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  • Estudante de escola militar de Lucas alcança uma das maiores notas de redação do Enem em MT

    Estudante de escola militar de Lucas alcança uma das maiores notas de redação do Enem em MT

    Uma estudante do terceiro ano ‘A’ da Escola Estadual Militar Tiradentes “Soldado PM Adriana Morais Ramos”, em Lucas do Rio Verde, obteve uma das mais altas pontuações na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre as escolas militares do estado: impressionantes 940 pontos. Formanda da turma de 2024, Ranya Nodari Toledo, compartilhou com o CenarioMT sua experiência e os desafios enfrentados para conquistar esse marco acadêmico.

    Sobre sua rotina de preparação, Ranya revelou que o segredo foi manter um equilíbrio entre os compromissos acadêmicos e pessoais. “Basicamente mantive minha rotina normal, apenas acrescentei algumas horas de estudo durante a semana. Ia para a escola de manhã e à tarde trabalhava como menor aprendiz. Algumas vezes por semana, no período da noite, me dedicava ao estudo focado para o Enem”, explicou a estudante.

    O tema da redação: desafios e abordagem

    O tema da redação do Enem 2024 foi “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. Segundo Ranya, a escolha foi motivadora. “Confesso que quando li a proposta fiquei muito aliviada por ser algo de fácil interpretação e que eu havia estudado sobre o assunto. Usei uma parte do tempo apenas para entender do que se tratava, assim eu consegui garantir que minha abordagem não seria parcial e abrangeria todo o eixo temático proposto”.

    Ela destacou que sua estratégia incluiu cumprir rigorosamente as cinco competências exigidas na correção e utilizar repertórios socioculturais estudados ao longo do ano. “Meu método para escrever foi muito simples, focando em atender todas as exigências”, completou.

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    Questionada sobre conselhos para outros estudantes, Ranya enfatizou a importância da prática. “Que deem preferência para o estudo ativo, escrevam várias redações de temas diferentes. Assim é possível se desafiar a saber um pouco de cada eixo social. E o mais importante, praticar a interpretação textual, que é essencial tanto na redação, quanto em todas as áreas do conhecimento cobradas pelo Enem”.

    Planos futuros: Direito e carreira notarial

    Ranya já está matriculada no curso de Direito na Unilasalle, em Lucas do Rio Verde, e pretende seguir carreira na área notarial e registral. “Sei que tenho um longo caminho pela frente e que é um processo de construção diário, mas temos que lutar pelos nossos sonhos e buscar pelas oportunidades”, afirmou. Atualmente, ela trabalha em um cartório na cidade e vê o emprego como o primeiro passo na direção do seu sonho.

    O papel da família

    Diane Nodari, advogada e mãe de Ranya, também falou sobre a conquista da filha. “Sempre digo que meus filhos são capazes de alçar altos voos e que precisam acreditar em si mesmos”, declarou. Ela relembrou que em 2023, Ranya entregou a redação do Enem em branco, mas isso não a desmotivou: “Respeitei a dificuldade dela, mas disse: ‘Ano que vem você fará novamente o Enem e vai elaborar uma excelente redação’”.

    Diane destacou que a família optou por aconselhar Ranya a priorizar a qualidade dos estudos sem abrir mão de sua rotina e compromissos. “Continuou frequentando a escola normalmente, o trabalho e as diversões com as amigas como de costume. O que deu certo foi o foco e as horas de estudo de qualidade”, concluiu.

    A importância da redação no futuro acadêmico

    Embora já esteja matriculada na universidade, Ranya reconhece o impacto de uma boa pontuação na redação. “Uma nota expressiva no Enem ajuda bastante no ingresso em diversas universidades, e a dedicação ao estudo focado vale a pena”, afirmou.

    A história de Ranya é um exemplo de perseverança e comprova que, mesmo diante de desafios, é possível transformar esforço e determinação em resultados extraordinários.

  • Estudante de 18 anos é internada após aborto e polícia investiga ocultação de cadáver em Sinop

    Estudante de 18 anos é internada após aborto e polícia investiga ocultação de cadáver em Sinop

    Uma jovem estudante de 18 anos foi internada em um hospital particular na tarde de ontem (16/07) após provocar um aborto e, em seguida, ocultar o corpo do feto, segundo informações da Polícia Civil de Sinop (MT).

    O caso, que envolve a suspeita de aborto e ocultação de cadáver, está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Sinop.

    De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem deu entrada na unidade de saúde por volta das 17h com quadro de choque hipovolêmico, um sangramento intenso que pode levar à morte. Inicialmente, ela negou ter realizado o aborto, mas após ser atendida pela equipe médica, confessou o fato e relatou que o feto já estava sem vida quando o expulsou.

    A estudante afirmou que, com a ajuda do namorado e do sogro, colocou o corpo do feto em uma sacola e o descartou em um lixeiro próximo ao hospital. Ao tomar conhecimento do caso, a Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao local indicado pela jovem, mas não encontrou a sacola com o feto.

    Questionados sobre o paradeiro do corpo, o namorado e o sogro da estudante negaram ter retirado a sacola do lixeiro e não souberam fornecer informações sobre seu destino. Diante das contradições e da suspeita de crime, ambos foram conduzidos para a Central de Flagrantes da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

    A Polícia Civil e a Politec também estiveram no local do ocorrido para coletar informações e materiais biológicos para perícia. A investigação segue em andamento para determinar as circunstâncias do aborto e esclarecer o destino do corpo do feto.

  • Saiba como funcionará o Programa Pé-de-Meia para estudantes

    Saiba como funcionará o Programa Pé-de-Meia para estudantes

    A lei que cria o Programa Pé-de-Meia, para incentivo educacional de estudantes do Ensino Médio público, foi publicada nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial da União. A legislação define quem poderá receber e a forma de financiamento do benefício, e como e quando o dinheiro poderá ser usado.

    Embora o detalhamento sobre valores que serão depositados nas poupanças e efetivação dos saques devam ser regulamentados em outra publicação, a lei já define quem poderá participar do programa. Os principais critérios são relacionados à educação e renda.

    Para o ensino regular

    Ser estudante do ensino médio das redes públicas;

    pertencer a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

    efetivar a matrícula no início de cada ano letivo;

    ter frequência escolar mínima de 80% do total de horas;

    concluir o ano com aprovação;

    participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da avaliação externa de estados e Distrito Federal, para o ensino médio;

    e participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no último ano do ensino médio.

    Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA)

    Ter idade entre 19 e 24 anos;

    pertencer a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

    participar no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja),

    e participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Estudantes de famílias com renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 218 terão prioridade na participação do programa. Nos casos de famílias compostas por uma pessoa, a poupança não poderá ser acumulada com o recebimento dos Benefícios de Renda de Cidadania, Complementar, Primeira Infância, Variável Familiar e Extraordinário de Transição.

    Fundo

    Alguns dos principais objetivos do Programa Pé-de-Meia estão relacionados à redução das taxas de retenção, abandono e evasão escolar, geralmente causadas por desigualdades e falta de mobilidade sociais.

    Inicialmente, o Ministério da Educação anunciou um aporte de R$ 20 bilhões para integrar a criação de um fundo para custear o programa. Desse valor, uma cota de R$ 13 bilhões tem origem no superávit do fundo social da venda de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos, do período de 2018 a 2023.

    O fundo será basicamente constituído pela integração de cotas que podem ter origem na União e em outras pessoas físicas ou jurídicas, inclusive estados, Distrito Federal e municípios; por aplicações financeiras desses recursos e por outras fontes que ainda serão estabelecidas.

    Um agente financeiro oficial deverá criar e gerir o fundo, que terá natureza privada e patrimônio próprio separado dos cotistas, e sem comunicação com o patrimônio do gestor, ou seja, não poderá ser usado de nenhuma forma por bancos públicos ou outras instituições que sejam contratadas para administrar esses recursos.

    Saque

    Os recursos serão depositados em uma conta em nome do estudante beneficiário, de natureza pessoal e intransferível, que poderá ser do tipo poupança social digital. E os valores não entrarão no cálculo para declaração de renda familiar e recebimento de outros benefícios, como Bolsa Família, por exemplo.

    Os estudantes do ensino regular, beneficiários do programa, poderão realizar saques, a qualquer momento, nos 3 anos do ensino médio, apenas do percentual relativo à manutenção dos estudos, desde de que cumpram as exigências de matrícula e frequência. Esses valores, deverão ser depositados pelo gestor do fundo, ao menos nove vezes ao longo de cada ano.

    Já os depósitos relativos à participação nas avaliações e no Enem, só poderão ser sacados depois que o estudante receber o certificado de conclusão do ensino médio.

    Parte dos recursos depositados poderá ser aplicada pelo estudante em títulos públicos federais ou valores mobiliários, principalmente os que são voltados para financiar a educação superior.

    Estados, Distrito Federal e municípios colaborarão com informações sobre matrícula e frequência dos estudantes, por exemplo, além de incentivarem a participação da sociedade no acompanhamento e fiscalização do programa.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Mais de 164 mil estudantes renegociam dívidas do Fies em dois meses

    Mais de 164 mil estudantes renegociam dívidas do Fies em dois meses

    Mais de 164 mil estudantes já renegociaram dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) nos primeiros dois meses do programa “Desenrola Fies”, lançado pelo governo federal em novembro de 2023. Os acordos representam um total de R$ 7,6 bilhões, sendo que R$ 338 milhões já retornaram aos cofres públicos.

    Os descontos previstos no programa variam entre 77%, 92% e 99%, dependendo da situação da dívida. O abatimento dos juros pode chegar a 100%.

    “A iniciativa oferece condições atrativas para aqueles que têm débitos relacionados a contratos celebrados até 2017, em fase de pagamento e com inadimplência registrada até 30 de junho de 2023”, informou o Ministério da Educação (MEC).

    Inflação fecha 2023 dentro da meta, mas alta de preços preocupa

    A renegociação (ou a simulação da renegociação) pode ser feita por meio do banco com o qual foi assinado o contrato – no caso, Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. O MEC esclarece que todo o processo pode ser feito de forma virtual, por meio dos aplicativos dessas instituições.

    O prazo para a solicitar a renegociação vai até 31 de maio de 2024.

    O balanço do “Desenrola Fies” é positivo, pois demonstra que o programa está atraindo um número significativo de estudantes que buscam regularizar suas dívidas. Os descontos oferecidos são atrativos e podem ajudar a aliviar o orçamento de quem está com dificuldades financeiras.

    O prazo para a solicitação da renegociação ainda é longo, o que deve permitir que mais pessoas possam se beneficiar do programa.

    O governo federal deve divulgar o programa de forma mais ampla, para que mais estudantes tomem conhecimento das condições oferecidas. Também é importante monitorar o andamento do programa para identificar possíveis dificuldades ou gargalos.

  • Reaplicação do Enem deve ser pedida de 13 a 17 de novembro

    Reaplicação do Enem deve ser pedida de 13 a 17 de novembro

    Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio 2023 (Enem) que tiveram problemas logísticos ou estavam acometidos de doenças infectocontagiosas, e não puderam participar do certame, poderão solicitar de 13 a 17 de novembro, via Página do Participante, uma nova oportunidade para fazer as provas. A reaplicação do exame será nos dias 12 e 13 de dezembro.

    O Ministério da Educação informa que “o mesmo vale para as pessoas que não compareceram porque foram alocadas a uma distância superior a 30 quilômetros da residência informada na inscrição”.

    Entre os problemas logísticos que possibilitam a reaplicação das provas para candidatos prejudicados estão alguns ligados a comprometimento da infraestrutura (como desastres naturais); falta de energia elétrica no local de prova (caso comprometa a visibilidade da prova); falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante; e erro no procedimento de aplicação da prova, caso incorra em comprovado prejuízo ao participante.

    Doenças

    As doenças infectocontagiosas que possibilitam a reaplicação da prova são covid-19; tuberculose; coqueluche; difteria; doença invasiva por Haemophilus influenza; doença meningocócica e outras meningites; varíola; Influenza humana A e B; poliomielite por poliovírus selvagem; sarampo; rubéola e varicela.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) explica que, “nos casos de doenças infectocontagiosas, os pedidos de reaplicação devem ser acompanhados por documentos comprobatórios, que serão analisados pelo Inep individualmente”.

    Já nos casos de ausência devido a problemas logísticos, o Inep avaliará as solicitações, de acordo com as intercorrências registradas.

    Para solicitar a reaplicação do exame, o candidato deve acessar Página do Participante e apresentar um documento que comprove a necessidade. Os dados inseridos no pedido não podem ser alterados após envio.

     
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  • Entenda a renegociação de dívidas do Fies

    Entenda a renegociação de dívidas do Fies

    Cerca de 1,2 milhão de estudantes ou formados inadimplentes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) podem, a partir desta terça-feira (7), renegociar as dívidas com até 99% de desconto. Anunciada na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a renegociação especial foi publicada nesta segunda-feira (6) em resolução em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

    Os débitos poderão ser renegociados em condições especiais no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. O devedor deve procurar a agência do banco responsável pelo financiamento.

    Não apenas pessoas inadimplentes poderão renegociar. Qualquer cidadão terá direito a refinanciar o Fies em condições vantajosas, mesmo quem estiver com as parcelas em dia.

    Os maiores descontos, no entanto, virão para estudantes com contratos assinados até o fim de 2017 e com débitos em atraso em 30 de junho deste ano. Essa categoria ganhará uma renegociação especial nos moldes das transações tributárias, tipo de parcelamento especial com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

    Os estudantes que poderão aderir à transação foram divididos em três categorias:

    • Débitos vencidos e não pagos por mais de 90 dias em 30 de junho de 2023:

    – desconto de até 100% sobre encargos (juros e multas);

    – desconto de 12% sobre o valor financiado pendente para pagamento à vista;

    – parcelamento em até 150 prestações mensais e sucessiva do valor financiado pendente;

    – manutenção das demais condições do contrato, como garantias e eventuais taxas.

    • Estudantes com débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias em 30 de junho de 2023, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021:

    – desconto de até 99% do valor consolidado da dívida, inclusive do valor principal;

    – liquidação integral do saldo devedor em até 15 prestações mensais.

    • Estudantes com débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias, em 30 de junho de 2023, fora do CadÚnico e do Auxílio Emergencial 2021:

    – desconto de até 77% do valor consolidado da dívida, inclusive do principal;

    – liquidação integral do saldo devedor em até 15 prestações mensais e sucessivas.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Tesouro Direto sorteará até R$ 50 mil a investidores de título Educa+

    Tesouro Direto sorteará até R$ 50 mil a investidores de título Educa+

    Os pais que investem na educação dos filhos ou o próprio estudante que faz o pé de meia para a faculdade poderão ganhar prêmios. O Tesouro Nacional anunciou três sorteios até dezembro para quem aplica em um dos títulos Tesouro Educa+.

    Segundo o Tesouro, a iniciativa pretende estimular o planejamento educacional financeiro familiar. Abertas na quinta-feira (21), as inscrições para o primeiro sorteio seguem até 6 de outubro e podem ser feitas no site oficial da campanha. Na página, o investidor obterá um número da sorte.

    Em 11 de outubro e 18 de novembro, serão sorteados um prêmio de R$ 50 mil, três de R$ 15 mil e dez de R$ 5 mil. No último sorteio do ano, programado para 23 de dezembro, haverá um prêmio de R$ 50 mil, quatro de R$ 15 mil e dez de R$ 5 mil.

    Para estimular as aplicações mensais no Educa+, o participante da campanha ganhará números da sorte adicionais conforme a recorrência de investimentos em títulos ou frações de títulos do Tesouro Educa+. Os números adicionais serão distribuídos para o segundo e o terceiro sorteio. Cada investidor poderá acumular até seis números da sorte.

    Na página do Tesouro Nacional, o órgão recomenda aos ganhadores investir os prêmios para aumentar os ganhos dos filhos no futuro. “Um prêmio de R$ 50 mil, por exemplo, quando investido no Tesouro Educa+, garante uma renda mensal bastante significativa, podendo chegar a mais de R$ 1 mil ou R$ 2 mil, dependendo da idade da criança ou jovem beneficiário”, disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.

    O Tesouro Educa+ permite a formação de uma renda complementar para a educação. É possível aplicar a partir de R$ 30 por mês. A modalidade, no entanto, não está restrita aos pais. Qualquer pessoa de qualquer idade pode comprar os títulos para financiar curso no médio prazo, como especializações, mestrados e doutorados.

    O valor investido será devolvido em 60 prestações mensais, tempo equivalente à maioria dos cursos superiores. O dinheiro será corrigido pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e uma taxa de juros real (acima da inflação). O investidor poderá escolher os títulos disponíveis conforme o ano de vencimento. Inicialmente, serão oferecidos 16 títulos, com as devoluções tendo início em 2026 e indo até 2041. Como são corrigidos pelo IPCA, os papéis são protegidos da inflação.

    Resgate

    O comprador que quiser se desfazer do Tesouro Educa+ precisará esperar 60 dias antes de vender os títulos. No entanto, é necessário estar atento porque os papéis terão preços de mercado e o investidor poderá perder dinheiro se vender antes do vencimento. Quem comprar o Educa+ e mantiver os papéis até a data do vencimento será isento da taxa de custódia da B3 (0,1% a cada semestre), desde que esteja dentro do limite de até quatro salários mínimos de renda mensal.

    Quem resgatar os títulos antecipadamente antes de 7 anos pagará taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 7 e 14 anos de carregamento do papel, a taxa cobrada será de 0,20% a.a. Acima de 14 anos, 0,1% a.a. O vencimento do título só ocorre após o final das 60 parcelas mensais de pagamentos.

    Etapas

    Lançado em agosto, o Educa+ marca a segunda etapa do lançamento de papéis voltados a investimentos específicos dentro do Programa Tesouro Direto. Em janeiro, o governo lançou o Tesouro Renda+, que permite o financiamento da aposentadoria complementar.

    Até o fim de julho, o papel tinha cerca de 60 mil investidores e R$ 991,6 milhões em volume aplicado. O balanço de investidores do Educa+ será divulgado nos próximos dias.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

    O interessado em saber mais sobre o Tesouro Educa+ e outros tipos de títulos públicos pode acessar o site do Tesouro Direto ou entrar em contato com a sua corretora.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Estudante luverdense premiada em Olimpíada de Química vai ganhar Moção de Aplausos

    Estudante luverdense premiada em Olimpíada de Química vai ganhar Moção de Aplausos

    A estudante Alice Cordeiro Pradi Adam, premiada na Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJr) 2022, receberá uma Moção de Aplausos. A homenagem é proposta pelo vereador Wlad Mesquita (Republicanos). A proposição foi feita esta semana em plenário e aprovada pela Câmara de Lucas do Rio Verde.

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    Alice, que cursa o 9º ano no Centro Educacional Piaget, conquistou medalha de ouro na OBQJr. Seu desempenho na competição garantiu um convite para participar da solenidade nacional de premiação. Ela ocorreu em 16 de novembro de 2022.

    Alice estava acompanhada de familiares na cerimônia de premiação e foi a única mato-grossense a ser condecorada no evento que reuniu estudantes de todo o país.

    A Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJr) é uma atividade promovida pela ABQ (Associação Brasileira de Química) e coordenada anualmente pela UFC (Universidade Federal do Ceará) e UFPI (Universidade Federal do Piauí). A competição é direcionada para estudantes devidamente matriculados no 6°, 7°, 8° ou 9° ano do ensino fundamental de escolas brasileiras, públicas e privadas de todo o território nacional.

    A OBQJr tem vários objetivos, entre eles estimular o interesse pelas Ciências da Natureza, de modo especial a Química e contribuir na melhoria do ensino. A Olimpíada também busca identificar jovens talentos com aptidão para as Ciências da Natureza, oferecer ganhos importantes aos estudantes, que vão além da promoção do conhecimento. Um deles é abertura das portas das universidades por meio de vagas olímpicas.

  • MEC divulga hoje resultado da 1ª chamada do ProUni 2022-2

    MEC divulga hoje resultado da 1ª chamada do ProUni 2022-2

    O Ministério da Educação divulga nesta terça-feira (9) o resultado da primeira chamada do Progama Univesidade para Todos, o ProUni 2022/2 . Tanto a lista com os selecionados quanto o resultado individual ficarão disponíveis para consulta no Portal Único de Acesso.

    Os selecionados terão até o dia 17 deste mês para comprovarem as informações enviadas no ato da inscrição. Já o resultado da segunda chamada será divulgado em 22 de agosto, com matrículas entre 22 e 31 de agosto.

    Para aqueles que não forem selecionados nas chamadas regulares, o programa oferece ainda a oportunidade de participar da lista de espera. Para isso, o estudante deve manifestar o interesse nos dias 5 e 6 de setembro. A divulgação do resultado da lista de espera sai no dia 9 de setembro e as matrículas deverão ser realizadas entre 10 e 16 de setembro.

    ProUni

    O ProUni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Nesta edição, mais de 190 mil bolsas serão ofertadas. É preciso que o candidato tenha feito as edições de 2021 ou de 2020, ou ambas, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação. Outra exigência é não ter participado do Enem na condição de treineiro. Será considerada a edição do Enem com a melhor média de notas.

    Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    O público-alvo do programa é o estudante sem diploma de nível superior. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa exclusiva para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.