Tag: Estados Unidos

  • Brasil conhece adversários da Copa América 2024

    Brasil conhece adversários da Copa América 2024

    A seleção brasileira conheceu o seu caminho na primeira fase da próxima edição da Copa América de futebol masculino, que será disputada entre os dias 20 de junho e 14 de julho de 2024 nos Estados Unidos. Sorteio realizado nesta quinta-feira (7) pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) definiu que o Brasil jogará no Grupo D ao lado da Colômbia, do Paraguai e de um representante ainda a ser definido da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe).

    E a estreia da equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz será justamente contra a equipe da Concacaf (que pode ser Costa Rica ou Honduras), no dia 21 de junho no SoFI Stadium, em Inglewood. O segundo compromisso do Brasil é diante do Paraguai, no dia 28 de junho no Allegiant Stadium, em Las Vegas.

    A última participação da seleção brasileira na fase inicial da competição será no dia 2 de julho, contra a Colômbia no Levi’s Stadium, em Santa Clara.

    Grupos e datas

    A campeã mundial Argentina está no Grupo A da competição, junto com Peru, Chile e um representante da Concacaf (que será Canadá ou Trinidad e Tobago). Já o Grupo B é formado por México, Equador, Venezuela e Jamaica. Por fim, o Grupo C conta com Estados Unidos, Uruguai, Panamá e Bolívia.

    A fase de grupos da competição, que terá a participação de 10 seleções da Conmebol e de 6 seleções convidadas da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), será disputada entre 20 de junho e 2 de julho de 2024. As partidas das quartas de final serão nos dias 4 e 6 de julho, as semifinais nos dias 9 e 10 de julho, o jogo que definirá o terceiro colocado no dia 13 de julho, enquanto a grande final está marcada para 14 de julho.

    Estádios da Copa América 2024:

    Allegiant Stadium, Las Vegas, Nevada
    AT&T Stadium, Arlington, Texas
    Bank of America Stadium, Charlotte, North Carolina
    Children’s Mercy Park, Kansas City, Kansas
    Exploria Stadium, Orlando, Flórida
    GEHA Field at Arrowhead Stadium, Kansas City, Missouri
    Hard Rock Stadium, Miami Gardens, Flórida
    Levi’s Stadium, Santa Clara, Califórnia
    Mercedes-Benz Stadium, Atlanta, Georgia
    MetLife Stadium, East Rutherford, New Jersey
    NRG Stadium, Houston, Texas
    Q2 Stadium, Austin, Texas
    SoFi Stadium, Inglewood, Califórnia
    State Farm Stadium, Glendale, Arizona

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Conmebol anuncia estádios da Copa América de 2024

    Conmebol anuncia estádios da Copa América de 2024

    A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) anunciou nesta segunda-feira (4) a relação de estádios e cidades-sede da próxima edição da Copa América, que será disputada nos Estados Unidos em 2024.

    A fase de grupos da competição, que terá a participação de 10 seleções da Conmebol e de 6 seleções convidadas da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), será disputada entre 20 de junho e 2 de julho de 2024. As partidas das quartas de final serão nos dias 4 e 6 de julho, as semifinais nos dias 9 e 10 de julho, o jogo que definirá o terceiro lugar no dia 13 de julho, enquanto a grande final está marcada para 14 de julho.

    “Teremos uma Copa América inesquecível, sentindo as emoções do melhor futebol do mundo em 14 magníficos estádios. A paixão do futebol percorrerá este enorme país de leste a oeste e de norte a sul, levando vibração e diversão a centenas de torcedores nas sedes e outros milhões de espectadores em todo o mundo”, afirmou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

    Estádios que receberão a Copa América 2024:

    Allegiant Stadium, Las Vegas, Nevada
    AT&T Stadium, Arlington, Texas
    Bank of America Stadium, Charlotte, North Carolina
    Children’s Mercy Park, Kansas City, Kansas
    Exploria Stadium, Orlando, Flórida
    GEHA Field at Arrowhead Stadium, Kansas City, Missouri
    Hard Rock Stadium, Miami Gardens, Flórida
    Levi’s Stadium, Santa Clara, Califórnia
    Mercedes-Benz Stadium, Atlanta, Georgia
    MetLife Stadium, East Rutherford, New Jersey
    NRG Stadium, Houston, Texas
    Q2 Stadium, Austin, Texas
    SoFi Stadium, Inglewood, Califórnia
    State Farm Stadium, Glendale, Arizona

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Estado forte ajudará Brasil em janela de oportunidades, diz Mercadante

    Estado forte ajudará Brasil em janela de oportunidades, diz Mercadante

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse que o Brasil precisa seguir o exemplo de Estados Unidos (EUA) e Europa, no sentido de viabilizar investimentos e financiamentos públicos que deem condições para uma reindustrialização que favoreça a transição energética.

    A afirmação foi feita nesta terça-feira (31) na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Mercadante reiterou avaliação feita por diferentes autoridades brasileira de que o país vive uma “janela histórica de oportunidades” que decorrem das mudanças e da reorganização da economia global.

    “Há 500 bancos públicos no mundo. Eles têm patrimônio de US$ 18,7 trilhões e respondem por 10% dos investimentos. Os norte-americanos estão botando US$ 383 bilhões na transição [energética]. Isso é subsídio do Estado americano. É política de compra do Estado; é protecionismo. Há inclusive mais US$ 280 bilhões [em investimentos] para microprocessadores, visando atrair as plantas industriais”, disse Mercadante.

    Mercadante explicou que há, em curso, “uma redistribuição da cadeia global de valor”, e que, nesse sentido, os EUA estão “cuidando do próprio quintal” ao se reindustrializarem. “Os Estados Unidos acordaram. Já na Europa, são 806 bilhões de euros sendo colocados na economia”, acrescentou.

    Oportunidades

    Para o presidente do BNDES, há uma grande diferença entre o que essas potências praticam e o que pregam para outros países. “O Ocidente trouxe [para os países em desenvolvimento] essa agenda neoliberal de Estado mínimo; de que o Estado que não tem que ter relação com o mercado; e de que não precisamos de instrumentos de investimento público, nem de banco público. Mas se ficarmos [nessa cartilha], perderemos essa janela de oportunidade única e teremos uma taxa de crescimento baixa”, afirmou.

    Segundo Mercadante, por meio do BNDES é que o Brasil terá condições de favoráveis de competição neste contexto. “O Brasil precisa do BNDES porque precisa de crédito público e de parceria público-privada, inclusive para estruturar projetos no mercado de capitais e para desenhar bons projetos para a gente avançar”, complementou.

    Para ele, outro ponto favorável para o Brasil é o fato de o país ser referência de estabilidade e paz, mesmo em tempos de tantas guerras, como o atual. “Isso pode resultar na atração de investimentos”, disse.

    Coalizão Verde

    “Estamos num processo muito forte. A demanda de crédito na Amazônia cresceu 204%, o dobro da da média nacional. O desembolso [para a região] está em 27%, portanto acima dos 20% da média nacional. Já tem um despertar na Amazônia. Estamos com um olhar muito atento, criando linhas específicas para micro e pequena empresa”, complementou Mercadante.

    Ele lembrou que, em uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foi lançada uma linha de R$ 4,5 bilhões em investimentos para a região. “Nossa perspectiva é chegar a R$ 100 bilhões com a Coalizão Verde, que vai tratar também dos outros países amazônicos. Vai ter muito interesse e muito investimento, inclusive externo”, acrescentou.

    Anunciada em agosto na Declaração de Belém, a Coalizão Verde é um dos mecanismos financeiros de fomento do desenvolvimento sustentável previstos para a região amazônica. A Declaração de Belém foi assinada pelos presidentes dos oito países amazônicos durante a Cúpula da Amazônia.

    Edição: Nádia Franco
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  • Dólar cai para R$ 5,05 nesta terça-feira (10/10)

    Dólar cai para R$ 5,05 nesta terça-feira (10/10)

    O mercado financeiro brasileiro fechou em alta nesta terça-feira (10), com o dólar caindo abaixo de R$ 5,10 pela segunda vez no mês e a bolsa de valores subindo pela terceira vez seguida.

    Dólar cai com alívio nos juros nos EUA

    O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,056, com forte recuo de R$ 0,074 (-1,44%). A cotação operou em queda durante toda a sessão, até fechar próxima da mínima do dia.

    Ibovespa sobe com expectativa de crescimento econômico

    No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.737 pontos, com alta de 1,37%. O indicador atingiu o maior nível desde 20 de setembro, impulsionado por ações de petroleiras, mineradoras e varejistas.

    Fatores externos e internos impulsionaram alta

    Fatores externos trouxeram alívio ao mercado financeiro. Nos Estados Unidos, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano de cinco e de dez anos, considerados os investimentos mais seguros do planeta, caíram, após terem atingido os maiores níveis desde 2007 na semana passada.

    No cenário interno, a melhoria da estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), que elevou para 3,1% a projeção de crescimento para a economia brasileira neste ano animou os investidores.

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  • Fundo Amazônia recebe as primeiras doações dos EUA e da Suíça

    Fundo Amazônia recebe as primeiras doações dos EUA e da Suíça

    Criado em 2008, o Fundo Amazônia, considerado a principal iniciativa internacional para redução das emissões de gases do aquecimento global e de preservação da floresta, recebeu formalmente esta semana as primeiras doações prometidas pelos Estados Unidos (EUA) e pela Suíça. Com isso, os dois países se associam à iniciativa, que tem 15 anos de existência e, até então, contava com aportes de Noruega e Alemanha, além da Petrobras.

    A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é gestor do fundo, aprovou os contratos da Suíça, no valor de 5 milhões de francos suíços (cerca de R$ 30 milhões), e dos EUA, na quantia de US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões). Ao todo, as contribuições somam cerca de R$ 45 milhões. O governo suíço havia anunciado a adesão ao fundo em julho deste ano, durante um fórum de investimentos realizado em Brasília. Já a participação dos EUA era aguardada desde abril, quando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que o país pretende aplicar US$ 500 milhões no Fundo Amazônia nos próximos cinco anos.

    Desde que foi instituído, o Fundo Amazônia recebeu R$ 3,4 bilhões e financiou mais de 102 projetos de preservação da floresta e promoção de atividades sustentáveis na Amazônia, em um investimento total de R$ 1,75 bilhão. O mecanismo prevê o apoio não reembolsável a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal, ou ainda no desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros ou países tropicais, no limite de até 20% dos recursos do fundo.

    De acordo com o BNDES, citando avaliações de efetividade do fundo, os projetos já apoiados beneficiaram aproximadamente 241 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis, além de 101 terras indígenas na Amazônia e 196 unidades de conservação.

    Retomada

    Em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, extinguiu os dois comitês responsáveis pela gestão dos recursos do Fundo Amazônia, inviabilizando o financiamento de projetos e a continuidade das doações. A existência desses comitês é uma condição contratual dos doadores, para impedir que o dinheiro seja utilizado para outros fins. Segundo dados do BNDES, o Brasil deixou de investir cerca de R$ 3 bilhões em ações ambientais entre 2019 de 2022, valor que permaneceu retido no fundo após a dissolução dos comitês orientadores.

    Em outubro de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a União tomasse as providências necessárias para reativar o Fundo Amazônia. Na ocasião, a maioria dos ministros concluiu pela inconstitucionalidade da extinção dos comitês, pois configuraria omissão do governo em seu dever de preservar a Amazônia. Reinstituídos por decreto em 1º de janeiro de 2023 pelo presidente Lula, os comitês retomaram suas atividades, o que permitiu os novos aportes de recursos.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Banheiro assombrado: Serpente de um metro faz uma visita surpresa

    Banheiro assombrado: Serpente de um metro faz uma visita surpresa

    Em uma cena que parece tirada diretamente de um filme de terror, uma serpente de um metro de comprimento foi descoberta dentro de um vaso sanitário. O incidente, que sem dúvida deixou todos os envolvidos atordoados e horrorizados, viralizou na internet nesta semana.

    De acordo com o relato, o réptil assustador foi encontrado alojado dentro do vaso sanitário de uma residência na última terça-feira. O morador da casa fez a descoberta surpreendente e imediatamente chamou o Corpo de Bombeiros para intervir.

    Quando os bombeiros chegaram ao local, ficaram impressionados com o tamanho do réptil que encontraram. Após uma operação cuidadosa, eles conseguiram remover a serpente do vaso sanitário e garantir que ninguém fosse ferido.

    Embora seja raro encontrar uma serpente em um vaso sanitário, isso não é inédito. Cobras são conhecidas por serem animais extremamente flexíveis e capazes de se espremer em espaços apertados. Em alguns casos, elas podem entrar na tubulação do esgoto em busca de comida e acabar entrando nas casas das pessoas.

    Felizmente, nesse caso, o incidente foi resolvido sem ninguém se machucar. Os bombeiros removeram a serpente com segurança e a levaram de volta ao seu habitat natural, longe de banheiros residenciais.

    Esse incidente serve como um lembrete importante para todos nós de que a vida selvagem pode às vezes encontrar o caminho para nossas casas de maneiras inesperadas. Ao manter nossas casas bem seladas e ao entrar em contato com profissionais ao primeiro sinal de uma infestação de vida selvagem, podemos garantir que tanto nós quanto os animais permaneçamos seguros.

    @missycina

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  • Estados Unidos x Vietnã; onde assistir ao vivo o jogo desta sexta-feira (21) pela Copa do Mundo Feminina

    Estados Unidos x Vietnã; onde assistir ao vivo o jogo desta sexta-feira (21) pela Copa do Mundo Feminina

    Estados Unidos x Vietnã se enfrentam na noite desta sexta-feira (21), a partir das 22h, no Eden Park, em Auckland. A partida vale pela abertura do grupo E da Copa do Mundo das Austrália e Nova Zelândia, no futebol feminino.

    Então, a seleção dos Estados Unidos, uma das maiores potências entre as mulheres no futebol, tem amplo favoritismo. Por sua vez, o Vietnã vai tentar, na prática, perder de pouco no jogo de logo mais.

    Onde assistir Estados Unidos x Vietnã ao vivo

    Estados Unidos x Vietnã duelam nesta sexta-feira (21), com transmissão ao vivo às 22h pelo canal pago SporTV e pelos serviços de streaming da GloboPlay, CazéTV e Fifa+.

    Veja em seguida: Espanha x Costa Rica; onde assistir ao vivo o jogo desta sexta-feira (21) pela Copa do Mundo Feminina

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    Como chegam as equipes

    A seleção dos Estados Unidos entra em campo com a autoridade de ser a maior campeã do mundo. Isso porque já tem quatro título e disputou cinco finais ao longo da história.

    Inclusive, os Estados Unidos venceram as duas últimas edições da Copa do Mundo Feminina e, novamente, estão entre as favoritas. Desta maneira, o time norte-americano vai para esse jogo com o amplo favoritismo da vitória.

    Veja em seguida: Austrália vence a Irlanda com placar apertado na abertura da Copa do Mundo Feminina

    Assim, qualquer resultado que não seja uma goleada, será uma surpresa. Então, o time dos Estados Unidos promete manter o foco neste duelo para buscar uma estreia realmente tranquila na Copa do Mundo Feminino.

    Por sua vez, o time do Vietnã é um dos mais modestos da Copa do Mundo. Ainda por cima, deu o ‘azar’ de cair no mesmo grupo das norte-americanas.

    Desta maneira, resta ao time asiático jogar fechadinho e marcando forte. Então, como o futebol é uma caixinha de surpresas, poderá até proporcionar a primeira zebra desta Copa do Mundo. No entanto, não levar goleada dos Estados Unidos é uma missão quase impossível.

    Veja em seguida: Filipinas x Suíça; onde assistir ao vivo o jogo desta sexta-feira (21) pela Copa do Mundo Feminina

  • Espera por visto para os EUA cai nas cidades brasileiras

    Espera por visto para os EUA cai nas cidades brasileiras

    O processo de obtenção do primeiro visto de turismo e de negócio necessário para viajar aos Estados Unidos vem se tornando mais rápido. De acordo com um levantamento realizado pela AG Immigration, escritório sediado em Washington e especializado em advocacia migratória, o tempo de espera para agendar a entrevista em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília caiu mais que a metade.

    Na capital paulista, quem entrar na fila hoje vai aguardar 251 dias. Embora sejam mais de oito meses, o período é bem inferior ao registrado no mês passado, quando o atendimento tinha previsão de 615 dias. É uma queda de quase 60%. No Rio de Janeiro, a redução no tempo de espera foi ainda maior, superando os 70%. Foi de 478 dias para 126. Em Brasília, a variação foi similar ao registrado na capital carioca: saiu de 493 para 154 dias.

    Nas outras duas cidades onde é possível solicitar o documento, a fila também está andando significativamente mais rápido. Em Porto Alegre, houve uma queda de 46% na comparação com o mês passado e atualmente as pessoas precisam aguardar 273 dias. Já em Recife, com a fila 34% mais rápida, o agendamento leva 296 dias. Quem fez a solicitação no começo do ano e só conseguiu agendamento para 2024 pode requisitar a remarcação para uma data mais próxima.

    Se o processo de obtenção do visto está mais célere, por outro lado, também está mais caro. Houve um reajuste da taxa a partir do dia 17 de junho. O valor subiu de US$ 160 para US$ 185. Segundo a cotação atual, é preciso desembolsar aproximadamente R$ 910, cerca de R$ 120 a mais do que vinha sendo cobrado até meados do mês passado.

    Procedimento

    Os primeiros passos para obter o documento são o preenchimento de um formulário online e o pagamento da taxa. Em seguida, deve-se fazer o agendamento de uma entrevista na embaixada situada em Brasília ou nos quatro consulados, localizados em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Recife e Porto Alegre. No Brasil, vistos de turismo e de negócio respondem por mais de 90% de todos os pedidos. No caso da emissão de vistos para estudo ou trabalho, o processo geralmente é mais rápido.

    A validade do visto de turismo é de dez anos. Dentro desse período, ele pode ser usado em diferentes visitas aos Estados Unidos. O tempo de permanência de cada viagem, no entanto, é definido pela equipe de imigração que recebe o passageiro após o desembarque, sendo geralmente inferior a seis meses. Com o visto de turismo, não é autorizado trabalhar ou estudar no país. Apenas cursos de baixa carga horária são permitidos.

    Pandemia de covid-19

    O longo tempo de espera imposto aos solicitantes já havia sido reconhecido pelo governo dos Estados Unidos como um problema não apenas no Brasil, mas em diferentes países. Colômbia, Haiti, México, Nepal, Canadá e Emirados Árabes, entre outros, também registravam situações críticas. Em nota enviada à Agência Brasil no mês passado, a embaixada dos Estados Unidos sustentou que havia demanda recorde de solicitações após a pandemia de covid-19. Em decorrência da crise sanitária, a emissão de vistos entre maio de 2020 e novembro de 2021 ficou restrita. Os atendimentos priorizaram pessoas em situação de emergência, como as que vão para funerais de familiares ou para tratamento médico, além de vistos estudantis.

    Segundo a embaixada, desde que os pedidos voltaram a ser analisados de forma geral, houve um forte crescimento da demanda e uma série de medidas vinha sendo adotada para contornar o cenário. Como resposta, novos funcionários foram contratados e o período para renovação de visto com isenção de entrevista foi ampliado de 12 para 48 meses.

    Em seu levantamento, o escritório AG Immigration avalia que os números indicam que as ações implementadas estão surtindo efeito. “A emissão de 98,8 mil vistos de negócio e de turismo para brasileiros em maio, uma alta de 22,9% ante abril e o segundo maior volume mensal da série histórica, já é um reflexo das medidas tomadas pelos postos diplomáticos americanos no país”.

    Intercâmbio turístico

    A redução do tempo de espera também vinha sendo cobrada pelo setor de turismo nos Estados Unidos. No início do ano, a US Travel Association, que representa mais de mil organizações e empresas da indústria de viagens no país norte-americano, lançou o portal USVisaDelays para reunir histórias de viajantes estrangeiros e empresários dos EUA sobre o custo pessoal dos tempos de espera. Um dos relatos é da brasileira Flávia Pereira. “Estamos tentando obter um visto de turista. Iniciamos o processo em maio de 2022 e só conseguimos entrevista no consulado de São Paulo em março de 2024 porque somos quatro. Queremos levar nossos dois filhos para a Disneyworld”, contou.

    Ao lançar o portal, a US Travel Association cobrou, por meio de postagem nas redes sociais, que o governo dos Estados Unidos reconhecesse os impactos econômicos da situação e adotasse medidas para reduzir o tempo de espera. “Não podemos nos dar ao luxo de dissuadir viajantes e afastar atividades econômicas críticas”, dizia o texto.

    Edição: Marcelo Brandão

  • Polícia Federal combate imigração ilegal para os Estados Unidos

    Polícia Federal combate imigração ilegal para os Estados Unidos

    A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta segunda-feira (5), sete mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária contra suspeitos de envolvimento em organização criminosa que promove imigração ilegal para os Estados Unidos.

    O grupo teria sido responsável por atravessar, pela fronteira mexicana, 250 brasileiros, dos quais 100 seriam menores de idade. Além dos riscos da travessia, onde os imigrantes são expostos aos perigos do deserto e às ações de criminosos no trajeto, também foram apuradas ameaças aos familiares que não pagavam as quantias acordadas.

    O número alto de crianças envolvidas na ação dos criminosos seria causado por um esquema que facilita a permanência de imigrantes nos Estados Unidos, já que os acusados respondem ao processo em liberdade, por causa da dificuldade de acomodação das crianças ilegais. Na prática conhecida como cai-cai, em caso de flagrante em solo estrangeiro, o adulto, acompanhado de uma criança, se entrega às autoridades sabendo que poderá permanecer nos Estados Unidos pelo período do processo.

    Fuga

    Em território norte-americano, os imigrantes ilegais que conseguem escapar das autoridades de imigração ainda precisam viver escondidos sob a mira de governos como o do governador da Flórida, Ron De Santis, que recentemente endureceu as leis locais punindo, inclusive, quem transporta imigrantes sem documentos.

    Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara da Justiça Federal de Governador Valadares, em Minas Gerais, que também determinou o bloqueio de cerca de R$ 26 milhões. Os agentes atuam nas cidades de Engenheiro Caldas, Piedade de Caratinga e Belo Horizonte, em Minas Gerais; e Guarulhos, em São Paulo, por meio da operação Terminus-México.

    Os suspeitos de envolvimento devem responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, inclusive de criança ou adolescente, e associação criminosa. Caso sejam condenados, podem cumprir até 14 anos de prisão.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Brasileiros estão entre os que mais receberam vistos norte-americanos

    Brasileiros estão entre os que mais receberam vistos norte-americanos

    Pesquisa da AG Immigration – escritório de advocacia imigratória com sede em Washington – mostra que os brasileiros ocuparam o terceiro lugar no ranking dos que mais receberam vistos norte-americanos em 2022. Ao todo, foram 815.842 emissões de 80 tipos diferentes de permissões, alta de 618,8% em relação ao registrado no ano anterior (113.505). Em comparação com 2018 (640.998), nos níveis de antes da pandemia de covid-19, o aumento foi de 26,4%.

    O Brasil ficou atrás apenas do México (1,9 milhão) e da China (1 milhão), e bem à frente da Argentina, quarta colocada, com 259 mil vistos recebidos.

    O levantamento foi feito com base em dados oficiais do Departamento de Estado norte-americano, de janeiro a dezembro de 2022. Ainda segundo o relatório da AG Immigration, o Consulado dos EUA em São Paulo foi o terceiro posto diplomático que mais emitiu vistos em todo o mundo, atrás somente do de Monterrey e da embaixada da Cidade do México.

    O consulado no Rio de Janeiro foi o décimo. O ranking de postos diplomáticos é referente ao ano fiscal americano, que compreende o período entre 1º de outubro de 2021 e 30 de setembro de 2022.

    Outro dado que chama a atenção no estudo é referente ao visto de visitante B1/B2 – usado para viagens de negócio e turismo nos EUA, que somou mais de 748,5 mil emissões no ano passado, representando 91,76% do total. Trata-se de aumento de 944% sobre 2021, ano em que os consulados e a embaixada ficaram fechados ou com serviços limitados em razão da pandemia.

    Essa é a maior quantidade de vistos B1/B2 emitidos para brasileiros desde 2015, quando mais de 873 mil autorizações de entrada desse tipo foram expedidas pelos órgãos consulares. “É, sem dúvida alguma, o visto mais buscado pelo brasileiro, que tem no B1/B2 a sua porta de entrada mais acessível para os EUA, podendo ficar até seis meses no país para conhecer atrações turísticas e realizar atividades diversas”, afirmou, em nota, o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration.

    Estudo e intercâmbio

    Na lista de vistos americanos mais concedidos a brasileiros, a segunda e a terceira colocações são ocupadas por dois vistos de estudo e intercâmbio: o J-1 (13,1 mil emissões) e o F-1 (8,8 mil), respectivamente. Enquanto o primeiro registrou alta de 96% sobre o ano anterior, o segundo, por sua vez, caiu 10% no mesmo período.

    Segundo o CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa, o brasileiro que vai estudar ou fazer intercâmbio nos EUA é, em geral, recém-formado do ensino médio ou da graduação. Ele destacou que o visto de intercâmbio é bem amplo, com categorias inclusive para médicos e professores universitários que vão dar aulas nos Estados Unidos. O Brasil é hoje o oitavo país estrangeiro com mais alunos matriculados nas universidades americanas.

    De acordo com Costa, a popularidade crescente dos vistos de estudante deve-se a dois grandes motivos. “Por um lado, há uma escassez global de mão de obra qualificada e, com isso, os EUA têm se aberto mais aos estudantes internacionais, principalmente os das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Eles vão estudar nos EUA e, eventualmente, acabam ficando no país para contribuir com o desenvolvimento local”.

    Rodrigo Costa lembrou que houve no Brasil expansão muito forte do acesso ao ensino superior nos últimos 20 anos. “Com isso, um volume maior de graduandos e graduados buscaram concluir ou complementar seus estudos no exterior. Os EUA, em razão das semelhanças culturais, facilidade com o idioma e qualidade das escolas, acaba sendo o principal destino desses brasileiros”.

    Vistos imigratórios

    A pesquisa da AG Immigration também revelou que os vistos mais autorizados a brasileiros em 2022 são aqueles que concedem ao portador o green card – documento que garante o direito de viver, trabalhar e viajar livremente nos EUA. O visto dessa categoria mais atribuído a brasileiros foi o EB-2, com 1.499 emissões – alta de 284% sobre as 390 autorizações de 2021. O EB-2 é destinado a profissionais de destaque, geralmente com mestrado, doutorado ou algum tipo de especialização única.

    “Estamos falando de engenheiros, profissionais de TI, programadores, gerentes de RH, marketing e outras áreas corporativas, pilotos de avião, jornalistas, enfermeiros, fisioterapeutas, cabeleireiros e por aí vai. A lista é bem extensa. Se a pessoa tem uma carreira acima da média, ela pode ser elegível ao EB-2”, disse Felipe Alexandre.

    Para o advogado, o aumento na procura pelo EB-2 por brasileiros indica um movimento de fuga de cérebros do Brasil. “É um número recorde. Vamos ver como as emissões vão se comportar neste ano”.

    Edição: Graça Adjuto