Tag: Estados Unidos

  • 111 brasileiros repatriados dos EUA chegam ao Brasil; um deles tem Mato Grosso como destino

    111 brasileiros repatriados dos EUA chegam ao Brasil; um deles tem Mato Grosso como destino

    Um grupo de 111 brasileiros que se encontrava nos Estados Unidos foi repatriado na última semana pelo Governo Federal. Entre eles, uma pessoa tem Mato Grosso como destino final, conforme divulgado neste sábado (08.12). A identidade do indivíduo não foi revelada.

    O desembarque inicial ocorreu em Fortaleza (CE), onde 16 pessoas permaneceram. Os outros 95 seguiram para Confins (MG). O grupo era composto por 28 núcleos familiares, além de 71 homens e 12 mulheres desacompanhadas, incluindo uma gestante. Havia também 12 crianças, uma delas autista.

    A maioria dos repatriados seguiu para Minas Gerais (29), Ceará (9) e Rondônia (8), mas há também pessoas com destino a Goiás, Espírito Santo, São Paulo e Pará.

    No Ceará, os repatriados receberam atendimento no Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM). A Secretaria de Diversidade do estado acolheu uma mulher trans. Nenhum dos que permaneceram na região solicitou abrigamento, mas o governo cearense mantém estrutura disponível para atender eventuais necessidades.

    Em Minas Gerais, 10 pessoas ficaram temporariamente em abrigos oferecidos pelo governo estadual em parceria com o Sesc. O restante seguiu viagem por conta própria. Entre os que chegaram ao estado, havia casais com destino ao Pará e Goiás, além de uma mãe com filha autista que seguirá para Rondônia.

    A ação de repatriação foi coordenada pelo Governo Federal e contou com o apoio dos governos estaduais do Ceará e de Minas Gerais. O objetivo é garantir um retorno digno e seguro aos brasileiros que se encontravam em situação de vulnerabilidade nos Estados Unidos.

    Ainda não há informações sobre as circunstâncias que levaram o grupo a buscar melhores condições de vida nos Estados Unidos, nem sobre o tempo que eles permaneceram no país. Acredita-se que muitos tenham cruzado a fronteira de forma irregular em busca de trabalho e oportunidades.

    A repatriação de brasileiros nos Estados Unidos é um tema complexo, que envolve questões como migração, direitos humanos e políticas de imigração. O Governo Federal tem se mostrado atento a essa questão e tem buscado soluções para garantir o retorno digno e seguro dos brasileiros que se encontram em situação de vulnerabilidade no exterior.

  • O dólar caiu. O que está acontecendo?

    O dólar caiu. O que está acontecendo?

    No começo do ano, parecia que o dólar só iria subir no Brasil. Mas, de repente, o dólar caiu e já está no menor valor dos últimos meses, custando R$ 5,77. Mas por que isso aconteceu? Existem dois motivos principais: coisas que estão acontecendo fora do Brasil e outras que estão acontecendo dentro do país.

    O ex-presidente Donald Trump tomou algumas decisões que mexeram com a economia americana. Por exemplo, ele começou uma guerra de tarifas (taxas cobradas em produtos de outros países), que deixou investidores preocupados. Isso fez com que o dólar perdesse força no mundo inteiro.

    Além disso, uma empresa chinesa chamada DeepSeek fez tanto sucesso que afetou o valor de outras empresas de tecnologia, como a Nvidia. Isso deixou investidores inseguros sobre o futuro dessas empresas nos Estados Unidos.

    E, como os Estados Unidos estão ficando menos confiáveis para investir, muitas pessoas começaram a colocar dinheiro em países emergentes, como o Brasil. Isso ajuda a valorizar a moeda brasileira e faz o dólar cair aqui.

    O dólar caiu: O que está acontecendo dentro do Brasil

    O dólar caiu: O que está acontecendo dentro do Brasil
    O dólar caiu: O que está acontecendo dentro do Brasil Foto: Canva

    O Banco Central do Brasil percebeu que o dólar estava subindo muito rápido e tomou medidas para segurar essa alta. Isso ajudou a acalmar o mercado.

    O Brasil aumentou a taxa de juros, chamada Selic, que agora está em 13,25% e pode subir ainda mais. Quando os juros estão altos, é mais caro apostar contra o real (nossa moeda), então as pessoas preferem manter o dinheiro no Brasil. Isso também ajuda o dólar a cair.

    E o valor das empresas brasileiras estava tão baixo que investidores estrangeiros acharam uma boa oportunidade de comprar. Como eles precisam comprar reais para investir aqui, isso ajudou o real a se valorizar e o dólar a cair.

     

     

  • Brasil vai aplicar reciprocidade em caso de taxação dos EUA, diz Lula

    Brasil vai aplicar reciprocidade em caso de taxação dos EUA, diz Lula

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (5), que, em uma eventual taxação do governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros, vai aplicar o princípio da reciprocidade. “É lógico. O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade”, disse em entrevista a rádios de Minas Gerais.

    O presidente norte-americano, Donald Trump, vem prometendo aplicar tarifas abrangentes a diversos países com superávit comercial com os Estados Unidos (vendem mais do que compram dos americanos), como a China e até a parceiros mais próximos como México e Canadá. O Brasil vive situação oposta, tem déficit comercial, comprou mais do que vendeu aos americanos, e ainda não foi taxado diretamente, mas deve receber reflexos da guerra de tarifas.

    Lula lembrou que a Organização Mundial do Comércio (OMC) permite a taxação de até 35% para qualquer produto importado. “Para nós, o que seria importante seria os Estados Unidos baixarem a taxa, e nós baixarmos a taxação. Mas se ele, ou qualquer país, aumentar a taxa de imposto para o Brasil, nós iremos utilizar a reciprocidade, nós iremos taxar eles também”, disse.

    “Isso é simples, é muito democrático. Não há por que ficar tentando colocar uma questão ideológica nisso. O que eu acho é que o mundo está precisando de paz, de serenidade”, acrescentou o presidente, defendendo que “a diplomacia volte a funcionar” e que a harmonia entre os países seja restabelecida.

    Para Lula, os Estados Unidos estão se isolando do mundo, mas também precisam de boas relações com outros países. “Nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo o todo tempo”, disse, lembrando que o atual governo abriu 303 novos mercados para produtos brasileiros.

    Bravatas

    Na entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, Lula também alertou que não se deve ter preocupação com as “bravatas” do presidente Donald Trump, já que “ninguém pode viver de bravata a vida inteira”. “É importante que a gente comece a selecionar as coisas sérias para que a gente possa discutir”, afirmou.

    “Tem um tipo de político que vive de bravata. O presidente Trump fez a campanha dele assim. Agora, ele tomou posse e já anunciou [que pretende] ocupar a Groenlândia, anexar o Canadá, mudar o nome de Golfo do México para Golfo da América. E já anunciou reocupar o Canal do Panamá”, acrescentou Lula.

    Deportações

    O presidente brasileiro afirmou ainda que o governo vai recepcionar os cidadãos que forem deportados dos Estados Unidos para o Brasil. A previsão é que, na próxima sexta-feira (7), um novo voo com brasileiros chegue ao país, vindo do estado norte-americano da Louisiana para Fortaleza, no Ceará.

    “Nós estamos conversando, com o Itamaraty [Ministério das Relações Exteriores] e a Polícia Federal, para que a gente comece a ter todos esses dados lá em Louisiana, onde eles embarcam, para que a gente possa se preparar para recebê-los aqui e fazer com que eles cheguem no seu destino de origem”, disse Lula na entrevista.

    “Nós estamos muito atentos, a Polícia Federal, Ministério da Justiça, Ministério dos Direitos Humanos e o Itamaraty, para que a gente dê cidadania a esses companheiros quando chegam ao Brasil, inclusive com assistência médica, para saber se as pessoas estão com algum problema de saúde. E nós vamos tratar como se deve tratar um ser humano, com muito carinho e muito respeito”, afirmou o presidente.

    Lula explicou ainda que o governo brasileiro trata a situação como repatriação e não deportação. “São companheiros e companheiras brasileiras que foram para lá à procura de um mundo melhor, à procura de sorte, à procura de emprego melhor e que não conseguiram se legalizar, não foram aceitos pelo governo americano”, acrescentou.

    No último dia 24 de janeiro, um avião fretado pelo governo dos Estados Unidos pousou em Manaus com 88 brasileiros deportados. Os cidadãos estavam algemados e relataram maus-tratos durante o voo. A Polícia Federal, então, fez a intervenção, exigiu a retirada das algemas, e o presidente Lula determinou que Força Aérea Brasileira transportasse as pessoas até o destino final, que era o Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

    O Brasil concordou com a realização de voos de repatriação, desde 2018, para abreviar o tempo de permanência de seus nacionais em centros de detenção norte-americanos, por imigração irregular e já sem possibilidade de recurso. Ao tomar posse em janeiro deste ano, Donald Trump prometeu intensificar as deportações de cidadãos estrangeiros que estejam irregulares nos Estados Unidos.

    “Nós tivemos contato com o caso mais grave, que foi o avião que teve problema, na sua pressurização. Esse avião parou em Manaus, e aí as pessoas estavam acorrentadas para descer do avião. E eles queriam levar as pessoas acorrentadas para Minas Gerais”, contou Lula.

    “Enquanto eles estão dentro do avião no território americano, eles são cidadãos que pertencem à política e à lei dos Estados Unidos, mas, quando eles chegam no território nacional, que o avião abre a porta, eles estão submetidos à legislação brasileira e disso nós vamos cuidar”, afirmou o presidente.

  • Brasil derrota EUA e avança à 2ª fase do Mundial de Handebol masculino

    Brasil derrota EUA e avança à 2ª fase do Mundial de Handebol masculino

    A seleção brasileira masculina arrancou a classificação para a segunda fase do Mundial de Handebol masculino ao vencer de virada os Estados Unidos por 31 a 24, em Oslo (Noruega), neste domingo (19). O país avançou na segunda colocação do Grupo E, com dois triunfos, atrás apenas da seleção portuguesa, líder da chave, com 100% de aproveitamento nas três partidas. A Noruega assegurou a terceira vaga, e os EUA deram adeus à competição, com três derrotas seguidas.

    O Brasil volta à quadra na próxima quarta-feira (22), contra um dos três classificados do Grupo F – o adversário será definido ao término dos jogos deste domingo (19). A chave já tem duas seleções classificadas: Suécia e Espanha, que despontam como favoritas ao título. A terceira vaga ainda está em disputa por Chile e Japão.

    A equipe brasileira entrou em quadra sob pressão, depois do revés sofrido na última sexta (17), quando foi superada por Portugal por 26 a 30. Hoje só vitória interessava. No primeiro tempo da partida de hoje, a seleção falhou na defesa e atacou menos do que poderia. O Brasil só abriu o placar aos seis minutos, com Rudolph Hackbarth e viu os norte-americanos, sem tradição no handebol, abrirem 4 a 1 de vantagem. Os brasileiros ainda conseguiram reagir e virar o marcador para 6 a 5, mas o rendimento voltou a cair e os EUA foram para o intervalo ganhando da seleção por 12 a 10.

    Na segunda etapa, o time comandado pelo técnico Marcus Tatá voltou à quadra com mais velocidade e começou a encaixar os contra-ataques. Com oito minutos de jogo virou o placar e passou a ditar o ritmo do jogo até selar a vitória e classificação. Entre os melhores desepenhos do lado brasileiro, destacaram-se Rudolph, artilheiro da seleção, que anotou hoje oito gols, e Joel com sete gols,

    “Precisamos parabenizar os Estados Unidos pelo primeiro tempo. Eles foram muito bem. Acredito que o Brasil sentiu um pouco de ansiedade na primeira parte da partida. Não conseguíamos parar o ataque deles e tivemos muita dificuldade em quadra, principalmente na transição para o ataque”, analisou o treinador Marcus Tatá. “No segundo tempo, defendemos melhor. Conseguimos tirar alguns gols de contra-ataque que nos deu a vitória. Foi um resultado muito importante pelas circunstâncias da partida e pela necessidade da vitória para permanecermos na competição sem depender de outros resultados”, concluiu o técnico.

    O Mundial de Handebol começou com 32 seleções na primeira fase, divididas em oito grupos de quatro equipes cada. Somente as três primeiras colocadas de cada grupo vão para a segunda fase – também em formato de grupos (serão quatro chaves com seis times cada). A partir daí, as duas melhores seleções em cada grupo  garantirão vaga nas quartas de final (mata-mata).  A decisão do título está programada para 2 de fevereiro, em Oslo (Noruega).

  • Judô: Brasil bate EUA em disputa por equipes, 1ª após bronze em Paris

    Judô: Brasil bate EUA em disputa por equipes, 1ª após bronze em Paris

    O judô brasileiro sobrou diante da seleção dos Estados Unidos neste domingo (19), no Desafio Mano a Mano, competição amistosa realizada no galpão do Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Com atuações impecáveis, apesar do calor em torno dos 37 graus, Ketleyn Quadros (63 quilos), Rafael Macedo (90 kg), Leonardo Gonçalves e Rafaela Silva garantiram vitória do Brasil por 4 a 0, não sendo necessária a disputa dos dois duelos restantes previstos inicialmente.

    O quarteto integrou a equipe mista brasileira medalhista de bronze nos Jogos de Paris. O Mano a Mano serve de preparação para a estreia do Brasil no Gand Slam de Paris, nos dias 1º e 2 de fevereiro, competição que abre o circuito mundial da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigal em inglês).

    A brasiliense Ketleyn Quadros, primeira mulher medalhista olímpica do país em esportes individuais (bronze em Pequim 2008), abriu a competição contra a norte-americana Emily Jaspe, na categoria até 63 kg. A brasileira dominava o embate e selou a vitória após a adversária ser desclassificada após somar três punições dos juízes.

    Na sequência, o paulista Rafael Macedo levou a melhor sobre John Jayne na categoria até 100 kg, ao aplicar um ippon no adversário, garantindo o segundo trunfo do Brasil no Desafio. Quem também ganhou por ippon foi o paulista Leonardo Gonçalves no duelo contra Geronimo Sauceo.

    A carioca Rafaela Silva, que subiu para a categoria até 63 kg após Paris 2024, cravou a quarta vitória do país, com direito a ippon sobre Carrouth Karlle. Na categoria anterior (57 kg), Rafaela conquistou o ouro na Rio 2016 e foi bicampeã mundial (2013 e 2022).

    Como a vantagem do Brasil no placar, dois combates inicialmente programados foram cancelados: Jessica Pereira teria pela frente Angélica Delgado pela categoria até 57kg; e o novato Chrystian Silva lutaria com Christopher Velazco nos 60 kg.

  • Estados Unidos confirmam primeiro caso de nova variante da mpox

    Estados Unidos confirmam primeiro caso de nova variante da mpox

    O Departamento de Saúde Pública da Califórnia, nos Estados Unidos, confirmou o primeiro caso da nova variante de mpox no país. Em nota, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano (CDC, na sigla em inglês) informou que o caso está relacionado ao surto da variante na África central e oriental.

    A infecção foi confirmada em um viajante que esteve recentemente na África Oriental. O paciente foi atendido em uma clínica logo após retornar aos Estados Unidos e foi liberado. Desde então, ele segue em isolamento, em casa, sem necessidade de nenhum tipo de tratamento específico para mpox, com quadro geral em evolução.

    “Com base no histórico de viagens e nos sintomas, as amostras do paciente foram testadas e confirmadas quanto à presença da nova variante da mpox. As amostras estão sendo enviadas ao CDC para caracterização viral adicional. Além disso, o CDC está trabalhando com o estado da Califórnia para identificar e acompanhar potenciais contatos.”

    Mesmo após o primeiro caso confirmado, o comunicado avalia que permanece baixo o risco imposto pela nova variante para o público em geral nos Estados Unidos e destaca que o país continua a registrar casos esporádicos de outra variante, mais comum, da mpox.

    Emergência global

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

    Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.

    O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

    A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

  • Lince-do-Canadá: Fantasma das florestas americanas capturado em vídeo raro!

    Lince-do-Canadá: Fantasma das florestas americanas capturado em vídeo raro!

    Em um feito inédito para a conservação da vida selvagem, pesquisadores capturaram em vídeo um lince-do-Canadá vagando pelas florestas boreais de Minnesota, nos Estados Unidos. As imagens, que revelam a beleza e a agilidade desse felino, oferecem um vislumbre raro de uma espécie ameaçada de extinção.

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    Uma publicação compartilhada por Voyageurs Wolf Project (@voyageurswolfproject)

    O lince-do-Canadá, conhecido por sua pelagem densa e tufos nas orelhas, é um mestre da camuflagem e da adaptação aos ambientes frios. As imagens capturadas mostram o animal movendo-se com elegância pela floresta, demonstrando sua agilidade e furtividade. A região onde o vídeo foi gravado é de difícil acesso, o que contribui para a raridade das imagens e destaca a importância da conservação desse habitat.

    Apesar de sua beleza e adaptabilidade, o lince-do-Canadá enfrenta diversas ameaças, como a perda de habitat, a caça ilegal e as mudanças climáticas. Estima-se que a população dessa espécie em Minnesota seja de apenas 100 a 300 indivíduos, o que torna cada registro um marco importante para os esforços de conservação.

    O vídeo do lince-do-Canadá é um testemunho da importância da pesquisa e do monitoramento da vida selvagem. As informações obtidas a partir dessas imagens podem ajudar os pesquisadores a entender melhor a ecologia do animal, identificar as principais ameaças à sua sobrevivência e desenvolver estratégias mais eficazes para sua conservação.

    Dieta do lince-do-Canadá

    A dieta do lince-do-Canadá pode variar ao longo do ano.
    A dieta do lince-do-Canadá pode variar ao longo do ano. Foto: Pixabay

    O lince-do-Canadá, um felino adaptado aos rigorosos invernos do norte, possui uma dieta especializada que o ajuda a sobreviver em seu habitat hostil.

    A lebre americana: A principal presa

    A lebre americana é, sem dúvida, a base da dieta do lince-do-Canadá. A abundância e o ciclo populacional da lebre exercem uma influência direta sobre a população de linces. Quando as lebres são abundantes, a população de linces aumenta, e quando a população de lebres diminui, a de linces também diminui. Essa relação predador-presa é um dos ciclos ecológicos mais estudados na natureza.

    Outras fontes de Alimento

    Embora a lebre americana seja a principal presa, o lince-do-Canadá é um oportunista e pode se alimentar de outros animais, dependendo da disponibilidade:

    • Roedores: Esquilos, ratos e outros pequenos roedores complementam a dieta do lince, especialmente quando as lebres são escassas.
    • Pássaros: Aves terrestres e algumas aves aquáticas podem ser caçadas, especialmente durante o inverno.
    • Peixes: Em regiões próximas a corpos d’água, o lince pode capturar peixes.
    • Ungulados: Em casos de escassez de outras presas, o lince pode caçar filhotes de ungulados como alces e veados, mas essa prática é menos comum.

    Adaptações para a Caça

    O lince-do-Canadá possui adaptações físicas que o tornam um caçador eficiente:

    • Pernas longas e poderosas: Permitem grandes saltos e ajudam na perseguição de presas rápidas.
    • Patas grandes: Funcionam como raquetes de neve, facilitando a locomoção em terrenos nevados.
    • Pelagem densa: Proporciona camuflagem e isolamento térmico.
    • Ouvidos grandes: Ajudam a localizar presas sob a neve.

    Influência da estação do Ano

    A dieta do lince-do-Canadá pode variar ao longo do ano. No inverno, quando a neve cobre o solo, a lebre americana se torna mais visível, facilitando a caça para o lince. No verão, quando a vegetação é mais densa, o lince pode se alimentar de uma variedade maior de presas.

  • Eleições nos EUA: Propostas de Trump para o agro e suas implicações para o setor rural

    Eleições nos EUA: Propostas de Trump para o agro e suas implicações para o setor rural

    Entenda as principais promessas do ex-presidente e o impacto para o campo americano, e como isso pode afetar o mercado agropecuário global

    Nas eleições realizadas no dia 5 de novembro de 2024, Donald Trump, virtualmente eleito para um novo mandato, traçou um conjunto de propostas voltadas ao setor agropecuário dos Estados Unidos. O agronegócio norte-americano, que inclui desde a agricultura até a pecuária e a agroindústria, é uma das maiores forças da economia mundial, e seus votantes representam uma parcela significativa do eleitorado. Em 2020, o Censo revelou que mais de 66 milhões de pessoas — cerca de 20% da população do país — residem em áreas rurais, onde dependem diretamente das atividades agrícolas.

    Os Estados Unidos ocupam a segunda posição no ranking mundial de produtores de commodities agrícolas, com o Brasil em terceiro e a China na liderança. Apesar disso, o setor agropecuário americano enfrenta dificuldades, com a queda nos preços de produtos como soja, milho e trigo, o que tem comprometido a renda dos produtores. Neste ano, a margem de lucro das fazendas será 40 bilhões de dólares menor do que em 2023, de acordo com a American Farm Bureau Federation (AFBF), entidade que representa cerca de 2 milhões de produtores rurais.

    Líderes mundiais parabenizam Donald Trump por sua vitória nas Eleições dos EUA

    Propostas de Trump para o Agro e a economia rural dos EUA

    Em entrevista à AFBF, Trump detalhou suas intenções para o setor agropecuário, que buscam responder a desafios como os preços agrícolas, as regulamentações ambientais e as relações comerciais internacionais. A seguir, resumimos as principais propostas do republicano para o campo:

    1. Comércio internacional e acordos comerciais
    Trump promete combater “barreiras comerciais injustas” e implementar a “Trump Reciprocal Trade Act”, uma lei que visa reduzir tarifas e impor medidas de reciprocidade, priorizando os produtores americanos. O foco será garantir que os agricultores do país não sejam prejudicados por concorrentes estrangeiros, especialmente em mercados-chave como o da China.

    2. Política tributária e inflação
    O ex-presidente promete cortar impostos e taxas, o que, segundo ele, ajudará a reduzir a inflação e aliviará as dificuldades econômicas dos consumidores e produtores. A redução de impostos também é vista como uma forma de impulsionar a economia rural e permitir mais investimentos no setor agropecuário.

    3. Sustentabilidade e política climática
    Trump se compromete a desmontar o “Green New Deal” e revogar políticas ambientais que, segundo ele, sobrecarregam o setor agrícola com custos elevados. Ele argumenta que a agenda climática do governo atual tem aumentado o custo da energia e impactado diretamente os produtores rurais. “Os agricultores americanos são os campeões do clima, especialmente no sequestro de carbono”, afirma Trump.

    4. Reforma Regulatória e redução de custos
    Uma das principais promessas é cortar barreiras regulatórias, alegando que isso pode resultar em uma economia de US$ 5 mil por ano para cada unidade familiar. A revisão das regras deverá beneficiar especialmente os pequenos produtores, que enfrentam dificuldades com as exigências burocráticas.

    5. Política energética
    Trump defende a eliminação de restrições nos mercados de petróleo, gás natural e carvão. Além disso, ele propõe expandir a produção de energia doméstica, incluindo etanol, e aumentar a exportação de biocombustíveis, o que poderia beneficiar tanto a economia americana quanto o setor agropecuário. A promessa é de reduzir os preços da energia, especialmente no meio rural, para estimular a produção agrícola.

    6. Resiliência e sustentabilidade no campo
    Com um olhar voltado para os custos de produção, Trump promete cortar pela metade o custo da energia no primeiro ano de seu governo. A medida visa reduzir o custo de insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos, que tiveram aumento significativo devido à política energética atual.

    7. Fortalecimento do mercado Interno e independência alimentar
    Trump quer garantir que os Estados Unidos não dependam mais da China para a aquisição de produtos agrícolas essenciais. Ele promete expandir programas de preços mínimos, seguros de safra e apoio a setores como o de laticínios.

    8. Regulação ambiental e gestão da água
    O ex-presidente se compromete a evitar que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) interfira nos recursos hídricos de propriedades rurais, além de capacitar os agricultores para a preservação ambiental, sem sobrecarregá-los com regulamentações excessivas.

    9. Biotecnologia e inovação no Agro
    Trump defende a aceleração da aprovação de novas tecnologias de biotecnologia no setor agropecuário, incluindo organismos geneticamente modificados (OGMs), para aumentar a produtividade e a competitividade dos produtores.

    10. Qualidade de vida no campo e infraestrutura
    O republicano promete expandir o acesso à internet de alta velocidade em áreas rurais e melhorar a infraestrutura de transporte e assistência médica, buscando melhorar as condições de vida nas zonas agrícolas e fortalecer as comunidades rurais.

    Impactos potenciais para o Brasil e o mercado global de commodities
    As propostas de Trump não afetam apenas os Estados Unidos, mas podem ter implicações para o mercado global, incluindo o Brasil, que é um dos maiores concorrentes no comércio internacional de commodities agrícolas. A priorização da produção interna e a diminuição da dependência de mercados internacionais, como o da China, podem alterar o fluxo comercial de produtos agrícolas e gerar novas dinâmicas no comércio mundial.

    À medida que a corrida presidencial nos Estados Unidos se aproxima de seu desfecho, o futuro do agro americano, e suas repercussões no agronegócio global, estarão no centro das atenções.

  • Furacão Milton enfraquece, mas ameaça Flórida com força

    Furacão Milton enfraquece, mas ameaça Flórida com força

    O furacão Milton, que causou grande apreensão na costa oeste da Flórida, sofreu um leve enfraquecimento nas últimas horas, passando da categoria 5 para a categoria 4. No entanto, a tempestade continua extremamente perigosa e deve atingir a região de Sarasota por volta das 2h da madrugada de quinta-feira (10).

    Com ventos sustentados de 250 km/h, Milton ainda representa uma ameaça significativa para a região, podendo causar marés de tempestade, ventos destrutivos e inundações generalizadas. As autoridades alertam para a necessidade de que a população siga as orientações de segurança e esteja preparada para os impactos do furacão.

    A rápida intensificação de Milton, que passou de uma simples depressão tropical para um furacão de categoria 5 em apenas 24 horas, surpreendeu os meteorologistas e colocou a região em alerta máximo. Apesar de ter perdido um pouco de força, o Centro Nacional de Furacões (NHC) alerta que flutuações na intensidade do furacão são esperadas até sua chegada à costa.

    A população da Flórida está sendo orientada a buscar abrigo em locais seguros, garantir o abastecimento de água e alimentos e proteger suas casas contra os fortes ventos e possíveis inundações. As autoridades locais estão trabalhando incansavelmente para garantir a segurança da população e minimizar os danos causados pelo furacão.

  • Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

    Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

    No detalhe, os Estados Unidos mostraram eficiência e derrotaram o Brasil neste sábado (10) por 1 a 0, no Parque dos Príncipes, para levar o ouro no futebol feminino na Olimpíada de Paris. Mallory Swanson fez o gol que deu a quinta medalha dourada às norte-americanas em Jogos Olímpicos. O Brasil, assim como em Atenas (2004) e Pequim (2008), termina com a prata em uma decisão contra os EUA. Na véspera, a Alemanha garantiu o bronze ao derrotar a Espanha.

    Mantendo a fórmula que deu resultado com as surpreendentes classificações diante de França e Espanha, nas quartas e semifinais, respectivamente, o técnico Arthur Elias iniciou a partida com Marta no banco de reservas. A camisa 10, que esteve suspensa nas duas partidas anteriores, estava liberada para atuar.

    No primeiro tempo, a seleção brasileira praticou o jogo que deu muitos frutos no mata-mata: forte marcação para recuperar a bola e ligação rápida com a parte ofensiva. Logo aos dois minutos, Ludmila recebeu na cara do gol mas chutou fraco nas mãos da goleira Naeher.

    Mesmo tendo dificuldade em manter a posse de bola, o Brasil esteve sempre mais próximo do gol. Em uma das escapadas norte-americanas, Swanson avançou pela esquerda e chutou para defesa de Lorena, um dos destaques brasileiros durante toda a Olimpíada.

    Duas jogadas contaram com intervenção do VAR desfavorável ao Brasil: um gol de Ludmila foi anulado por impedimento e uma jogada em que Adriana pediu pênalti foi considerada normal.

    A seleção continuou criando principalmente pelas pontas com bolas lançadas na área. Em uma delas, Ludmila não conseguiu concluir a gol o cruzamento de Gabi Portilho. Em outro lance, a própria Portilho completou de primeira a bola que veio da direita, mas parou novamente em Naeher.

    No segundo tempo, com as equipes sem mudanças, a estratégia brasileira não surtia efeito e as bolas longas não geravam perigo. Cometendo uma série de erros em saídas de bola, o Brasil acabou castigado aos onze minutos.

    A bola foi lançada em profundidade e duas atletas norte-americanas apareceram livres em condição de finalizar. A camisa 11 Smith, que estava em posição de impedimento, correu para a bola e estava prestes a dominá-la quando viu a companheira Swanson melhor posicionada. Ela dominou e tocou na saída de Lorena. Após checagem do VAR, o lance foi considerado válido.

    Logo na sequência, Marta foi a campo com a expectativa de alterar o panorama da partida. No entanto, o Brasil teve muitas dificuldades para criar chances e levar perigo de verdade ao gol norte-americano.

    A melhor oportunidade veio nos acréscimos: Adriana apareceu livre dentro da área para finalizar de cabeça no contra-pé de Naeher, que fez ótima defesa com a mão direita. O Brasil seguiu tentando pressionar, mas não obteve o sucesso. Os Estados Unidos confirmaram o ouro com uma campanha de seis jogos e seis vitórias.

    Pelo lado brasileiro, Marta se despede dos Jogos Olímpicos com mais uma prata. Ela era a única atleta do elenco brasileiro que participou das campanhas em Atenas e Pequim. Com 13 gols, ela encerra sua participação como segunda maior artilheira da história da competição, atrás apenas de Cristiane, que marcou 14.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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