada titular da DEDM, Judá Marcondes, solicitou e obteve da Justiça a prisão preventiva do acusado. Após buscas, o homem foi localizado na zona rural do Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá.

    Fonte: Assessoria Polícia Civil-MT

  • Feminicídio em Campo Verde: Mulher é assassinada a facadas; suspeito é preso em flagrante

    Feminicídio em Campo Verde: Mulher é assassinada a facadas; suspeito é preso em flagrante

    Na madrugada desta sexta-feira (20), um feminicídio abalou o bairro Bom Clima, em Campo Verde, Mato Grosso. Marijane Rodrigues de Oliveira, de 41 anos, foi morta a facadas dentro de sua residência. Outra vítima, um homem de 54 anos, também foi esfaqueada e está internada em um hospital da cidade.

    De acordo com o boletim da Polícia Militar, populares denunciaram o ataque, informando que duas pessoas haviam sido feridas por arma branca. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Marijane caída no banheiro da casa, com uma perfuração no pescoço. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas a mulher já estava sem vida quando a equipe médica chegou.

    A segunda vítima, ferida durante o ataque, foi socorrida por terceiros e está recebendo atendimento hospitalar.

    A arma do crime foi encontrada em frente à residência. Após buscas nas proximidades, os policiais localizaram o suspeito, de 34 anos. Durante a abordagem, ele tentou resistir à prisão, mas foi contido e algemado. O homem foi encaminhado à delegacia e autuado em flagrante pelo crime de feminicídio.

    As investigações estão em andamento para esclarecer as motivações do crime.

  • Banco gigante instalado no Fórum de Cuiabá chama atenção para campanha pelo feminicídio zero

    Banco gigante instalado no Fórum de Cuiabá chama atenção para campanha pelo feminicídio zero

    Um banco vermelho gigante foi instalado na frente do Fórum da Comarca de Cuiabá como parte da campanha Feminicídio Zero. A peça foi lançada na tarde dessa segunda-feira (16 de dezembro), com a presença de magistrados do Poder Judiciário de Mato Grosso, da secretária adjunta da Secretaria Municipal da Mulher de Cuiabá, Elis Regina Prates, servidores (as) e pessoas que estavam no Fórum no momento. A ação é uma parceria com o Instituto Banco Vermelho.

    Os números de violência contra mulheres e meninas em Mato Grosso são alarmantes. Somente no primeiro semestre deste ano, 20 mulheres haviam sido vítimas de feminicídio, na capital do estado. Para a juíza titular da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, da Comarca de Cuiabá, Hanae Yamamura de Oliveira, as campanhas são necessárias e precisam ser sempre “reavivadas”.

    “Precisamos falar reiteradamente porque é uma questão cultural, uma questão de educação da sociedade e da população de entender que essa violência contra a mulher é uma violência contra todos, inclusive contra os homens. (…) Então este banco estar na frente do fórum, que tem um fluxo de mais de 1.800 pessoas por mês, é algo significativo. É uma ação afirmativa para mostrar que nós, do Poder Judiciário, estamos combatendo e enfrentando a violência doméstica ao realizar a justiça, que é nosso papel institucional, mas também por meio de campanhas em prol da sociedade civil como um todo, porque entendemos que nós fazemos parte dessa sociedade democrática, mas também igualitária”, afirmou a magistrada.

    O juiz da 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, Marcos Terêncio de Agostinho Pires, disse que a instalação da peça é mais uma oportunidade para reflexão sobre a violência doméstica, o que ajuda a diminuir a violência doméstica.

    “A violência doméstica não tem um perfil de criminoso. Ela está arraigada na sociedade e a única forma de tirar isso é por meio da reflexão, e o banco vermelho é uma oportunidade. Vivenciamos isso nos grupos reflexivos para homens, com taxas de reincidência mínimas, sem feminicídios. Quer dizer que um homem que refletiu sobre violência doméstica é muito menos propenso a praticar violência e muito menos a praticar um crime tão grave quanto o feminicídio. O Poder Judiciário está correto em dar apoio ao Instituto e a prefeitura está correta em ter espalhado os bancos pela cidade”, afirmou o juiz.

    A secretária adjunta municipal da Secretaria da Mulher, Elis Regina Prates, agradeceu à juíza Hanae Yamamura a disponibilidade do espaço no Fórum e todas as ações realizadas pelo Judiciário para enfrentar a violência doméstica e não deixar os casos de feminicídio e violência doméstica impunes. Ela explicou sobre a parceria com a campanha.

    “A Secretaria Municipal da Mulher entrou em contato com o Instituto Banco Vermelho, de Recife (PE) e criamos a parceria. Cuiabá é a cidade onde há mais bancos vermelhos, com dez. Entendemos que, por ser a capital de Mato Grosso, que tem um índice de violência tão alto, era importante que trouxéssemos mais bancos para que mais pessoas pudessem acessar as informações pelo QR code, refletir sobre o assunto e mudar a perspectiva que têm em relação às políticas públicas para as mulheres”, afirmou a secretária.

    O banco é gigante porque nossa luta também é.” – A ação é promovida pelo Instituto Banco Vermelho, uma organização sem fins lucrativos e suprapartidária, que já instalou bancos similares em 12 estados, tanto em vias públicas quanto em espaços institucionais.

    O banco, confeccionado em madeira reforçada e com mais de quatro metros de comprimento, é pintado na cor vermelha e traz frases de impacto contra a violência de gênero. Além disso, possui um QR code que dá acesso a informações sobre o Instituto, e como a pessoa pode participar.

    Em Cuiabá, os bancos também estão instalados em locais como a rodoviária de Cuiabá, Shopping Pantanal, Parque das Águas, Praça Alencastro, Orla do Porto 2, Parque da Nascente, Praça 8 de Abril (Choppão) e Shopping Estação.

    Grupos Reflexivos

    O Poder Judiciário de Mato Grosso promove “Grupos de Reflexivos de Gênero” como forma de conscientizar e responsabilizar homens autores de violência doméstica e familiar. Os encontros são estruturados e seguem uma sequência onde inicialmente os participantes são acolhidos e recebem informações sobre o funcionamento da Lei Maria da Penha (nº 11.340), sobre questões de família, a importância do diálogo no convívio familiar, comportamento machista e as várias formas de violência doméstica e familiar.

    Feminicídio e violência doméstica em Mato Grosso – Nos últimos cinco anos e meio, entre janeiro de 2019 e junho de 2024, as estatísticas somaram 257 mato-grossenses vitimadas por feminicídios. Essas mortes ocorreram em 82 dos 142 municípios, segundo dados do Observatório da Segurança Pública de Mato Grosso (SESP-MT).

    Cuiabá ocupa o primeiro lugar, com 20 feminicídios. O segundo lugar é ocupado por Rondonópolis, com 16 registros. Sinop e Sorriso, cada uma com 15 feminicídios, aparecem na terceira posição. Dados do Observatório da Segurança Pública, da Secretaria de Segurança Pública, também apontam que, entre janeiro e dezembro de 2023, 10.090 mulheres, 28 a cada 24 horas, foram vítimas de lesão corporal dolosa (espancadas) e 18.958 (52 a cada 24 horas) denunciaram que sofreram ameaças de morte.

    De janeiro a junho de 2024, já haviam sido registrados 4.442 (124 ao mês) de atendimentos de mulheres vítimas de lesão corporal.

    O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio e violência doméstica e 90% dos assassinos de mulheres e meninas são homens. A cada seis horas, uma mulher é morta no Brasil. A cada seis minutos, uma mulher ou menina é vítima de estupro.

  • Ação do MPDFT mobiliza homens pelo fim da violência contra mulheres

    Ação do MPDFT mobiliza homens pelo fim da violência contra mulheres

    O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) lançou, nesta sexta-feira, a Campanha do Laço Branco, que marca o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, neste 6 dezembro.

    Em vídeo, o procurador-geral de justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Georges Seigneur, explica que o combate à violência contra as mulheres é responsabilidade de todos. “Vamos usar nossas vozes, ações e nosso compromisso para construir uma sociedade na qual as mulheres exerçam sua liberdade com respeito e sem medo. Que o Laço Branco seja, não apenas um símbolo, mas uma prática cotidiana de respeito e responsabilidade com o gênero feminino.”

    A ação de sensibilização dos integrantes do MPDFT e da sociedade faz parte da jornada dos “21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”. A iniciativa é realizada anualmente de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos fará o 76º aniversário. “Essa campanha que integra os 21 dias de ativismo representa um símbolo de respeito, igualdade e solidariedade”, defendeu a coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos do MPDFT, a promotora de justiça Adalgiza Aguiar.

    Campanha do Laço Branco

    A campanha do Laço Branco foi lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2001, com o objetivo de envolver os homens na luta pelo fim da violência contra as mulheres.

    A data é uma referência ao massacre na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá, ocorrido em 6 de dezembro de 1989. Nessa data, um homem de 25 anos invadiu uma sala de aula, mandou que os homens saíssem e matou 14 mulheres.

    A tragédia gerou diversas manifestações em que grupos masculinos saíam às ruas usando laços brancos como símbolo de paz e do compromisso de não cometer nem fechar os olhos a violência contra as mulheres.

    A ação, que está presente em cerca de 60 países, em todos os continentes, é considerada pela ONU como a maior iniciativa mundial com essa temática.

    O trabalho é feito em conjunto com diversos órgãos das Nações Unidas, particularmente o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), e em parceria com organizações de mulheres.

    Brasília 06/12/2024 NãoTemDesculpa: UNA-SE pelo fim da violência contra mulheres e meninas. Imagem/divulgação/ UNO

    Em 2023, os feminicídios cresceram 0,8% em relação ao ano anterior

    Violência

    Dados da ONU Mulheres apontam que, em 2023, em todo o mundo, cerca de 51,1 mil mulheres e meninas foram mortas por seus parceiros íntimos ou outros membros da família, o que significa que, em média, 140 mulheres ou meninas são mortas todos os dias por alguém da sua própria família.

    No Brasil, o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública: 2024, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que a violência contra a mulher no Brasil continua crescendo. Somente em 2023, as taxas de registro de diferentes crimes com vítimas mulheres chegou a 1.238.208. O número corresponde a agressões em contexto de violência doméstica; todos os homicídios e feminicídios, nas modalidades consumadas e tentadas; ameaças; perseguição (stalking), violência psicológica e estupro. As taxas são calculadas de boletins de ocorrência policiais.

    Em 2023, os feminicídios cresceram 0,8% em relação ao ano anterior. Foram 1.467 mulheres mortas por razões de gênero, o maior número já registrado desde a publicação da Lei nº 13.104/2015, que tipifica o crime de feminicídio como hediondo.

  • Pesquisa revela alta taxa de violência contra a mulher em Mato Grosso

    Pesquisa revela alta taxa de violência contra a mulher em Mato Grosso

    Uma pesquisa nacional alarmante revelou que 32% das mulheres de Mato Grosso já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar.

    Os dados, divulgados pelo Instituto DataSenado, indicam que o estado enfrenta um grave problema de violência de gênero, com mulheres sendo agredidas desde muito jovens.

    A pesquisa, realizada em todo o país, entrevistou mais de 21 mil mulheres e apontou que a violência psicológica é a mais comum, seguida da moral e da física.

    Além disso, o estudo mostrou que muitas mulheres desconhecem seus direitos e os serviços de proteção disponíveis, como medidas protetivas e delegacias especializadas.

    A alta taxa de violência contra a mulher em Mato Grosso exige uma resposta urgente das autoridades e da sociedade como um todo. É fundamental fortalecer as políticas públicas de combate à violência de gênero, investir em campanhas de conscientização e ampliar o acesso das mulheres aos serviços de proteção.

    O que revelou a pesquisa em Mato Grosso

    É preciso garantir que todas as mulheres tenham o direito de viver livres de violência e com dignidade.
    É preciso garantir que todas as mulheres tenham o direito de viver livres de violência e com dignidade. Foto: Reprodução

    A pesquisa também revelou que muitas mulheres têm medo de denunciar seus agressores por medo de retaliação ou por falta de apoio. É preciso criar um ambiente seguro para que as vítimas se sintam encorajadas a buscar ajuda e romper o ciclo da violência.

    A violência contra a mulher é um problema complexo com raízes profundas na cultura machista. Para combatê-la, é necessário um esforço conjunto de todos os setores da sociedade, incluindo governo, escolas, empresas e famílias. A educação é fundamental para mudar a mentalidade e construir uma sociedade mais igualitária e justa.

    É urgente que autoridades e sociedade civil se unam para enfrentar essa grave realidade. A violência contra a mulher é um crime e não pode ser tolerada.

  • Primeira-dama de Mato Grosso reforça combate à violência doméstica em evento de bombeiras militares

    Primeira-dama de Mato Grosso reforça combate à violência doméstica em evento de bombeiras militares

    Nesta segunda-feira (25.11), a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, participou do 3º Encontro Estadual de Bombeiras Militares, que teve o objetivo de fortalecer políticas públicas e criar um espaço para debates sobre mudanças estruturais e normativas. O evento também contou com o primeiro Seminário de Prevenção e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, destacando o compromisso das mulheres dentro e fora da corporação.

    Primeira-dama no eventoFoto: Jana Pessôa/Unaf

    Virginia Mendes parabenizou as bombeiras pela iniciativa: “Parabéns às Bombeiras Militares pela criação deste encontro, e foi uma feliz coincidência, porque a data escolhida este ano marca a luta contra a violência doméstica e feminicídio. Como sempre digo, ninguém faz nada sozinho, e ninguém segura uma mulher segura. Que Deus abençoe todas vocês”, afirmou.

    Ela também agradeceu o apoio do comandante-geral do Corpo de Bombeiros (CBM-MT), coronel Flávio Glêdson, e do secretário de Segurança Pública do Estado, coronel César Roveri, destacando a parceria nos projetos de segurança pública.

    No evento, foram assinados o Procedimento Operacional Padrão para o atendimento de mulheres vítimas de violência, visando um serviço mais humanizado e capacitado pelos bombeiros, e o Protocolo de Combate e Prevenção à Violência contra a Mulher, que orientará as ações do Corpo de Bombeiros em casos de violência, tanto de mulheres civis quanto de bombeiras militares.

    Participantes do eventoFoto: Jana Pessôa/Unaf

    O comandante do CBM-MT, Cel. Flávio Glêdson, elogiou a atuação voluntária da primeira-dama. “Gostaria de destacar os programas SER Família, que têm sido fundamentais para apoiar mulheres vítimas de violência”.

    Ele também agradeceu pelo apoio da primeira-dama, que inspirou o evento e a implementação dos novos protocolos.

    O comandante ainda recordou os títulos conquistados recentemente pela primeira-dama do Estado. “A senhora recebeu os títulos de Embaixadora Mundial do Parajiu-jitsu e Internacional de Inclusão em Abu Dhabi. Seu trabalho voluntário, por meio dos programas que idealizou, tem sido fundamental para incluir pessoas, seja por necessidades de cuidado ou para apoiar mulheres vítimas de violência, que realmente precisam de uma atenção diferenciada”, ressaltou o comandante.

    O secretário de Segurança Pública, Cel. César Roveri, ressaltou os avanços da instituição e a importância do evento. “Este seminário se alinha com as ações dos programas SER Família Mulher e MT Por Elas, idealizados pela senhora, e com a criação da Superintendência da Mulher na Setasc e da Coordenadoria de Defesa da Mulher na Polícia Judiciária Civil, em 2023″, disse. Ele também destacou a relevância do Corpo de Bombeiros no acolhimento das mulheres vítimas de violência.

  • Primeira-dama de Mato Grosso reforça combate ao feminicídio com ações e conscientização

    Primeira-dama de Mato Grosso reforça combate ao feminicídio com ações e conscientização

    O Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e também marca, em Mato Grosso, a criação da Lei de Combate ao Feminicídio. A iniciativa é reforçada pelo programa SER Família Mulher, idealizado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes.

    A data é acompanhada de uma série de atividades que visam conscientizar e debater o tema para acabar com os crimes contra mulheres. Além das ações específicas do dia, Virginia Mendes destaca o trabalho contínuo realizado ao longo do ano, como a capacitação de servidores e o projeto MT Por Elas, que percorre 15 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps).

    “Essa data foi uma conquista importante, porém é preciso falar desse assunto todos os dias, entre os familiares, onde, de acordo com as estatísticas, acontecem os maiores números de casos; nas escolas; no ambiente de trabalho. Essa é uma batalha, de fato, uma força-tarefa diária”, afirmou Virginia Mendes.

    O programa SER Família Mulher também oferece auxílio para mulheres em situação de medidas protetivas, incluindo apoio psicológico, capacitação profissional e auxílio-moradia. Segundo a primeira-dama, esses mecanismos têm encorajado as mulheres a denunciarem os casos de violência.

    Apesar dos avanços, Virginia Mendes enfatiza a necessidade de reforma nas leis. “Nossa Constituição é muito antiga, então é preciso que parlamentares no Congresso e o Supremo Tribunal Federal dediquem parte do tempo para elaborar uma lei que realmente funcione, que iniba ações contra a vida de mulheres, crianças e idosos”, pontuou.

    Ela reforça o compromisso de continuar a luta. “Enquanto não tivermos uma resposta eficaz, vamos continuar nossa luta. Nada vai nos parar.”

  • Mato Grosso corre contra o feminicídio na 24ª Corrida Homens do Mato

    Mato Grosso corre contra o feminicídio na 24ª Corrida Homens do Mato

    A Polícia Militar realiza a 24ª edição da Corrida Homens do Mato, em Mato Grosso que neste ano traz como tema central a luta contra o feminicídio, com a campanha “Juntos, somos a voz de quem precisa de ajuda”.

    A corrida, um dos eventos esportivos mais aguardados pelos mato-grossenses, terá a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, como madrinha.

    “A Polícia Militar está empenhada em usar o esporte como ferramenta de conscientização sobre essa grave questão social. A participação da primeira-dama demonstra o compromisso do governo estadual em combater a violência de gênero”, afirmou o comandante-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes.

    Corrida Homens do Mato: Um percurso pela conscientização

    A expectativa é reunir milhares de pessoas em prol de um futuro mais seguro para as mulheres.
    A expectativa é reunir milhares de pessoas em prol de um futuro mais seguro para as mulheres.

    A prova, que acontecerá no Quartel do Comando Geral, oferecerá percursos de 5km e 10km, com largada no sábado (16.11) para a categoria kids e no domingo (17.11) para os adultos.

    Ao longo do trajeto, que passa por pontos importantes da capital como o Fórum da Capital e a Assembleia Legislativa, os participantes poderão refletir sobre a importância de denunciar e combater o feminicídio.

    Mais do que uma corrida, um ato de cidadania

    Além da competição esportiva, a 24ª Corrida Homens do Mato busca mobilizar a sociedade mato-grossense para a causa. A expectativa é reunir milhares de pessoas em prol de um futuro mais seguro para as mulheres.

    “Convidamos toda a população a participar desse evento e a fazer parte dessa corrente do bem. Juntos, podemos construir um Mato Grosso mais justo e igualitário para todas as mulheres”, convida a primeira-dama Virginia Mendes.

  • Auxílio financeiro para filhos de vítimas de feminicídio é aprovado em Mato Grosso

    Auxílio financeiro para filhos de vítimas de feminicídio é aprovado em Mato Grosso

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que institui um auxílio financeiro para crianças e adolescentes que perderam suas mães vítimas de feminicídio. A iniciativa, de autoria do deputado Fábio Tardin, busca oferecer suporte financeiro e emocional a essas crianças, que passam por um momento de grande vulnerabilidade.

    O projeto estabelece o pagamento de meio salário mínimo mensal para cada beneficiário até que complete 18 anos. Em casos de múltiplos beneficiários na mesma família, o valor do auxílio é acrescido em 10% por pessoa, com um limite de três beneficiários por família.

    Para ter direito ao auxílio, as crianças e adolescentes devem cumprir alguns requisitos, como:

    • Ter menos de 18 anos;
    • Residir em Mato Grosso;
    • Estar cadastrado no CadÚnico;
    • Estar matriculado em escola pública e ter frequência mínima de 75%;
    • Não estar envolvido em atividades ilícitas;
    • Estar sob a guarda de um familiar ou em situação de tutela provisória.

    O objetivo principal do projeto é garantir que essas crianças tenham acesso a recursos financeiros que lhes permitam continuar seus estudos, ter acesso a alimentação adequada, saúde e outros serviços essenciais. Além disso, o auxílio busca oferecer um suporte emocional e psicológico para que possam superar o trauma da perda da mãe.

    Um passo importante para Mato Grosso

    A aprovação desse projeto demonstra a preocupação do Estado com as vítimas de feminicídio e seus familiares. Ao oferecer um auxílio financeiro, Mato Grosso dá um passo importante para amenizar os impactos desse crime e garantir os direitos dessas crianças e adolescentes.

    O projeto agora segue para a segunda votação na Assembleia Legislativa. Após a aprovação final, o governador terá que sancionar a lei para que ela entre em vigor.