Tag: famílias

  • Força Nacional atuará com 95 agentes na segurança do G20 no Rio

    Força Nacional atuará com 95 agentes na segurança do G20 no Rio

    A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) atuará com 95 agentes no esquema de segurança da reunião de Cúpula do G20, que será realizada nos dias 18 e 19 deste mês, na cidade do Rio de Janeiro.

    De acordo com o Ministério da Justiça, os agentes farão ações de policiamento ostensivo e preventivo no entorno do evento e nos locais das conferências, no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro da cidade.

    “A atuação da Força Nacional é pautada pela cooperação federativa, atuando como apoio e suporte às forças locais de segurança. O emprego do efetivo é sempre subsidiário e segue o planejamento do órgão solicitante. Ainda, a mobilização da FNSP ocorre mediante solicitação formal do Governador de Estado, do Distrito Federal, ou de Ministro de Estado, conforme estabelece o art. 4º do Decreto nº 5.289, de 29 de novembro de 2004”, informa nota do Ministério.

    Além da Força Nacional, participarão do esquema de segurança policiais militares e policiais rodoviários federais. A participação do Exército ainda depende da publicação de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), pela Presidência da República.

    O G20 reunirá líderes dos 19 países do grupo, que estão entre as maiores economias do mundo. Também haverá representantes da União Europeia e da União Africana, que integram o G20 como membros permanentes, além de convidados.

  • Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,61%

    Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,61%

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,61% em outubro deste. A taxa ficou acima do 0,48% de setembro deste ano e do 0,12% de outubro do ano passado.

    O INPC ficou acima do registrado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país e que ficou em 0,56% no período. No acumulado do ano, o INPC registrou taxa de 3,92%, também acima do IPCA (3,88%).

    No acumulado de 12 meses, no entanto, o INPC, com taxa de 4,60%, ficou abaixo do IPCA (4,76%).

    Em outubro, os produtos alimentícios tiveram inflação de 1,11%, enquanto os não alimentícios tiveram alta de preços de 0,45%.

  • INPC fica em 0,25% em junho, acima da inflação oficial

    INPC fica em 0,25% em junho, acima da inflação oficial

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, registrou taxa de 0,25% em junho deste ano. O índice de junho ficou abaixo do observado em maio (0,46%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Apesar do recuo em relação a maio, o INPC registrou, em junho, uma taxa mensal superior à observada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial e que ficou em 0,21% no mês.

    O INPC acumula taxas de inflação de 2,68% no ano e de 3,70% em 12 meses, de acordo com o IBGE.

    Os produtos alimentícios tiveram alta de preços de 0,44% em junho, um aumento menos intenso do que o apurado em maio (0,64%). Os não alimentícios passaram de uma inflação de 0,40% em maio para 0,19% em junho.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Cesta básica em Cuiabá sobe pela terceira semana consecutiva e atinge R$ 777,12

    Cesta básica em Cuiabá sobe pela terceira semana consecutiva e atinge R$ 777,12

    O preço da cesta básica em Cuiabá, Mato Grosso, segue em alta pela terceira semana consecutiva, registrando um aumento de 2,48% na última semana. Com o acréscimo de R$ 18,82 em relação à semana anterior, o custo total dos itens essenciais para uma família de quatro pessoas agora chega a R$ 777,12.

    Esse aumento recente coloca o preço da cesta básica 1,79% acima do valor verificado na mesma semana do ano passado, quando o custo era de R$ 763,00. Segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, as questões climáticas têm sido o principal fator para o aumento dos preços, afetando tanto a oferta quanto a qualidade dos produtos.

    Impacto do clima nos preços

    Os efeitos climáticos são mais notáveis ​​nos preços da batata, do tomate e do café. A batata, por exemplo, teve um aumento de 22,65% em seu preço médio, passando de R$ 7,20/kg para R$ 8,84/kg nesta semana. Esse aumento está relacionado à adversidade climática no sul do país, uma importante região produtora do tubérculo, além do fim da safra das águas, que impactou a oferta. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o preço da batata está 60,45% mais alto.

    O tomate também teve um aumento significativo, com um crescimento de 6,93% no preço médio, passando de R$ 9,16/kg para R$ 9,79/kg. As chuvas excessivas afetaram a qualidade do fruto, além de uma colheita lenta da safra de inverno. O preço atual do tomate está 16,70% acima do verificado na mesma semana do ano passado.

    Café e outras influências

    O preço do café também subiu nesta semana, com um aumento de 2,59% no preço médio, chegando a R$ 16,67/500g. Esse aumento está atrelado ao mercado internacional do café, com as perspectivas climáticas afetando a produção nacional, importante para o mercado global. Apesar do aumento recente, o café está 3,37% mais barato em comparação com a mesma semana do ano passado.

    O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, alerta para os possíveis efeitos das chuvas na região Sul do país sobre os preços dos alimentos nas próximas semanas. Ele também destaca a influência de questões logísticas, que podem afetar o preço de produtos mesmo que não sejam diretamente impactados pelo clima, como a batata e o tomate. Cunha ainda expressa preocupação com o comportamento do preço do arroz nas próximas semanas.

    Análise do IPF-MT

    O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) observa que, além dos fatores climáticos e logísticos, o mercado internacional também influencia os preços dos alimentos. No caso do café, a produção nacional é crucial para o mercado global, e as perspectivas climáticas afetam diretamente os preços.

    O aumento da cesta básica em Cuiabá é preocupante, principalmente para as famílias de baixa renda. As questões climáticas e os fatores logísticos são os principais responsáveis por essa alta, que deve continuar afetando o bolso dos consumidores nas próximas semanas.

    Recomendações

    Planejar as compras: É importante planejar as compras para evitar gastos excessivos. Faça uma lista de compras e compare os preços em diferentes supermercados.

    Buscar alternativas: Procure por alternativas mais baratas para alguns produtos, como marcas genéricas ou produtos da estação.

    Aproveitar promoções: Fique atento às promoções e ofertas nos supermercados.

    Plantar alimentos em casa: Se possível, plante alguns alimentos em casa, como temperos e hortaliças. Isso pode ajudar a reduzir os gastos com a cesta básica.

  • Ipea: inflação continua menor para famílias com renda mais baixa 

    Ipea: inflação continua menor para famílias com renda mais baixa 

    A inflação oficial para famílias com renda mais baixa, em novembro deste ano, continuou sendo menor do que para aquelas com renda mais alta, como ocorreu nos cinco meses anteriores, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    De acordo com o Ipea, em novembro a inflação para famílias com renda muito baixa, baixa e média-baixa passou de 0,13% em outubro para 0,20% em novembro. Entre as pessoas com renda média, a inflação passou de 0,22% para 0,23%.

    Entre aquelas com renda média-alta, a inflação manteve-se em 0,23%. Por fim, entre as pessoas com renda alta, a alta de preços passou de 0,55% para 0,58%.

    Segundo o Ipea, o principal impacto inflacionário para as classes de renda mais baixas, em novembro, veio do grupo “alimentos e bebidas”, com altas de produtos como o arroz (3,7%), feijão-preto (4,2%), batata (8,8%), cebola (26,6%), carnes (1,4%) e aves e ovos (0,53%).

    Os gastos com habitação também pressionaram o orçamento das famílias com renda mais baixa, principalmente devido ao aumento de 1,1% nas tarifas de energia elétrica. Para as famílias de renda mais alta, o maior impacto da inflação no mês veio da alta de 19,1% nos preços das passagens aéreas e de 0,76% nos planos de saúde.

    No acumulado de 12 meses, a inflação cresce de acordo com a faixa de renda: muito baixa (3,38%), baixa (3,85%), média baixa (4,40%), média (4,93%), média-alta (5,24%) e alta (6,09%).

    A inflação oficial é medida mensalmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Ipea usa os dados do IBGE para fazer a divisão da inflação por faixa de renda.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Cesta de famílias com renda mais baixa tem deflação em julho 

    Cesta de famílias com renda mais baixa tem deflação em julho 

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda até cinco salários mínimos, registrou deflação (queda de preços) de 0,09% em julho deste ano. A taxa é próxima à deflação de 0,10% do mês anterior. Em julho do ano passado, a queda havia sido mais acentuada (-0,60%). 

    Com o resultado, o INPC acumula taxas de inflação de 2,59% no ano e de 3,53% em 12 meses.

    As taxas de julho do INPC são mais baixas do que aquelas registradas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial e a variação da cesta de compras para todas as faixas de renda.

    O IPCA registrou taxas de inflação de 0,12% em julho, 2,99% no ano e 3,99% em 12 meses.

    Em julho, os produtos alimentícios medidos pelo INPC tiveram deflação de 0,59%, enquanto os não alimentícios apresentaram alta de preços de 0,07%.

    Edição: Graça Adjuto

  • Liberado para saque do Auxilio Brasil nesta quinta-feira (17)

    Liberado para saque do Auxilio Brasil nesta quinta-feira (17)

    A Caixa Econômica Federal começa a pagar hoje (17) as parcelas de novembro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 1, no valor de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.

    A emenda constitucional também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,65 milhões.

    O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: o Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

    Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que uma nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas de pagamento do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, uma portaria editada no início de outubro antecipou o pagamento da parcela deste mês, que ocorrerá entre os dias 11 e 25.

    Benefícios básicos

    O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

    Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.

     

  • Primeira infância: família de classe D sofre mais impacto na pandemia

    Primeira infância: família de classe D sofre mais impacto na pandemia

    Famílias da classe D – com renda familiar média mensal de R$ 720 – foram as mais negativamente impactadas pela pandemia de covid-19 no que diz respeito aos cuidados com as crianças de até 3 anos.

    Esse grupo (famílias da classe D) se sente mais triste, ansioso, sobrecarregado, exausto, impaciente e assustado que os demais. As famílias destacam que o fator financeiro é um ponto de atenção na forma como cuidadores têm lidado com a pandemia.

    As informações fazem parte da pesquisa Primeiríssima Infância – Interações na Pandemia: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de covid-19, que será divulgada na íntegra nos próximos dias.

    A pesquisa foi realizada pela Kantar Ibope Media, a pedido da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, e contou com a participação de famílias das classes sociais A, B, C e D, que convivem e são responsáveis por crianças de 0 a 3 anos. Ao todo, 1.036 pessoas participaram das entrevistas, feitas, em sua maioria, de forma online com o auxílio de uma plataforma, em março deste ano.

    “Uma primeira infância de qualidade, de estímulos adequados propicia oportunidades para a criança. Ao mesmo tempo, há um efeito negativo quando não há oportunidade de disponibilizar o ambiente adequado”, diz a CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Mariana Luz.

    “Com o isolamento social e uma natural crise socioeconômica, a gente percebe, pela pesquisa, o agravamento dessas oportunidades, os efeitos perversos da desigualdade e como esses ambientes e estímulos conseguem fazer o desenvolvimento [da criança] avançar ou retroceder.”

    Mariana explica que os primeiros anos de vida das crianças representam uma oportunidade única e decisiva para o desenvolvimento de todo ser humano. Nessa etapa, são feitas conexões que formam a base das estruturas cerebrais e contribuem para a aprendizagem, além de criar condições para a saúde e a felicidade delas no presente e no futuro. Por isso, tanto a primeiríssima infância, até os  3 anos, e a primeira infância, até os 6 anos, precisam de atenção.

    A especialista enfatiza ainda a necessidade de cuidar de quem cuida. “Os cuidadores e pais precisam estar bem para conseguir oferecer e estar disponíveis para que a interação aconteça. O desenvolvimento acontece por meio da interação”, diz.

    No Brasil, cabe aos municípios fornecer a educação de base, que inclui as creches para crianças até 3 anos de idade.

    Resultados

    As situações vividas pelas famílias na pandemia são distintas, e a percepção em torno do trabalho de cuidar de crianças pequenas também muda, de acordo com a classe social de quem respondeu ao estudo.

    Aqueles que puderam trabalhar em casa, por exemplo, relataram mais tempo de convivência das mães, pais e responsáveis com as crianças durante a pandemia. Isso ocorreu, sobretudo, nos segmentos de classe e educação mais elevados: 51% da classe AB1 – com renda familiar média mensal acima de R$ 11,3 mil – relataram que tiveram boas oportunidades de convivência com as crianças na pandemia. Essa porcentagem cai para 33% entre as famílias da classe D. Nesse grupo, a maioria, 52%, relatou que não houve alteração no tempo de convivência.

    A pesquisa alerta que, apesar do tempo de convivência dos pais com os filhos não ter sido alterado para classe D, ele pode estar mais precário devido à sobrecarga e ao acúmulo de funções.

    As mudanças na rotina tiveram efeitos também nas crianças. Cerca de uma em cada quatro (27%), de todas as classes, apresentou regressão neste um ano de pandemia. Isso significa que voltaram a ter comportamentos de quando eram mais novos, como chorar muito, fazer xixi na roupa sem pedir para ir ao banheiro e falar menos. O uso mais frequente de equipamentos eletrônicos também pode ter impactado no desenvolvimento.

    O acesso à informação e a políticas públicas e a sensação de amparo também foram sentidas de forma diferente a depender da  classe social da família. A maior parte (64%) da classe B2C Básica – que corresponde às famílias com renda média mensal entre R$ 1,7 mil e R$ 5,6 mil que cursaram até o ensino médio – e da classe D (70%) tiveram acesso à renda emergencial. O índice de visita domiciliar por programas sociais, como o Saúde da Família, ficou em cerca de 20% em todos os grupos.

    Os benefícios recebidos dão, no entanto, sensação de amparo principalmente para os grupos de educação elevada. Na classe AB1, 58% sentiram-se amparados. A menor porcentagem, 32%, é de famílias da classe D. Já com relação a informações recebidas durante esse período, a classe AB1 se destaca como a que mais recebeu enquanto a D foi a com menor percentual registrado, respectivamente 22% e 10%.

    Acolhimento

    Segundo Mariana, os impactos negativos da pandemia podem ser revertidos e amenizados com acolhimento e atenção às crianças, o que exigirá a ação de toda uma rede que envolve familiares e escola. “Essa rede precisa estar pronta, de forma segura, para acolher as nossas crianças, para acolher também os desafios e retrocessos com naturalidade, como parte de um processo de desenvolvimento”.

    Ainda em meio à pandemia, dentro do possível, dedicar tempo e atenção às crianças pode ajudá-las a passar por esse momento de estresse e medo.

    “Em casa, a gente precisa continuar oferecendo esses estímulos, de brincadeiras, de ouvir, de identificar sentimentos, de entender, de explicar, de ajudá-los a identificar o que estão sentindo, de se expressar. Fazer isso por meio de contação de histórias, da leitura de livros, da conversa, da música”, defende Mariana.