Tag: exploração sexual infantil

  • Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar material de abuso infantil em Várzea Grande

    Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar material de abuso infantil em Várzea Grande

    A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (19), a primeira fase da Operação Anjo Protetor, em Várzea Grande (MT), visando combater o compartilhamento e armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil.

    Durante a ação, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão contra um investigado que compartilhava esse tipo de material em grupos de redes sociais na internet.

    No decorrer das buscas, foram encontrados inúmeros arquivos contendo abuso sexual infantil no celular do suspeito, levando à sua prisão em flagrante.

    O investigado poderá responder por crimes relacionados ao armazenamento, compartilhamento e/ou comercialização de material de exploração sexual infantil, conforme prevê a legislação vigente.

  • Mãe é presa em Matupá suspeita de favorecer exploração sexual dos filhos

    Mãe é presa em Matupá suspeita de favorecer exploração sexual dos filhos

    Uma operação da Polícia Civil do município de Matupá (MT),  resultou na prisão de uma mulher de 30 anos, suspeita de favorecer a exploração sexual de seus dois filhos menores de idade, de 9 e 6 anos. A prisão ocorreu na manhã desta terça-feira (10), em cumprimento a um mandado judicial expedido pela Comarca local.

    As investigações iniciaram após denúncias de que a mulher se prostituía em sua própria residência, expondo seus filhos a situações de abuso sexual. Segundo apurado, as crianças eram submetidas a situações de vulnerabilidade e exploração sexual no próprio ambiente familiar.

    A delegacia responsável pelo caso instaurou inquérito policial para apurar os fatos e, após a coleta de provas, o Ministério Público solicitou à Justiça a prisão preventiva da suspeita. O pedido foi deferido e a Polícia Civil cumpriu o mandado nesta terça-feira.

    A mulher foi presa em sua residência e conduzida à delegacia, onde foram realizados os procedimentos legais. Em seguida, ela foi encaminhada ao sistema prisional, à disposição da Justiça.

    O crime de submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual pessoa menor de 18 anos é previsto no artigo 218-B do Código Penal e possui pena de reclusão de 4 a 10 anos.

  • Polícia Federal faz ação contra exploração sexual infantil no Rio

    Polícia Federal faz ação contra exploração sexual infantil no Rio

    Policiais federais fazem, nesta quinta-feira (18), mais uma operação contra a produção e distribuição de imagens de exploração sexual infantil. A operação Jizo cumpre dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelas 8ª e 10ª Varas Federais Criminais do Rio de Janeiro, no subúrbio carioca.

    Os policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (Deleciber) buscam apreender computadores, celulares e outros dispositivos de armazenamento de fotos e vídeos que contenham material de abuso sexual contra crianças.

    Um dos alvos da operação desta quinta já havia sido preso em 2011 e condenado por estupro de vulnerável e por produção de material de abuso sexual infantil, mas estava solto desde 2017.

    Segundo a Policia Federal (PF), os atos de adquirir, possuir ou armazenar qualquer tipo de registro de abuso sexual infantil são punidos com pena de prisão de um a quatro anos, além de multa.

    A publicação, divulgação e compartilhamento dessas imagens têm pena de prisão de três a seis anos, além de multa. O crime é considerado hediondo pela Lei 14.811/2024.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Exploração sexual infantil na internet bate recorde em 2023

    Exploração sexual infantil na internet bate recorde em 2023

    As denúncias da presença de imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet bateram recorde em 2023 – resultado é o maior da série histórica, iniciada em 2006. Foram 71.867 queixas no ano passado,número 28% superior ao recorde anterior, registrado em 2008 (56.115 denúncias). Em relação a 2022, houve alta de 77,1%. Os dados, divulgados hoje (6), são da organização não governamental (ONG) Safernet.

    Segundo a ONG, três fatores principais motivaram o aumento das denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil: as demissões em massa realizadas pelas big techs, que atingiram as equipes de segurança, integridade e moderação de conteúdo de algumas plataformas; a proliferação da venda de imagens de nudez e sexo autogeradas por adolescentes; e o uso de inteligência artificial para a criação desse tipo de conteúdo.

    As denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil, somadas a outras violações de direitos humanos ou crimes de ódio na internet (xenofobia, tráfico de pessoas, intolerância religiosa, neonazismo, apologia a crimes contra a vida, racismo, LGBTfobia, e misoginia) também foram recorde. Em 2023, a Safernet recebeu um total de 101.313 queixas – o recorde anterior, registrado em 2008, totalizou 89.247 denúncias.

    Entre os crimes de ódio praticados na internet destacaram-se as altas, em relação a 2022, de 252,25% das denúncias de xenofobia, e de 29,97% de intolerância religiosa na rede. De acordo com a ONG, o crescimento das queixas desses dois crimes está atrelado à guerra na Faixa de Gaza, na Palestina, no Oriente Médio.

    Houve queda no número de denúncias de três crimes de ódio entre 2023 e 2022: racismo, que caiu 20,36%; LGBTfobia, -60,57% e misoginia, -57,56%. Segundo a Safernet, a queda nas denúncias desses tipos de crimes em 2023 já era esperada, uma vez que essas denúncias aumentam em anos eleitorais, comportamento registrado em 2018, 2020 e 2022.

  • PF prende 6 pessoas em operação contra exploração sexual infantil

    PF prende 6 pessoas em operação contra exploração sexual infantil

    A Polícia Federal prendeu hoje (31) seis pessoas na operação Nimbus Tenebris, que investiga a atuação de uma organização criminosa que compartilha e comercializa conteúdo de abuso sexual infantil pela internet. Havia mandado contra cinco pessoas, mas o familiar de um dos alvos foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo em Macaé, na região do Norte Fluminense.

    As outras prisões ocorreram nos municípios de Paulista (Pernambuco), Ribeirão Pires e Indaiatuba (São Paulo), e Niterói (Rio de Janeiro). Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói. Os policiais encontraram computadores, celulares, mídias e armas de fogo com suspeitos.

    A investigação começou em dezembro de 2023, a partir de notícia-crime encaminhada por uma organização não-governamental americana. Os investigados vão responder à Justiça por armazenar, compartilhar e vender imagens com conteúdo sexual infantil, além do crime de integrar organização criminosa. Caso sejam condenados, podem pegar mais de 25 anos de prisão.