Tag: exportações

  • Abertura do mercado peruano para exportação de gelatina e colágeno

    Abertura do mercado peruano para exportação de gelatina e colágeno

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Peru, da aprovação sanitária para que o Brasil exporte gelatina e colágeno de osso bovino não comestível àquele país.

    Trata-se da décima abertura de mercado no Peru para produtos do agronegócio brasileiro em menos de doze meses. Entre janeiro de 2023 e outubro de 2024, as exportações agrícolas do Brasil para o país ultrapassaram US$ 1,27 bilhão, com destaque para produtos florestais, carnes e complexo soja.

    Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 199ª abertura de mercado neste ano, totalizando 277 aberturas em 61 destinos desde início de 2023.

    Esses resultados refletem o trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Venda de veículos aumenta 21,6% em outubro, diz Anfavea

    Venda de veículos aumenta 21,6% em outubro, diz Anfavea

    A venda de veículos aumentou 21,6% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2023. No mês passado, foram licenciadas no país 264,9 mil unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

    No acumulado do ano – de janeiro a outubro –, as vendas cresceram 15% em relação ao mesmo período de 2023, com um total de 2,124 milhões de unidades.

    A exportação de veículos também aumentou no mês passado. A alta foi de 39,2% ante outubro de 2023, chegando a 43,5 mil unidades exportadas.

    No acumulado do ano deste ano, a exportação somou R$ 327,8 mil, o que representa queda de 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

  • Sorriso lidera exportações em Mato Grosso, impulsionada pela soja

    Sorriso lidera exportações em Mato Grosso, impulsionada pela soja

    O município de Sorriso consolidou sua posição como um dos principais polos exportadores de Mato Grosso, movimentando US$ 2,391 bilhões (R$ 13,074 bilhões) em setembro, o equivalente a 12% do total exportado pelo estado. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

    A soja se destaca como o principal produto exportado por Sorriso, representando 62% dos negócios. A China é o principal destino da oleaginosa sorrisense, seguida por Irã, Turquia e México. Outros commodities como milho, algodão e carne suína também contribuíram para o resultado positivo.

    “Os números demonstram a força do agronegócio em Sorriso e sua importância para a economia do estado”, afirma o prefeito Ari Lafin. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Oliveira, complementa: “A soja é o carro-chefe das nossas exportações, mas estamos diversificando a nossa carteira de produtos para garantir a sustentabilidade do setor”.

  • Mato Grosso lidera balança comercial do país e bate recorde em exportações

    Mato Grosso lidera balança comercial do país e bate recorde em exportações

    Mato Grosso consolidou sua posição como líder nacional em exportações, registrando o melhor desempenho da balança comercial do país no acumulado deste ano. Com um superávit de US$ 18,68 bilhões, o estado superou Minas Gerais e Pará, segundo dados do boletim Comex Mato Grosso.

    O bom desempenho se deve, em grande parte, às exportações de commodities agrícolas, como milho, soja e carne bovina. Em agosto, o estado exportou 4,10 milhões de toneladas de milho, o que representou 70,18% das exportações nacionais do produto. Os principais destinos foram a Coreia do Sul, Arábia Saudita e Egito.

    A alta do dólar e os preços mais competitivos no mercado internacional contribuíram para esse resultado positivo. Além disso, o término da colheita da safra 2023/2024 também impulsionou as exportações.

    Mato Grosso: motor da economia brasileira

    O bom desempenho da balança comercial de Mato Grosso reflete a força do agronegócio no estado e sua importância para a economia brasileira. O setor tem sido um dos principais motores da economia nacional, gerando empregos e divisas.

    Apesar dos resultados positivos, o estado ainda enfrenta desafios, como a infraestrutura logística e a necessidade de diversificar a matriz econômica. No entanto, as perspectivas para o setor são positivas, com a crescente demanda por produtos agrícolas no mercado internacional.

  • China aumenta participação nas exportações do agronegócio brasileiro

    China aumenta participação nas exportações do agronegócio brasileiro

    A China, maior destino dos produtos agropecuários do Brasil, expandiu sua participação nas exportações do setor ao longo do último ano. De acordo com um levantamento divulgado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, a China representou 35% de todas as exportações do agronegócio brasileiro entre agosto de 2023 e julho de 2024. No mesmo período do ano anterior, essa participação era de 32,8%.

    A receita gerada pelas exportações para a China somou US$ 58,60 bilhões, em um total de US$ 167,41 bilhões em vendas externas do agronegócio brasileiro no período. Em termos nominais, as exportações para o país asiático cresceram 10% em um ano, impulsionando uma alta de 3,2% nas exportações totais do setor.

    A soja em grãos foi o principal produto exportado para a China, totalizando US$ 36,55 bilhões, ou 62,4% das vendas do agronegócio brasileiro para o mercado chinês. Em volume, foram 79,35 milhões de toneladas de soja enviadas para a China, representando um aumento de 24,8% em relação ao ano anterior e 75,7% do total exportado pelo Brasil.

    Os Estados Unidos aparecem como o segundo maior destino dos produtos agropecuários brasileiros, com exportações de US$ 10,73 bilhões, representando 6,4% das vendas externas do setor, seguidos pelos Países Baixos, com 3,1% das exportações e US$ 5,23 bilhões.

    Apesar do crescimento registrado ao longo do ano, no acumulado de janeiro a julho de 2024, a China reduziu sua participação nas exportações brasileiras para 34,9%, uma queda em comparação aos 36,9% no mesmo período do ano anterior. Este recuo de 4,5%, equivalente a US$ 34,10 bilhões, foi principalmente influenciado pela queda de 9% nas vendas de soja.

    Os principais produtos exportados para a China no ano incluíram, além da soja, carne bovina in natura, celulose, algodão, carne de frango in natura e açúcar de cana em bruto. O levantamento foi divulgado em meio às celebrações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacando as oportunidades comerciais que fizeram da China o principal parceiro do Brasil no setor agropecuário.

  • Foco de doença de Newcastle em Anta Gorda (RS) alerta setor avícola e pode impactar exportações de frango

    Foco de doença de Newcastle em Anta Gorda (RS) alerta setor avícola e pode impactar exportações de frango

    A confirmação de um foco da doença de Newcastle em uma granja comercial de frangos no município de Anta Gorda, na região do Vale do Taquari (RS), no final da semana passada, tem deixado o setor avícola em estado de alerta. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), uma possível suspensão prolongada das exportações de carne de frango brasileira, que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio Brasil, pode resultar em um aumento significativo da oferta interna de carne de frango, levando a uma queda acentuada nos preços e afetando a competitividade em relação às carnes bovina e suína.

    O Brasil é atualmente o maior exportador de carne de frango do mundo, com um crescimento notável nos embarques no segundo trimestre de 2024. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados e analisados pelo Cepea, as exportações de carne de frango superaram em 12,1% as registradas nos primeiros três meses do ano e em 4,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.

    A doença de Newcastle é altamente contagiosa e afeta aves domésticas e selvagens, sendo uma preocupação significativa para o comércio internacional de carne de frango. No curto prazo, pesquisadores do Cepea indicam que ajustes no alojamento de aves devem ser realizados como medida preventiva, enquanto o setor busca evitar maiores impactos econômicos.

    A confirmação do caso em Anta Gorda, embora isolado, destaca a necessidade de vigilância contínua e estratégias de biossegurança rigorosas para proteger a avicultura brasileira, um pilar essencial da economia agrícola do país. Enquanto as autoridades trabalham para conter o surto e impedir a propagação, a indústria observa atentamente as decisões de mercado que poderão ser tomadas por parceiros comerciais internacionais.

    A preocupação maior reside na possibilidade de que um embargo prolongado possa prejudicar o fluxo de exportações, que é vital para manter a estabilidade dos preços internos e a competitividade da carne de frango no mercado global. Caso as exportações sejam severamente restringidas, a consequência direta poderá ser um desequilíbrio na oferta e demanda internas, pressionando os preços para baixo e afetando a rentabilidade dos produtores.

    Especialistas enfatizam a importância de uma resposta rápida e coordenada por parte das autoridades brasileiras, visando a minimização de impactos negativos e o restabelecimento da confiança nos produtos avícolas nacionais. O setor avícola, um dos mais dinâmicos da economia brasileira, enfrenta agora o desafio de equilibrar medidas de contenção da doença com a manutenção de suas operações de exportação, fundamentais para o crescimento econômico do país.

  • Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

    Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

    O Brasil passou, neste ano, a ser a oitava maior economia do mundo e apresenta bons indicadores, afirmou nesta quinta-feira (25) o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao participar do Fórum de Comércio e Inovação Coreia-ALC, no Rio de Janeiro. Entre os indicadores positivos, Alckmin salientou a queda do risco país de 254 pontos para 160 pontos, a redução da inflação de 4,5% para 3,7%, a queda do desemprego de 8,3% para 7,1% e a aprovação da reforma tributária.

    Alckmin disse que a reforma tributária simplifica e estimula investimentos e exportação porque desonera completamente investimento e exportação. “Acaba com a cumulatividade. Isso deve dar um impulso à nossa economia”, acrescentou o ministro, ao citar estudo do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea) que prevê que, em 15 anos, a reforma tributária pode aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 12%, os investimentos, em 14%, e as exportações, em 17%.

    Para ele, outro fator positivo foi a ampliação do Mercado Comum do Sul (Mercosul), com a entrada da Bolívia no bloco. Alckmin lembrou que o Brasil, sozinho, responde por metade do PIB de toda a América do Sul e apresenta boas oportunidades de investimento em várias áreas, como as de energias renováveis, hidrogênio de baixo carbono, SAF (sigla do nome em inglês Combustível Sustentável de Aviação), complexo industrial da saúde, área aeronáutica e, em especial, a de tecnologia. Com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Eximbank da Coreia do Sul, Alckmin afirmou ter certeza de que o país vai “avançar ainda mais nesse trabalho”.

    Ele também deixou claro que o Brasil tem compromisso com a democracia e o desenvolvimento.

    Alckmin manifestou satisfação por participar do fórum promovido pela Coreia do Sul, país com o qual o Brasil tem 65 anos de relações diplomáticas, amizade e parceria, além de importante relação comercial e investimentos recíprocos. Grandes empresas coreanas estão instaladas no Brasil, como a Hyundai, que tem fábricas nas cidades paulistas de Piracicaba e Araraquara. “Tenho certeza de que esse encontro vai estimular ainda mais o nosso comércio exterior, nossa complementaridade econômica e, de outro lado, investimentos recíprocos.”

    Geraldo Alckmin brincou com os participantes do fórum afirmando que a Coreia do Sul dá sorte ao Brasil, porque a última Copa do Mundo de Futebol na qual o Brasil foi campeão ocorreu na Coreia e no Japão.

    Edição: Nádia Franco

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  • Autoembargo do Brasil garantiu transparência a mercados, diz Fávaro

    Autoembargo do Brasil garantiu transparência a mercados, diz Fávaro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse nesta segunda-feira (22), na capital paulista, que a decisão do governo brasileiro em adotar o autoembargo após a confirmação de um caso da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul foi importante para garantir segurança ao mercado externo e evitar maiores riscos.

    Após a identificação de um caso da doença de Newcastle em uma granja de Anta Gorda (RS), o Ministério da Agricultura suspendeu preventivamente a exportação de produtos avícolas para 44 países, definindo diferentes raios de restrição. Esses raios variam de dez quilômetros da área afastada até todo o território brasileiro, dependendo do mercado.

    De acordo com o ministro, essa estratégia foi melhor do que apenas restringir áreas pequenas e, depois ir ampliando, o que poderia dar a impressão ao mercado externo de que os casos identificados da doença poderiam estar crescendo. “Então, o que fizemos foi fechar o estado e mostrar que não tem mais outros casos, que esse foi um caso isolado. Nessa granja que teve o caso, somente foi constatado Newcastle em um animal. O protocolo foi cumprido, exterminando os animais, enterrando, isolando, tudo isso foi cumprido com transparência, o que permitirá que a gente rapidamente vá abrindo os mercados”, disse Fávaro a jornalistas, após participar de uma reunião do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o Plano Safra 2024/2025.

    O ministro não deu prazos, mas informou que o governo tem se reunido diariamente com os mercados compradores de carne de frango para diminuir as áreas de restrição desse autoembargo.

    “É uma negociação país a país, bloco a bloco, mas a gente entende que, com as evidências vindo de não contaminação do restante do plantel, isso rapidamente vai ser liberado”, completou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do ministério.

    Anistia

    Durante o evento realizado na tarde de hoje, na Fiesp, o ministro também confirmou a possibilidade de anistia de dívidas para produtores do Rio Grande do Sul que foram prejudicados pelas chuvas e enchentes. De acordo com ele, a medida provisória sobre essa anista está em processo de construção e poderá ser publicada até o dia 30 de julho. “Estamos no processo de construção [da MP]. Mas até dia 30 a gente quer publicar essa medida provisória”, falou o ministro.

    “Não vou dizer que nós vamos anistiar para todos os produtores. Mas aquele produtor que passou por enchente na sua propriedade, em sua própria casa, como que ele vai honrar um compromisso do financiamento do custeio dele, que está vencendo? Então, com critério técnico, é possível que venha até a anistia dessas dívidas de custeio e do investimento para os anos de 2024 e 2025, que está dentro da nossa proposta também ser anistiado. Paralelo a isso, há linhas de crédito para reconstrução”, explicou o ministro.

    Plano Safra

    Durante o evento, o ministro se dirigiu ao setor de agro e pediu paciência, reclamando que houve uma reação exagerada dos produtores quando houve um atraso no lançamento do Programa Safra. Segundo o ministro, o programa terminou de ser estruturado no dia 26 de junho, mas o anúncio demorou por problemas na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    “Tínhamos programado o anúncio do Plano Safra no dia 27 de junho. Mas nos dias 28, 29 e 30 de junho, o presidente Lula tinha agenda fora de Brasília. Nos dias 1 e 2 de julho ele também tinha agendas fora de Brasília. Então decidimos lançar o Plano Safra no dia 3 de julho. Dois dias depois do término do Plano Safra anterior. E isso já tinha acontecido antes”, explicou Fávaro.

    “Ninguém precisa gostar do governo, do presidente Lula ou de mim. Não estamos participando de um concurso de simpatia. O setor é muito importante para o Brasil e todas as nossas demonstrações são de abertura dos mercados e de promover o crescimento [do setor]. Mas a intolerância está virando algo chato, está perdendo graça”, falou. “A oposição é legítima e significa que vivemos em uma democracia. Mas a intolerância está ficando chata”, ressaltou.

    Edição: Sabrina Craide

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  • Brasil suspende preventivamente as exportações de carne de aves e seus produtos

    Brasil suspende preventivamente as exportações de carne de aves e seus produtos

    Após a confirmação de um foco da doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de produção avícola comercial, no município de Anta Gorda, no estado do Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reviu a certificação para exportações de carnes de aves e seus produtos para 44 países.

    A certificação para exportação é um acordo bilateral entre países parceiros, e por isso o Mapa revisou preventivamente os Certificados Sanitários Internacionais (CSI) de forma a atender às garantias e os requisitos acordados. Seguindo-se as regras internacionais de comércio de aves e seus produtos, a suspensão da certificação temporária é conduzida pelo Brasil, de forma a garantir a transparência do serviço oficial brasileiro, frente aos países importadores dos produtos.

    Desta forma, as suspensões estão relacionadas a área ou região com impedimento de certificação, que varia desde a suspensão por pelo menos 21 dias para todo território nacional ou até mesmo a restrição circunscrita a um raio de 50Km do foco identificado.

    Para países como República Popular da China, Argentina e México a suspensão vale para todo Brasil, por enquanto. Neste caso, os produtos com restrições são carnes de aves, carnes frescas de aves e seus derivados, ovos, carne para alimentação animal, matéria-prima de aves para fins opterápicos, preparados de carne e produtos não tratados derivados de sangue.

    Já do estado do Rio Grande do Sul, ficam restritas as exportações para África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Cazaquistão, Chile, Cuba, Egito, Filipinas, Geórgia, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Polinésia Francesa, Peru, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.

    Entre os produtos estão carne fresca, resfriada ou congelada de aves; ovos e ovoprodutos; carnes, produtos cárneos e miúdos de aves; farinha de aves, suínos e de ruminantes; cabeças e pés; gorduras de aves; embutidos cozidos, curados e salgados; produtos cárneos processados e termoprocessados; e matéria-prima e produtos para alimentação animal.

    Já de um raio de 50 km do foco não podem ser exportados carnes de aves; farinha de aves, penas e peixes para uso na alimentação animal; e produtos cárneos cozidos, termicamente processados, não comestíveis derivados de aves, para países como Canadá, Coreia do Sul, Israel, Japão, Marrocos, Maurício, Namíbia, Paquistão, Tadjiquistão, Timor Leste. Os CSI’s para esses destinos com data de produção até 8 de julho não entram nas restrições e poderão ser emitidos.

    Destaca-se que produtos submetidos a tratamento térmico como termoprocessados, cozidos e processados destinados a Argentina, África do Sul, Chile, União Europeia e Uruguai não possuem qualquer limitação e poderão ser normalmente certificados.

    Ainda, o Mapa ressalta que as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco.

    Exportações

    O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango do Brasil, ficando atrás do Paraná e de Santa Catarina.

    Nos primeiros seis meses do ano, o estado exportou 354 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 630 milhões. Essas exportações representaram 13,82% dos US$ 4,55 bilhões gerados pelo país e 14,1% das 2,52 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no mesmo período.

    No primeiro semestre, os principais destinos da carne de frango gaúcha foram os Emirados Árabes Unidos (48 mil toneladas – US$ 94 milhões), Arábia Saudita (39 mil toneladas – US$ 77 milhões), China (32 mil toneladas – US$ 52 milhões) e Japão (20 mil toneladas – US$ 43 milhões)

  • Ministro Fávaro discute propostas para desburocratização das exportações

    Ministro Fávaro discute propostas para desburocratização das exportações

    Visando aumentar o espaço dos produtos da agropecuária brasileira nas exportações, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Frank Rogieri, que apresentou algumas perspectivas do setor para que as exportações de madeira e grãos pelo Porto de Paranaguá possam ser mais ágeis.

    O Brasil é signatário da Convenção Internacional de Proteção Vegetal da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (IPPC/FAO). Assim, país segue as recomendações internacionais por meio da ISPM-15 – Normativa Internacional de Medidas Fitossanitárias Nº 15, que estabelece uma série de procedimentos envolvendo as madeiras usadas no transporte de cargas. Uma das exigências é que elas sejam tratadas e tenham a marca IPPC visíveis no material.

    Sem abrir mão dos altos padrões da Defesa Agropecuária brasileira, o ministro debateu processos que possam desburocratizar os trâmites portuários, garantindo a fiscalização necessária, mas de forma mais ágil.

    “Batemos recorde de abertura de mercados para os produtos da agropecuária brasileira, já conquistamos 160 novos mercados, mas também estamos investindo em ações para que as nossas exportações sejam ainda mais eficientes e os produtos brasileiros ganhem ainda mais espaço no mundo”, destacou o ministro.

    Assim, o diálogo permanente com diversos setores ajuda a identificar os processos que podem vir a ser otimizados. Após a reunião realizada nesta terça-feira (16) na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que também contou com a participação da diretora de Serviços Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Graciane Castro, uma nova rodada de debates deverá ser realizada junto a representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).