Tag: Exploração Sexual

  • Homem é preso com menores, drogas e arma às margens de rio em Santa Rita do Trivelato

    Homem é preso com menores, drogas e arma às margens de rio em Santa Rita do Trivelato

    Um homem foi preso na noite desta sexta-feira (11), por volta das 21h30, após ser flagrado com três menores de idade, drogas e uma arma de fogo às margens do Rio dos Patos, no município de Santa Rita do Trivelato. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar durante patrulhamento de retorno ao município.

    Ao notar movimentações suspeitas em uma caminhonete S10 preta estacionada próximo ao rio, a guarnição da PM realizou a abordagem e localizou o suspeito acompanhado de três adolescentes. Na revista, foram encontradas 12 porções de substância análoga à maconha, além de porções e embalagens contendo resquícios de cocaína. Um revólver calibre .38 da marca Taurus, com numeração identificada, também foi localizado no console do veículo, junto a R$ 1.201,25 em dinheiro.

    Segundo relato de uma das menores, o suspeito teria comprado a droga a pedido dela e convidado as adolescentes para “cheirar pó e beber”, com a promessa de levá-las a um motel. Ainda de acordo com a menor, o suspeito já havia consumido cocaína com elas mais cedo.

    Diante dos fatos, o homem recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Nova Mutum. O veículo foi apreendido e encaminhado conforme auto de apreensão nº 0000137071.

    A equipe policial utilizou algemas para garantir a segurança da guarnição e evitar tentativa de fuga. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou todo o procedimento, representado pelas conselheiras Angela Cristina Vega e Maria Aparecida da Silva.

    A ação foi realizada pelos policiais militares Sd PM Tiago Oliveira e Sd PM Primo, com apoio do 2º Sgt PM Nascimento, Sd PM Carlos Souza, Sd PM Moraes e Sd PM Logan.

  • Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar e vender conteúdo de abuso sexual infantil em MT

    Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar e vender conteúdo de abuso sexual infantil em MT

    A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (4), a primeira fase da operação Dirty Money no município de Campo Verde, interior de Mato Grosso. A ação tem como foco o combate à venda, armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos com conteúdo de exploração sexual infantil.

    Os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pela 7ª Vara Federal de Cuiabá, contra um investigado que atuava em grupos de redes sociais, comercializando material de abuso sexual de crianças e adolescentes.

    Durante as diligências, os agentes encontraram diversos arquivos ilegais no celular do suspeito, o que resultou em sua prisão em flagrante.

    A investigação apontou que o indivíduo não apenas armazenava, mas vendia e compartilhava esse tipo de material, conduta que pode resultar em penas severas, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    A Polícia Federal segue com as investigações para identificar possíveis cúmplices e destinatários do conteúdo criminoso.

  • Polícia Federal deflagra Operação Kidemonas para combater exploração sexual infantil em Mato Grosso

    Polícia Federal deflagra Operação Kidemonas para combater exploração sexual infantil em Mato Grosso

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira, 26 de julho, a primeira fase da Operação Kidemonas, visando combater o compartilhamento e armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes.

    Os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão no município de Santo Antônio do Leverger, no estado de Mato Grosso. A ordem judicial foi expedida pela 7ª Vara Federal de Cuiabá.

    Durante as investigações iniciais, a PF identificou que o suspeito compartilhou cerca de 8 mil arquivos de imagens e vídeos contendo abuso sexual infantil através de redes de compartilhamento na internet.

    Este fato alarmante motivou a ação imediata das autoridades para evitar a continuidade da distribuição de material ilícito.

    A medida cautelar executada nesta fase da operação tem como objetivo reunir elementos adicionais que possam fortalecer a instrução da investigação em curso.

    A coleta de provas é essencial para assegurar que os responsáveis por tais crimes sejam devidamente processados e punidos conforme as leis vigentes.

    A Operação Kidemonas demonstra o comprometimento da Polícia Federal em proteger os direitos das crianças e adolescentes, além de reforçar a importância de combater de forma enérgica a exploração sexual infantil.

    As investigações continuarão para identificar todos os envolvidos e interromper definitivamente essas atividades criminosas.

    A Polícia Federal reitera que qualquer pessoa com informações sobre crimes de exploração sexual infantil deve entrar em contato com as autoridades para ajudar a prevenir e reprimir esses atos abomináveis.

  • Operação Caminhos Seguros alcança 29 mil pessoas em ações contra exploração sexual infantil em Mato Grosso

    Operação Caminhos Seguros alcança 29 mil pessoas em ações contra exploração sexual infantil em Mato Grosso

    No mês de maio, a Operação Nacional Caminhos Seguros, coordenada pela Polícia Civil em Mato Grosso, impactou aproximadamente 29 mil pessoas através de iniciativas orientativas voltadas ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Como parte das ações, as equipes da Polícia Civil investigaram 250 denúncias de violência sexual, resultando em 146 prisões.

    Além das prisões, foram realizados 85 atendimentos em parceria com o Conselho Tutelar e 120 fiscalizações em locais considerados vulneráveis para a prática desses crimes. Durante as operações, 25 armas de fogo e armas brancas foram apreendidas, juntamente com mais de 130 munições.

    As delegacias da instituição instauraram 233 inquéritos para investigar crimes contra crianças e adolescentes, concluindo 217 com a autoria apontada. As atividades repressivas e preventivas foram realizadas em 15 regionais, abrangendo desde panfletagens educativas e palestras preventivas até blitze, apreensões de armas e drogas, e cumprimento de mandados de prisão e busca.

    A Operação Caminhos Seguros visa fortalecer o combate a esses delitos e conscientizar a população sobre a importância de proteger a infância e a adolescência. Organizada pela Coordenadoria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e Vulneráveis, as ações contaram com o apoio de diversas delegacias especializadas e municipais, além de seções, núcleos e salas especializadas das unidades policiais.

    Coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação recebeu apoio de órgãos como a Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Oficial e Identificação Técnica, Conselhos Tutelares e Conselhos Comunitários de Segurança Pública.

    Conscientização

    A Operação Caminhos Seguros está inserida na campanha “Maio Laranja”, que visa dar visibilidade ao combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Esta campanha é especialmente significativa no contexto da Lei 9.970/2000, que instituiu o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em memória de Araceli Cabrera Crespo, uma menina de oito anos que foi estuprada e assassinada em 18 de maio de 1973.

    A campanha “Maio Laranja” destaca a importância da conscientização e da mobilização social para prevenir e enfrentar a violência sexual contra crianças e adolescentes, considerando diversos fatores de risco e vulnerabilidade como gênero, raça/etnia, orientação sexual, classe social, local de moradia e condições econômicas.

  • Denúncias de imagens de abuso sexual infantil na internet crescem 84%

    Denúncias de imagens de abuso sexual infantil na internet crescem 84%

    Entre janeiro e setembro deste ano, as denúncias de imagens de abuso e de exploração sexual infantil na internet cresceram 84% em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso é o que revelou a organização não governamental Safernet, que desde 2005 atua na promoção dos direitos humanos na internet.

    Nesse período, a Safernet recebeu 54.840 novas denúncias de conteúdos com imagens de crianças abusadas sexualmente. No ano passado, foram 29.809 novas denúncias. Em entrevista nesta quarta-feira (25) à Agência Brasil, o presidente da Safernet Brasil, Thiago Tavares, alertou que esses dados são referentes a “novos conteúdos ou novas páginas”, que nunca tinham sido denunciadas antes.

    “Isso chama a atenção para o fato de que novos conteúdos e novas imagens estão sendo produzidas e estão sendo disponibilizadas na internet e colocando mais crianças em risco não só para acessar conteúdo dessa natureza mas também de serem vítimas de situações de assédio e de abuso”, disse Tavares.

    Para ele, parte desse aumento se deve a um novo fenômeno que tem preocupado muito a Safernet: a venda de packs ou de pacotes. “São imagens autogeradas por adolescentes e vendidas na forma de pacotes em aplicativos de troca de mensagens, em aplicativos como o Discord e Telegram. São sobretudo populações vulneráveis, que estão em condição de vulnerabilidade socioeconômica e crianças das classes D e E que estão produzindo imagens íntimas de si mesmas, de nudez, ou eventualmente manipulando a genitália, introduzindo objetos em genitália e produzindo vídeos e fotos dessas cenas e vendendo ou trocando por cupons de jogos e créditos de celular. Esse é um fenômeno que os pais geralmente não sabem e não acompanham.”

    Tavares alertou que esse tipo de imagens e vídeos não só fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas coloca a criança e o adolescente em risco. “Você não consegue conter depois a disseminação e a viralização dessas imagens.”

    Esses dados revelados pela Safernet são condizentes com dados de operações da Polícia Federal que envolvem crimes cibernéticos e que tiveram crianças e adolescentes como vítimas. Só neste ano foram realizadas 627 operações dessa natureza, o que significou aumento de quase 70% em comparação ao ano passado.

    “De alguma maneira, estão acontecendo investigações e prisões estão sendo feitas. Mas é como enxugar gelo porque o crime continua avançando. E, em se tratando de produção de imagens, a solução não é pela via policial. Não é aplicando medida socioeducativa para um adolescente que você vai resolver o problema. Esse adolescente é vítima de uma situação de exploração comercial da sua sexualidade. Ele não está produzindo porque ele quer ficar famoso na rede, mas por uma troca: há alguém disposto a pagar por isso”, explicou.

    Acesso à internet cada vez mais cedo

    Os dados da Safernet foram divulgados durante o 8º Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet, realizado hoje na capital paulista, e que revelou que as crianças estão acessando a internet cada vez mais cedo no Brasil. Esse estudo, que foi conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apontou que 24% do total de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos acessam a internet pela primeira vez antes dos 6 anos de idade. Em 2015, esse primeiro acesso à internet acontecia mais tarde: 16% acessavam a internet pela primeira vez aos 10 anos de idade, enquanto 11% faziam esse primeiro acesso quando tinham menos de 6 anos.

    Para Tavares, o fato de crianças acessarem a internet cada vez mais cedo preocupa. “O acesso [à internet] é cada vez mais cedo e sem supervisão. Essa é uma combinação explosiva”, disse.

    A prevenção da disseminação de imagens de abuso e da exploração sexual infantil na internet, disse Tavares, passa pelo ensino de educação sexual nas escolas.

    “É absolutamente necessário falar sobre educação sexual nas escolas. As escolas precisam romper esse tabu e falar sobre esse assunto porque as crianças e adolescentes estão entrando em contato com conteúdos que são inapropriados para sua idade e estão tendo comportamentos de risco”, defendeu.

    Segundo ele, falar sobre educação sexual é importante também para que a criança aprenda a reconhecer situações de abuso e de violência.

    Ele alerta também para a necessidade de os pais ficarem mais atentos ao que seus filhos estão fazendo na internet. “É fundamental que eles acompanhem a navegação dos filhos. E é possível fazer isso hoje com apoio da tecnologia. Os sistemas operacionais como o Android, por exemplo, que é usado por 85% da população brasileira que tem acesso ao celular, tem um aplicativo chamado Family Link, que permite que os pais acompanhem em tempo real a navegação dos seus filhos e permite definir horário de uso, sites permitidos e observar interações com estranhos”, destacou. “A pior coisa que um pai ou uma mãe pode fazer é dar de presente um celular a uma criança e deixá-la explorá-lo sozinha. É como se você deixasse seu filho em uma rua, sozinho, explorando regiões de venda de drogas e de altos índices de criminalidade”, comparou.

    “Temos que estar em cima, sempre observando o que as crianças estão acessando. Temos que fazer um controle e ver que tipos de redes sociais elas querem acessar”, reforçou Estela Beraquet Costa, delegada da Polícia Federal, durante o simpósio.

    Expressão

    A Safernet não utiliza a expressão “pornografia infantil” para se referir a esse tipo de crime, preferindo utilizar “imagens de abuso e exploração sexual infantil” ou “imagens de abusos contra crianças e adolescentes”. Isso porque, segundo a ONG, a expressão pornografia pressupõe o consumo passivo do conteúdo, diminuindo a percepção de gravidade dos que têm acesso a essa imagem e as distribuem. Para a Safernet, quem consome imagens de violência sexual infantil é cúmplice do abuso e da exploração sexual infantil.

    No Brasil, o ECA prevê como crime a venda ou exposição de fotos e vídeos cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Também são crimes a divulgação dessas imagens por qualquer meio e a posse de arquivos desse tipo.

    “Para quem produz imagens pornográficas ou com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes, o ECA prevê pena de quatro a oito anos de reclusão. Quem armazena essas imagens em um pen-drive, celular ou computador incorre no crime de armazenamento, cuja pena é de um a três anos de reclusão. Quem assedia, alicia ou estimula a participação de crianças e adolescentes em cenas pornográficas ou de sexo explícito tem pena de um a quatro anos de reclusão. E quem compra, vende ou expõe a venda de imagens dessa natureza também incorre em pena de quatro a oito anos de reclusão. E essas penas são somadas a depender das múltiplas condutas que o agente venha a cometer. Então, se ele filmou, fotografou, armazenou, divulgou e vendeu, ele pode ter uma pena mínima de dez anos, podendo chegar a 20 anos de reclusão, fora o abuso em si, que é uma pena separada.”

    Denúncias

    As denúncias de páginas que contenham imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas na Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil. Em caso de suspeita de violência sexual contra crianças ou adolescentes, deve ser acionado o Disque 100.

    “Se algum usuário encontrar imagens de abuso sexual, em qualquer lugar da internet, não feche os olhos e nem se omita. Denuncie. A denúncia é completamente anônima. Basta acessar o formulário e o endereço www.denuncie.org.br”, destacou Tavares.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Ministério do Turismo lança campanha contra assédio sexual de mulheres

    Ministério do Turismo lança campanha contra assédio sexual de mulheres

    O governo federal lançou campanha contra turismo sexual. Batizada de “O turismo respeita as mulheres”, a ação ocorre após episódio em que turistas norte-americanos participaram de festa em São Paulo, organizadas por “coaches de namoro contratados para ajudá-los a conquistar mulheres brasileiras. O caso é investigado pelas autoridades policiais do Brasil.

    De acordo com o Ministério do Turismo, a campanha prevê divulgações de vídeos sobre o combate ao turismo sexual no país e envolverá órgãos governamentais e empresas do setor turístico.

    Em um primeiro vídeo, divulgado nas redes sociais, as ministras do Turismo, Daniela Carneiro, e das Mulheres, Cida Gonçalves, alertam que assédio sexual e importunação sexual são crimes e devem ser denunciados.

    “Quero esclarecer que exploração sexual não é turismo, é crime. Precisamos nos posicionar e denunciar situações como essas às autoridades competentes”, disse a ministra Daniela Carneiro.

    Para saber como denunciar, basta ligar para o Disque 100.

    “Nós, aqui do governo federal, estamos vigilantes para proteger as mulheres de toda e qualquer tipo de violência e misoginia. Esse combate também ocorrerá no âmbito do turismo. Nós, as mulheres brasileiras, merecemos respeito”, afirmou a ministro Cida Gonçalves.

    Ministério do Turismo lança campanha contra assédio sexual de mulheres

    Governo lança campanha contra assédio sexual – Divulgação/Ministério do Turismo

    Entenda o caso

    No último dia 20, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, solicitou à Polícia Federal que investigue o grupo Millionaire Social Club (MSC), suspeito de explorar sexualmente mulheres brasileiras.ministerio do turismo lanca campanha contra assedio sexual de mulheres imagem 2 2023 03 21 2075629371ministerio do turismo lanca campanha contra assedio sexual de mulheres imagem 2 2023 03 21 2075629371

    O grupo norte-americano oferece cursos de relacionamento para homens e costuma visitar cidades de países da América Latina e sudeste asiático para que os homens possam testar essas supostas técnicas. No final de fevereiro, os coaches promoveram uma festa na capital paulista e teriam convidado mulheres brasileiras para serem cobaias sem o conhecimento delas.  Algumas das mulheres que estiveram nessa festa viram as fotos nas redes sociais do grupo e abriram uma denúncia.

    A Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação contra os dois estrangeiros que seriam líderes do grupo e que deverão ser chamados a depor.

    Nas redes sociais, eles afirmam que houve consentimento de todos os participantes da festa e que dar dicas de como usar aplicativos de relacionamento não é crime.