Tag: Estádios

  • Estreia do Luverdense contou com maior público na 1ª rodada do Estadual

    Estreia do Luverdense contou com maior público na 1ª rodada do Estadual

    A primeira rodada do Campeonato Mato-grossense de 2025 mostrou que o processo de reestruturação do Luverdense Esporte Clube conta com o apoio do torcedor. A equipe de Lucas do Rio Verde foi a que mais levou público ao estádio.

    Além do Luverdense, o União também conseguiu atrair um bom número de torcedores para acompanhar sua estreia. As duas equipes, aliás, vão dando sequência à trajetória de destaque de 2024, quando os clubes registraram as maiores médias de público da competição.

    O Luverdense mostrou sua força no Estádio Passo das Emas. No empate contra o Primavera, 1.636 pessoas acompanharam a partida, com 1.248 ingressos vendidos, resultando em uma renda de R$ 22.245,00, a maior da rodada.

    Já o União, que foi vice-campeão no ano passado, manteve sua posição de destaque com 1.233 torcedores presentes em seu jogo contra o Mixto, no Estádio Luthero Lopes. Desse total, 1.028 foram pagantes, gerando uma renda de R$ 19.320,00.

    A expectativa é que o clube de Lucas do Rio Verde continue atraindo grandes públicos, especialmente em sua próxima partida em casa contra o Nova Mutum, marcada para sábado (18), às 18h, no Estádio Passo das Emas. A diretoria do Luverdense, confiante no processo de reestruturação da equipe, espera um estádio lotado para empurrar o time em busca da vitória.

    Os demais jogos da rodada também trouxeram números importantes:

    • Nova Mutum 1 x 0 Academia
      Público Presente: 160
      Público Pagante: 95
      Renda: R$ 1.680,00
    • CEOV 0 x 0 Cuiabá
      Público Presente: 475
      Público Pagante: 303
      Renda: R$ 4.630,00
  • Rio tem lei contra assédio sexual em estádios de futebol

    Rio tem lei contra assédio sexual em estádios de futebol

    A cidade do Rio de Janeiro tem uma lei de combate ao assédio em estádios de futebol e nos demais locais onde se realizam atividades desportivas (Lei 8.330/2024). Aprovado na Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Eduardo Paes, o texto foi publicado na edição desta terça-feira (14) do Diário Oficial do Município. A intenção é combater a importunação sexual durante as competições. A lei entrou em vigor na data de publicação e ainda será regulamentada pela prefeitura do Rio.

    O texto indica que os locais deverão fixar placas permanentes com conteúdo contendo instruções às vítimas de importunação sexual para identificação do agressor, o número para ligação e os órgãos de denúncia.

    A lei sugere ainda a criação de peças publicitárias para divulgação do seu conteúdo. Além disso, as instruções de como agir em caso de importunação sexual devem ser divulgadas por meio do sistema de áudio e das telas de vídeo das dependências dos estádios e dos outros locais de atividades desportivas.

    A norma determina também a capacitação de empregados. “Os times de futebol ou entidades que administram os jogos desportivos, em parceria com o Poder Público ou com organizações da sociedade civil que atuam com a defesa dos direitos da mulher, deverão oferecer cursos de capacitação para seus funcionários e funcionárias a fim de prestar instruções sobre como agir nos casos de importunação sexual.”

    Em mais um artigo, o texto afirma que os estádios de futebol deverão disponibilizar um dispositivo de alerta, de fácil acesso, “que possa sinalizar à equipe de segurança e à Polícia Militar a ocorrência da importunação sexual”.

    Em casos de importunação, a recomendação é acionar a Polícia Militar para auxílio à vítima e encaminhamento do agressor às autoridades policiais para prisão em flagrante. “Ficam autorizados (as) os (as) seguranças e funcionários (as) dos estádios de futebol e demais locais onde se realizam atividades desportivas a acionar, em casos importunação sexual, a Polícia Militar para que prestem auxílio inicial à vítima e contenham o agressor para que seja encaminhado às autoridades policiais competentes para elaboração do auto de prisão em flagrante.”

    Edição: Juliana Andrade

    — news —

  • Ingressos com preços elevados favorecem a elitização do futebol

    Ingressos com preços elevados favorecem a elitização do futebol

    A final da última edição da Copa do Brasil, entre Flamengo e São Paulo (com entradas custando entre R$ 400 e R$ 4.500 na partida de ida, no estádio do Maracanã), evidenciou um fenômeno que tem se tornado cada vez mais comum, o dos altos valores cobrados por ingressos de jogos de futebol. Segundo pesquisadores do assunto, esta é mais uma evidência de que o esporte mais popular do planeta passa por um processo de elitização.

    Em entrevista à Agência Brasil, o jornalista e pesquisador (do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte da UERJ) Irlan Simões, afirmou que uma das consequências do aumento dos preços cobrados por ingressos é uma mudança do perfil de torcedores de futebol presentes em muitos estádios: “Não tivemos exatamente um esvaziamento dos estádios, mas talvez uma substituição do público. Penso que pela sensação de higienização que as novas políticas de precificação provocavam. Mas, de certa forma, dez anos após a inauguração das arenas, parece que se reconheceu o fracasso do projeto inicial. É preciso ter [espaços] populares dentro do estádio. De outra forma, ele fica vazio”.

    As novas políticas de precificação às quais Irlan se refere estão diretamente ligadas ao processo de modernização dos estádios. Alguns acabaram virando arenas, como o Maracanã e o Mineirão, passando por obras para receberem jogos da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil. Uma das medidas mais sentidas foi a extinção de setores considerados democráticos, como a geral.

    Assim, parcelas populares de torcidas de futebol acabaram sendo substituídas nas arquibancadas, que muitas vezes não ficam esvaziadas, em especial em clubes que alcançam resultados esportivos positivos. “Torcedores gostam de estar no estádio por causa de uma relação cultural construída para muito além do jogo em si. É sociabilidade, vivência, experiência, amizade. Quando se exclui um torcedor do estádio pelo preço [do ingresso] praticado, se descontinua uma tradição da própria torcida em dar vida a aquele ambiente. Claro que em clubes vitoriosos, que sempre têm estádios cheios, esse debate é mais difícil. O problema é que, mesmo nas equipes que não conseguem lotar estádio com frequência, se naturalizou que certos tipos de torcedores não têm mais o direito de conviver como torcedores”, declarou o pesquisador.

    Na opinião de Pedro Daniel, pesquisador da consultoria EY, os espaços dos estádios por vezes ficam pequenos para o público interessado em acompanhar as partidas: “Temos hoje 14 estádios, 12 de Copa do Mundo mais os de Grêmio e Palmeiras. A demanda é muito forte e o espaço pequeno. Em contrapartida, é interessante que o clube entenda quem ele quer engajar. Essa é uma reflexão que cada time deve fazer, pois há uma balança [a ser considerada]. A correlação financeira e esportiva é direta, então não pode tender muito para um lado, pois você acaba abrindo mão do outro”.

    Como forma de tentar encontrar uma resposta equilibrada para este desafio, Irlan Simões defende uma participação política dos torcedores nos clubes: “Muitas vezes os dirigentes ou conselheiros mais influentes são totais ignorantes sobre a realidade do torcedor comum, sobre a dificuldade de pagar um plano de sócio torcedor, de se deslocar até o estádio. Penso que, na medida em que grupos de torcedores sejam autorizados a ter voz, certos aprendizados acontecerão”.

    * Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

    Edição: Fábio Lisboa
    — news —

  • Governo e CBF assinam acordo para cruzamento de dados de torcedores

    Governo e CBF assinam acordo para cruzamento de dados de torcedores

    Os ministérios da Justiça e Segurança Pública e do Esporte e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinaram, nesta quarta-feira (20), um acordo de cooperação técnica para o monitoramento e cruzamento de dados dos torcedores que frequentam os estádios e arenas do país. O projeto Estádio Seguro prevê a implementação de políticas de segurança e controle do público nesses locais.

    Com a medida, o governo quer resgatar a ideia de que os estádios são locais de celebração do esporte, diversão e socialização das famílias. Em cerimônia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, homenageou o futebol brasileiro e lembrou que a Seleção Brasileira de Futebol é um dos símbolos da nacionalidade do Brasil.

    “A nossa nação é muito grande, para uni-la é muito difícil. E uma das formas de uni-la, de fortalecer os laços interpessoais, é nós termos a conjugação de narrativas quanto ao passado, projetos quanto ao futuro e símbolos da nacionalidade. Um desses símbolos é a Seleção Brasileira de Futebol. Mesmo que a gente fique mal humorado aqui e acolá, mesmo que a gente não goste de um ou outro aspecto, mas quando chega na Copa do Mundo todo mundo se entusiasma e se une em torno desse símbolo do Brasil”, disse.

    As medidas do projeto Estádio Seguro envolvem a prevenção e repressão das infrações penais e medida restritivas na entrada e entorno os estádios. Serão aplicados mecanismos de inteligência e tecnologia capazes de identificar torcedores com medidas judiciais de afastamento dos estádios, pessoas desaparecidas e indivíduos com mandados de prisão em aberto.

    Segundo Dino, o instrumento também pode ser utilizado por entidades de outras modalidades esportivas. “O acordo está aberto para todo mundo do esporte, porque ele permite, simplesmente, o diálogo de sistemas, em que ingressos com CPF vão permitir a consulta da base de dados da segurança pública. Houve alguns testes que mostraram a eficácia desse instrumento do cumprimento de mandatos”, explicou.

    Um projeto-piloto já está em testes no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, desde o final do ano passado. A tecnologia de catracas inteligentes identifica torcedores com mandados em aberto ou com alguma restrição judicial. Um dispositivo é acionado no momento da leitura do ingresso e, caso o sistema identifique um torcedor com restrições, a catraca eletrônica é imediatamente bloqueada.

    As federações estaduais e distrital e os clubes de futebol foram convidados a participar do projeto, mas a adesão não é obrigatória. Para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o projeto será um importante aliado no combate a violências e atos de racismo.

    “A CBF está comprometida com essa iniciativa, tenho certeza que as federações e os clubes brasileiros e todos os gestores dos estádios do Brasil também estão. Com racismo não tem jogo, com violência não tem jogo, com o crime não tem jogo. O torcedor irresponsável e criminoso pode ter uma certeza será identificado e punido”, disse.

    A meta é que o Estádio Seguro entre em operação ainda este ano, em jogos das séries A e B do Campeonato Brasileiro. As medidas devem afetar desde a venda dos ingressos até a entrada nos estádios.

    O acordo pretende coibir ainda a prática de cambismo, com a venda individualizada de ingressos vinculados ao CPF do torcedor, mesmo aqueles entregues gratuitamente pelos clubes e torcidas organizadas. Assim, ingressos com CPF inválidos vendidos por cambistas não poderão ser utilizados.

    O ministro do Esporte, André Fufuca, destacou que a medida é importante para fortalecer a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de Futebol, em 2027. A escolha será feita em maio de 2024, no congresso anual da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

    “Nós só podemos trabalhar nisso no momento em que tivermos segurança nos estádios, tivermos a garantia que teremos uma corrente de força nos ministérios para trabalhar e entregar à Fifa o que ela quer, que são estádios seguros, que a família possa sair e que nós possamos ser exemplo para o mundo, como já fomos no passado na Copa do Mundo masculina e nas olimpíadas”, disse.

    O ministro Fufuca anunciou ainda que criará, com a CBF, um grupo de trabalho para a adoção do ingresso social para acesso aos estádios de futebol. “É importante a segurança, mas é importante também que nós demos o direito da inclusão daqueles que não podem ir ao estádio, aqueles que estão no CadÚnico, aqueles que recebem um salário [mínimo], dois salários por mês e, consequentemente, não têm condição de tirar R$ 500, R$ 600, até R$ 1.000, do bolso para pagar o ingresso”, explicou.

    Edição: Fernando Fraga
    — news —

  • Estádios que receberão jogos do Campeonato Mato-grossense passam por vistoria

    Estádios que receberão jogos do Campeonato Mato-grossense passam por vistoria

    O Campeonato Mato-grossense de Futebol inicia no próximo fim de semana. Às vésperas do início da competição, uma comissão da Federação Mato-grossense de Futebol inspecionou os estádios da região norte que receberão partidas da competição. Foram vistoriados estádios de Sinop, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

    Segundo a FMF, o principal objetivo é avaliar as condições dos gramados, vestiários, iluminação e verificação dos laudos técnicos. As visitas ocorreram no último final de semana e foi avaliada como forma satisfatória com pequenos ajustes para a bola rolar.

    O estádio Gigante do Norte, por exemplo, deverá receber ajustes nos refletores para que o Sport Sinop possa mandar jogos no período noturno. O ajuste será feito pela Prefeitura local.

    Outra preocupação ficou por conta do gramado do estádio. Porém, a vistoria indicou que o gramado atende as necessidades da competição. A FMF ainda aguarda a confecção dos laudos vencidos para liberação de público no jogo entre Sport Sinop x Cacerense, no sábado (21), às 19h.

    Já no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde, a única preocupação era devido às reformas nos bancos de reservas do estádio. Restando poucos dias para a realização do clássico diante do Nova Mutum, a prefeitura de Lucas do Rio Verde garantiu a conclusão da obra. O estádio Passo das Emas está com os laudos em dia para a Copa Verde e Estadual 1ª divisão.

    Gramado melhor

    Em Nova Mutum, o estádio Valdir Doilho Wons apresentou melhoras no gramado em comparação ao ano passado. Após a inspeção, a FMF enviou ofício ao clube contendo as melhoras necessárias para a realização dos jogos na praça esportiva. O documento indicou a necessidade de nivelamento do solo com rolo compactador, definição dos bancos de reservas, segurança e acesso nos portões. O estádio está com os laudos em dia para receber a Copa do Brasil e MT 1ª divisão.

    Nesta segunda-feira as vistorias foram retomadas. Ontem a comissão esteve em Cáceres, no estádio Geraldão. Hoje será vistoriado o estádio Luthero Lopes, em Rondonópolis. Já na quarta e quinta-feira, as visitas acontecem na Arena Pantanal, Dito Souza e Presidente Dutra.

  • Sancionada lei permite presença de público nos estádios de Mato Grosso

    Sancionada lei permite presença de público nos estádios de Mato Grosso

    Foi sancionada pelo Governo do Estado uma lei que permite o retorno parcial do público nos estádios de futebol em Mato Grosso. A sanção do governador Mauro Mendes ocorreu na tarde desta segunda-feira (26). A lei, aprovada semana passada pela Assembleia Legislativa, é de autoria dos deputados Eduardo Botelho e Max Russi.

    Em Lucas do Rio Verde a expectativa é relacionada ao Campeonato de Futebol Sete, cujo prazo de inscrições este em curso. A Secretaria Municipal de Esportes já havia confirmado à reportagem de CenárioMT que estudava a possibilidade de presença de público dependendo, principalmente do avanço da vacinação contra a Covid-19.

    Para frequentar os estádios, os torcedores deverão comprovar terem sido vacinados contra a Covid-19, com as duas doses ou dose única. Outra forma de garantir acesso aos jogos de futebol é apresentar exame RT-PCR. O exame deve ter resultado negativo contra o novo coronavírus e ser feito em até 48h antes do evento.

    Deverão ser observadas as medidas de segurança contra a Covid-19. Entre elas, a aferição da temperatura corporal, uso de álcool em gel, de máscara facial e distanciamento, sem a aglomeração.

    A decisão é válida, em princípio, para competições locais em Mato Grosso. Para os jogos do Campeonato Brasileiro ainda será necessária uma participação efetiva da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que o retorno do público possa ocorrer. O Estado é representado por Cuiabá na Série A, e Nova Mutum e União na Série D.