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  • Mais da metade dos estudantes não tem noções básicas de matemática

    Mais da metade dos estudantes não tem noções básicas de matemática

    Mais da metade dos estudantes brasileiros do ensino fundamental não domina conhecimentos básicos de matemática. De acordo com os resultados do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss), divulgado nesta quarta-feira (4), esses estudantes estão abaixo do nível considerado baixo. Em ciências, mais de um a cada três estudantes não obtiveram pontuação suficiente para chegar ao nível mais baixo de proficiência. Na outra ponta, apenas 1% dos estudantes alcançaram o nível máximo de conhecimento nessas áreas.

    Isso significa, por exemplo, que a maior parte dos estudantes do Brasil do 4º ano do ensino fundamental não foi capaz de resolver questões de soma de números em matemática ou mesmo, em ciências, identificar que plantas precisam de luz para sobreviver.

    Esta é a primeira vez que o Brasil participa do estudo. O país aderiu ao Timss em 2022, e a primeira aplicação foi realizada em agosto e setembro de 2023. Participaram ao todo 72 países.

    O estudo avalia o desempenho de estudantes em ciências e matemática no 4º e no 8º ano do ensino fundamental e é aplicado mundialmente a cada quatro anos. Os dados permitem comparações entre países e ao longo do tempo. As provas são eletrônicas, e os participantes do 4º ano tiveram duas sessões de 36 minutos para resolver as questões, e os do 8º ano, duas sessões de 45 minutos.

    Pontuações

    As pontuações são divididas em quatro níveis: baixo (a partir de 400 pontos), intermediário (475), alto (550) e avançado (625). No 4º ano, o Brasil obteve uma média de 400 pontos em matemática e 425 pontos em ciências. A média internacional foi, respetivamente, 503 e 494 pontos.

    Já no 8º ano, o Brasil obteve 378 em matemática e 420 pontos em ciências. A média internacional foi 478 pontos em ambas as avaliações.

    Brasília (DF), 04/12/2024 - Mais da metade dos estudantes não tem conhecimentos básicos de matemática. Foto: INEP/Divulgação
    Questão aplicada a alunos no Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências – Inep/Divulgação

    As pontuações colocam o Brasil no nível baixo ou mesmo abaixo do baixo. Para se ter ideia, no 4º ano, pelos critérios do exame, os alunos demonstram, por exemplo, uma compreensão básica de matemática. Conseguem adicionar e subtrair números inteiros com até três dígitos, multiplicar e dividir números inteiros de um dígito e resolver problemas com palavras simples.

    Em ciências, no mesmo nível, os estudantes mostram, por exemplo, ter conhecimento sobre alguns fatos científicos. Eles demonstram um conhecimento básico sobre plantas, animais e o meio ambiente. Mostram ainda algum conhecimento sobre as caraterísticas da Terra, suas mudanças ao longo do tempo e seu clima.

    Abaixo do baixo

    No Brasil, grande parte dos alunos não chegou sequer ao nível baixo. Os resultados mostram que 51% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível baixo em matemática no 4º ano. No 8º ano, essa porcentagem é ainda maior, 62% abaixo do baixo em matemática. Na média internacional, 9% dos estudantes ficaram nesse nível no 4º ano e 19% no 8º ano.

    Em ciências, 39% dos estudantes brasileiros não alcançaram o nível baixo no 4º ano e 42% ficaram abaixo do baixo no 8º ano. Na média internacional, essa porcentagem foi de 10% no 4º ano e 20%, no 8º.

    Na outra ponta, tanto em matemática quanto em ciências e tanto no 4º quanto no 8º ano, apenas 1% dos estudantes brasileiros atingiram o nível máximo de proficiência.

    Brasília (DF), 04/12/2024 - Mais da metade dos estudantes não tem conhecimentos básicos de matemática. Foto: INEP/Divulgação
    Questão aplicada a alunos no Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências – Inep/Divulgação

    Comparações

    Em relação aos demais países participantes, o Brasil ficou mais próximo à base dos rankings. Entre os estudantes do 4º ano, com 58 países participantes, o Brasil ficou em 51º em ciências e em 55º em matemática. No 8º ano, com 42 países participantes, o Brasil ficou em 33º em ciências e em 41º em matemática.

    O país ficou atrás de países como o Chile, Espanha, Portugal, Canadá, Coreia e Finlândia. Ficou à frente do Marrocos, em todos os rankings.

    O Timss é organizado pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA) e avalia o desempenho de estudantes em ciências e matemática no 4º e no 8º ano desde 1995.

    No Brasil participaram 44.900 mil estudantes, sendo 22.130 matriculados no 4º do ensino fundamental de 796 escolas públicas e privadas e 22.770 do 8º ano de 849 instituições de ensino. Responderam também aos questionários 904 professores de matemática e 916 de ciências.

  • Unemat: Campus de Sinop recebe visita de estudantes de Lucas do Rio Verde

    Unemat: Campus de Sinop recebe visita de estudantes de Lucas do Rio Verde

    Nesta última terça-feira, 13, no período vespertino, o Campus da Unemat de Sinop recebeu a visita de estudantes do 3º ano do ensino médio da Escola Militar Tiradentes e da Escola Dom Bosco, ambas localizadas no município de Lucas do Rio Verde. Os alunos vieram a Sinop com o propósito de conhecer a Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, bem como outras instituições de ensino superior do município tendo em vista que Sinop é um grande polo educacional.

    A programação contou com a apresentação cultural do projeto Unemat em Concert coordenador pelo professor José de Souza Neto e que conta com a maestrina professora Rosangela Miranda Morimoto Guedes como participante. A apresentação ocorreu no mini auditório do Centro de Estudos e Investigações – CEI.

    Posteriormente os estudantes foram recepcionados pelo professor Júlio César Beltrame Benatti, Diretor Político-Pedagógico e Financeiro do Campus de Sinop a qual fez uma exposição sobre como o ensino superior é uma importante ferramenta de ascensão social.

    Após a apresentação os alunos fizeram uma visita guiada pelas instalações do campus dentre elas laboratórios de ensino, pesquisa e extensão.

    A Profissional Técnica Roseli Ribeiro Mamede responsável pela ação nos explicou que “o projeto ‘UNEMAT PRA VOCÊ’ possui caráter extensionista, com o objetivo de promover, divulgar e fortalecer a imagem da instituição UNEMAT e, por conseguinte, de todos os seus cursos de graduação, além das modalidades de bolsas e auxílios ofertados pela universidade. Ademais, visa atender os estudantes do ensino médio da região de Sinop, atuando em duas vertentes: recepção dos alunos no campus universitário; e visitas em escolas, com o propósito de busca ativa, bem como o de promover os cursos, programas e projetos da Universidade do Estado de Mato Grosso.

    O Campus de Sinop agradece as escolas Tirantes e Dom Bosco pela visita e espera ter em breve muitos de seus estudantes como acadêmicos da UNEMAT.

  • Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda-feira

    Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda-feira

    O pagamento do benefício do programa Pé-de-Meia teve início nesta segunda-feira (28) e segue até a próxima segunda-feira, 4 de novembro, para estudantes do ensino médio da rede pública. A parcela será destinada pela segunda vez a estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA); pela terceira vez a 1 milhão de novos estudantes incluídos no programa em agosto; e pela sétima vez a 2,7 milhões de estudantes que já faziam parte do programa.

    O Pé-de-Meia funciona como uma poupança e tem o objetivo de evitar a evasão escolar, com a promoção da permanência dos estudantes nas escolas e, também, a conclusão dessa última etapa do ensino básico.

    Depósitos

    Para se manter no Pé-de-Meia, o estudante deve ter frequência mínima de 80% nas aulas do ensino médio. Caso a frequência diminua em algum mês, o aluno não receberá o benefício referente ao período.

    A Caixa Econômica Federal (CEF) é responsável pela abertura das contas em nome dos estudantes matriculados no ensino médio público e pelos pagamentos de todas parcelas do programa, com recursos do Ministério da Educação (MEC). Os depósitos podem ser consultados pelos beneficiários por meio do aplicativo Jornada do Estudante, do Ministério da Educação.

    O valor é depositado em conta poupança Caixa Tem. Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, de acordo com o mês de nascimento do estudante, de forma escalonada, a partir desta segunda-feira.

    Calendário de pagamento por mês de nascimento:

    ·         janeiro e fevereiro: 28 de outubro;

    ·         março e abril: 29 de outubro;

    ·         maio e junho: 30 de outubro;

    ·         julho e agosto: 31 de outubro;

    ·         setembro e outubro: 1º de novembro;

    ·         novembro e dezembro: 4 de novembro.

    As informações relativas ao pagamento do benefício podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem, disponível para smartphones.

    Jovens e adultos

    Em agosto, teve início os pagamentos para os estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) incluídos no Pé-de-Meia, que cumprem os critérios do estabelecidos pelo governo federal.

    No caso da EJA, ao comprovar matrícula, o estudante recebe o incentivo de R$ 200, e incentivo mensal de R$ 225, pela frequência escolar. Ambos estão disponíveis para saque.

    Pelas regras, os beneficiários devem ter idade entre 19 e 24 anos e ser integrante de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 15 de junho de 2024, com renda familiar por pessoa de até meio salário-mínimo (R$ 706 per capita).

    Para os estudantes, a parcela relativa ao incentivo-frequência será paga em quatro vezes por semestre cursado. O Incentivo-Conclusão será acumulado em até três parcelas, condicionadas à aprovação parcial para a certificação de conclusão do ensino médio ao final de cada semestre ou ano letivo. Os jovens que ingressaram no programa a partir de setembro não receberão retroativamente as parcelas já pagas pelo Pé-de-Meia.

    Quem tem direito

    O Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio do curso regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para participar do Pé-de-Meia o aluno deve ser integrante de uma família inscrita no CadÚnico e ter renda por pessoa mensal de até meio salário mínimo.

    O estudante pode consultar as regras do programa, além do calendário, histórico e status de pagamentos de parcelas (rejeitados ou aprovados) por meio do aplicativo Jornada do Estudante, que traz as informações escolares desde o ensino fundamental até a pós-graduação de cada aluno.

    arte poupança ensino médio, pé-de-meia

    Arte/Agência Brasil

    Pé-de-Meia

    O programa de incentivo financeiro-educacional tem o objetivo de democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens, além de promover a inclusão educacional e estimular a mobilidade social.

    O governo federal calcula que, com a expansão do programa – anunciada no início de agosto – vai elevar o número de beneficiados para quase 4 milhões de estudantes.

    Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O aluno também recebe depósitos de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, que ficarão como uma poupança e poderão ser sacados após a formatura do ensino médio.

    Se somadas todas as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.

    A adesão dos estudantes ocorre por meio de termo de compromisso assinado por redes de ensino federais, estaduais, distrital e municipais que oferecem o ensino médio e informam os dados dos estudantes ao Ministério da Educação (MEC), por meio de sistema informatizado.

  • Pé-de-Meia: Mais de 40 mil estudantes mato-grossenses são beneficiados com programa

    Pé-de-Meia: Mais de 40 mil estudantes mato-grossenses são beneficiados com programa

    Mato Grosso é um dos estados que mais aderiram ao programa Pé-de-Meia, com mais de 40.408 alunos do ensino médio recebendo o benefício de R$ 200 mensais. A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) visa incentivar a permanência e a conclusão dos estudos, oferecendo um apoio financeiro aos estudantes e suas famílias.

    O Pé-de-Meia funciona como uma poupança, com depósitos mensais feitos diretamente em uma conta da Caixa Econômica Federal aberta para cada estudante. Para ter direito ao benefício, é preciso estar matriculado no ensino médio da rede pública, ter família inscrita no Cadastro Único e cumprir requisitos como frequência mínima de 80% e aprovação nas disciplinas.

    Além do incentivo à matrícula e frequência, o programa oferece um pagamento extra de R$ 1 mil ao final de cada ano letivo e mais R$ 200 para quem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, o programa pode chegar a R$ 9.200 por aluno.

    O programa Pé-de-Meia está em constante expansão. Recentemente, o governo federal anunciou a inclusão de mais de 1 milhão de novos estudantes, entre eles os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que atendem aos critérios do programa. Com essa ampliação, a expectativa é que ainda mais jovens tenham acesso ao ensino médio e concluam seus estudos.

    O Pé-de-Meia tem um impacto positivo na vida dos estudantes e suas famílias, contribuindo para a redução da evasão escolar e para o aumento das oportunidades de futuro. Ao garantir um apoio financeiro, o programa permite que os jovens se dediquem aos estudos com mais tranquilidade, superando desafios como a falta de recursos financeiros e a necessidade de trabalhar.

    Quem é elegível ao programa Pé-de-meia?

    O acesso ao Programa Pé-de-meia é mediado pelo Cadastro Único, garantindo que apenas aqueles que realmente necessitam possam se beneficiar.

    Os critérios de elegibilidade são desenhados para identificar jovens entre 14 e 24 anos que estão enfrentando desafios econômicos e sociais.

    Além de serem registrados no Cadastro Único, os candidatos devem ser beneficiários do Bolsa Família ou garantir uma frequência escolar mínima, demonstrando comprometimento com seu desenvolvimento educacional e profissional.

  • Renegociação do Desenrola Fies termina na próxima sexta-feira

    Renegociação do Desenrola Fies termina na próxima sexta-feira

    O prazo para solicitar condições especiais de renegociação do Desenrola Fies vence na próxima sexta-feira (31). O programa do Ministério da Educação (MEC), executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), oferece descontos na renegociação das dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Dados da pasta mostram que, desde que foi lançado, em novembro do ano passado, o Desenrola Fies já beneficiou 283.577 estudantes. Até o último dia 15, haviam sido renegociados mais de R$ 12,92 bilhões em dívidas, resultando em um saldo de dívida posterior de cerca de R$ 2,49 bilhões.

    Em nota, o MEC destacou que as renegociações são referentes a contratos firmados até 2017 e com débitos em 30 de junho de 2023, abrangendo todos os estados. “A medida do governo demonstra um compromisso contínuo em proporcionar alívio financeiro e oportunidades de recomeço para aqueles impactados por dívidas educacionais”.

    Fies

    O Fundo de Financiamento Estudantil, programa do MEC instituído em 2001, tem como proposta conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas que aderiram ao programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

    Desde 2018, o Fies possibilita juros zero e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato. Pode se inscrever o candidato que participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e que obteve média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, além de nota superior a zero na redação.

    Também é necessário ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.

    Edição: Fernando Fraga

    — news —

  • Mais de 36 mil alunos da rede estadual de Mato Grosso podem se inscrever no Enem 2024

    Mais de 36 mil alunos da rede estadual de Mato Grosso podem se inscrever no Enem 2024

    Mais de 36 mil estudantes da rede estadual de Mato Grosso, que estão concluindo o Ensino Médio na modalidade regular ou de Educação de Jovens e Adultos (EJA), estão aptos a participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024.

    As inscrições para a prova, que é a principal porta de entrada para as universidades públicas do país, estarão abertas entre 27 de maio e 7 de junho.

    Preparação de qualidade para o sucesso no Enem

    Para auxiliar os estudantes nessa jornada crucial, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) oferece o Pré-Enem Digit@l MT, um curso preparatório gratuito que visa aumentar as chances de obtenção de bons resultados nas provas. O curso, que já conta com 17.342 inscritos, oferece aos participantes:

    Material didático completo: 12 livros e 4 cadernos com exercícios simulados para auxiliar nos estudos.

    Aulas diversificadas: Aulões presenciais e online, aulas de redação com foco na nota 1000, simulados e revisões intercaladas com as datas das provas do Enem, garantindo uma preparação completa e direcionada.

    Investimento na educação para o futuro dos jovens

    O secretário de Educação, Alan Porto, destaca a importância do Pré-Enem Digit@l MT para o sucesso dos estudantes: “Com um material de qualidade e aulas dinâmicas, os alunos terão a oportunidade de se preparar de forma mais eficiente e competitiva para o Enem.

    A Seduc investe no futuro dos jovens do Estado, por isso, já foram destinados R$ 13,9 milhões para a aquisição do material didático e R$ 1,6 milhão para o fornecimento de lanche nos aulões e aulas presenciais.”

    Política “Projetos Pedagógicos Integrados”:

    O Pré-Enem Digit@l MT faz parte da Política “Projetos Pedagógicos Integrados”, uma das 30 políticas educacionais que compõem o Plano EducAção 10 Anos. O objetivo do plano é colocar a rede estadual de Mato Grosso entre as cinco melhores do país até 2032.

    Enem 2024: Inscrições, taxas e datas importantes

    Inscrições: 27 de maio a 07 de junho

    Pagamento da taxa de inscrição: 27 de maio a 12 de junho

    Valor da taxa: R$ 85

    Formas de pagamento: PIX, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança, boleto bancário

    Aplicação das provas: 03 e 10 de novembro

    Divulgação do gabarito: 20 de novembro

    Divulgação do resultado: 13 de janeiro de 2025

    Gratuidade para quem precisa e apoio adicional

    A participação no Enem é gratuita para estudantes do terceiro ano do ensino médio da rede pública, para quem concluiu todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada, e para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica inscritas no CadÚnico.

    Além disso, o programa Pé-de-Meia oferece R$ 200 aos estudantes beneficiários que participarem das provas do Enem.

    Enem para todos:

    É importante lembrar que o Enem não é exclusivo para quem está concluindo o Ensino Médio. Qualquer pessoa que já o tenha concluído pode participar do exame, independente da idade.

    Informações e inscrições:

    Para mais informações e para realizar a inscrição no Enem 2024, acesse o site do Inep: https://www.enem.inep.gov.br/participante.

    Juntos por um futuro melhor:

    A Seduc, por meio do Pré-Enem Digit@l MT e de outras iniciativas, está comprometida em oferecer aos estudantes da rede pública de Mato Grosso as melhores oportunidades para alcançar seus objetivos e construir um futuro promissor.

  • SHOW SAFRA: O palco do agronegócio em Lucas do Rio Verde

    SHOW SAFRA: O palco do agronegócio em Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde, MT – A pujança do agronegócio brasileiro tem seu palco principal em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, com a realização anual do SHOW SAFRA. Promovido pela Fundação Rio Verde, o evento se destaca como um encontro ímpar, reunindo em um só lugar o que há de mais inovador e relevante para o setor.

    Foco técnico e comercial:

    SHOW SAFRA
    SHOW SAFRA

    O SHOW SAFRA vai além de uma feira. É um espaço de conhecimento e oportunidades, onde produtores rurais, técnicos, profissionais e empresas se conectam para impulsionar o agronegócio. Através de palestras, workshops, demonstrações e uma ampla gama de expositores, o evento oferece um ambiente propício para:

    • Apresentação de tecnologias e soluções inovadoras para o aumento da produtividade e sustentabilidade das lavouras;
    • Discussão de temas socioeconômicos que impactam o setor, como mercado, crédito, política e gestão;
    • Negociação e prospecção de novos negócios, com a presença de empresas líderes do mercado;
    • Atualização profissional com as últimas tendências do agronegócio.

    Abrangência e impacto:

    O SHOW SAFRA reúne as culturas de safra principal e segunda safra, abrangendo uma ampla gama de produtos e serviços. A feira de máquinas, equipamentos, produtos e serviços oferece aos participantes a oportunidade de conhecer as últimas novidades do mercado e encontrar soluções para suas necessidades.

    Um evento para todos:

    SHOW SAFRA
    SHOW SAFRA

    O SHOW SAFRA é um evento aberto ao público, com entrada gratuita. É uma oportunidade única para estudantes, profissionais e entusiastas do agronegócio se conectarem com o setor e se informarem sobre as últimas tendências.

    Participe do SHOW SAFRA e faça parte da vanguarda do agronegócio!

    O SHOW SAFRA é um evento imperdível para quem deseja se manter atualizado e conectado com o agronegócio. Participe e contribua para o desenvolvimento do setor!

    Programação do Show Safra para 2024

    Programação do Show Safra 2024
    Programação do Show Safra 2024
  • Sisu 2024: matrícula de selecionados começa nesta sexta-feira

    Sisu 2024: matrícula de selecionados começa nesta sexta-feira

    Começa nesta sexta-feira (2) o prazo de matrícula dos selecionados na primeira chamada do processo seletivo de 2024 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O resultado foi publicado definitivamente na quarta-feira (31) após atrasos decorrentes de problemas técnicos.

    A matrícula ou o registro acadêmico devem ser feitos até o dia 7 de fevereiro na instituição em que os selecionados foram admitidos.

    O Ministério da Educação (MEC) alerta que cabe ao candidato “observar as condições, os procedimentos e os documentos para a matrícula, bem como se atentar para os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição, em edital próprio.”

    O Sisu 2024 teve única etapa de inscrição para todo ano e ofertou 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação, de 127 instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil. A seleção do candidato assegura apenas a expectativa de direito a vaga para a qual se inscreveu, explica o MEC. Além disso, a matrícula ou seu registro acadêmico estão condicionados a comprovação, junto a instituição para a qual foi selecionado.

    A universidade ou faculdade deve oferecer acesso gratuito à internet para a inscrição, nos dias e horários de funcionamento regular da instituição, não podendo ser cobradas quaisquer taxas relativas ao processo seletivo.

    Lista de espera

    Quem não for selecionado nesta etapa, pode manifestar interesse pela lista de espera por vagas vindas da desistência dos selecionados na primeira chamada, até o dia 7 de fevereiro.

    A participação na lista de espera deve ser feita por meio da página do Sisu no portal Acesso Único.

    “A lista de espera poderá ser utilizada durante todo o ano de 2024 pelas instituições públicas de educação superior participantes, para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular”, detalha o ministério.

    De acordo com o cronograma do Sisu 2024, a convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições de ensino superior ocorrerá em 16 de fevereiro.

    Sisu

    Desde 2010, o sistema informatizado gerenciado pelo MEC reúne as vagas de graduação ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil que participam do processo seletivo vigente, sendo a maioria delas oferecida por instituições federais (universidades e institutos).

  • Inscrições e escolha de curso para o Sisu terminam nesta quinta

    Inscrições e escolha de curso para o Sisu terminam nesta quinta

    Estudantes têm até esta quinta-feira (25), às 23h59 (horário de Brasília), para fazer a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Eles devem conferir a classificação no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, e escolher duas opções de curso.

    Todos os candidatos que participaram, fora da condição de treineiro, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não zeraram a prova de redação podem se inscrever no Sisu e optar por concorrer às vagas em dois cursos. Automaticamente são classificados de acordo com a média da nota do Enem, nas vagas disponibilizadas pelas universidades e os institutos federais.

    O Ministério da Educação (MEC) disponibiliza a nota de corte parcial, por escolha de curso, que é a pontuação do último classificado no total das vagas ofertadas. Essa nota e a classificação dos candidatos oscilam conforme os inscritos e as novas inscrições.

    A classificação também obedece à reserva de vagas, prevista na nova Lei de Cotas e pelas políticas de ações afirmativas das instituições de ensino, aos candidatos elegíveis que não se classificarem nas vagas de ampla concorrência.

    Até a noite de ontem, 1.156.941 pessoas já estavam inscritas, ocupando 2.196.597 classificações. Este ano, 2.208.932 estudantes estão aptos a participar do Sisu, que oferece 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação, em 127 instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil.

    O resultado final do Sisu deverá ser divulgado no dia 30 de janeiro e servirá para vagas em cursos com início das aulas previsto para o primeiro e o segundo semestres deste ano. Nessa data também terá início o período de manifestação de interesse pela lista de espera, por candidatos não classificados, até o dia 7 de fevereiro. As vagas remanescentes poderão ser preenchidas ao longo de todo o ano.

  • Rio quer ampliar proibição de celular na escola; pedagogos questionam

    Rio quer ampliar proibição de celular na escola; pedagogos questionam

    A prefeitura do Rio de Janeiro lançou nessa segunda-feira (11) consulta pública para colher opiniões sobre a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos como tablets, notebooks e smartwatches durante todo o horário escolar. Desde agosto, vigora um decreto municipal impedindo que alunos utilizem esses equipamentos dentro das salas de aulas. Na consulta pública, a sociedade civil será ouvida sobre a ampliação dessa medida para incluir o recreio e os intervalos.

    O município alega ser o primeiro do país a adotar medidas recomendadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em seu Relatório de Monitoramento Global da Educação de 2023. O documento foi publicado em julho. Ao ser procurada pela Agência Brasil, a Unesco afirmou que, em nenhum momento, houve recomendação para a proibição do uso de celulares ou de qualquer outro equipamento tecnológico em sala de aula.

    De acordo com a entidade, o relatório foi produzido por um grupo de pesquisadores independentes e traz um debate sobre a questão. “O uso do celular em sala de aula, quando for excessivo e não for aplicado para fins pedagógicos, pode trazer alguns prejuízos para a aprendizagem dos estudantes. É importante formar professores e também orientar os estudantes para utilizar os celulares em sala de aula apenas para fins pedagógicos”.

    O relatório divulgado pela Unesco tem uma série de conclusões. Ele informa que existem poucas evidências do valor agregado da tecnologia digital na educação e que a tecnologia evolui mais rápido do que é possível avaliá-la. Também aponta que o direito à educação é, cada vez mais, sinônimo de direito à conectividade, embora ainda exista grande desigualdade no acesso à internet. Ainda assim, o relatório reconhece que, em diversos lugares do mundo, a tecnologia digital possibilitou ampliar o alcance dos recursos de ensino e aprendizagem.

    Há outras conclusões de destaque: os professores muitas vezes se sentem despreparados e inseguros para dar aulas usando tecnologia, enquanto o conteúdo digital é produzido por grupos dominantes e beneficia principalmente estudantes instruídos, de países ricos. Uma preocupação diz respeito à segurança de dados: levantamento mostrou que 89% dos 163 produtos de tecnologia recomendados durante a pandemia de covid-19 tinham a capacidade de coletar informações de crianças. Por fim, o relatório contabiliza que quase um quarto dos países proibiu o uso de celulares nas escolas.

    No Rio, o decreto assinado em agosto pelo prefeito Eduardo Paes definiu que os alunos devem manter guardados na mochila seus dispositivos tecnológicos durante as atividades didáticas. Eles poderão ser usados apenas sob autorização e orientação do professor, para fins pedagógicos. Sem fazer menção específica a qualquer tipo de sanção, o decreto dá ao docente a atribuição de adotar medidas para o cumprimento das regras, devendo ser apoiado pela equipe gestora da unidade de ensino.

    No site da prefeitura, qualquer pessoa pode opinar sobre a extensão da proibição aos intervalos e recreio. Ao anunciar nessa segunda-feira (11) o lançamento da consulta pública, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, defendeu a ampliação. “A gente acredita que escola é um lugar para convivência social, onde a criança tem que ir para interagir com os amigos, para brincar, para correr, para se divertir. Se mantém o celular, ela fica isolada na sua própria tela”, disse.

    Renan Ferreirinha avaliou que há uma epidemia de distrações com o uso excessivo de celulares e redes sociais e observou que diversos estudos associam o vício em dispositivos digitais à redução da curiosidade, baixa autoestima, casos de depressão e de outros distúrbios mentais. “Não pode ser normal uma criança ter uma crise de ansiedade porque não consegue ficar sem usar o seu celular. Não podemos ficar inertes vendo isso acontecer”, acrescentou.

    Ponderações

    Publicado na última terça-feira (5) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022 mostrou que alunos que usam dispositivos digitais entre cinco a sete horas por dia tiveram pontuação média menor nos testes. Por outro lado, revelou que, usado de forma correta, o celular melhora o desempenho escolar. Além disso, indicou que a proibição nem sempre se mostra eficaz: alunos de países onde o uso do celular é vedado na escola não tem desenvolvido capacidade para o uso mais responsável do dispositivo.

    A pedagoga Rosemary dos Santos, pesquisadora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), critica a proibição. Ela avalia que a escola precisa discutir e problematizar as questões que estão colocadas na sociedade. Em sua visão, proibir é jogar o problema para debaixo do tapete.

    “Não adianta. Alunos vão usar os celulares escondidos. E a escola vai ter que atuar naquela lógica do vigiar e punir. As tecnologias hoje estruturam a sociedade. É impossível hoje viver sem acesso à internet. A internet é um direito humano. Se você não tem acesso, está excluído socialmente. Quase tudo o que você faz é por meio da tecnologia. Você faz pagamentos usando a internet, faz download de um arquivo PDF para estudar”, observa. De acordo com a pesquisadora, proibir é reconhecer que não consegue dialogar sobre uma questão que está presente na vida social.

    “O aluno vai usar em todos os lugares, menos na escola? Que lugar é esse da escola que abre mão de discutir o que é vivenciado por todo mundo? O uso excessivo não se dá porque o aluno usa o celular na escola, mas sim porque ele usa em todo lugar. As questões que emergem a partir desse uso precisam ser problematizadas em sala de aula. Não é o uso na escola que pode gerar depressão ou que pode levar o aluno a conteúdos inadequados. É o uso na sociedade. E a escola é um local adequado para essa discussão. Se o excesso de uso de tela gera problemas, a escola precisa discutir”, insiste.

    Rosemary chama atenção para um documento publicado em 2014 também pela Unesco. Intitulado Diretrizes de Políticas para a Aprendizagem Móvel, ele elenca experiências positivas e destaca a importância da educação em tecnologia. Segundo a pesquisadora, existem diversas possibilidades de uso dos dispositivos digitais envolvendo projetos de leitura, de podcast, de produção de vídeo, entre outras. “A escola precisa promover isso com os alunos. Eu tenho um projeto para discutir na sala de aula questões que aparecem nas redes sociais: racismo, homofobia, fenômenos da cibercultura”, exemplifica.

    Capacitação

    Para Gilberto Santos, professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), a realização de uma consulta pública sobre qualquer assunto é algo positivo por reforçar o funcionamento da democracia. Mas ele também faz ponderações sobre a proibição.

    “O uso eficaz do celular na sala de aula é intrinsicamente dependente da qualificação dos professores para fazê-lo. A literatura técnica está cheia de exemplos de usos interessantes e criativos do celular, como parceiro do professor, como elemento que dinamiza a relação educativa e estabelece conexão entre o que se passa na escola e o que se passa for dela. No entanto, todos os exemplos demandam capacitação de professores”, observa.

    Gilberto lamentou que o Brasil não faça investimentos para qualificar docentes em uso de tecnologia em sala de aula. “Sem capacitação adequada, a tecnologia, seja ela qual for, pode acabar atrapalhando. E, nesse caso, pode acabar sendo melhor proibir, o que é uma pena. A saída é investir na qualificação dos professores, fazendo-os capazes de usar a tecnologia em sala da aula para contribuir com a formação de cidadãos mais integrados com a própria sociedade tecnológica”.

    Segundo o pesquisador, a escola pode ser uma aliada na prevenção de distúrbios mentais associados à tecnologia. “O que causa essas doenças é o uso indeterminado e viciante desses dispositivos, que transformam as pessoas em robozinhos, frequentando apenas redes sociais sem sentido e portais e sites que não contribuem para a sua formação. É isso que provoca ansiedade, que provoca a sensação de estar perdido no oceano. A escola pode mostrar que é possível usar a tecnologia de maneira interessante. Mas isso sempre dependerá da ação do professor”.

    Edição: Graça Adjuto
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