Tag: Facções

  • Mais um corpo é localizado em cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde

    Mais um corpo é localizado em cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde

    As buscas no cemitério clandestino descoberto no bairro Tessele Junior, em Lucas do Rio Verde, levaram à localização de mais um corpo na tarde desta segunda-feira (13). A operação é conduzida pelo Corpo de Bombeiros, com o auxílio de um cão farejador enviado de Cuiabá, e integra os esforços das forças de segurança desde a última sábado (11), dia seguinte quando o local foi desvendado pela Polícia Civil.

    O major Bertolazo, comandante da 13ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM), confirmou que o 12º corpo foi encontrado a cerca de 300 metros do acesso à área de mata, próximo das primeiras covas. “Nossa equipe prosseguiu com as buscas, mesmo após a desmobilização de parte da estrutura montada no sábado. A cachorra indicou forte interesse em uma área já escavada anteriormente, e, ao prosseguirmos, localizamos mais um cadáver”, relatou o major.

    A área é associada a uma facção criminosa que utilizava o espaço como “tribunal do crime”, onde sentenças eram executadas contra indivíduos que contrariavam as diretrizes do grupo.

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    Avanço das investigações

    Até agora, 12 corpos foram recuperados, sendo quatro identificados pela Politec por meio da técnica de papiloscopia, graças ao bom estado de conservação parcial dos cadáveres. A identificação e a análise forense seguem em andamento para dar respostas às famílias e entender a magnitude dos crimes.

    Esforços integrados

    Além dos bombeiros e do cão farejador, agentes da Guarda Civil Armada estão atuando no local para garantir a segurança e auxiliar na operação. A equipe de busca com o cão permanece em Lucas do Rio Verde até quinta-feira (16), com o objetivo de localizar mais possíveis vítimas.

    As autoridades destacam a importância das investigações para desarticular as atividades da facção criminosa e enfatizam o compromisso de trazer respostas à sociedade e às famílias afetadas. As escavações também têm como foco a coleta de evidências que possam identificar os autores e suas ligações com os desaparecimentos e homicídios que preocupam a região.

    A operação segue com o suporte das forças estaduais de segurança, reafirmando o empenho em combater a criminalidade organizada no estado.

  • 90% das mortes em Sorriso são de criminosos ligados a facções, conforme dados do Observatório da Segurança Pública

    90% das mortes em Sorriso são de criminosos ligados a facções, conforme dados do Observatório da Segurança Pública

    Dados do Observatório da Secretaria de Estado de Segurança Pública apontam que 90% dos casos de homicídio no ano passado, em Sorriso, envolveram pessoas ligadas às organizações criminosas, ou seja, de um total de 81 casos, em 2023, 73 foram de pessoas com passagens criminais.

    Desses 73 homicídios, 58 foram de faccionados contra faccionados. As outras 15 mortes ocorreram porque os criminosos confrontaram as forças de segurança.

    Ainda de acordo com o Observatório, 8 vítimas de homicídio não possuíam nenhuma passagem criminal.

    Tolerância zero

    O Governo de Mato Grosso adota a política de tolerância zero às facções e organizações criminosas, e tem intensificado a atuação das forças de segurança nos municípios do Estado.

    Somente em 2023 foram realizadas 18 operações policiais em Sorriso, com objetivo de combater as facções e reduzir a violência na cidade.

    Uma das ações foi a Operação Recovery, deflagrada pela Polícia Civil contra uma facção criminosa envolvida em homicídios, associação para o tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, na região Norte do Estado. A operação teve três fases ao longo de 2023 e cumpriu cerca de 300 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e sequestro de bens.

    A Polícia Militar também atua de forma permanente no município, desde janeiro de 2023, com a Operação Vitae, intensificando o policiamento no município.

  • Comando Vermelho expande controle no Grande Rio

    Comando Vermelho expande controle no Grande Rio

    O Comando Vermelho (CV) foi a única facção criminosa a expandir seu controle territorial de 2022 para 2023, no Grande Rio. Com o aumento de 8,4%, a organização ultrapassou as milícias e passou a responder por 51,9% das áreas controladas por criminosos na região.

    A constatação é de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (15) pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF) e pelo Instituto Fogo Cruzado.

    Segundo o estudo, as milícias reduziram suas áreas em 19,3% de 2022 para 2023 e passaram a responder por apenas 38,9% dos territórios controlados por grupos criminosos.

    A pesquisa mostrou que o CV retomou a liderança de 242 km2 que tinham sido perdidos para as milícias em 2021. Naquele ano, 46,5% das áreas sob controle criminoso pertenciam às milícias e 42,9% ao Comando Vermelho.

    Os lugares onde o CV mais cresceu foram a Baixada Fluminense e o Leste Metropolitano. Já as milícias tiveram as maiores perdas na Baixada e na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

    “Com a morte de Ecko [Wellington da Silva Braga, uma das principais lideranças das milícias até sua morte, em 2021], a gente tem uma instabilidade nesse grupo. E outros grupos, sejam de outros milicianos, seja do Comando Vermelho, se aproveitam para avançar sob essas áreas”, explica o pesquisador do Geni/UFF Daniel Hirata.

    Outras duas facções criminosas, Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigos dos Amigos (ADA), também tiveram recuos, de 13% e 16,7%, respectivamente, de 2022 para 2023.

    A pesquisa também avaliou a evolução do controle territorial armado ilegal ao longo dos últimos 15 anos no Grande Rio. Segundo o estudo, 8,8% da área construída na região metropolitana eram controlados por algum grupo criminoso em 2008. Em 2023, o percentual mais do que duplicou, passando a ser de 18,2%.

    Nesse período mais longo de comparação, que envolve os últimos 15 anos, a milícia foi o grupo armado que mais cresceu no Grande Rio, triplicando sua área de controle entre 2008 e 2023.

    Enquanto não houver política pública voltada para desarticulação efetiva das redes econômicas que sustentam os grupos armados e para proteção de funcionários públicos que prestam serviços essenciais em todos os bairros do Grande Rio, conviveremos com essa oscilação onde um ano a milícia cresce mais e no outro CV lidera”, afirma a diretora de Dados e Transparência do Fogo Cruzado, Maria Isabel Couto.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Facções criminosa: 12 acusados de lavar dinheiro recebem “visita” da polícia

    Facções criminosa: 12 acusados de lavar dinheiro recebem “visita” da polícia

    12 acusados de lavar dinheiro foram surpreendidos pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro, que cumprem hoje (17) 28 mandados de busca e apreensão.

    Os 12 são acusados de lavar dinheiro obtido com a venda de drogas por uma das maiores facções criminosas do Rio de Janeiro.

    A ação d\ é um desdobramento da Operação Overlord, de 2015, que mostrou que lideranças da facção criminosa usavam contas bancárias e empresas de outras pessoas para lavar dinheiro proveniente da venda de drogas ilícitas.

    Destacamos para você ler

     

    Os mandados, expedidos pela 1ª Vara Criminal Regional de Madureira, no Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos nos estados do Rio, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.