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  • 7º Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa reforça ações adotadas e importância de fortalecimento da vigilância

    7º Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa reforça ações adotadas e importância de fortalecimento da vigilância

    O 7º Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa foi realizado nesta quinta-feira (28), debatendo as ações adotadas nos últimos anos para fortalecer o sistema de vigilância e pleito para conquistar o reconhecimento internacional de área livre da febre aftosa sem vacinação. Esta edição foi transmitida online pelo canal no YouTube da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

    A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), representada pelo presidente Oswaldo Pereira, recebeu representantes das instituições que compõem a equipe gestora do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA) em Mato Grosso.

    “Este encontro, além de reforçar a vigilância, comemora os grandes avanços obtidos na defesa e vigilância sanitária. É um prazer contar com uma equipe forte, especialmente em um momento de guerra comercial global. Lutamos para abrir cada vez mais o mercado, por isso é essencial que esses órgãos estejam fortes e dispostos a trabalhar em conjunto”, disse Oswaldo durante a abertura do evento.

    O 2º vice-presidente do Sistema Famato, Amarildo Merotti, destacou a importância do fórum. “O evento é valioso para o produtor rural porque esclarece que, sem a vacina, mas com bastante monitoramento, precisamos fiscalizar ainda mais. Mostrando ao produtor que estamos livres da doença, mas vigilantes”, afirma Amarildo.

    O professor titular da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Daniel Moura de Aguiar, explicou como identificar suspeitas de febre aftosa nos animais e enfatizou a importância de comunicar os casos.

    “Precisamos reportar todo caso de doença vesicular para mostrar ao mundo que estamos trabalhando juntos. Não adianta termos o maior rebanho se parece haver uma distância entre o rebanho e o serviço de defesa. Devemos mostrar que sabemos controlar e erradicar doenças, mas também que estamos atentos a qualquer ocorrência. Nossa vigilância passiva precisa estar ativa”, completou o médico veterinário.

    O fórum também contou com a palestra do superintendente da Acrimat, Francisco Manzi, sobre a importância da vigilância para a saúde animal e a economia de Mato Grosso, e do representante da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), Manoel Augusto Monteiro Tamassia, que falou sobre a experiência com os requerimentos da OMSA.

    Ao final das apresentações, os palestrantes esclareceram dúvidas e responderam às perguntas dos internautas e do público presente.

    O evento é organizado equipe gestora do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa: Famato, Indea-MT, Mapa, Acrimat, Acrismat (Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso), Aproleite (Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso), Fesa, CRMV-MT (Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de Mato Grosso) e Sindifrigo (Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso).

  • Mato Grosso promove nesta quinta-feira (28) o 7º Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa

    Mato Grosso promove nesta quinta-feira (28) o 7º Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa

    Mato Grosso, o maior detentor de rebanho bovino do Brasil, com mais de 31 milhões de cabeças, realiza nesta quinta-feira (28) o 7º Fórum Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa, focado em aprimorar estratégias de prevenção e proteção sanitária. O evento é organizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) e pelas cinco instituições que compõem a Equipe Gestora do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA-MT).

    O fórum será realizado de forma online, pelo canal do YouTube da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a partir das 9h. É direcionado a produtores rurais, trabalhadores do setor, revendedores de produtos veterinários, transportadores de animais, estudantes e profissionais da área.

    Programação

    O evento contará com três palestras, seguidas por uma mesa-redonda para interação com o público:

    • 9h20: “A importância da Vigilância Sanitária para a saúde animal e econômica de Mato Grosso”, por Francisco Manzi, diretor técnico da Acrimat.
    • 9h30: “Como identificar suspeitas de Febre Aftosa nos animais”, com Daniel Moura de Aguiar, professor da UFMT.
    • 10h: “Livre sem vacinação: experiência com requerimentos da OMSA e EUA”, apresentada por Manoel Augusto Monteiro Tamassia, da OMSA.

    Organização e Participação

    O fórum é promovido em parceria com entidades como Famato, Acrimat, Acrismat, Aproleite, Fesa, CRMV-MT e Sindifrigo, reforçando a colaboração entre o setor produtivo e as autoridades sanitárias.

    Importância do Evento

    A iniciativa busca não apenas prevenir possíveis surtos de febre aftosa, mas também fortalecer a certificação do estado como área livre da doença sem vacinação, um passo essencial para ampliar mercados e garantir a sustentabilidade econômica do setor pecuário em Mato Grosso.

  • Campanha de vacinação contra a aftosa em Lucas do Rio Verde deve imunizar 50 mil animais

    Campanha de vacinação contra a aftosa em Lucas do Rio Verde deve imunizar 50 mil animais

    Começou no dia 1º deste mês a segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso. Todo o rebanho de bovino e bubalino, de mamando a caducando, deve ser vacinado. A vacinação segue até 30 de novembro e deve ser a última acompanhada pelo Indea (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso).

    A suspensão da vacinação faz parte do Plano Estratégico da Febre Aftosa (PNEFA) criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo é ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país. Mato Grosso está livre da doença desde 1996.

    Médico veterinário do Indea em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, explica rotineiramente os técnicos têm realizado atividades de vigilância e monitoramento. Uma das ações é a coleta de sangue para verificação de circulação viral. “100% do Estado foi contemplado e não houve presença de anticorpos de circulação viral no Estado de Mato Grosso”, explicou. As coletas são feitas a cada dois anos.

    Ganho

    A evolução do status sanitário de Mato Grosso para livre de aftosa sem vacinação representa um ganho importante. Com o fim da vacinação, deverá ocorrer a valorização da carne mato-grossense, com a abertura de novos mercados, além da redução do custo com a aquisição da vacina.

    “Hoje temos um limitante com mercados que não aceitam adquirir a carne aqui produzida, pois ainda somos um Estado que vacina seus rebanhos. A partir da mudança do status para livre da aftosa sem vacinação a tendência é que abram mais mercados”, pontuou.

    Estimativa

    A estimativa do Indea é vacinar cerca de 33 milhões de bovinos e bubalinos. Em Lucas do Rio Verde a Unidade Municipal do Indea prevê a imunização de aproximadamente 50 mil animais.

    Reverdito observa que os produtores têm demonstrado consciência em relação a aftosa. “Produtor é peça fundamental nesta nossa estrutura de vigilância. Ele realizando a imunização desses animais o quanto antes deve vir realizar a comunicação. Muitos produtores que têm comercialização a ser feitas eles dependem de apresentar esta comprovação aqui no Indea, pra poder emitir o documento sanitário pra transporte, que é a GTA”, ressalta o médico veterinário.

    A comunicação pode ser presencial nas unidades do Indea e pelo Módulo do Produtor, sistema online da autarquia. O prazo é até 12 de dezembro.

    Cadastro

    As unidades do Indea têm realizado o cadastro da chamada ‘marca fogo’, as que são feitas nos animais e que indicam a propriedade. O produtor leva o ferro da marca de propriedade até a unidade do Indea onde é tirado um ‘print’ e inserido no sistema.

    “E é atrelada essa marca ao CPF do produtor. Ao emitir a guia de transporte ele pode incluir essa marca em seu GTA. Acaba sendo mais uma maneira dele rastrear o gado, ter mais segurança e a gente aumente a acurácia de ver qual é a movimentação desse rebanho está realizando”, explica Reverdito.

    Brucelose

    Por fim, o médico veterinário do Indea observou que os produtores aproveitam o período de vacinação contra a aftosa para completar a imunização das fêmeas contra a brucelose.

    “A campanha contra a brucelose encerra em 31 de dezembro. Porém, como o produtor já vai fazer o manejo, aquele que já vai trazer os animais para o curral, vai fazer o aparte e até desmama aproveitando o manejo, ele já pode e a gente até orienta que já faça isso pra não deixar para o ultimo momento, a imunização das fêmeas acima de três meses contra a brucelose. Essa vacinação tem que ser realizada por um vacinador habilitado ou até mesmo por um médico veterinário que é cadastrado no Indea”, conclui.