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  • Margem de esmagamento de soja cai pela segunda semana seguida em Mato Grosso

    Margem de esmagamento de soja cai pela segunda semana seguida em Mato Grosso

    A margem bruta de esmagamento de soja em Mato Grosso voltou a recuar nesta semana, registrando uma queda de 1,75% em relação ao período anterior. O valor médio ficou em R$ 643,31 por tonelada, acumulando a segunda semana consecutiva de retração.

    De acordo com análises, o movimento de baixa foi impulsionado pela desvalorização dos coprodutos da soja, especialmente do farelo, influenciada tanto pela queda do dólar quanto pelo recuo das cotações no mercado internacional.

    O cenário aumenta a pressão sobre as indústrias de processamento no estado, maior produtor nacional da oleaginosa.

  • Esmagamento de mandioca tem forte queda

    Esmagamento de mandioca tem forte queda

    O feriado de Sexta-Feira Santa limitou os dias de trabalho, na última semana, em parte da indústria de fécula de mandioca, com algumas unidades interrompendo as atividades para manutenções preventivas, apontam pesquisas do Cepea.

    Do lado da oferta, o ritmo de colheita seguiu mais lento, seja por conta da retração de produtores ou até mesmo em razão de chuvas ocorridas em parte das áreas. Nesse cenário, houve considerável diminuição no esmagamento em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.

    Com oferta e demanda ajustadas e menor liquidez no mercado de fécula, os preços pouco se alteraram, recuando apenas em duas das regiões acompanhadas.

    Levantamentos do Cepea mostram que a média semanal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 558,26 (R$ 0,9706/grama de amido), praticamente inalterada em relação à do período anterior (+0,08%). No acumulado das últimas quatro semanas, o cenário também é de estabilidade.

  • Margem bruta de esmagamento da soja em Mato Grosso cai 16,28% em março

    Margem bruta de esmagamento da soja em Mato Grosso cai 16,28% em março

    A margem bruta de esmagamento das indústrias processadoras de soja em Mato Grosso registrou uma queda expressiva de 16,28% em março de 2025 em comparação com fevereiro, atingindo uma média de R$ 621,23 por tonelada. Esse recuo reflete um cenário de mercado desafiador, influenciado por múltiplos fatores econômicos e logísticos.

    O principal motivo para essa retração foi a valorização de 4,03% nas cotações do grão, impulsionada pelo aumento da demanda externa, especialmente por parte de mercados asiáticos, e pela redução da oferta local. A menor disponibilidade de soja no mercado interno decorre tanto de questões climáticas, que impactaram a colheita, quanto do maior volume de exportações registrado no período, que limitou a oferta para as indústrias esmagadoras.

    Além disso, a desvalorização do óleo de soja agravou a queda na margem de esmagamento, uma vez que o produto registrou a menor média mensal desde outubro de 2024. Esse movimento foi resultado da redução na demanda por óleos vegetais no mercado global, além do impacto da concorrência com outras commodities, como o óleo de palma. O enfraquecimento da procura por biocombustíveis em alguns mercados também contribuiu para a desvalorização do derivado da soja.

    Diante desse cenário, a indústria processadora de soja em Mato Grosso enfrenta desafios para manter a rentabilidade, monitorando atentamente as oscilações do mercado internacional e a dinâmica da oferta e demanda no Brasil. As estratégias de comercialização e gestão de estoques ganham ainda mais relevância nesse contexto, buscando mitigar os impactos da volatilidade nos preços e garantir a competitividade do setor.

  • Margem de esmagamento das indústrias em MT volta a subir após meses de queda

    Margem de esmagamento das indústrias em MT volta a subir após meses de queda

    Após um período de sucessivas retrações desde agosto do ano passado, a margem bruta de esmagamento de soja das processadoras em Mato Grosso apresentou recuperação na primeira quinzena de fevereiro de 2025. O crescimento foi expressivo, registrando alta de 36,94% em relação ao mesmo período de 2024 e avanço de 3,58% frente a janeiro deste ano, atingindo uma média de R$ 769,24 por tonelada.

    Esse movimento foi impulsionado, principalmente, pela queda nas cotações da soja, reflexo do avanço da colheita no estado. Com o aumento da oferta do grão no mercado, os preços recuaram, beneficiando as indústrias esmagadoras, que viram seus custos de aquisição reduzirem, favorecendo a recuperação das margens.

    O cenário traz um alívio para o setor, que enfrentava meses de margens pressionadas, refletindo oscilações no mercado internacional e custos elevados. Com a colheita ganhando ritmo, a tendência é que a oferta continue elevada, podendo manter as margens em patamares mais favoráveis para a indústria ao longo das próximas semanas.

  • Esmagamento de mandioca cresce e atinge recorde, mas preços seguem em queda

    Esmagamento de mandioca cresce e atinge recorde, mas preços seguem em queda

    O esmagamento da raiz de mandioca seguiu em crescimento ao longo da última semana. Levantamento do Cepea aponta que, na parcial de 2025 (até esta semana), foram processadas 398,5 mil toneladas, volume 3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e um recorde para o período na série histórica do Cepea, iniciada em 2006.

    Segundo pesquisadores, o aumento na colheita reflete o interesse dos produtores em se capitalizar ou liberar áreas, além da retomada das atividades industriais, que tem impulsionado a movimentação do setor neste início de ano.

    Apesar do volume expressivo de processamento, a maior oferta tem pressionado os preços para baixo. Entre os dias 17 e 21 de fevereiro, a média foi de R$ 568,52 por tonelada, posta fecularia, representando uma queda de 3% em relação à semana anterior. No acumulado do mês, o recuo já chega a 11,7%.

  • Recorde de esmagamento de soja em Mato Grosso reflete alta demanda por biodiesel e farelo

    Recorde de esmagamento de soja em Mato Grosso reflete alta demanda por biodiesel e farelo

    Mato Grosso alcançou em 2024 um marco histórico no processamento de soja, com as esmagadoras do estado registrando 12,54 milhões de toneladas processadas. Esse volume representa um crescimento de 6,64% em relação a 2023, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

    O resultado foi impulsionado principalmente pela crescente demanda por óleo de soja, que ganhou força com o aumento da mistura de biodiesel no diesel, de 12% para 14%, implementado em março de 2024. Além disso, o farelo de soja registrou maior procura no mercado internacional, contribuindo para o desempenho positivo das indústrias do setor.

    O cenário promissor deve continuar em 2025, com o IMEA projetando um esmagamento de 12,77 milhões de toneladas em Mato Grosso. A expectativa reflete a continuidade da demanda robusta por produtos derivados da soja, tanto no mercado interno quanto externo.

  • Esmagamento de soja em Mato Grosso bate recorde em 2024, com alta de 6,49% até setembro

    Esmagamento de soja em Mato Grosso bate recorde em 2024, com alta de 6,49% até setembro

    O esmagamento de soja em Mato Grosso atingiu um volume acumulado de 9,46 milhões de toneladas de janeiro a setembro de 2024, registrando um aumento de 6,49% em relação ao mesmo período de 2023. Esse recorde no processamento é impulsionado principalmente pela demanda aquecida por coprodutos como farelo e óleo de soja, além da expansão da capacidade de esmagamento das indústrias no estado, que cresceu 6,17% em 2024.

    Apesar do desempenho positivo ao longo do ano, em setembro de 2024, o volume processado de soja foi de 910,54 mil toneladas, representando uma queda de 10,37% em comparação ao mês anterior e de 10,15% em relação a setembro de 2023. A redução no mês foi atribuída às paradas técnicas para manutenção das plantas de esmagamento.

    Além disso, segundo informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), algumas indústrias de menor porte enfrentaram dificuldades na aquisição de soja, o que também contribuiu para a queda no processamento.

    Mesmo com essa retração em setembro, o Imea projeta que o esmagamento total de 2024 alcance 12,39 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 5,37% em relação ao ano anterior, consolidando o crescimento do setor no estado.

  • Margem bruta de esmagamento de soja em Mato Grosso aumenta 17,54% em agosto

    Margem bruta de esmagamento de soja em Mato Grosso aumenta 17,54% em agosto

    Em agosto de 2024, a margem bruta de esmagamento de soja em Mato Grosso registrou um aumento significativo de 17,54% em comparação ao mês anterior, alcançando o valor médio de R$ 517,35 por tonelada.

    De acordo com o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), este crescimento foi impulsionado por dois fatores principais: a queda nos preços da soja em grão, que foi influenciada pelas boas condições da safra nos Estados Unidos, e a valorização de 3,05% nas cotações do óleo de soja, sustentada pela forte demanda interna para a produção de biodiesel.

    A combinação desses elementos resultou em um ambiente mais favorável para as indústrias de esmagamento no estado, que conseguiram melhorar suas margens operacionais em meio a um cenário de oferta abundante de soja e aumento no valor agregado dos produtos derivados, como o óleo de soja.

    Este cenário reflete a importância da análise de mercado e das condições climáticas internacionais, que continuam a impactar de forma significativa a lucratividade do setor agrícola em Mato Grosso.