Tag: exportações

  • Mato Grosso busca diversificar exportações e impulsionar pequenas empresas com novo plano

    Mato Grosso busca diversificar exportações e impulsionar pequenas empresas com novo plano

    O estado de Mato Grosso iniciou a elaboração de um Plano de Promoção da Cultura Exportadora, uma iniciativa conjunta da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo central é expandir o número de empresas que realizam exportações, com um foco especial nas micro e pequenas empresas, através da Política Nacional de Cultura Exportadora (PNCE).

    Apesar de se destacar como um dos maiores exportadores do Brasil em volume, impulsionado principalmente pelo agronegócio, Mato Grosso ainda enfrenta um desafio significativo na diversificação de seu perfil de exportadores. Dados de 2024 revelam que, das 251 empresas que venderam para o mercado internacional, apenas uma pequena parcela era composta por microempreendedores individuais (MEIs) ou microempresas (22), e empresas de pequeno porte (30). A grande maioria (199) era de médio e grande porte.

    Embora o número total de exportadoras no estado tenha apresentado um crescimento nos últimos anos, passando de 231 em 2022 para 250 em 2023, esse aumento tem se concentrado principalmente nas grandes corporações.

    Essa realidade contrasta com o cenário de Goiás, estado vizinho que, em 2024, registrou a exportação de 163 microempresas e MEIs, além de 71 empresas de pequeno porte, evidenciando o potencial ainda não explorado em Mato Grosso.

    A estratégia para Mato Grosso envolve a construção colaborativa de um plano dinâmico e adaptado à realidade local, com ações direcionadas para estimular a exportação de novos produtos e envolver um leque mais amplo de empresas. Adoniram Magalhães, superintendente de Indústria e Comércio da Sedec, destacou a intenção de diversificar a pauta de exportações, para além do agronegócio, explorando o potencial de produtos como pulses, gergelim, serviços e itens industrializados, visando agregar mais valor à produção estadual.

    Janaína André, consultora do BID e facilitadora da oficina de elaboração do plano, explicou que o resultado será uma matriz SWOT, identificando os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças para os negócios mato-grossenses no contexto da exportação. O plano também buscará soluções para os desafios enfrentados pelos pequenos exportadores, em parceria com as instituições que já atuam no apoio ao comércio exterior.

    A expectativa é que o plano final seja concluído até o final do primeiro semestre, servindo como um guia para políticas públicas, programas de capacitação e parcerias estratégicas que fomentem uma nova cultura exportadora em Mato Grosso, caracterizada por maior inclusão, diversificação e sustentabilidade.

  • Preços do boi gordo e da carne seguem firmes em abril, impulsionados por exportações e demanda interna

    Preços do boi gordo e da carne seguem firmes em abril, impulsionados por exportações e demanda interna

    O mercado da pecuária bovina vem registrando valores sustentados ao longo de abril, tanto para o boi gordo quanto para a carne bovina. Segundo análises diárias do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a firmeza nas cotações é resultado da combinação entre exportações robustas e demanda interna ligeiramente acima da oferta nas principais regiões produtoras do país.

    O Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ acumula alta de cerca de 2,5% no mês, passando de aproximadamente R$ 320 por arroba no final de março para R$ 327 nesta semana. A valorização também é sentida no mercado atacadista da Grande São Paulo, onde a carcaça casada bovina tem operado com preços ao redor de R$ 23/kg à vista, o que representa um aumento de 5,5% na parcial de abril.

    A movimentação positiva se estende ao segmento de reposição, com destaque para a demanda por bezerros, que também apresenta aquecimento. Esse cenário sinaliza uma retomada de otimismo entre os pecuaristas, com estímulo à recria e engorda diante da melhoria nas margens.

    O desempenho do setor no mercado externo e a estabilidade nos estoques devem seguir influenciando o comportamento dos preços nas próximas semanas, mantendo o setor pecuário em atenção ao equilíbrio entre oferta, demanda e ritmo das exportações.

  • Marrocos abre mercado para miúdos bovinos e impulsiona exportações de Mato Grosso

    Marrocos abre mercado para miúdos bovinos e impulsiona exportações de Mato Grosso

    A recente abertura do mercado do Marrocos para a importação de miúdos bovinos do Brasil, oficializada em 8 de abril, representa uma nova oportunidade para o aumento das exportações da cadeia da bovinocultura em Mato Grosso. A avaliação é do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), que atua na promoção internacional dos produtos bovinos do estado.

    “Essa nova oportunidade com o Marrocos é relevante porque contribui para a diversificação da nossa carteira de clientes. Ainda que o volume comercializado inicialmente possa não ser tão expressivo quanto o da China, ampliar o número de mercados e garantir que eles sejam consistentes pode nos ajudar em momentos em que grandes compradores reduzam suas importações da carne bovina mato-grossense”, explica o diretor de projetos do Imac, Bruno de Jesus Andrade.

    Com uma população de cerca de 37 milhões de habitantes, o Marrocos é considerado um mercado estratégico para o Brasil, com potencial significativo de expansão. Em 2023, as exportações brasileiras de carne bovina para o país superaram os US$ 43 milhões, posicionando o Brasil como o segundo maior fornecedor. Com a liberação para a importação de miúdos, a expectativa é de que esse valor cresça já a partir de 2025.

    Para que o novo acordo fosse concretizado, o governo marroquino aprovou a proposta de Certificado Sanitário Internacional, atualizando os critérios exigidos para a exportação de carne bovina. A medida também abre caminho para a consolidação de novas parcerias comerciais, especialmente considerando que o Brasil, com Mato Grosso na liderança da produção de carne bovina, apresentou um sistema de controle sanitário rigoroso.

    “As perspectivas são positivas, resultado do trabalho do Instituto Mato-Grossense da Carne, que tem atuado fortemente na promoção dos nossos produtos. Mostramos ao mundo que produzimos com sustentabilidade e com qualidade, e que a carne de Mato Grosso merece cada vez mais espaço no mercado internacional”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e presidente do Conselho Deliberativo do Imac, César Miranda.

    A abertura do mercado marroquino para os miúdos bovinos brasileiros não apenas diversifica os destinos das exportações mato-grossenses, mas também reforça a confiança internacional na qualidade e segurança dos produtos agropecuários do estado. Com iniciativas como essa, Mato Grosso consolida sua posição como um dos principais players no cenário global da carne bovina.

  • Exportações do agronegócio crescem 12,5% em março e chegam a US$ 15,6 bilhões

    Exportações do agronegócio crescem 12,5% em março e chegam a US$ 15,6 bilhões

    O agronegócio brasileiro registrou, em março deste ano, o segundo maior valor de exportações para o mês desde o início da série histórica: US$ 15,6 bilhões. Isso representa um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No mês, o setor respondeu por 53,6% de todas as exportações do país. O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento dos volumes exportados, que cresceram 10,2%, enquanto os preços internacionais apresentaram alta de 2,1%.

    Os principais produtos exportados no mês foram a soja em grãos (alta de 7% e US$ 5,7 bilhões); café verde (92,7% de expansão e US$ 1,4 bilhão); carne bovina in natura (40,1% e US$ 1,1 bilhão), celulose (25,4% e US$ 988 milhões) e carne de frango in natura (9,6% e US$ 772,3 milhões).

    “Esses números confirmam que estamos promovendo o crescimento do agro com responsabilidade, sustentabilidade e com os olhos voltados para novos mercados e oportunidades para produtos com maior valor agregado”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Além dos produtos tradicionais, o governo brasileiro vem impulsionando oportunidades em segmentos com forte potencial de crescimento. Por meio de novos avanços, itens como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos atingiram recordes de exportação e podem ganhar maior protagonismo nos próximos meses, especialmente em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

    Trimestre

    No acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 37,8 bilhões, aumento de 2,1% quando comparado ao ano anterior, o maior valor já registrado para o período. O superávit do setor no trimestre foi de US$ 32,6 bilhões, um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024.

    Destinos

    China, União Europeia e Estados Unidos seguiram como os principais destinos, respondendo juntos por mais da metade das exportações do setor. Países asiáticos como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia também registraram aumento expressivo nas compras de produtos como soja, algodão, celulose e carnes.

    “A ampliação da presença em mercados de nicho, por meio de produtos de maior valor agregado, reflete uma estratégia comercial que valoriza a escuta ativa das demandas dos setores produtivos. Ao oferecer alimentos com sanidade, qualidade e competitividade, o Brasil se consolida como parceiro confiável”, afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luís Rua.

    Competitividade

    A expansão das exportações de produtos não tradicionais e a abertura de novos mercados, mantendo ou ampliando a oferta interna, fortalecem a economia brasileira. Esse processo estimula a geração de empregos e renda, atrai divisas, diversifica os parceiros comerciais e reduz a exposição a riscos econômicos.

    Também valoriza os produtos nacionais, incentiva investimentos em inovação e sustentabilidade e consolida relações estratégicas no cenário internacional. Assim, o Brasil amplia sua presença global e reforça sua competitividade. Os avanços refletem o trabalho conjunto entre os setores público e privado, com foco na abertura de mercados, segurança sanitária e promoção comercial.

  • Exportações de ovos quase dobram no 1º tri

    Exportações de ovos quase dobram no 1º tri

    As exportações brasileiras de ovos, tanto in natura quanto processados, seguem em ritmo acelerado em 2025, com crescimento expressivo no primeiro trimestre do ano. Dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea mostram que foram embarcadas 8,65 mil toneladas de janeiro a março, 97% a mais que em igual intervalo de 2024.

    Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento das compras dos Estados Unidos, que vem enfrentando um surto de gripe aviária, é um dos motivos para o avanço. Apenas nos três primeiros meses de 2025, os EUA já importaram volume 28% superior ao total adquirido ao longo de todo o ano passado — foram cerca de 2,7 mil toneladas entre janeiro e março, contra 2,11 mil toneladas no ano passado inteiro.

    Assim, os Estados Unidos assumiram a liderança dentre os destinos das exportações brasileiras de ovos, sendo pouco provável uma mudança de cenário mesmo com o recente anúncio do governo norte-americano sobre a aplicação de uma tarifa de 10% sobre produtos do Brasil, ainda conforme avaliam pesquisadores do Cepea.

  • Movimentação nos portos apresenta melhor resultado da história para o mês de fevereiro

    Movimentação nos portos apresenta melhor resultado da história para o mês de fevereiro

    Os portos brasileiros movimentaram 12,4 milhões de toneladas de contêineres em fevereiro deste ano, o melhor já registrado no mês. O valor representa crescimento de 9,26% em relação ao mesmo período de 2024. Cerca de 70% da carga, o que equivale a 8,6 milhões de toneladas, foi movimentada em longo curso, outros 30%, 3,7 milhões, seguiram por cabotagem. No mesmo período, a carga geral movimentou 5,1 milhões de toneladas, com alta de 6,54% na comparação com fevereiro do ano anterior.

    Com 55,5 milhões de toneladas, os granéis sólidos tiveram redução de 5,72%. A queda dos granéis líquidos foi de 10,91%, com 24 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

    Entre os produtos, os destaques do mês ficaram com milho, bauxita e fertilizantes, que tiveram altas expressivas no período. Com elevação de 41,5% no segundo mês do ano, o milho apresentou o melhor resultado. Foram 1,2 milhão de toneladas do produto escoados pelos complexos portuários. Bauxita, com 2,7 milhões de toneladas movimentadas e crescimento de 13,09%, e fertilizantes, com movimentação de 3,2 milhões de toneladas e variação positiva de 13,05%, fecharam a lista dos três itens mais movimentados em fevereiro.

    Alex Ávila, secretário Nacional de Portos, destacou que o Ministério de Portos e Aeroportos possui um planejamento estratégico para atender à demanda que os portos brasileiros terão nos próximos anos. “Para ampliar o escoamento dos produtos brasileiros nos nossos portos, nós estamos com uma carteira robusta de empreendimentos. Nos próximos dois anos, vamos leiloar 44 terminais nos principais portos brasileiros. Com investimento da ordem de R$ 15,4 bilhões, que vai gerar desenvolvimento econômico e social”, indicou.

    Desempenho portuário

    No segundo mês do ano, os portos públicos movimentaram 35,5 milhões de toneladas de cargas em fevereiro de 2025. O número representa uma oscilação inferior de 0,48% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre os 20 complexos portuários públicos que mais movimentam no país, o Porto de Fortaleza (CE) cresceu 55,8% em fevereiro, período em que a movimentação registrou 0,4 milhão de toneladas.

    Terminais Privados

    Já nos terminais privados, a movimentação foi 7,18% inferior aos dados apurados em fevereiro do ano passado. O setor movimentou 61,6 milhões de toneladas de cargas. Entre os principais portos autorizados que mais movimentaram no segundo mês do ano, o Terminal Aquaviário De São Francisco Do Sul (SC) obteve o maior crescimento no indicador, com alta de 37,44%. A instalação portuária movimentou 0,9 milhão de toneladas de cargas.

  • Média diária de exportações cresce 16% em março, na comparação com ano anterior

    Média diária de exportações cresce 16% em março, na comparação com ano anterior

    Na terceira semana de março de 2025, a Balança Comercial registrou superavit de US$ 1,1 bilhão e corrente de comércio de US$ 11,7 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,4 bilhões e importações de US$ 5,3 bilhões.

    No mês, as exportações somam US$ 20,9 bilhões e as importações US$ 15 bilhões, com saldo positivo de US$ 5,9 bilhões e corrente de comercio de US$ 36 bilhões.

    No ano, as exportações totalizam US$ 69 bilhões e as importações, US$ 61,3 bilhões, com saldo positivo de US$ 7,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 130,4 bilhões. Esses e outros resultados foram divulgados nesta segunda-feira (24/3), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

    Comparativo Mensal

    Nas exportações, comparadas as medias até a 3° semana de março/2025 (US$ 1,6 bi) com a de março/2024 (US$ 1,38 bi), houve crescimento de 16,0%. Em relação às importações, houve crescimento de 12,5% na comparação entre as médias até a 3° semana de março/2025 (US$ 1,15 bi) com a do mês de março/2024 (US$ 1 bi).

    Assim, até a 3° semana de março de 2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,76 bilhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 452,08 milhões. Comparando-se este período com a média de março de 2024, houve crescimento de 14,5% na corrente de comércio.

    Exportações e Importações por Setor e Produtos

    No acumulado de exportações até a 3° semana do mês de março de 2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 100,59 milhões (28,4%) em Agropecuária e de US$ 133,37 milhões (19,2%) em produtos da Indústria de Transformação; já na Indústria Extrativa houve queda de US$ 13,45 milhões (-4,2%).

    No acumulado de importações, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 9,08 milhões (38,7%) em Agropecuária, e US$ 131,46 milhões (14,2%) em produtos da Indústria de Transformação, e queda de US$ 14,07 milhões (-20,0%) também na Industria Extrativa.

    Por MDIC

  • Exportações de farelo e óleo de soja crescem em fevereiro de 2025, com destaque para Mato Grosso

    Exportações de farelo e óleo de soja crescem em fevereiro de 2025, com destaque para Mato Grosso

    De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de farelo de soja e óleo de soja registraram crescimento expressivo em fevereiro de 2025, com Mato Grosso desempenhando um papel significativo nesse desempenho.

    Farelo de soja

    Em fevereiro de 2025, o Brasil exportou 1,70 milhão de toneladas de farelo de soja, um aumento de 8,42% em relação ao mesmo mês de 2024Mato Grosso, maior produtor de soja do país, foi responsável por 488,60 mil toneladas desse volume, consolidando-se como um dos principais contribuintes para o resultado positivo.

    O farelo de soja é um dos principais subprodutos da cadeia da soja, amplamente utilizado na alimentação animal, e o aumento das exportações reflete a forte demanda internacional, especialmente de países asiáticos e europeus.

    Óleo de soja

    As exportações brasileiras de óleo de soja também apresentaram crescimento significativo em fevereiro de 2025, totalizando 112,43 mil toneladas, um aumento de 28,00% em comparação a janeiro de 2025. Desse montante, Mato Grosso contribuiu com 16,01 mil toneladas.

    O óleo de soja é utilizado tanto na indústria alimentícia quanto na produção de biocombustíveis, e o aumento das exportações reflete a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional.

    Fatores que impulsionaram o crescimento

    O crescimento das exportações de farelo e óleo de soja pode ser atribuído a diversos fatores, como:

    • Demanda internacional aquecida: Países como China, Índia e membros da União Europeia continuam aumentando suas importações de produtos derivados da soja.
    • Colheita recorde da safra 2024/25: A produção elevada de soja no Brasil garantiu maior disponibilidade de matéria-prima para a industrialização e exportação.
    • Câmbio favorável: A desvalorização do real frente ao dólar tem tornado os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional.

    Impactos para Mato Grosso

    Mato Grosso, como maior produtor de soja do Brasil, tem se beneficiado diretamente do aumento das exportações de farelo e óleo de soja. O estado é um dos principais responsáveis pelo abastecimento do mercado interno e externo, contribuindo significativamente para a balança comercial do agronegócio brasileiro.

    O desempenho positivo das exportações reforça a importância do setor para a economia do estado e do país, gerando empregos, renda e desenvolvimento regional.

    Perspectivas para os próximos meses

    Com a safra 2024/25 em pleno andamento e a demanda internacional mantendo-se aquecida, as expectativas são de que as exportações de farelo e óleo de soja continuem em alta nos próximos meses. No entanto, fatores como as condições climáticas, os preços internacionais e a logística de escoamento podem influenciar os resultados.

    O agronegócio brasileiro, e especialmente Mato Grosso, segue como um dos pilares da economia nacional, consolidando-se como um dos principais players no mercado global de commodities agrícolas.

  • Exportações do agronegócio caem 2,5%, mas Brasil diversifica mercados

    Exportações do agronegócio caem 2,5%, mas Brasil diversifica mercados

    As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 11,24 bilhões em fevereiro de 2025, uma redução de 2,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Ministério da Agricultura. Apesar do recuo em produtos tradicionais, como o complexo soja, o setor demonstrou resiliência ao expandir mercados para itens menos expressivos na balança comercial.

    Entre os destaques positivos, as exportações de óleos essenciais de laranja cresceram 14,9%, atingindo US$ 37,1 milhões, com aumento na demanda da União Europeia e da China. A pimenta piper seca teve um salto de 146,6%, chegando a US$ 49,2 milhões, enquanto as sementes oleaginosas, especialmente o gergelim, registraram avanço de 213,8%, somando US$ 33,7 milhões, impulsionadas pelo interesse crescente de mercados asiáticos e do Oriente Médio.

    O volume exportado de grãos e farelo de soja manteve-se estável em 8,9 milhões de toneladas. Já os setores mais representativos nas exportações agropecuárias foram complexo soja (29,2% do total), carnes (19,7%), produtos florestais (11,4%), café (9,9%), complexo sucroalcooleiro (7,8%) e cereais, farinhas e preparações (5,0%), que juntos representaram 83,1% do valor exportado, um recuo de 1,9 ponto percentual em relação a fevereiro de 2024.

    A queda geral no volume exportado foi de 5,4%, puxada pela retração nas vendas de açúcar (-39,3%), madeiras e suas obras (-27,0%), sucos (-24,2%) e café verde (-20,5%). Enquanto isso, as importações agropecuárias cresceram 16%, passando de US$ 1,44 bilhão para US$ 1,67 bilhão.

    O cenário aponta para uma reconfiguração do comércio exterior do agronegócio brasileiro, que busca alternativas para manter a competitividade em meio às oscilações do mercado global.

  • Exportações de soja caem em janeiro, mas expectativa para 2025 segue otimista

    Exportações de soja caem em janeiro, mas expectativa para 2025 segue otimista

    As exportações brasileiras de soja somaram 1,07 milhão de toneladas em janeiro de 2025, uma redução de 62,43% em relação ao mesmo mês de 2024 e de 29,37% na comparação com a média dos últimos cinco anos para o período. O recuo se deve, principalmente, à menor disponibilidade da oleaginosa no mercado, reflexo do atraso na colheita, conforme apontado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

    Mato Grosso, maior produtor nacional, contribuiu com 14,78% do total exportado pelo Brasil, enviando 158,57 mil toneladas ao exterior. Esse volume representa uma queda de 63,26% em relação a janeiro de 2024 e de 44,71% na comparação com a média dos últimos cinco anos. A China, principal destino da soja mato-grossense, adquiriu 38,85% das exportações do estado no mês, somando 61,60 mil toneladas, volume 43,82% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

    Apesar da retração inicial, há grande expectativa de que os embarques da soja brasileira alcancem um recorde ao longo de 2025. As projeções indicam que Mato Grosso terá a maior safra da história, o que pode impulsionar os volumes exportados nos próximos meses.