Tag: Febre Oropouche

  • Mato Grosso enfrenta casos preocupantes de febre oropouche

    Mato Grosso enfrenta casos preocupantes de febre oropouche

    A febre oropouche, doença transmitida por mosquito, tem se espalhado rapidamente por Mato Grosso, causando grande preocupação nas autoridades de saúde. Neste ano, o estado já registrou 23 casos confirmados da doença, um aumento significativo em comparação com 2023, quando não houve nenhum caso registrado.

    Além do aumento no número de casos, a Secretaria de Estado de Saúde investiga um óbito que pode estar relacionado à doença. A situação é alarmante e exige atenção da população e das autoridades.

    A febre oropouche, antes restrita à região amazônica, tem se expandido para outras regiões do país, incluindo Mato Grosso. Fatores como mudanças climáticas, desmatamento e urbanização desordenada contribuem para a proliferação do mosquito transmissor e a disseminação da doença.

    A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso está intensificando as ações de vigilância epidemiológica e controle de vetores, além de investir em campanhas de conscientização da população.

    É fundamental que todos colaborem para evitar a proliferação do mosquito transmissor e proteger a saúde da população.

    Sintomas da Febre Oropouche

    Seus sintomas são bastante semelhantes aos da dengue e outras arboviroses
    Seus sintomas são bastante semelhantes aos da dengue e outras arboviroses

    A febre oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

    Os principais sintomas da febre oropouche incluem:

    • Febre alta: Geralmente com início súbito e alta intensidade.
    • Dor de cabeça: Intensa e localizada, principalmente na região frontal.
    • Dores musculares e articulares: Sensação de corpo todo dolorido.
    • Tontura: Pode ocorrer em alguns casos, causando instabilidade e vertigem.
    • Dor atrás dos olhos: Sensação de pressão ou dor na região ocular.
    • Calafrios: Sensação de frio intenso, mesmo com febre.
    • Fotofobia: Sensibilidade à luz.
    • Náuseas e vômitos: Podem ocorrer, especialmente no início da doença.

    Em casos mais graves, podem surgir complicações como:

    • Meningite asséptica: Inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
    • Encefalite: Inflamação do cérebro.

    É importante ressaltar que nem todos os indivíduos infectados pelo vírus da febre oropouche apresentarão todos os sintomas mencionados acima. A gravidade da doença pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, estado geral de saúde e sistema imunológico.

    Se você apresentar algum destes sintomas, procure um médico imediatamente. O diagnóstico da febre oropouche é feito através de exames laboratoriais, como o exame de sangue.

    A colaboração de todos é fundamental para controlar o surto de febre oropouche em Mato Grosso.

  • Saúde alerta para disseminação da febre Oropouche no país

    Saúde alerta para disseminação da febre Oropouche no país

    Dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde mostram que os casos de febre Oropouche estão se espalhando pelo Brasil. O país contabiliza, neste momento, 5.102 casos da doença, sendo 2.947 na Amazônia e 1.528 em Roraima.

    Os demais casos foram registrados ou estão em investigação na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

    Os dados foram atualizados até o dia 15 de março.

    “Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento”, alerta a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

    “Introduzimos a vigilância dessa nova doença, fizemos a construção das orientações para observação clínica. A gente não tinha nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede Lacen [laboratórios centrais] e, por isso, estamos conseguindo captar, fazer o diagnóstico correto para essa doença. Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose”, esclarece.

    A maioria dos casos de febre Oropouche no país foi diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 29 anos. As demais faixas etárias mais afetadas pela doença são 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

    https://www.cenariomt.com.br/saude/febre-oropouche-avanca-em-mato-grosso-cuiaba-em-estado-de-alerta/

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  • Febre Oropouche tem dez casos confirmados no Rio

    Febre Oropouche tem dez casos confirmados no Rio

    A Secretaria de Estado de Saúde do Rio recebeu nessa segunda-feira (29) a confirmação de dez casos de febre Oropouche. A informação foi dada pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e pelo laboratório de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    Os casos foram registrados entre os dias 9 e 18 de abril nos municípios de Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro e seguem para investigação, a fim de verificar se são autóctones (transmissão local) ou ‘importados’ (quando a transmissão ocorre em outro território).

    A febre Oropouche é provocada por um vírus, isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então é detectado principalmente nos estados da região amazônica. É transmitido por mosquitos e pode circular em ambientes silvestres e urbanos. Os sintomas são muito parecidos com os da dengue. Duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

    A secretária de Saúde, Claudia Mello disse que “o vírus da febre Oropouche é endêmico no Amazonas e apresenta alguns períodos de surto. A letalidade registrada é baixa. “A orientação que vamos passar aos municípios é de que mantenham a conduta médica feita nos casos de suspeita de dengue”.

    A Secretaria estadual de Saúde, em parceria com os municípios envolvidos, fará a investigação epidemiológica nos dez casos positivos para doença. Além disso, realizará a investigação entomológica (captura de mosquito) nas regiões que tiveram casos confirmados.

    Primeiro infectado

    O primeiro caso de infecção pela febre Oropouche no estado do Rio foi registrado no fim de fevereiro e confirmado à Secretaria de Saúde pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz. Tratava-se de um homem de 42 anos, morador do bairro do Humaitá, zona sul da capital, que tem histórico de viagem para o Amazonas. O paciente não foi internado durante o período da doença e se recuperou. Esse caso foi considerado importado, após análise do histórico de viagem do paciente ao estado do Amazonas, que já vivia expressivo aumento do número de casos nos primeiros meses de 2024.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Febre Oropouche avança em Mato Grosso: Cuiabá em estado de alerta

    Febre Oropouche avança em Mato Grosso: Cuiabá em estado de alerta

    O estado de Mato Grosso registrou 11 casos confirmados da febre Oropouche, doença transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na terça-feira (2/4).

    Embora não tenha sido confirmado nenhum caso na capital, a prefeitura de Cuiabá emitiu um estado de alerta devido ao risco de propagação da virose. O Ministério não especificou as regiões do estado onde os casos foram registrados.

    A febre Oropouche é transmitida de maneira semelhante à dengue, com sintomas como dor de cabeça, muscular e nas articulações, náusea e diarreia. O ciclo de transmissão envolve animais como bichos-preguiça e macacos, além dos mosquitos Culicoides paraensis (maruim) e Culex quinquefasciatus (pernilongo).

    Febre Oropouche: O que você precisa saber

    A Febre Oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos que geralmente circula na região amazônica, mas também pode ser encontrada em outras partes do Brasil e da América Latina. A doença é caracterizada por sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como:

    • Febre alta
    • Dor de cabeça
    • Dor muscular e articular
    • Náuseas e vômitos
    • Diarreia
    • Manchas vermelhas na pele

    A doença geralmente não é grave e os sintomas desaparecem em cerca de uma semana. No entanto, em casos raros, a Febre Oropouche pode causar complicações graves, como meningite e encefalite.

    A melhor forma de prevenir a Febre Oropouche é evitar a picada de mosquitos. Use repelentes, roupas compridas e telas de proteção.

    Se você apresentar sintomas da Febre Oropouche, procure atendimento médico. O tratamento é sintomático e inclui medidas para aliviar os sintomas, como repouso, hidratação e analgésicos.

    Aqui estão algumas informações adicionais sobre a Febre Oropouche:

    • Causada por: Orthobunyavirus oropoucheense
    • Transmissão: Picada de mosquitos do gênero Culicoides
    • Período de incubação: 3 a 12 dias
    • Sintomas: Febre, dor de cabeça, dor muscular e articular, náuseas, vômitos, diarreia, manchas vermelhas na pele
    • Tratamento: Sintomático
    • Prevenção: Evitar a picada de mosquitos
  • Casos de febre Oropouche crescem no país

    Casos de febre Oropouche crescem no país

    O Ministério da Saúde trabalha com um cenário de “crescimento lento” de casos de febre Oropouche no Brasil, com concentração quase total na Região Norte. Em 2024, foram registrados 3.161 casos da doença, contra 832 ao longo de todo o ano passado.

    O Amazonas concentra a maior parte dos casos (2.462), seguido por Roraima (590); pelo Acre (68); Pará (23); e por Roraima (18). As faixas etárias mais atingidas são pessoas com idade entre 30 e 39 anos; entre 20 e 29 anos; e entre 40 e 49 anos.

    A pasta investiga ainda o que classificou como “rumor” na Região Nordeste – pelo menos um caso ainda não confirmado da doença. “Estamos analisando e entrando em contato com o município”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

    “Estamos atentos a mudanças que podem estar acontecendo”, completou.

    Entenda a febre Oropouche

    A febre Oropouche é transmitida por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. Os sintomas, muito parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular.

    Em fevereiro, uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao Acre para revisar casos contabilizados como dengue, mas que, na verdade, seriam de febre Oropouche. No início de janeiro, o estado chegou a declarar emergência em saúde pública em razão de uma explosão de casos de dengue.

    Edição: Aécio Amado

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