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  • Palestra sobre o Programa Família Acolhedora mobiliza comunidade em Lucas

    Palestra sobre o Programa Família Acolhedora mobiliza comunidade em Lucas

    Com o objetivo de sensibilizar a população e ampliar o número de famílias participantes, a Secretaria de Assistência Social e Habitação de Lucas do Rio Verde promoveu, na tarde de quarta-feira (30), uma palestra sobre o Programa Família Acolhedora – Aconchego.

    O evento foi realizado no auditório da Prefeitura e reuniu dezenas de pessoas interessadas em conhecer mais sobre a iniciativa que oferece acolhimento temporário a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

    A palestra contou com a participação da assistente social Bruna Camila Alves e da psicóloga Paula Sanches Denk, que abordaram aspectos técnicos e emocionais do programa, além de esclarecerem dúvidas do público presente. Durante o encontro, as profissionais destacaram a importância do acolhimento familiar como uma alternativa mais humanizada em relação ao abrigo institucional.

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    (Foto: Ascom Prefeitura/Maíra Matos)

    O Programa Família Acolhedora é voltado para crianças e adolescentes afastados temporariamente de suas famílias de origem por decisão judicial, em casos de negligência, abandono, violência ou outras situações de risco. As famílias acolhedoras passam por processo de capacitação e recebem acompanhamento técnico constante, garantindo uma rede de apoio estruturada para exercer esse papel com responsabilidade e afeto.

    Além do suporte técnico, as famílias recebem uma Bolsa-auxílio mensal, equivalente a um salário-mínimo por criança ou adolescente acolhido, destinada à cobertura de despesas como alimentação, vestuário, higiene, saúde, lazer e educação.

    A secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro ressaltou a relevância do encontro.

    “A palestra foi uma oportunidade de diálogo e conscientização. Ficamos muito felizes com o interesse das pessoas e esperamos que mais famílias se sintam tocadas e motivadas a integrar essa rede de solidariedade e amor”, pontuou.

    “Lucas do Rio Verde já é referência em acolhimento institucional, mas pensando no bem-estar da criança, criamos o programa Família Acolhedora – uma forma mais afetiva e humanizada de cuidar. Famílias interessadas podem se cadastrar pelo site da Prefeitura ou procurar a Secretaria de Assistência Social. Os critérios são simples, o principal é ter amor e vontade de acolher”, frisou a coordenadora da Alta Complexidade da Secretaria de Assistência Social e Habitação, Eliane Dias.

    Para quem deseja mais informações ou quer se cadastrar no programa, o atendimento segue disponível na Secretaria de Assistência Social e Habitação, localizada na sede da Prefeitura ou acessar o link para cadastrar no programa –
    forms.lucasdorioverde.mt.gov.br/portal/evento?id=8CT1QP2DM9YBXGSL54FR

  • Palestra sobre o programa Família Acolhedora acontece nesta quarta-feira em Lucas do Rio Verde

    Palestra sobre o programa Família Acolhedora acontece nesta quarta-feira em Lucas do Rio Verde

    Durante a sessão da Câmara desta segunda-feira, a vereadora Débora Carneiro destacou a importância do programa Família Acolhedora, que será tema de uma palestra nesta quarta-feira (30), às 14h30, no Paço Municipal de Lucas do Rio Verde. O encontro será conduzido pela assistente social Bruna Camila Alves e pela psicóloga Paula Sanches Denk, com o tema “Protegendo no presente, construindo o futuro: acolhimento familiar para crianças e adolescentes”.

    Débora explicou que o Família Acolhedora é uma ação prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e foi instituído em Lucas do Rio Verde por meio de lei municipal. O programa faz parte dos serviços de alta complexidade da assistência social e oferece uma alternativa de acolhimento temporário para crianças e adolescentes afastados de suas famílias por determinação judicial. Diferente da institucionalização em abrigos, o acolhimento familiar proporciona um ambiente mais próximo da estrutura de um lar, minimizando os impactos emocionais causados pela ruptura de vínculos.

    A vereadora ressaltou que, apesar da boa qualidade dos serviços prestados pelos abrigos, o ambiente institucional não substitui a vivência familiar, que é essencial para o desenvolvimento emocional das crianças e adolescentes. O Família Acolhedora busca exatamente proporcionar essa experiência, facilitando uma reintegração familiar mais segura ou, em casos necessários, a adoção por uma nova família.

    Débora também reforçou a importância da capacitação para as famílias interessadas em participar do programa. Segundo ela, além de receberem todo o suporte técnico necessário, os acolhedores recebem um apoio financeiro — que não se caracteriza como salário — para auxiliar nos cuidados com as crianças e adolescentes acolhidos.

    A palestra de quarta-feira visa não apenas informar, mas também desmistificar conceitos e incentivar mais famílias a se cadastrarem no programa. “Precisamos olhar para essas crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados e trabalhar para oferecer a eles um futuro melhor, com vínculos fortes e saudáveis”, enfatizou a vereadora.

    O evento é aberto a toda a comunidade luverdense. A participação é fundamental para fortalecer uma rede de apoio que permita garantir proteção integral às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Lucas do Rio Verde.

  • Programa quer humanizar o acolhimento de crianças e adolescentes

    Programa quer humanizar o acolhimento de crianças e adolescentes

    Lançado nesta quinta-feira (26) pela Secretaria de Assistência Social e Habitação de Lucas do Rio Verde, o programa Família Acolhedora quer humanizar o acolhimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva. Com o nome ‘Aconchego – Protegendo no Presente, Construindo o Futuro’, o programa conta com apoio de diversas instituições, como o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

    A secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, explicou que o programa vinha sendo preparado há algum tempo e contou com a visita de servidores da pasta à Cascavel, no Paraná, referência nesse tipo de serviço iniciado em 2006.

    As famílias interessadas em acolher as crianças e adolescentes deverão se cadastrar e atender uma série de requisitos estabelecidos pelo programa. As que forem selecionadas a oferecerem um lar temporário vão receber um auxílio para o atendimento às necessidades das crianças e adolescentes atendidas pela pasta. “É importante mostrar para as famílias que vão apoiar essas crianças num determinado tempo, que sempre a intenção maior é fazer com que essas crianças possam voltar para as suas famílias”.

    O município tem uma instituição, a Casa Lar, que oferece o acolhimento a crianças e adolescentes cujas famílias não conseguem, temporariamente, dar o apoio necessário. “Mas teremos agora a Família Acolhedora. A partir do momento de nós estarmos com toda a equipe organizada, com as famílias já inscritas e aptas, ao invés da criança entrar para a Casa Lar, ela já entra direto para essa família acolhedora”, explicou a secretária.

    A juíza Cristiane Trombini, titular da 2ª Vara Cível, destacou a importância do programa para promover o acolhimento. “O acolhimento institucional é uma medida extrema e uma medida temporária nos casos em que a criança e o adolescente estão passando por uma situação de risco. Muitas vezes é um momento necessário para que aquela situação de risco seja retirada, do momento de dificuldade”.

    A magistrada ressalta que o abrigo é o acolhimento institucional não traz, por melhor que seja, um ambiente familiar. “Que é o que o Família Acolhedora proporciona para essa criança e para esse adolescente nesse momento de dificuldade”.

    O acolhimento por meio do programa pode permitir a criança e ao adolescente que estão passando por uma situação de risco, tenham o seu desenvolvimento completo, tanto cognitivo, quanto emocional e físico. Um ambiente acolhedor e familiar pode proporcionar essa perspectiva de futuro.