Tag: Extorsão

  • Ação rápida da PM impede extorsões e apreende drogas em Várzea Grande

    Ação rápida da PM impede extorsões e apreende drogas em Várzea Grande

    Um homem de 25 anos, apontado como membro de facção criminosa, foi preso pela Polícia Militar na noite de quinta-feira (17), em Várzea Grande, por envolvimento com extorsão e tráfico de drogas. A prisão foi realizada por equipes do Grupo de Apoio do 4º Batalhão.

    Durante patrulhamento, os policiais foram acionados por comerciantes que relataram estar sendo extorquidos por três indivíduos em um carro prata, supostamente a mando de uma facção criminosa. Após buscas na região, o veículo foi localizado no entroncamento da avenida Filinto Müller com a Rodovia dos Imigrantes, com apenas um ocupante.

    Ao ser abordado, o suspeito confirmou a prática das extorsões. No carro, foram encontrados porções de maconha e R$ 695, valor supostamente obtido por meio da cobrança aos comerciantes. O homem ainda revelou que mantinha drogas em casa.

    Na residência, os militares encontraram quatro tabletes de maconha, porções da mesma substância, duas balanças de precisão e materiais utilizados no tráfico. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado à Central de Flagrantes de Várzea Grande, ficando à disposição da Polícia Judiciária Civil.

  • Canal de denúncias de Mato Grosso recebe 380 contatos em 30 dias

    Canal de denúncias de Mato Grosso recebe 380 contatos em 30 dias

    Lançado como parte do programa de enfrentamento à criminalidade, o canal de denúncias por telefone e internet do Mato Grosso recebeu 380 relatos no primeiro mês de funcionamento. A iniciativa tem como foco o combate a facções criminosas, com destaque para ações contra extorsões a empresas.

    O serviço, implementado pelo governo estadual no início de março, tem registrado uma média de 13 denúncias por dia. A maioria das informações, cerca de 90%, chegou por meio do telefone 181, conhecido como Disque Extorsão. As demais foram registradas pela internet, através da aba específica no portal oficial da Secretaria de Segurança Pública.

    Com base nessas denúncias, forças de segurança deflagraram a segunda operação contra grupos criminosos envolvidos em extorsão e lavagem de dinheiro, tendo como alvos empresas de distribuição de água mineral em municípios da região metropolitana da capital. A ação, realizada no fim de março, cumpriu 30 ordens judiciais, entre mandados de prisão, busca e apreensão, bloqueios de contas e sequestro de veículos. O prejuízo inicial estimado ao crime organizado foi de R$ 1,5 milhão.

    Apesar do curto período de funcionamento, as denúncias já têm contribuído efetivamente para investigações e operações. A população tem sido incentivada a continuar colaborando com informações, sob a garantia de sigilo absoluto — o sistema criptografa os dados e oculta o número do denunciante.

    O canal 181 integra um conjunto de medidas para o combate às facções, lançado pelo governo estadual no fim de 2024. Entre as ações, estão a convocação de novos servidores para a segurança pública, ampliação de delegacias especializadas e a criação de um comitê estratégico com representantes dos três poderes e da sociedade civil.

  • Suspeito é preso em Mato Grosso com mais de R$ 10 mil em operação contra extorsão

    Suspeito é preso em Mato Grosso com mais de R$ 10 mil em operação contra extorsão

    Durante uma ação da Força Tática realizada nesta quinta-feira (10), um homem de 31 anos foi preso em Rondonópolis, Mato Grosso, sob suspeita de extorquir comerciantes a mando de uma facção criminosa. Com ele, foram encontrados R$ 10.456,00 em espécie dentro de um carro.

    A prisão ocorreu durante patrulhamento da Operação Tolerância Zero, após denúncias indicarem que um suspeito estava circulando pela cidade em um veículo vermelho recolhendo dinheiro de empresários locais. Após buscas, a equipe localizou e abordou o automóvel com as características repassadas.

    Na revista pessoal, nada de irregular foi identificado. No entanto, dentro do veículo, os policiais encontraram o dinheiro em espécie. O homem apresentou explicações contraditórias sobre a origem da quantia, alegando ter vendido um carro, mas não apresentou qualquer comprovante.

    Ele foi detido e encaminhado à delegacia de Rondonópolis, onde a ocorrência foi registrada. O caso segue sob responsabilidade da Polícia Judiciária Civil.

  • Suspeitos são presos por extorsão e estupro em Mato Grosso

    Suspeitos são presos por extorsão e estupro em Mato Grosso

    A Polícia Civil de Nova Bandeirantes (Mato Grosso) prendeu dois jovens suspeitos de envolvimento em crimes de extorsão e estupro ocorridos no início deste ano. As prisões foram efetuadas entre a quinta (10) e sexta-feira (11), após investigações que identificaram os suspeitos como responsáveis por ameaçar e abusar de uma mulher na região.

    Segundo a polícia, os investigados teriam se passado por integrantes de uma facção criminosa para intimidar a vítima e exigir dinheiro. Um deles, de 19 anos, é apontado também como autor de um estupro cometido após a extorsão. De acordo com os levantamentos, ele teria levado a vítima a uma área de mata e cometido o abuso sexual.

    O primeiro suspeito foi localizado em Alta Floresta, onde foi detido com apoio de policiais locais. O segundo foi preso na manhã seguinte, ao sair de casa no bairro Centro, em Nova Bandeirantes.

    Ambos foram levados à delegacia e permanecem à disposição da Justiça. A investigação segue para esclarecer todos os detalhes do caso.

  • Confronto termina com dois suspeitos mortos durante operação em Cuiabá

    Confronto termina com dois suspeitos mortos durante operação em Cuiabá

    Dois suspeitos morreram em um confronto com a polícia na manhã desta quinta-feira (20) no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. Os suspeitos eram alvos de mandados da Operação Acqua Ilicita, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra uma organização criminosa que extorquia comerciantes de água mineral na capital.

    Segundo informações da polícia, os criminosos reagiram à abordagem e acabaram sendo alvejados durante o confronto.

    Megaoperação contra o crime organizado

    A Operação Acqua Ilicita visa desarticular um esquema de extorsão praticado por criminosos ligados a facções. Ao todo, estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e ordens de sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos. A ação conta com a participação de 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco.

    Extorsão de comerciantes 

    As investigações revelaram que a organização criminosa estava em expansão e lucrava através de extorsões a comerciantes de água mineral. Conforme apontado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar e pelo Gaeco, os criminosos cobravam altos valores em troca da liberdade e controle econômico dos comerciantes. Sob ameaças, muitas vítimas eram coagidas a aderir ao esquema criminoso.

    A polícia segue com as diligências para prender outros integrantes do grupo e desarticular completamente a estrutura da organização.

  • Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), a Operação Acqua Ilicita, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em extorsão, lavagem de dinheiro e monopólio ilegal do comércio de água mineral em Mato Grosso.

    A ação ocorre simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop, onde estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e ordens de sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos.

    Esquema criminoso e impacto no mercado

    As investigações revelaram que os criminosos controlavam o comércio de água mineral, impondo preços abusivos aos comerciantes e, consequentemente, aos consumidores. Para garantir o monopólio, exigiam pagamentos ilícitos e cooptavam empresários sob ameaça.

    O esquema gerou prejuízos não apenas aos comerciantes, mas também à população, que enfrentava aumento de preços devido ao domínio criminoso do setor.

    Força-tarefa mobilizada 

    A operação conta com 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco, que atuam de forma integrada para cumprir os mandados e desmantelar a rede criminosa.

    O Gaeco, força-tarefa permanente composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, reforçou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e responsabilizá-los judicialmente.

  • Criminosos extorquem empresária em Lucas do Rio Verde; prejuízo de R$ 8 mil

    Criminosos extorquem empresária em Lucas do Rio Verde; prejuízo de R$ 8 mil

    Uma empresária do ramo de ferragens foi alvo de um golpe de extorsão após receber uma ligação telefônica de um homem que se identificou como integrante de uma facção criminosa. O criminoso exigiu transferências via Pix e ameaçou incendiar o estabelecimento comercial, além de assassinar quem estivesse no local caso o pagamento não fosse realizado. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar (13ºBPM) de Lucas do Rio Verde, no final da tarde desta segunda-feira (17).

    Assustada com as ameaças, a empresária efetuou várias transferências, que totalizaram R$ 8 mil. Somente após realizar os pagamentos, a vítima procurou a Polícia Militar para registrar a ocorrência e solicitar providências.

    Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. A Polícia Civil investiga o caso e acredita que a ação possa estar ligada a um golpe recorrente na cidade. As autoridades reforçam o alerta para que comerciantes e moradores fiquem atentos a tentativas de extorsão e denunciem qualquer atividade suspeita.

    As investigações seguem a cargo da Polícia Judiciária Civil, que trabalha para identificar e responsabilizar os envolvidos no crime.

  • Polícia Civil de Mato Grosso indicia oito por homicídio de comerciante em São Félix do Araguaia

    Polícia Civil de Mato Grosso indicia oito por homicídio de comerciante em São Félix do Araguaia

    A Delegacia da Polícia Civil de São Félix do Araguaia concluiu o inquérito policial sobre o homicídio de um comerciante ocorrido em agosto deste ano. A ação destacou a atuação integrada das forças de segurança pública no Mato Grosso.

    As investigações apontaram que o crime teve origem em uma tentativa de extorsão realizada por integrantes de uma facção criminosa. A vítima, que atuava como agiota, recusou-se a pagar as taxas exigidas pelos criminosos, além de gravar um vídeo de um deles, o que culminou no ato violento.

    O comerciante foi executado quatro dias após gravar o vídeo, em frente à sua loja de bicicletas. A investigação detalhou a logística do crime, incluindo o uso de motocicleta e armas cedidas por outros envolvidos.

    As autoridades identificaram os responsáveis pela extorsão, destruição de provas e execução. Oito pessoas foram indiciadas, e a maioria já está detida, com exceção de um dos envolvidos, que segue foragido.

    O delegado Ivan Albuquerque Soares ressaltou que a rápida elucidação do caso reflete o compromisso com a segurança pública e a luta contra o crime organizado no estado.

    Investigações revelam extorsão e execução no Mato Grosso

    O homicídio foi motivado pela recusa da vítima em aceitar extorsões. A polícia identificou a participação de diversos membros de uma facção criminosa, incluindo quem destruiu o celular da vítima para ocultar provas.

    Rapidez da polícia no caso em São Félix do Araguaia

    O delegado responsável enfatizou a resposta firme das autoridades ao crime organizado, assegurando que ações criminosas não serão toleradas no Mato Grosso.

    Fonte: Polícia Civil-MT

  • Grupo criminoso envolvido em sequestro e extorsão é desarticulado em Mato Grosso

    Grupo criminoso envolvido em sequestro e extorsão é desarticulado em Mato Grosso

    A Polícia Civil do Mato Grosso realizou nesta sexta-feira (20.12) a Operação Árpagas, que cumpriu 27 mandados judiciais contra uma organização criminosa especializada em sequestro e extorsão qualificada. As ações ocorreram em Várzea Grande, Cuiabá e Rio Branco (AC).

    Os mandados incluíram seis prisões preventivas, 20 buscas e apreensões, além do sequestro do veículo utilizado no crime. A investigação começou após o sequestro de um representante comercial do Rio Grande do Norte, ocorrido em dezembro do ano passado, enquanto negociava a compra de milho em Mato Grosso.

    A vítima, atraída por um anúncio de sacas de milho na internet, foi mantida em cárcere privado em uma casa em Várzea Grande, sob a mira de armas de fogo. Os criminosos roubaram seu celular, dinheiro e roupas, além de coagi-lo a intermediar transações fraudulentas com empresas de sua região.

    Durante o sequestro, os criminosos obrigaram a vítima a solicitar adiantamentos financeiros de empresas no Rio Grande do Norte, totalizando mais de R$ 38 mil, que foram depositados em contas controladas pela organização criminosa.

    Investigação

    A investigação revelou uma estrutura criminosa organizada, com divisão de funções entre os membros. Uma mulher foi identificada como responsável por gerenciar os recursos financeiros obtidos ilegalmente. Além disso, foram identificados cúmplices que forneceram o veículo usado no crime, a casa onde a vítima foi mantida e as contas bancárias para receber os valores extorquidos.

    O delegado Alexandre Nazareth destacou a atuação coordenada do grupo, desde o falso anúncio até a execução do crime. Segundo ele, os principais executores foram identificados, incluindo quem providenciou o armamento, o veículo e os adesivos falsos usados para enganar a vítima.

    Mandados

    Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande e cumpridos com apoio de equipes das regionais de Cuiabá e Várzea Grande, além da Gerência de Operações Especiais e Ciopaer. Até o momento, cinco dos seis mandados de prisão foram executados.

  • Homem condenado a 51 anos por bombas em supermercados de Rondonópolis

    Homem condenado a 51 anos por bombas em supermercados de Rondonópolis

    Investigado pela Polícia Civil por extorsão qualificada e quatro tentativas de homicídio em Rondonópolis, pela instalação de artefatos explosivos em dois supermercados da cidade no ano passado, o autor foi condenado a 51 anos e cinco meses de prisão. A decisão foi publicada nesta terça-feira (17.12).

    Na decisão, o juiz do Tribunal do Júri da Comarca de Rondonópolis, Leonardo Tumiati, considerou que o réu deve ser mantido preso, pois não há alteração que justifique direito de recorrer em liberdade.

    A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf) concluiu o inquérito em abril de 2023, com o indiciamento do autor pelos crimes que causaram lesões graves nas vítimas. Os artefatos tinham potencial lesivo capaz de causar mortes.

    Detalhes sobre a construção das bombas

    A investigação da Derf reconstruiu o passo a passo do planejamento do crime, rastreando desde as aquisições dos equipamentos eletrônicos usados nas bombas.

    Conforme apurou a equipe policial, o autor estudou desde as formas de preparação da bomba até o processo de aquisição de moedas virtuais e formas de evitar a rastreabilidade do dinheiro, caso houvesse sucesso no pagamento da extorsão promovida por ele contra os proprietários da rede de supermercados.

    Uma das bombas fabricadas pelo autor explodiu no dia 04 de abril, em um supermercado no bairro Vila Operária, e feriu quatro pessoas, duas delas atingidas com gravidade. Outra bomba foi colocada em uma loja da rede no Jardim Tropical, mas não houve explosão. O artefato foi localizado pela Polícia Civil e equipes especializadas realizaram a detonação.

    Apreensão de materiais e prisão do suspeito

    O autor foi preso preventivamente em 12 de abril do ano passado. Na residência dele, no Residencial Farias, os policiais civis apreenderam objetos utilizados na fabricação dos artefatos explosivos, como pólvora, mecanismo eletrônico de detonação à distância, munições, além da motocicleta e outros objetos usados no crime. Todos os materiais passaram pela perícia da Politec.

    O autor foi interrogado e confessou a autoria do crime, alegando ter agido sozinho. Além de dar detalhes de como planejou o crime, contou como instalou artefatos explosivos nos estabelecimentos no dia 31 de março e, quatro dias depois, foi ao local dos fatos para acionar as bombas, após a recusa no pagamento da quantia exigida na extorsão.

    A investigação da Derf de Rondonópolis contou com apoio da Delegacia Regional, Delegacia de Homicídios e Diretoria de Inteligência da Polícia Civil.

    Fonte: Secom MT