Tag: feijão

  • Como fazer feijão na panela de pressão

    Como fazer feijão na panela de pressão

    Chega de sofrimento! Com a técnica da panela de pressão, você vai preparar um feijão saboroso, macio e nutritivo em um piscar de olhos! ✨ Nosso caderno de receitas no portal CenárioMT é um guia completo para você se tornar um mestre do feijão!

    Descobrir como fazer feijão na panela de pressão é uma técnica prática e rápida que garante um resultado saboroso e macio. Com apenas alguns ingredientes e passos simples, você terá um prato nutritivo e reconfortante em pouco tempo.

    O feijão é um prato fundamental na mesa dos brasileiros, presente em almoços e jantares familiares há séculos. Sua versatilidade permite combinações com diversos acompanhamentos, desde arroz branco e salada até farofa e couve refogada.

    Ingredientes para fazer o fazer feijão na panela de pressão:

    • 500g de feijão preto (ou outro tipo de sua preferência)
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 folhas de louro
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino a gosto
    • Azeite de oliva extra virgem (opcional)
    • Carne seca dessalgada e picada (opcional)
    • Linguiça calabresa picada (opcional)

    Como fazer feijão na panela de pressão:

    Como fazer feijão na panela de pressão
    Como fazer feijão na panela de pressão – Foto: Canva
    1. Lave o feijão: Coloque o feijão em um recipiente e lave-o em água corrente até remover todas as impurezas. Deixe-o de molho em água por pelo menos 4 horas, ou durante a noite, para hidratá-lo e facilitar o cozimento.
    2. Refogue os temperos: Em uma panela de pressão, aqueça um fio de azeite de oliva (se desejar) e refogue a cebola picada até ficar transparente. Adicione o alho picado e refogue por mais 1 minuto, liberando o aroma.
    3. Adicione o feijão e os temperos secos: Escorra o feijão e adicione-o à panela de pressão. Junte as folhas de louro, o sal e a pimenta do reino a gosto. Misture bem para incorporar os temperos.
    4. Cubra com água e cozinhe: Cubra o feijão com água fria até cerca de 2 dedos acima da superfície dos grãos. Feche a tampa da panela de pressão e leve ao fogo alto. Após pegar pressão, abaixe o fogo para médio e cozinhe por 15 a 20 minutos, ou até que o feijão esteja macio.
    5. Adicione carnes opcionais (se desejar): Enquanto o feijão cozinha, em uma frigideira separada, refogue a carne seca dessalgada picada ou a linguiça calabresa picada até dourar. Escorra o excesso de gordura e reserve.
    6. Finalize o cozimento: Após o tempo de cozimento, desligue o fogo e deixe a pressão sair naturalmente por cerca de 10 minutos. Abra cuidadosamente a panela de pressão e verifique se o feijão está macio. Se necessário, retorne à panela e cozinhe por mais alguns minutos em fogo baixo até alcançar a textura desejada.
    7. Ajuste o tempero e sirva: Prove o feijão e ajuste o sal e a pimenta do reino a gosto. Adicione a carne seca refogada ou a linguiça calabresa reservada e misture delicadamente. Sirva o feijão quente com arroz branco, salada, farofa, couve refogada ou outros acompanhamentos de sua preferência.

    Dicas:

    • Utilize um tipo de feijão de sua preferência, como feijão preto, carioca, branco ou vermelho.
    • O tempo de cozimento pode variar de acordo com o tipo de feijão utilizado e a potência do seu fogão.
    • Para um sabor mais intenso, você pode refogar o feijão com bacon picado antes de adicionar a água.
    • Se desejar um caldo mais grosso, amasse alguns grãos de feijão com um garfo antes de servir.
    • O feijão na panela de pressão pode ser congelado em porções individuais para consumo posterior.

    Veja mais:

  • Mercado do feijão carioca opera em extremos, enquanto feijão preto enfrenta demanda fraca

    Mercado do feijão carioca opera em extremos, enquanto feijão preto enfrenta demanda fraca

    O mercado do feijão carioca segue operando em dois extremos. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os lotes comerciais registram quedas nas cotações devido ao alto volume de oferta e à menor qualidade dos grãos. Por outro lado, os feijões de notas superiores continuam valorizados, reflexo da escassez desses lotes no mercado.

    Já no segmento do feijão preto, produtores tentam manter os preços de comercialização, mas a demanda segue enfraquecida, limitando reações mais expressivas nos valores.

    No campo, a colheita avança nas principais regiões produtoras de ambos os tipos de feijão. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 17 de fevereiro, 52,1% da área da primeira safra já havia sido colhida no Brasil.

  • Novo indicador de preço traz transparência para a cadeia do feijão

    Novo indicador de preço traz transparência para a cadeia do feijão

    Produtores de feijão do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia agora contam com um indicador diário do feijão, que disponibiliza a média de preços nos mercados destes Estados. A iniciativa coordenada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e apoio do Sistema FAEP, busca mais transparência e suporte à tomada de decisões no setor. Os valores são publicados diariamente no site do Cepea.

    O indicador abrange os preços da saca de 60 quilos dos feijões preto e carioca, levando em conta o tipo de produção de cada Estado. No Paraná, o foco será o feijão preto, já que o Estado é responsável por 70% da produção nacional.

    “Com as informações regionalizadas, o produtor pode planejar sua safra e seu negócio com mais clareza, entendendo os preços praticados em sua região. Isso facilita decisões sobre a venda, exportação e armazenagem do produto com mais confiança”, destaca Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP.

    Para estruturar a metodologia do indicador, o Paraná foi dividido em quatro microrregiões homogêneas. Com apoio do Sistema FAEP, o Cepea realizou um roteiro de reuniões presenciais nos sindicatos rurais de Castro, Clevelândia, Guarapuava, Mangueirinha, Pato Branco, Ponta Grossa e Prudentópolis, para coletar informações sobre as condições e os valores de negociação nas diferentes regiões.

    “O Paraná contribuiu na etapa de caracterização do sistema de comercialização regional, fundamental para subsidiar a metodologia do indicador. Os sindicatos rurais se destacaram pela mobilização dos produtores”, resume Ana Paula Kowalski, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP. “No âmbito nacional, o Paraná liderou em participação de produtores rurais, que representaram quase dois terços da amostra”, complementa.

    Segundo Lucilio Alves, pesquisador do Cepea e responsável pelo indicador, com base na metodologia, o valor regional é obtido pela coleta diária de preços de negócio efetivos ou de ofertas de compra e venda. “Diariamente, o Cepea faz o contato com os produtores rurais e agentes compradores para coletar informações. Esses valores passam por um tratamento estatístico para gerar a média de preços à vista, sem a incidência de ICMS. A divulgação de preços dá oportunidade para todos relatarem os parâmetros de negócios”, afirma.

    Impacto para o produtor

    A criação de um indicador de preços do feijão atende a uma antiga demanda da cadeia produtiva, que carecia de referência técnica para embasar as negociações de comercialização. Para Tiago Galina, vice-presidente do Sindicato Rural de Clevelândia, no Sudoeste do Paraná, o novo índice é uma excelente iniciativa para retratar o preço do produto de forma mais fiel e de acordo com a realidade das regiões produtivas.

    “Às vezes, dava muita diferença de preço nas negociações, deixando a gente em uma situação desfavorável. Agora o produtor paranaense terá mais embasamento para se planejar a longo prazo, com mais segurança”, avalia. “Esse indicador também chega em boa hora, pois percebemos um aumento do interesse comercial no feijão preto por outros países, o que valoriza o produto”, complementa.

    Segundo Edimilson Rickli, presidente do Sindicato Rural de Prudentópolis, na região Centro-Sul, a comercialização do feijão sempre enfrentou desafios pela falta de informações. Nesse sentido, a iniciativa do Cepea deve trazer benefícios para o produtor. “Com uma referência, ajuda na negociação, já que o produtor nunca determinava o preço. Agora, ele poderá verificar se a oferta do comprador está de acordo com a média”, aponta.

    Os dirigentes também acreditam que informações regionalizadas podem embasar políticas públicas voltadas ao setor, promovendo a estruturação necessária para a cadeia produtiva. “Com a valorização do produto, começa a se intensificar pesquisas, novas cultivares adaptadas, para melhorar o mercado. A criação do indicador é um ótimo ponto de partida”, observa Galina.

    O pesquisador do Cepea destaca a importância de os produtores rurais participarem da iniciativa, fornecendo dados sobre suas negociações. “Todos são convidados a contribuir, seja grande comprador ou pequeno produtor. Assim, reduzimos a assimetria de informações, que se torna pública e de fácil acesso, permitindo que todos ajustem seus planos de negócio conforme a realidade do mercado. Com o tempo, isso também possibilitará ao poder público identificar alternativas e melhorias para fortalecer toda a cadeia produtiva”, conclui.

  • Colheita avança e preço do feijão segue em queda, mas grãos de alta qualidade mantêm valorização

    Colheita avança e preço do feijão segue em queda, mas grãos de alta qualidade mantêm valorização

    O mercado de feijão registra um cenário de queda nos preços na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. A principal razão para essa desvalorização é o avanço da colheita da primeira safra, que tem aumentado a disponibilidade do grão no mercado. Além disso, projeções da Conab para a safra 2024/25 indicam uma maior oferta, o que também contribui para a pressão sobre as cotações.

    Enquanto isso, do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam um quadro de estabilidade, sem grandes oscilações no consumo. Esse fator reforça a tendência de baixa nos preços, já que o aumento da oferta não tem sido acompanhado por um crescimento proporcional na procura.

    Apesar da queda geral nos valores, um segmento do mercado se mantém valorizado. A escassez de feijões de alta qualidade tem impulsionado os preços dos lotes selecionados, especialmente nas regiões onde a colheita foi menos impactada por chuvas. Isso mostra que, mesmo diante de uma oferta crescente, a qualidade do grão segue sendo um fator determinante para a precificação.

    O mercado segue atento ao comportamento da demanda nas próximas semanas e à evolução da segunda safra, que poderá influenciar ainda mais a dinâmica dos preços ao longo de 2025.

  • Produtores de feijão são contemplados com bônus do PGPAF em fevereiro

    Produtores de feijão são contemplados com bônus do PGPAF em fevereiro

    Produtores de feijão do Distrito Federal e dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina agora contam com o benefício do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A leguminosa foi incluída em fevereiro na lista de bônus de desconto do programa, para aqueles agricultores que, ao venderem seus produtos, não atingem o preço mínimo de garantia estabelecido. A medida foi publicada, nesta segunda-feira (10), pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

    Além do feijão, outros produtos continuam a ser contemplados pelo PGPAF, como o açaí (fruto de cultivo), banana, batata, cará/inhame, castanha-de-caju, cebola, erva-mate, feijão-caupi, manga, mel de abelha, raiz de mandioca e trigo, com alteração em alguns dos estados beneficiados e nos percentuais de desconto em determinados produtos.

    A banana, por exemplo, terá bônus de desconto para produtores de Alagoas, Ceará, Pernambuco e Espírito Santo, com percentuais que variam de 3,44% até 43,88%. Já a batata, terá um bônus de 73,37% para os produtores do Paraná, representando um incentivo considerável para a produção deste tubérculo no estado.

    A castanha-de-caju, por sua vez, terá bônus que variam de 29,18% a 46,06%, beneficiando produtores da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. O mel de abelha também segue na lista, com bônus entre 8,46% e 44,57% para produtores de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A manga terá bônus de 55,91% a 69,33%, contemplando produtores da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Já o trigo terá bônus que variam de 1,82% a 16,83%, de acordo com o estado de produção.

    O bônus de desconto do PGPAF é uma ferramenta para a manutenção da agricultura familiar no Brasil. Ele garante que os produtores recebam um preço justo por seus produtos, mesmo em situações de mercado desfavoráveis, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico do país. Para ter acesso ao bônus, o agricultor familiar precisa estar cadastrado no Pronaf, produzir um dos produtos contemplados pelo PGPAF e comprovar que o preço de venda do seu produto está abaixo do preço de garantia.

    A lista completa dos produtos e seus respectivos bônus, bem como os estados contemplados, podem ser consultados na Portaria nº 310, de 06 de fevereiro.

  • Colheita da primeira safra de feijão avança e amplia oferta no Brasil

    Colheita da primeira safra de feijão avança e amplia oferta no Brasil

    A oferta de feijão tem crescido no Brasil neste início de fevereiro, impulsionada pelo avanço da colheita da primeira safra. De acordo com levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a colheita vem ocorrendo em ritmo consistente, o que tem ampliado a disponibilidade do grão no mercado.

    Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que, até o dia 2 de fevereiro, 40,2% da área cultivada, estimada em 908 mil hectares, já havia sido colhida.

    Essa expansão da produção ocorre em um momento oportuno, com a proximidade do Dia Mundial dos Pulses, celebrado em 10 de fevereiro. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data destaca a importância dos pulses – grupo que inclui feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico – para a segurança alimentar global.

    Com a colheita avançando e os estoques aumentando, o mercado segue atento aos impactos sobre os preços e à demanda tanto no mercado interno quanto nas exportações.

  • Colheita da primeira safra de feijão avança, mas chuvas impactam qualidade e pressionam preços

    Colheita da primeira safra de feijão avança, mas chuvas impactam qualidade e pressionam preços

    As colheitas da primeira safra de feijão no Brasil estão em andamento, mas os desafios impostos pelas chuvas intensas continuam afetando a qualidade dos grãos, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Agentes do setor consultados pelo Cepea relatam que o excesso de umidade tem aumentado a disponibilidade de feijões manchados e brotados, o que impacta negativamente a comercialização do produto. Enquanto isso, os preços apresentam tendências mistas, com desvalorizações nas médias semanais, mas certa sustentação nas cotações do feijão de melhor qualidade, que está mais escasso no mercado.

    As chuvas persistentes em várias regiões produtoras têm dificultado a colheita e prejudicado a qualidade dos grãos. O excesso de umidade tem levado ao surgimento de feijões manchados e brotados, que são menos valorizados no mercado. Essa situação tem preocupado os produtores, que enfrentam desafios para comercializar o produto com margens satisfatórias. Além disso, a qualidade inferior dos grãos pode limitar as opções de venda, especialmente para mercados mais exigentes.

    Comportamento dos preços e atenção à segunda safra

    Os levantamentos do Cepea mostram que, ao comparar as médias semanais, os preços do feijão apresentam desvalorização. No entanto, ao analisar as variações entre as duas últimas quintas-feiras, observa-se uma certa sustentação nas cotações, especialmente para o feijão de melhor qualidade, que está mais escasso no mercado. Essa dualidade reflete a divisão entre a oferta de grãos de qualidade inferior, que pressiona os preços para baixo, e a demanda por feijão de alta qualidade, que mantém as cotações mais firmes.

    Além dos desafios da primeira safra, os agentes do setor estão atentos ao ritmo de cultivo da segunda safra de feijão. As condições climáticas e a disponibilidade de insumos serão fatores determinantes para o sucesso da próxima safra. A expectativa é que os produtores consigam ajustar suas estratégias para minimizar os impactos negativos das chuvas e garantir uma produção de qualidade.

    Perspectivas para o mercado

    O cenário atual exige atenção redobrada dos produtores e agentes do setor. A qualidade dos grãos da primeira safra deve continuar sendo um fator crítico para a comercialização, enquanto a demanda por feijão de melhor qualidade pode oferecer oportunidades para aqueles que conseguirem garantir a entrega de um produto superior.

    Para a segunda safra, a monitoração das condições climáticas e o planejamento adequado serão essenciais para evitar os problemas enfrentados na primeira safra. A capacidade de adaptação e a busca por soluções inovadoras podem ser diferenciais para os produtores que desejam manter a rentabilidade em um mercado desafiador.

    O Cepea ressalta que, embora o momento seja complexo, a volatilidade do mercado agrícola pode trazer mudanças rápidas. Acompanhar as tendências de oferta e demanda, além de investir em boas práticas de manejo, será fundamental para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem nos próximos meses.

  • Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    O preço da cesta básica em Cuiabá voltou a subir na última semana de janeiro, registrando um aumento de 0,17% e atingindo o valor médio de R$ 799,00. O reajuste foi impulsionado pelo café em pó, que está em alta pela quinta semana consecutiva, e pelo feijão, que voltou a subir após seis semanas de queda. Os dados são do Boletim Semanal da Cesta Básica, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    Impacto da alta no custo da Cesta Básica

    Mesmo com algumas variações negativas registradas nas últimas semanas, o custo da cesta básica em Cuiabá ainda está 3,5% maior em relação a janeiro de 2024. De acordo com a Fecomércio-MT, essa elevação pode impactar diretamente o poder de compra das famílias, reduzindo o consumo e exigindo um planejamento financeiro ainda mais rigoroso.

    Em relação à média mensal, houve uma redução de 1,1% em comparação a dezembro de 2024, quando o preço médio era de R$ 807,60. Ainda assim, a tendência de oscilação nos preços preocupa os consumidores e especialistas.

    Alimentos que mais influenciaram o reajuste

    Cesta Básica
    Cesta Básica – Foto CenárioMT

    Café em pó: Seguindo a tendência de alta, o café teve um aumento de 4,04% na última semana de janeiro, atingindo o valor médio de R$ 26,66 por 500g, o maior já registrado pelo IPF-MT. O aumento é atribuído a fatores climáticos que afetam o cultivo do grão.

    Feijão: Depois de seis semanas consecutivas de queda, o preço médio do feijão voltou a subir, chegando a R$ 6,36/kg, um reajuste de 3,41% em comparação à semana anterior. A alta pode estar relacionada às chuvas nas regiões produtoras, que influenciam a colheita e o abastecimento.

    Tomate: Ao contrário das projeções do mercado, o tomate apresentou queda de 2,97% na última semana de janeiro, sendo comercializado a R$ 5,84/kg. O produto também acumula uma redução de 28,27% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Perspectivas para o custo dos alimentos em Cuiabá

    Cuiabá Foto Aérea
    Cuiabá Foto Aérea

    O comportamento dos preços dos alimentos em Cuiabá reflete oscilações sazonais e fatores externos, como mudanças climáticas e oferta do mercado. A expectativa para as próximas semanas é de novas variações, especialmente nos produtos que dependem da estabilidade climática, como café e feijão.

    Continue acompanhando as atualizações do custo da cesta básica e as tendências do mercado para planejar melhor suas compras e economizar no dia a dia.

     

  • Colheita da primeira safra de feijão avança, mas mercado enfrenta desafios com qualidade dos grãos

    Colheita da primeira safra de feijão avança, mas mercado enfrenta desafios com qualidade dos grãos

    A colheita da primeira safra de feijão no Brasil segue em ritmo acelerado, mas as negociações têm enfrentado dificuldades devido à menor qualidade dos grãos. Segundo levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a oferta predominante é de lotes com defeitos e manchas, enquanto os de melhor qualidade estão mais restritos no mercado.

    O cenário atual é reflexo das chuvas intensas registradas em importantes regiões produtoras, que afetaram diretamente a qualidade da safra. Esse fator tem limitado as opções de compra para os mercados que demandam grãos de maior padrão, enquanto a maior disponibilidade de lotes comprometidos pressiona os preços para baixo.

    Preços em oscilação

    Conforme os pesquisadores do Cepea, os valores seguem pressionados, com oscilações diárias influenciadas tanto pela qualidade dos grãos quanto pela demanda no mercado interno. A tendência para os próximos dias dependerá das condições climáticas e do ritmo de colheita nas principais regiões produtoras.

  • Colheita da primeira safra de feijão avança, mas qualidade ainda preocupa

    Colheita da primeira safra de feijão avança, mas qualidade ainda preocupa

    A colheita da primeira safra de feijão segue em ritmo acelerado no Brasil, com destaque para o Paraná, que já colheu 74% da área plantada até o dia 13 de janeiro, segundo dados do Deral/Seab analisados pelo Cepea. No entanto, a qualidade dos grãos tem gerado preocupações entre os produtores e o mercado.

    Grande parte do feijão ofertado até o momento apresenta notas 8 e 8,5, especialmente da variedade Sábia, conhecida pelo rápido escurecimento. Por outro lado, feijões de alta qualidade, com notas 9 e 10, continuam escassos, tanto no Paraná quanto em outras regiões produtoras.

    Pesquisadores do Cepea apontam que esse cenário é resultado de fatores climáticos adversos, que comprometeram a qualidade em algumas áreas, além da própria natureza sazonal da oferta. A limitação de grãos premium pode influenciar os preços e a dinâmica do mercado nas próximas semanas, enquanto a colheita avança para novas áreas do país.