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  • Mato Grosso consolida vice-liderança nacional na produção de etanol com crescimento de 17% na safra 2024/25

    Mato Grosso consolida vice-liderança nacional na produção de etanol com crescimento de 17% na safra 2024/25

    O superintendente do Sistema Famato, Cleiton Gauer, participou nesta segunda-feira (5) da coletiva de imprensa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e pelo Sindicato das Indústrias de Bioenergia do Estado de Mato Grosso (Bioind-MT), para divulgar o balanço da safra 2024/25 de etanol de milho e cana-de-açúcar em Mato Grosso.

    O evento aconteceu no auditório da Fiemt e destacou o protagonismo do estado no setor de bioenergia. Além de Gauer, participaram da coletiva o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, e o diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo.

    Durante a coletiva, Gauer apresentou o Panorama da Safra 2024/25 de Etanol e as perspectivas para o novo ciclo produtivo, ambos elaborados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O estudo confirma a consolidação de Mato Grosso como o segundo maior produtor nacional do biocombustível, atrás apenas de São Paulo.

    Segundo os dados do Imea, a produção estadual alcançou 6,70 bilhões de litros de etanol, o que representa um crescimento de 17% em relação à safra anterior, superando a média nacional de 3,65%. Com esse desempenho, Mato Grosso foi o estado com o maior avanço entre os cinco principais produtores do país.

    O levantamento revela que o etanol de milho continua sendo o principal motor da expansão do setor. Do total de 6,70 bilhões de litros produzidos em Mato Grosso, 5,62 bilhões têm como base o milho, o que faz com que o estado responda por 68% da produção nacional de etanol de cereais. Para alcançar esse volume, a moagem do grão aumentou de 10,11 para 12,50 milhões de toneladas, resultando em uma produção de 5,62 bilhões de litros — um crescimento de 23,77%. Também houve incremento na fabricação dos coprodutos: a produção de DDG/DDGS cresceu 28,28%, chegando a 2,72 milhões de toneladas, e o óleo de milho teve alta de quase 30%, com 257,5 mil toneladas produzidas.

    Por outro lado, o etanol oriundo da cana-de-açúcar registrou uma leve retração. A moagem caiu 2,37% e a produção do biocombustível recuou 8,63%, somando 1,08 bilhão de litros. Apesar disso, o setor direcionou esforços para a fabricação de açúcar, que teve um aumento de 6,21% e atingiu 571,1 mil toneladas.

    Para a próxima safra, 2025/26, a expectativa é de um crescimento de 5% na produção total de etanol em Mato Grosso, que deverá atingir 7,03 bilhões de litros. Desse total, 5,98 bilhões devem ser provenientes do etanol à base de milho, impulsionados pela entrada em operação de duas novas usinas e pelo aumento projetado na moagem do grão, que deve chegar a 13,3 milhões de toneladas. Por outro lado, para o etanol à base de cana-de-açúcar, espera-se uma queda de 2,10%, totalizando 1,08 bilhão de litros.

    Além de etanol, as indústrias bioenergéticas mato-grossenses também produzem energia elétrica, grãos de destilaria e óleo de milho, além de gerar Créditos de Descarbonização (CBIOs), movimentando o mercado financeiro e contribuindo com a agenda da transição energética.

    O Imea, responsável pelo levantamento, atua há 28 anos com um corpo técnico de 43 profissionais. A instituição monitora os 142 municípios de Mato Grosso, organizados em 21 microrregiões e sete macrorregiões, e mantém mais de 5 mil contatos e 300 indicadores atualizados para análise do agronegócio estadual.

    Durante a apresentação, foram detalhados: o ranking nacional da produção de etanol (milho + cana); a evolução mensal da produção por tipo de produto; o comportamento dos mercados de etanol de milho e de cana; e as projeções para a safra 2033/34.

    Para a safra 2033/34, a expectativa é de que a produção de etanol de milho em Mato Grosso mais que dobre, atingindo 12,62 bilhões de litros. A projeção segue a tendência de crescimento do setor, impulsionada pela entrada de novas plantas industriais e pelo aumento da capacidade das unidades já existentes.

  • Indicador do etanol hidratado fecha semana estável

    Indicador do etanol hidratado fecha semana estável

    Levantamentos do Cepea mostram que os preços do etanol hidratado encerraram a última semana praticamente estáveis. Entre 22 e 25 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,7080/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), pequena queda de 0,22% em relação ao período anterior.

    Segundo o Centro de Pesquisas, a proximidade do feriado do Dia do Trabalho pouco aqueceu os negócios envolvendo etanol hidratado no estado de São Paulo na semana passada. Pesquisadores do Cepea explicam que a postura retraída de compradores está atrelada às possibilidades de intensificação da entrada de produto da safra 2025/26 no curto prazo e de reajuste negativo no preço da gasolina. Além disso, a mudança do valor do PIS/Cofins a partir do dia 1º de maio reforça a cautela de distribuidoras.

    Do lado da oferta, a quantidade disponibilizada no spot paulista pouco se alterou na última semana, mesmo diante do crescimento gradativo por conta do início da moagem de cana. As chuvas em importantes regiões produtoras também limitaram a colheita e, consequentemente, evitaram um aumento na oferta, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

  • Mato Grosso mantém liderança na produção de etanol de milho e atinge novo recorde na safra 2024/25

    Mato Grosso mantém liderança na produção de etanol de milho e atinge novo recorde na safra 2024/25

    Mato Grosso reafirmou seu protagonismo no cenário nacional da bioenergia ao alcançar a marca de 6,70 bilhões de litros de etanol produzidos na safra 2024/25. O número considera o volume proveniente tanto da cana-de-açúcar quanto do milho, mas o grande destaque vai para este último.

    Segundo dados mais recentes, 5,62 bilhões de litros foram gerados pelas indústrias que utilizam cereais como matéria-prima, especialmente o milho, representando um salto de 23,77% na comparação com a safra anterior. O crescimento expressivo consolida Mato Grosso como o maior produtor de etanol de milho do Brasil, respondendo sozinho por 68,21% da produção nacional nessa categoria.

    O avanço reflete o fortalecimento do setor de biocombustíveis no estado, impulsionado por investimentos em tecnologia e pela capacidade de aproveitamento da safra recorde de grãos. A diversificação da matriz energética e a valorização do milho como insumo industrial vêm transformando a paisagem produtiva de Mato Grosso e ampliando seu peso estratégico nas discussões sobre sustentabilidade e segurança energética do país.

  • Preço do etanol hidratado volta a cair em SP

    Preço do etanol hidratado volta a cair em SP

    Levantamentos do Cepea mostram que o preço do etanol hidratado voltou a cair no mercado paulista na última semana. Entre 14 e 17 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,7140/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), queda de 1,17% frente ao do período anterior. Já no caso do anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 2,27% em igual comparativo, a R$ 3,1508/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).

    De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que agentes do mercado seguem apreensivos e cautelosos. Além da entrada de produto da nova safra 2025/26, o foco atual tem sido o fechamento de contratos envolvendo o etanol anidro.

    O setor também está atento às movimentações nos valores do barril do petróleo e aos possíveis desdobramentos sobre o preço da gasolina A nas refinarias.

    Outra expectativa envolvendo o mercado brasileiro, conforme o Centro de Pesquisas, recai sobre a proximidade da mudança do PIS/Cofins a partir de 1º de maio, o que tende a melhorar a liquidez do etanol hidratado nos próximos dias.

  • Brasil terá segunda maior safra de cana, segundo estimativa da Conab

    Brasil terá segunda maior safra de cana, segundo estimativa da Conab

    O Brasil registrou a segunda maior produção de cana-de-açúcar, durante o ciclo 2024-2025, com um total estimado de 676,96 milhões de toneladas do produto. O resultado é 5,1% menor do que a safra recorde, registrada no ciclo anterior, colhido entre 2023 e 2024.

    De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a queda foi “reflexo dos baixos índices de chuvas, aliados às altas temperaturas registradas na Região Centro-Sul, que representa 91% da produção total do país”, aliado à queimada observada nos canaviais. O fogo, segundo a companhia, consumiu vários talhões de cana em plena produção.

    “Essas condições adversas registradas ao longo da temporada influenciaram negativamente na produtividade média, ficando em 77.223 quilos por hectares”, registrou a Conab ao anunciar, nesta quinta-feira (17), os resultados do 4º Levantamento sobre a cultura divulgado pela Companhia.

    Sudeste e Centro-Oeste

    Brasília (DF), 28/03/2025 - Prédio da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab.. Foto: Sindsep-DF/Divulgação
    Conab divulgou nesta quinta-feira estimativa da safra de cana. Foto-arquivo: Sindsep-DF/Divulgação

    Principal região produtora de cana, o Sudeste colheu 439,6 milhões de toneladas, resultado 6,3% inferior ao obtido na safra anterior. Em termos de área, houve um aumento de 7,5% na mesma base de comparação, chegando a um total de 5,48 milhões de hectares

    “Esse aumento, no entanto, não foi suficiente para recuperar as perdas registradas pela queda da produtividade de 12,8%, estimada em 80.181 quilos por hectare”, justificou a Conab.

    No Centro-Oeste, a colheita não apresentou grandes variações em relação ao resultado da safra recorde, obtida no ciclo anterior. Foram colhidas 145,3 milhões de toneladas (alta de 0,2%), nesta relevante região produtora.

    “Assim como no Sudeste, a área cresceu 4%, chegando a 1,85 milhão de hectares, enquanto a produtividade foi 3,7% menor, projetada em 78.540 quilos por hectare”, informou a Conab.

    Nordeste, Sul e Norte

    A colheita do ciclo 2024/2025 está ainda sendo finalizada na Região Nordeste. Se confirmada a estimativa da companhia, a produção por lá ficará em 54,4 milhões de toneladas, o que representa queda de 3,7% em relação à safra anterior.

    De acordo com a Conab, este resultado sofreu influência da restrição hídrica na região, o que reduziu as produtividades médias das lavouras. A área colhida aumentou 1,6%, chegando a 897,5 mil hectares.

    A Região Sul apresentou queda tanto em termos de área como produtividade. Estimada em 33,6 milhões de toneladas, a produção ficará 13,2% inferior ao ciclo passado.

    Já na Região Norte, o panorama é o oposto, com aumentos de área e produtividade, de 1,4% e 1,1% respectivamente. Segundo a Conab, a colheita está estimada em 4 milhões de toneladas na região.

    Subprodutos

    A redução do volume de cana colhido resultou também em queda na produção de açúcar. O levantamento indica que a queda ficou em 3,4%, o que corresponde a um total estimado de 44,1 milhões de toneladas.

    “Apesar da redução em relação à última safra, a temporada que se encerra apresenta a segunda maior produção do adoçante na série histórica da Conab. Esse bom resultado é reflexo do mercado favorável ao produto, que fez com que boa parte da matéria-prima fosse destinada para a fabricação de açúcar”, explicou.

    Etanol

    No caso do etanol, houve crescimento de 4,4% na produção total, de 37,2 bilhões de litros. A alta foi obtida mesmo com a queda (de 1,1%) da produção a partir do esmagamento da cana, em consequência da piora das condições climáticas. O total produzido ficou em 29,35 bilhões de litros.

    “O bom resultado se deve ao incremento do etanol fabricado a partir do milho. Nesta safra, cerca de 7,84 bilhões de litros têm como origem o cereal, um aumento de 32,4% frente ao ciclo 2024/23”, informa a companhia.

    Exportações

    De acordo com a Conab, as exportações se mantiveram elevadas, mantendo o Brasil como principal fornecedor mundial do produto.

    “No fechamento da safra 2024/25, os volumes de açúcar ficaram estáveis em relação à safra anterior, no patamar de 35,1 milhões de toneladas. Porém, a receita foi de US$ 16,7 bilhões, queda de 8,2% em relação à receita da última safra, fruto do cenário de preços menores”, diz a Conab.

    Já a exportação de etanol fechou o ciclo com um total de 1,75 bilhão de litros embarcados. Uma queda de 31% na comparação com o ciclo 2023/24.

    A Conab explica que o etanol de milho tem ganhado mais relevância, com aumento tanto de produção em novas unidades como de eficiência das plantas já existentes.

  • Etanol mantém competitividade frente à gasolina em Mato Grosso e cinco Estados

    Etanol mantém competitividade frente à gasolina em Mato Grosso e cinco Estados

    Entre os dias 6 e 12 de abril, o etanol hidratado se mostrou mais competitivo do que a gasolina em seis estados brasileiros, entre eles Mato Grosso, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média nacional, a paridade entre os preços dos dois combustíveis foi de 67,56%, valor abaixo do limite de 70% tradicionalmente considerado como o ponto de equilíbrio para a vantagem do etanol em veículos flex.

    A análise de paridade indica que, nesse período, abastecer com etanol foi economicamente mais vantajoso em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Em Mato Grosso, por exemplo, a relação entre o preço do etanol e o da gasolina ficou em 65,87%, reforçando a competitividade do biocombustível no estado.

    Apesar do critério técnico dos 70%, executivos do setor observam que o etanol pode manter-se vantajoso mesmo com paridades um pouco superiores, a depender do modelo de veículo e do uso.

    O preço médio do etanol no país foi de R$ 4,27 por litro na semana analisada, com queda de 0,23% em relação à semana anterior. As cotações recuaram em 12 estados e no Distrito Federal, subiram em 8 e permaneceram estáveis em 6. Em São Paulo, maior mercado consumidor e produtor do país, o preço médio caiu 0,96%, chegando a R$ 4,12. Goiás teve o maior recuo proporcional, de 1,92%, com o litro custando R$ 4,08.

    Na outra ponta, o Ceará registrou a maior alta no período: 5,77%, com o litro do etanol vendido a R$ 5,32. O menor valor encontrado em um posto foi de R$ 3,45, no Paraná, enquanto o maior preço, R$ 6,49, foi verificado em Pernambuco.

    Entre os estados, o menor preço médio foi registrado em Mato Grosso do Sul (R$ 4,06), enquanto o maior ficou com o Amazonas, onde o litro do etanol foi vendido, em média, a R$ 5,48.

  • Etanol hidratado mantém preços firmes no início da moagem em São Paulo

    Etanol hidratado mantém preços firmes no início da moagem em São Paulo

    O mercado paulista de etanol hidratado registrou preços firmes na última semana, impulsionado pelo início gradual da moagem e pelos estoques ainda reduzidos nas usinas. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), entre os dias 7 e 11 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado foi de R$ 2,7460 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando uma leve alta de 0,23% em comparação com a semana anterior.

    Segundo os pesquisadores, o início das atividades industriais em várias regiões produtoras e a limitação na oferta explicam a sustentação dos preços neste começo de safra. No entanto, o etanol anidro seguiu direção oposta: o preço médio recuou 2,48%, fechando em R$ 3,0809 por litro, também líquido de impostos.

    A proximidade dos feriados prolongados de abril influenciou a movimentação do setor, favorecendo negociações com volumes maiores ao longo da semana. Ainda assim, o total comercializado ficou abaixo das expectativas dos agentes de mercado, o que indica certa cautela na retomada das atividades e no ritmo das vendas neste início de temporada.

  • Etanol: Preços iniciam nova safra em recuperação

    Etanol: Preços iniciam nova safra em recuperação

    Após caírem por quatro semanas consecutivas, os preços dos etanóis hidratado e anidro abriram a primeira semana oficial de moagem da nova safra 2025/26 em movimento de recuperação, conforme apontam levantamentos do Cepea.

    Entre 31 de março e 4 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,7398/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,31% frente ao da semana anterior. Para o anidro, o avanço foi de 2,63%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1591/litro.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda por etanol esteve um pouco mais aquecida no mercado paulista e também em outros estados do Centro-Sul do Brasil. Alguns players comentaram que a proximidade dos feriados prolongados da Páscoa e de Tiradentes em abril tendem a aquecer as compras e, com isso, distribuidoras buscaram repor seus estoques.

    Agentes de usinas, por sua vez, estiveram firmes nos valores pedidos por novos lotes, seja por conta dos estoques reduzidos e/ou pela ocorrência de chuva, que paralisou pontualmente a colheita, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

  • Etanol hidratado se valoriza 9,3% na safra 24/25

    Etanol hidratado se valoriza 9,3% na safra 24/25

    Levantamentos do Cepea mostram que os preços médios dos etanóis em São Paulo encerram a safra 2024/25 acima dos da temporada anterior.

    De abril/24 a março/25, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado teve média de R$ 2,6587/litro, forte alta de 9,3% em relação ao ciclo anterior, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-M de março). Para o anidro (modalidade spot e contratos), a valorização foi de 7,8% em igual comparativo, à média de R$ 3,0007/l.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda pelo hidratado cresceu nos últimos meses do ciclo atual, com a boa vantagem competitiva nas bombas, fator que deu sustentação aos preços entre dezembro/24 e fevereiro/25.

    Em termos de volume vendido pelas usinas de São Paulo, o total de etanol hidratado negociado cresceu 23,7% na safra 2024/25 frente à temporada anterior, ainda conforme pesquisas do Cepea.

  • Preço do etanol hidratado em MT sobe mais de 28% em um ano e atinge maior média desde junho de 2022

    Preço do etanol hidratado em MT sobe mais de 28% em um ano e atinge maior média desde junho de 2022

    O preço médio do etanol hidratado em Mato Grosso registrou forte valorização em fevereiro de 2025, com alta de 28,39% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O litro do biocombustível chegou a R$ 4,16, alcançando a maior média mensal desde junho de 2022. O aumento foi impulsionado principalmente pela combinação de maior demanda e redução na oferta, típica do período de entressafra da cana-de-açúcar.

    Apesar da elevação nos preços, a competitividade do etanol em relação à gasolina foi mantida. Em fevereiro, a paridade ficou em 65,41%, abaixo do limite de 70% considerado como ponto de equilíbrio para a escolha entre os dois combustíveis, o que torna o etanol uma alternativa economicamente viável para o consumidor mato-grossense.

    Na média parcial de março, considerando os dados até o dia 15, o etanol hidratado já acumula uma nova alta de 1,32% frente ao mês anterior, indicando que a tendência de valorização pode continuar nos próximos períodos, especialmente se persistirem as condições de menor oferta e demanda aquecida.