Tag: explosivos

  • Polícia diz ter impedido ataque com explosivos no show de Lady Gaga

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou neste domingo (4) que impediu um ataque com explosivos improvisados no show da cantora americana Lady Gaga, que reuniu 2,1 milhões de pessoas na praia de Copacabana, na noite de sábado (3). Um homem apontado como líder do plano foi preso no Rio Grande do Sul.

    De acordo com o comunicado, a ação que impediu o ataque contou com várias delegacias, inclusive de fora do estado, e teve apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O alvo foi uma quadrilha que atuava na internet, cooptando pessoas para cometer crimes e transmiti-los ao vivo.

    O grupo disseminava discurso de ódio e preparava um plano, “principalmente contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+”, diz a polícia.

    O homem detido no sul do país foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Sua identidade não foi divulgada. Um adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio de Janeiro.

    Investigação

    Uma investigação identificou que os envolvidos recrutavam pessoas, incluindo adolescentes, para promover ataques integrados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. O alerta partiu da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil.

    O plano era tratado como um desafio coletivo, com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais. Os alvos da operação atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento.

    Como desdobramento da operação, os agentes policiais também foram a Macaé, norte do estado do Rio, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo que também planejava ataques. Ele ameaçava matar uma criança ao vivo. O suspeito responde por terrorismo e induzimento ao crime.

    Rio de Janeiro (RJ), 03/05/2025 – Público enfrenta fila para acesso ao local do show da Lady Gaga na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Filas se formavam desde o início da tarde para o show de Lady Gaga, em Copacabana Foto:  Tomaz Silva/Agência Brasil

    A operação foi chamada de Fake Monster (falsos monstros, em inglês), referência à forma como Lady Gaga chama os fãs dela, little monsters (monstrinhos).

    Quatro estados

    Participaram da ação policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e da 19ª Delegacia de Polícia, em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). As diligências contaram também com a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da polícia do Rio.

    Na ação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no estado do Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. O trabalho contou com o apoio de policiais civis desses estados.

    Nos endereços, os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados.

    De acordo com a Polícia Civil, a operação foi realizada de forma a neutralizar as condutas criminosas, sem que houvesse qualquer impacto para os frequentadores do show, evitando pânico ou distorção das informações.

    Roubo de celulares

    Em outra frente de atuação, a Polícia Civil do Rio informou que prendeu, no sábado, 16 pessoas que fariam parte da maior quadrilha de roubo, furto e receptação de aparelhos de telefone celular no estado. A organização foi surpreendida quando se preparava para receber telefones subtraídos por integrantes do grupo durante o show de Lady Gaga em Copacabana.

    Dos 16 presos, quatro são apontados como líderes. Além dos roubos, eles comandavam o esquema de distribuição e revenda no mercado paralelo. Alguns deles chegavam a vender cursos virtuais para desbloqueio de celulares.

    A investigação aponta que a quadrilha mantinha um escritório equipado com softwares e ferramentas tecnológicas de ponta para desbloqueio de aparelhos. Além da atuação cotidiana, os suspeitos tinham forte presença em grandes eventos.

    Cerca de 200 aparelhos de celular e seis notebooks foram recuperados, além de máquinas de cartão e peças de celulares.

  • Exército e PRF apreendem mais de 10 mil kg de explosivos irregulares na BR-070 em Mato Grosso

    Exército e PRF apreendem mais de 10 mil kg de explosivos irregulares na BR-070 em Mato Grosso

    Uma carga de aproximadamente 12.000 quilos de material explosivo irregular foi apreendida dentro de um caminhão, durante uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Exército Brasileiro, na BR-070, no município de Poconé, em Mato Grosso, na noite de ontem, segunda-feira (21).

    De acordo com a PRF, o veículo seguia em direção ao município de Cáceres quando foi abordado pelos agentes. Durante a fiscalização, os policiais constataram que o transporte da carga não atendia às exigências legais estabelecidas para o deslocamento desse tipo de material.

    A carga apreendida era composta por 9.000 quilos de emulsão explosiva, 3.000 quilos de emulsão encartuchada, 500 metros de cordel detonante, além de estopins e espoletas. O transporte de explosivos requer documentação rigorosa, medidas de segurança específicas e autorização de órgãos competentes, o que não foi observado no caso.

    Após análise técnica do Exército, todo o material foi apreendido. As empresas envolvidas foram autuadas e deverão responder administrativamente pelo transporte irregular de explosivos.

    Ainda segundo a PRF, será instaurado um procedimento administrativo para apurar os fatos. O processo também deve definir se a carga poderá ser regularizada ou se será destinada à destruição, conforme prevê a legislação vigente.

    A ação conjunta reforça o compromisso das forças de segurança com a fiscalização rigorosa do transporte de produtos perigosos nas rodovias federais que cortam o estado de Mato Grosso.

  • Carga de explosivos é interceptada em rodovia de Mato Grosso

    Carga de explosivos é interceptada em rodovia de Mato Grosso

    Durante uma ação de fiscalização na BR-163, em Guarantã do Norte, Mato Grosso, agentes da Polícia Rodoviária Federal localizaram 2.760 artefatos explosivos transportados sem autorização em uma caminhonete.

    O material apreendido era composto por bastões de emulsão encartuchada, classificados como explosivos de uso controlado. A ausência de licença para o transporte configura crime previsto na legislação federal que trata do controle de armas e explosivos.

    O veículo e a carga foram entregues à unidade da Polícia Civil da cidade, onde o caso seguirá sob investigação. Não houve detidos na ocorrência.

  • PRF apreende quase 3 mil bisnagas de explosivos em caminhonete na BR-163

    PRF apreende quase 3 mil bisnagas de explosivos em caminhonete na BR-163

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma das maiores apreensões de explosivos do ano em Mato Grosso, na noite desta sexta-feira (11), no município de Guarantã do Norte, a 715 km de Cuiabá. A carga, composta por 2.760 bisnagas de emulsão encartuchada, foi descoberta por volta das 23h durante uma operação de rotina no km 1089 da BR-163.

    Os artefatos estavam escondidos no banco traseiro e no compartimento de carga de uma caminhonete Toyota ocupada por dois homens. De acordo com a PRF, o material seguia com destino ao município de Moraes Almeida, no Pará, e possui alto potencial destrutivo, sendo frequentemente utilizado por organizações criminosas em explosões de caixas eletrônicos e cofres bancários.

    O motorista e o passageiro foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Judiciária Civil de Guarantã do Norte. Um deles foi autuado por transporte de artefatos explosivos sem autorização legal, conforme o artigo 16, inciso III, da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento).

    A apreensão representa um duro golpe contra o crime organizado na região e evidencia a importância das ações de fiscalização em rodovias federais, especialmente em corredores utilizados por facções criminosas para o transporte de materiais ilícitos.