Tag: escolas

  • Documentação para matrículas em escolas de Mato Grosso pode ser apresentada até janeiro de 2025

    Documentação para matrículas em escolas de Mato Grosso pode ser apresentada até janeiro de 2025

    Os pais ou responsáveis pelos estudantes em Mato Grosso já podem começar a apresentar ou enviar, de forma virtual, a documentação necessária para a confirmação de matrículas escolares. O prazo para envio segue até o dia 3 de janeiro de 2025.

    A entrega presencial da documentação deve ser realizada no horário de funcionamento das escolas. Alternativamente, para as instituições que adotam o sistema de matrícula web, é possível inserir os documentos diretamente no portal oficial. Para vagas remanescentes, o procedimento continua sendo exclusivamente presencial.

    Termo de consentimento e segurança de dados

    Como parte do processo de matrícula, estudantes maiores de 18 anos, pais ou responsáveis legais de menores de idade, deverão assinar um Termo de Consentimento para Tratamento de Dados Pessoais. Este documento visa garantir a privacidade e o uso responsável das informações dos estudantes.

    A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso reforça que a proteção de dados pessoais é essencial e que o sigilo das informações é uma condição obrigatória para a efetivação das matrículas. A transparência no manejo de informações sensíveis fortalece a confiança entre as escolas e as famílias.

    Ano letivo de 2025

    O ano letivo de 2025 está previsto para iniciar no dia 3 de fevereiro de 2025. Os responsáveis devem estar atentos aos prazos e à documentação necessária para garantir a efetivação das matrículas e o acesso dos estudantes à educação no próximo ano.

    Fonte: Seduc

  • Mais da metade dos estudantes não tem noções básicas de matemática

    Mais da metade dos estudantes não tem noções básicas de matemática

    Mais da metade dos estudantes brasileiros do ensino fundamental não domina conhecimentos básicos de matemática. De acordo com os resultados do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss), divulgado nesta quarta-feira (4), esses estudantes estão abaixo do nível considerado baixo. Em ciências, mais de um a cada três estudantes não obtiveram pontuação suficiente para chegar ao nível mais baixo de proficiência. Na outra ponta, apenas 1% dos estudantes alcançaram o nível máximo de conhecimento nessas áreas.

    Isso significa, por exemplo, que a maior parte dos estudantes do Brasil do 4º ano do ensino fundamental não foi capaz de resolver questões de soma de números em matemática ou mesmo, em ciências, identificar que plantas precisam de luz para sobreviver.

    Esta é a primeira vez que o Brasil participa do estudo. O país aderiu ao Timss em 2022, e a primeira aplicação foi realizada em agosto e setembro de 2023. Participaram ao todo 72 países.

    O estudo avalia o desempenho de estudantes em ciências e matemática no 4º e no 8º ano do ensino fundamental e é aplicado mundialmente a cada quatro anos. Os dados permitem comparações entre países e ao longo do tempo. As provas são eletrônicas, e os participantes do 4º ano tiveram duas sessões de 36 minutos para resolver as questões, e os do 8º ano, duas sessões de 45 minutos.

    Pontuações

    As pontuações são divididas em quatro níveis: baixo (a partir de 400 pontos), intermediário (475), alto (550) e avançado (625). No 4º ano, o Brasil obteve uma média de 400 pontos em matemática e 425 pontos em ciências. A média internacional foi, respetivamente, 503 e 494 pontos.

    Já no 8º ano, o Brasil obteve 378 em matemática e 420 pontos em ciências. A média internacional foi 478 pontos em ambas as avaliações.

    Brasília (DF), 04/12/2024 - Mais da metade dos estudantes não tem conhecimentos básicos de matemática. Foto: INEP/Divulgação
    Questão aplicada a alunos no Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências – Inep/Divulgação

    As pontuações colocam o Brasil no nível baixo ou mesmo abaixo do baixo. Para se ter ideia, no 4º ano, pelos critérios do exame, os alunos demonstram, por exemplo, uma compreensão básica de matemática. Conseguem adicionar e subtrair números inteiros com até três dígitos, multiplicar e dividir números inteiros de um dígito e resolver problemas com palavras simples.

    Em ciências, no mesmo nível, os estudantes mostram, por exemplo, ter conhecimento sobre alguns fatos científicos. Eles demonstram um conhecimento básico sobre plantas, animais e o meio ambiente. Mostram ainda algum conhecimento sobre as caraterísticas da Terra, suas mudanças ao longo do tempo e seu clima.

    Abaixo do baixo

    No Brasil, grande parte dos alunos não chegou sequer ao nível baixo. Os resultados mostram que 51% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível baixo em matemática no 4º ano. No 8º ano, essa porcentagem é ainda maior, 62% abaixo do baixo em matemática. Na média internacional, 9% dos estudantes ficaram nesse nível no 4º ano e 19% no 8º ano.

    Em ciências, 39% dos estudantes brasileiros não alcançaram o nível baixo no 4º ano e 42% ficaram abaixo do baixo no 8º ano. Na média internacional, essa porcentagem foi de 10% no 4º ano e 20%, no 8º.

    Na outra ponta, tanto em matemática quanto em ciências e tanto no 4º quanto no 8º ano, apenas 1% dos estudantes brasileiros atingiram o nível máximo de proficiência.

    Brasília (DF), 04/12/2024 - Mais da metade dos estudantes não tem conhecimentos básicos de matemática. Foto: INEP/Divulgação
    Questão aplicada a alunos no Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências – Inep/Divulgação

    Comparações

    Em relação aos demais países participantes, o Brasil ficou mais próximo à base dos rankings. Entre os estudantes do 4º ano, com 58 países participantes, o Brasil ficou em 51º em ciências e em 55º em matemática. No 8º ano, com 42 países participantes, o Brasil ficou em 33º em ciências e em 41º em matemática.

    O país ficou atrás de países como o Chile, Espanha, Portugal, Canadá, Coreia e Finlândia. Ficou à frente do Marrocos, em todos os rankings.

    O Timss é organizado pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA) e avalia o desempenho de estudantes em ciências e matemática no 4º e no 8º ano desde 1995.

    No Brasil participaram 44.900 mil estudantes, sendo 22.130 matriculados no 4º do ensino fundamental de 796 escolas públicas e privadas e 22.770 do 8º ano de 849 instituições de ensino. Responderam também aos questionários 904 professores de matemática e 916 de ciências.

  • Município encerrará ano letivo de 2024 com fila zero na lista de espera das creches

    Município encerrará ano letivo de 2024 com fila zero na lista de espera das creches

    Lucas do Rio Verde encerrará o ano letivo de 2024 com fila zero na lista de espera das creches. Os novos investimentos na área educacional do município luverdense diminuíram o tempo de espera por vagas na rede municipal.

    Com a construção das creches Darcy Ribeiro, no bairro Parque das Emas, e a Irmã Dulce, no bairro Jaime Seiti Fujii, e a ampliação da unidade Anjo da Guarda, no bairro Tessele Junior, o município atenderá no próximo ano, mais de 5 mil crianças na educação infantil.

    Além das unidades escolares para as séries iniciais, as escolas municipais Marcelino Espíndola Dutra e Profª Joice Martinelli Munhak também atendem a faixa etária 4 a 6 anos, referente a pré-escola, fazendo com o que o município inicie o ano letivo de 2025 com mais vagas.

    “O planejamento e monitoramento constante do crescimento natural da demanda de estudantes na rede municipal de ensino e os investimentos realizados durante a gestão municipal, garantiram que a lista de espera de creche fosse zerada. Trabalho focado no acesso e permanência das crianças na escola”, ressaltou a secretária de Educação, Elaine Lovatel.

    O período de matrículas dos alunos que já fazem parte da rede municipal e das crianças que estavam na lista de espera para creche, começa na segunda-feira, dia 02 de dezembro, e vai até sexta-feira, dia 06.

    Os pais dos estudantes, que estão encerrando o ciclo na unidade na qual estão matriculados, deverão retirar o atestado de conclusão e orientações para dirigir-se à unidade escolar de destino.

    Já os responsáveis das 215 crianças que estavam na lista de espera das creches, devem comparecer na unidade escolar informada pela Central de Vagas, conforme comunicado enviado via WhatsApp.

    Matrículas novos alunos

    Conforme a Portaria Nº 2027, que trata sobre o período de rematrícula, transferências e matrículas escolares, a partir do dia 02 de janeiro, começa o prazo para solicitação de matrículas dos novos alunos, tanto para escolas, quanto para creches. O pedido deverá ser feito de maneira eletrônica, até o dia 10 de janeiro, no site: educacao.lucasdorioverde.mt.gov.br/portal/

    A realização da matrícula dos novos estudantes na rede municipal iniciará a partir de 14/01/2025, após os pais ou os responsáveis serem informados pela Central de Vagas Escolares, via WhatsApp, sobre o resultado da solicitação de matrícula eletrônica, devendo apresentar-se na unidade escolar para qual foi direcionado, para realizar a matrícula de seu (sua) filho (a), de posse da documentação necessária e obrigatória.

    O não comparecimento na unidade escolar indicada pela Central de Vagas Escolares, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, a contar do comunicado recebido, via WhatsApp, implicará a perda da vaga.

    No ato da matrícula presencial na unidade escolar, os pais ou os responsáveis devem estar de posse dos seguintes documentos:

    I – cópia da certidão de nascimento do estudante a ser matriculado;

    II – cópia do CPF (obrigatória) e RG (se tiver) do estudante a ser matriculado;

    III – cópia da carteira de vacinação;

    IV – cópia do cartão SUS (se tiver);

    V – cópia dos documentos do pai, da mãe (obrigatório) ou dos responsáveis tutelados (certidão de nascimento, RG e CPF);

    VI – cópia do comprovante de residência atualizado (preferencialmente em nome do dos pais ou do responsável pelo estudante);

    VII – comprovante de escolaridade: Declaração ou Histórico Escolar da unidade escolar anterior (no caso de transferência).

    Acesse a PORTARIA N° 2027, DE 24 DE OUTUBRO DE 2024: lucasdorioverde.mt.gov.br/arquivos/legislacoes/23586/2027-2024.pdf

  • Leitura da bíblia nas escolas de Sinop é autorizada por nova lei municipal

    Leitura da bíblia nas escolas de Sinop é autorizada por nova lei municipal

    A leitura da bíblia nas escolas de Sinop é a nova polêmica a agitar o debate sobre a educação religiosa no país. A iniciativa, aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Roberto Dorner (PL), prevê a utilização da Bíblia como recurso paradidático, com foco em aspectos culturais, históricos, geográficos e arqueológicos.

    A lei, de autoria do vereador Raimundo Hedvaldo Costa (Novo), estabelece que a participação dos alunos nas atividades relacionadas à leitura bíblica será opcional, respeitando a liberdade religiosa e filosófica de cada um.

    No entanto, a medida tem gerado controvérsias e levantado questionamentos sobre a compatibilidade com o princípio da laicidade do Estado.

    A discussão sobre a inclusão da Bíblia nas escolas também chegou à capital mato-grossense. Em Cuiabá, um projeto de lei semelhante, de autoria do vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), tramita na Câmara Municipal.

    A proposta busca inserir a leitura bíblica como instrumento paradidático nas escolas públicas e privadas da cidade.

    Possíveis conflitos da lei sobre leitura da bíblia nas escolas de Sinop

    Lei que permite leitura de trechos da Bíblia em escolas é sancionada em Sinop
    Foto: Pixabay

    Para o cientista político João Souza, iniciativas como essa podem gerar conflitos e desigualdades no ambiente escolar.

    “A imposição da leitura da Bíblia em escolas públicas, mesmo que como opção, pode gerar um sentimento de exclusão entre os alunos que não seguem a religião cristã. Isso pode levar a problemas de convivência e ferir o princípio da laicidade do Estado”, afirma Souza.

    O especialista ressalta que o ensino religioso, previsto na Constituição Federal, deve ser oferecido de forma facultativa e respeitar a diversidade religiosa.

    “A escola deve ser um espaço de aprendizado para todos, independentemente de suas crenças, e não um local para a imposição de valores religiosos específicos”, completa.

    Debate sobre a liberdade religiosa e a laicidade do Estado

    A aprovação da lei em Sinop reacende o debate sobre a relação entre a liberdade religiosa e a laicidade do Estado.

    De um lado, os defensores da medida argumentam que a leitura da Bíblia pode enriquecer o conhecimento dos alunos sobre a cultura e a história. Por outro lado, críticos alertam para os riscos de imposição religiosa e violação do princípio da laicidade.

  • TJMT suspende lei que permitia construção de postos de combustíveis próximos a escolas em Cuiabá

    TJMT suspende lei que permitia construção de postos de combustíveis próximos a escolas em Cuiabá

    O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) decidiu, por unanimidade, suspender a aplicabilidade da lei municipal que autorizava a construção de postos de combustíveis a uma distância inferior a 200 metros de escolas e creches em Cuiabá. A decisão liminar foi tomada em resposta a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), destacando a necessidade de garantir a segurança de crianças e adolescentes.

    A ação contestava o artigo 88, inciso II, da Lei Complementar n.º 389/2015, alterada pela Lei Complementar n.º 529/2023, que havia flexibilizado a proibição de proximidade entre postos de combustíveis e instituições de ensino. A modificação realizada pela gestão municipal excluía, sem justificativa, a exigência de distanciamento mínimo, medida que foi considerada uma violação ao Princípio da Proteção Integral da Criança e do Adolescente.

    O relator da ADI, desembargador Paulo da Cunha, apontou que a alteração na legislação colocava em risco a segurança de menores, contrariando tanto a Constituição Federal quanto a Estadual. Os demais desembargadores acompanharam o voto do relator, reforçando a necessidade de suspensão imediata da lei até o julgamento do mérito.

    “A proteção integral das crianças e adolescentes não pode ser desconsiderada, e a proximidade de postos de combustíveis sem o distanciamento adequado representa uma ameaça à segurança dessas instituições”, afirmou o desembargador em sua decisão.

    A prefeitura de Cuiabá foi informada da decisão e deverá prestar esclarecimentos sobre o caso, enquanto a lei permanecerá suspensa.

  • Olimpíada entre escolas leva educação financeira para a sala de aula

    Olimpíada entre escolas leva educação financeira para a sala de aula

    Na Escola Municipal Jornalista Carlos Castelo Branco, no bairro Paciência, a cerca de 60 quilômetros do centro do Rio de Janeiro, além da preparação para as provas do ano letivo, alguns alunos têm mais um foco de estudo: como lidar com finanças pessoais. São estudantes que participarão da 1ª edição da Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef).

    Giulliano de Alcântara, aluno do 7º ano, é um dos que se preparam para a olimpíada de conhecimento. “Desde novo eu gosto muito de competir. Competições são sempre o meu foco e a olimpíada acaba sendo uma competição por premiação e medalhas, então acaba me interessando muito”, confessa.

    Além do interesse pela questão competitiva, ele aponta problemas causados, ao menos em parte, pela falta de educação financeira. “Você pode acabar se endividando sem perceber. No final, você vai ficar com uma dívida tão grande que não consegue mais pagar”, avalia.

    Outro candidato, Leandro Bezerra de Souza, do 9º ano, conta que o interesse pela educação financeira começou desde pequeno. “Não tenho muito dinheiro e sempre tenho que ter uma economia para, às vezes, comprar algo. Então, sempre tenho que economizar um pouco e gerir esse dinheiro”, explica.

    Como é a Olimpíada

    A Olimpíada de Educação Financeira é uma parceria entre o Ministério da Educação, o Tesouro Nacional – responsável pelo Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos para pessoas físicas – e a B3, empresa que opera a bolsa de valores. A organização é da empresa UpMat Educacional.

    A competição escolar visa promover e estimular o conhecimento financeiro entre estudantes da educação básica. Podem participar alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio.

    As inscrições de alunos e de escolas públicas e particulares são gratuitas e podem ser feitas até 9 de setembro pelo site da Olimpíada. De acordo com a UpMat, mais de 2 mil escolas de todos os estados e do Distrito federal confirmaram participação.

    Após as inscrições, candidatos e professores ganham acesso a materiais de apoio com tópicos como gestão de dinheiro, conceitos de orçamento, investimentos, empréstimos, prevenção ao endividamento, matemática financeira básica e noções de economia​​​​​​.

    As provas serão no dia 17 de setembro e serão aplicadas nas próprias escolas. As questões abordarão, sempre que possível, situações reais e do cotidiano dos estudantes.

    Premiação

    Os estudantes que ficarem entre os 10 melhores participantes serão premiados com medalhas. Os demais receberão certificados.

    A competição distribuirá R$ 7,56 milhões em prêmios. Serão sorteadas 54 escolas (duas em cada unidade da federação). Cada uma delas receberá R$ 100 mil em kits melhorias, que podem ser biblioteca e livros; laboratórios de informática; de robótica; de ciência; itens esportivos e matérias de construção.

    Para que possa participar do sorteio, a escola precisará ter, ao menos, um aluno medalhista. As unidades escolhidas também vão receber jogos com a temática educação financeira.

    Em cada escola sorteada, o diretor e quatro professores – também sorteados – receberão individualmente R$ 8 mil em títulos do Tesouro Direto. Só poderão se inscrever professores que realizarem a capacitação oferecida pela Olitef.

    De acordo com a diretora-executiva da UpMat Educacional, Cristina Diaz, a olimpíada coloca o planejamento financeiro e a educação financeira no dia a dia dos alunos, capacitando-os para melhores decisões. “Indo além de ser somente uma olimpíada, a ação pretende criar uma jornada de conhecimento de educação financeira para escola, professores e alunos”, disse ela.

    Acrescentou que, independentemente de premiação, há benefícios diretos para estudantes e professores. “Será oferecida uma plataforma que capacita professores com recursos didáticos especializados, ao mesmo tempo que prepara os alunos para gerenciar seus ganhos e gastos, economizar seu dinheiro e da família de forma eficaz e entender sobre as diferentes alternativas de investimentos”, disse à Agência Brasil.

    O diretor da escola do Giulliano e do Leandro, Davidson de Mattos, diz que o jornalista Carlos Castelo Branco tem histórico de participar de competições de conhecimento, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e celebra a chegada da educação financeira nas escolas.

    “Em um país com alto índice de endividamento das famílias, a educação financeira é primordial, deve ser ensinada. Lamento muito que a minha geração, por exemplo, não tenha tido acesso a isso”, diz.

    Para o diretor, além de promover o conhecimento, a Olitef causará um efeito multiplicador na escola.

    “Impacta não apenas os alunos que participam diretamente e, principalmente, os que são premiados, mas também toda a escola, porque abre um leque”, assegura. Ele contextualiza com o exemplo da organização não governamental Meninas Competem, que tem uma associação com a Escola Jornalista Carlos Castelo Branco.

    “Foi criada por uma ex-aluna e colegas, que agora são universitárias, e visa instrumentalizar e abrir espaço para as meninas competirem nas diversas olimpíadas de conhecimento que existem no Brasil”.

    O diretor acredita que, de todas as disciplinas que contam com olimpíada de conhecimento, “a educação financeira é a que vai mais ser usada no cotidiano dessas crianças e jovens”.

    Tesouro Direto

    O Tesouro Direto, além de ser uma forma de o cidadão comprar títulos públicos, isto é, emprestar dinheiro para o governo, é uma ferramenta de educação financeira que incentiva o investimento e formação de poupança no país.

    Por ser modalidade de renda fixa e garantida pelo Tesouro Nacional, é considerada a forma mais segura de investimento pessoal. É também uma das mais acessíveis, com aportes a partir de R$ 30. Toda a negociação – compra, venda e resgate – é feita de forma 100% online.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Seis em cada 10 escolas têm regras para uso do celular pelos alunos

    Seis em cada 10 escolas têm regras para uso do celular pelos alunos

    Seis em cada dez escolas de ensino fundamental e médio adotam regras para uso do telefone celular pelos alunos, permitindo que o aparelho seja usado apenas em determinados espaços e horários. Em 28% das instituições educacionais, o uso do dispositivo pelos estudantes é proibido, segundo aponta a pesquisa TIC Educação 2023, lançada nesta terça-feira (6) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O levantamento foi realizado junto a 3.001 gestores de unidades de ensino, tanto urbanas como rurais.

    A pesquisa mostra que o controle do uso do celular tem se intensificado. Nas instituições que atendem alunos mais novos, até os anos iniciais do ensino fundamental, a proporção de escolas que proíbem a utilização do dispositivo passou de 32% em 2020, para 43% em 2023. Naquelas que oferecem até os anos finais do ensino fundamental, a porcentagem subiu de 10% para 21%, entre as edições 2020 e 2023 do levantamento.

    Apenas 8% das instituições que atendem estudantes de ensino médio proíbem o uso do telefone celular na escola, segundo levantamento feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

    O estudo constatou ainda que, além de estabelecer regras em relação à utilização do telefone celular, mais escolas também passaram a limitar o uso de wi-fi pelos estudantes. Do total de instituições de ensino fundamental e médio com internet, na maioria (58%), o acesso a esse tipo de rede sem fio é restrito pelo uso de senha, sendo que em 26% das instituições, os alunos podem utilizar a tecnologia. É possível observar ainda, com base na comparação dos indicadores coletados entre as edições 2020 e 2023 da pesquisa, uma redução na proporção de escolas que liberam o Wi-Fi para os alunos – de 35% para 26% – e um aumento na porcentagem das que restringem o acesso – de 48% para 58%.

    Acesso à internet

    O acesso à internet nas escolas de ensino fundamental e médio no Brasil chegou a 92%. Numa comparação com os números de 2020, com as mesmas características de público, a conectividade naquele ano de pandemia era de 82% (10 pontos percentuais a menos do que os dados atuais).

    O crescimento maior de acesso à internet, conforme aponta o levantamento, ocorreu nas escolas de área rural: passou de 52% (em 2020) para 81%. Porém, só 65% das unidades de ensino dessa característica disponibilizam o acesso aos alunos.

    Também são mais identificáveis as transformações de conectividade nas unidades do interior do Brasil, passando de 79% para 91%. Nas capitais, a porcentagem seguiu inalterada na casa dos 98%. Outras alterações de cenários de conectividade de internet, entre 2020 e 2023, são mais notórias pelos números das escolas municipais (de 71% para 89%) e públicas (de 78% para 91%).

    Equipamentos

    Além da disponibilidade de acesso à internet de qualidade, é fundamental que as escolas possuam dispositivos digitais em número suficiente, possibilitando o uso desses recursos para fins pedagógicos.

    Nas unidades de ensino rurais ocorreu uma evolução na disponibilização de computadores. A porcentagem cresceu de 63% (no ano de 2020) para 75%. No entanto, os gestores das escolas municipais registram a menor oferta de equipamentos para uso especificamente dos alunos em atividades de ensino. Ao todo, 42% apontaram não haver nenhum computador para os estudantes.

    São também nas escolas ligadas às cidades, em geral, tanto nos espaços administrativos e pedagógicos, onde há menor disponibilização de acesso à internet. Um exemplo é que, em bibliotecas ou sala de estudos para os alunos, a conectividade só existe em 40% das escolas pesquisadas. Já em 73% das escolas estaduais e 72% das particulares esses espaços têm internet.

    Nas salas

    A conectividade nas salas de aula, no entanto, registrou aumento entre 2020 e 2023, tanto em escolas municipais (foi de 60% para 82%) como nas estaduais (de 63% para 80%), aproximando-se da porcentagem de escolas privadas, que, no ano passado, era de 88%.

    Os desafios para as administrações municipais revelam-se também em uma queda de disponibilização, por exemplo, de laboratórios de informática com acesso à internet. Apenas 22% dessas unidades ofereciam o serviço. Há três anos, essa porcentagem era de 25%. Os melhores números com relação a esse tipo de laboratório são nas escolas estaduais, que são em 65%, maior que a das particulares em que há esse equipamento em só 42%.

    Edição: Lílian Beraldo

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  • Pesquisa aponta problemas no ensino da educação física em escolas

    Pesquisa aponta problemas no ensino da educação física em escolas

    Uma pesquisa realizada com mais de 3 mil professores de educação física de todo o país revelou problemas como necessidades de melhoria da estrutura e falta de materiais para as aulas. O estudo, realizado pela Organização não Governamental Instituto Península, envolveu profissionais de escolas públicas (86%) e de escolas particulares (13%), entre outubro e novembro de 2023.

    Segundo o levantamento, 94,7% dos professores apontaram que o espaço onde são ministradas as aulas de educação física precisam de melhorias. Entre os problemas apontados estão a situação ruim de quadras esportivas, a ausência de vestiários e a falta de materiais como bolas de handebol, basquete, vôlei e até mesmo de futsal.

    Quando perguntados sobre que estratégias adotam quando enfrentam problemas de infraestrutura, 51,9% dizem levar seu próprio material, 50,9% respondem que fazem seu próprio material, 16% usam doações e 14,6% só fazem tarefas que não precisam de material e 11,1% levam estudantes para fora do ambiente escolar.

    Além disso, segundo a pesquisa 79,8% dos professores informaram já ter comprado material com dinheiro do próprio bolso em algum momento. Entre os materiais adquiridos pelo próprio docente mais comuns estão bolas de futsal (19,2%), bolas de vôlei (17%), bambolês (13,6%) e bolas de handebol (11,2%).

    “Isso quer dizer que eles sentem que não têm as ferramentas suficientes para poder fazer o seu trabalho. Eles também sentem necessidade da melhoria nos espaços das escolas para que eles possam dar aula. Ou seja, eles não têm o espaço nem o material para atuarem como professores de educação física”, afirma Daniela Kimi, do Instituto Península, ONG que trabalha com a capacitação de professores.

    Bullying

    Outro destaque da pesquisa é o fato de que 76,1% dos professores já presenciaram bullying, ou seja, a intimidação sistemática, física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação, cometido por alunos em aulas de educação física.

    A maior parte dos casos de bullying envolve a habilidade técnica de outros alunos (79,7%), mas também foram registradas temáticas como aparência (54,6%), gênero (28,8%) e sexualidade (23%).

    Entre aqueles professores que já presenciaram bullying nas aulas, 21,4% disseram não ter preparo para lidar com a situação.

    “A reflexão que a gente traz é que o espaço da educação física é mais propício para que os alunos tenham essas atitudes. E os professores também nos trazem a necessidade de saber como intervir nessas situações”, explica Daniela.

    A pesquisa questionou também sobre dificuldades para incluir meninas nas aulas de educação física. Aqueles que apontaram esse problema somaram 36,9% do total. “O curioso é que a gente pergunta ‘você gostaria de ter apoio no sentido de incluir as meninas?’, mais de 60% [63,6%] afirmam que sim. Então a gente acha que esse número de 37% seja ainda maior”, destaca Daniela.

    A Agência Brasil entrou em contato com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), mas não teve resposta.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Projeto propõe substituição de sirenes em escolas com autistas em Lucas do Rio Verde

    Projeto propõe substituição de sirenes em escolas com autistas em Lucas do Rio Verde

    O vereador Wlad Mesquita (Republicanos) apresentou um projeto de lei para substituir as sirenes das escolas públicas e privadas de Lucas do Rio Verde. Se a proposta for aprovada, a norma valerá para as unidades educacionais que possuírem alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados.

    O projeto propõe a substituição das sirenas por sinais sonoros ou musicais, “com a finalidade de indicar horários de entrada e saída das aulas”, e que sejam adequados aos alunos autistas. A proposta também estabelece que os novos sinais não poderão apresentar risco de pânico ou desconforto e deverão ser escolhidos pela equipe gestora junto ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE).

    Na justificativa, Wlad citou que o TEA é uma condição neurobiológica que tem, entre seus sintomas, a hipersensibilidade sensorial. Desta forma, sons intensos e repentinos, como os das sirenes, podem ser extremamente desconfortáveis e até dolorosos para os autistas.

    “Em um ambiente escolar, a presença de sirenes pode gerar ansiedade, estresse e até mesmo crises de meltdowns nas crianças com TEA. Essas reações podem impactar negativamente não apenas o bem-estar emocional e psicológico do aluno, mas também seu desempenho acadêmico e social”, destacou o parlamentar.

    Para ele, a substituição das sirenes visa garantir a segurança e o conforto dos estudantes e contribuir para um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor. Além disso, cita o parlamentar, a ação estaria alinhada com princípios de igualdade e acesso à educação e respeito à diversidade.

    “Destaca-se que a implementação dessa medida não acarreta custos excessivos, uma vez que existem no mercado tecnologias e dispositivos acessíveis e eficazes para substituir as sirenes tradicionais. Assim, esta proposta representa um investimento em acessibilidade e inclusão, que certamente trará benefícios significativos para toda a comunidade escolar, promovendo um ambiente de aprendizado mais tranquilo e favorável ao desenvolvimento de todos os alunos”, afirmou Wlad.

    O projeto já foi analisado e recebeu pareceres favoráveis das comissões de Legislação, Finanças e Educação. Agora, pode ser votado em plenário. A próxima sessão ordinária da câmara será na segunda-feira (22).

  • Estudo mostra que escolas com mais alunos negros têm piores estruturas

    Estudo mostra que escolas com mais alunos negros têm piores estruturas

    As escolas públicas de educação básica com alunos majoritariamente negros têm piores infraestruturas de ensino comparadas a unidades educacionais com maioria de estudantes brancos. A constatação faz parte de um estudo lançado nesta terça-feira (16) pelo Observatório da Branquitude.

    O levantamento aponta que das escolas do país com melhores infraestruturas, 69% são as que têm a maioria dos alunos brancos. Um exemplo: 74,69% das escolas majoritariamente brancas têm laboratório de informática. Entre as de maioria negra, são apenas 46,90%.

    São consideradas escolas predominantemente brancas as com 60% ou mais de alunos autodeclarados brancos; e as negras são as com 60% ou mais de estudantes pretos e pardos.

    Quando o quesito é a presença de biblioteca, 55,29% das escolas de maioria branca possuem, enquanto menos da metade das de maioria negra (49,80%) contam como equipamento.

    As diferenças também são notadas em relação à existência de quadras de esporte. Aproximadamente 80% das escolas majoritariamente brancas têm, enquanto entre as de maioria negra são apenas 48%.

    A pesquisa analisou também infraestrutura fora da sala de aula, como rede de esgoto. Enquanto 72,28% das escolas de maioria branca têm coleta, 56,56% das unidades com mais alunos negros não possuem.

    A pesquisadora Carol Canegal explica que os dados apontam uma desvantagem para os estudantes negros em relação aos brancos. Carol ressalta que a situação atual de desigualdade está ligada ao histórico de relações raciais no país.

    “[A questão está ligada a] todos os anos em que a gente negligenciou a discussão racial. É importante lembrar que o nosso país é fundado sobre o mito da democracia racial”, disse à Agência Brasil.

    Para a pesquisadora, as desigualdades existentes formam uma combinação que resulta numa persistência dessas desigualdades. Ela lamenta o fato de que as disparidades se mostram presentes no ciclo mais longo do sistema de ensino brasileiro. A educação básica começa no ensino infantil e abrange até o ensino médio.

    Estudo mostra que escolas com mais alunos negros têm piores estruturas. Foto: Arte/EBCEstudo mostra que escolas com mais alunos negros têm piores estruturas. Foto: Arte/EBC

    Estudo mostra que escolas com mais alunos negros têm piores estruturas – Arte/EBC

    Fonte de dados

    O Observatório da Branquitude é uma organização da sociedade civil que se dedica a produzir e divulgar informações sobre desigualdades raciais e estruturas de poder da população branca.

    O estudo A cor da infraestrutura escolar: diferenças entre escolas brancas e negras foi elaborado com dados do Censo Escolar e do Indicador de Nível Socioeconômico (Inse). Ambos são divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC).

    A análise é referente a 2021, última vez em que as duas bases de dados foram divulgadas no mesmo ano.

    Condição de vida

    O Indicador de Nível Socioeconômico é uma avaliação que combina, basicamente, a escolaridade dos pais dos estudantes e a posse de bens e serviços da família. O indicador vai de 1 a 7. Quanto menor, pior a condição socioeconômica do aluno.

    A análise revela que 75% das escolas majoritariamente negras concentram alunos nos níveis 3 e 4. São estudantes que relatam ter em casa uma televisão, um banheiro, rede de internet sem fio. No nível 4, os alunos responderam possuir em casa dois ou mais celulares. Em ambos os níveis, a escolaridade da mãe/responsável varia entre o 5º ano do ensino fundamental e o ensino médio completo.

    Já 88% das escolas majoritariamente brancas concentram estudantes nos níveis 5 e 6. Eles contam ter em casa um carro, uma ou duas televisões, um ou dois banheiros, internet sem fio, entre outros bens. A escolaridade da mãe/responsável varia entre o ensino médio e o ensino superior completo.

    Piores indicadores

    Os pesquisadores fizeram uma análise específica das escolas que ficaram na base e no topo do ranking socioeconômico. Foram encontradas treze unidades no nível 1, o mais baixo. Todas são predominantemente negras e nenhuma conta com rede de esgoto e coleta de lixo.

    Das 13, 11 ficam no Norte e duas no Nordeste do Brasil. Todas são de área rural. Cerca de um terço (30,77%) sequer tem água potável. Apenas 7,69% têm quadra esportiva. O mesmo vale para biblioteca e sala de informática.

    Topo do ranking

    Foram identificadas 32 escolas no nível 7, o mais elevado. Todas são de maioria branca e ficam principalmente em áreas urbanas. Todas têm abastecimento de água potável. Mais de 80% contam com laboratório de informática e quadra de esporte. Bibliotecas estão presentes em 71,88% delas.

    A analista de pesquisas do Observatório da Branquitude, Nayara Melo, pontua que o levantamento ajuda a enxergar a diferença de oportunidade enfrentada por estudantes. “Não quer dizer que o mesmo 5º ano que um estudante faz em uma capital em escola urbana é o mesmo 5º ano de um estudante no interior em uma escola rural”, exemplifica.

    Ações afirmativas

    De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55,5% da população brasileira se identifica como preta ou parda.

    Nayara Melo observa que as disparidades encontradas no estudo podem ser entendidas como uma justificativa para políticas de cotas raciais em universidades, ou seja, não bastariam apenas vagas reservadas para alunos de escolas públicas e de baixa renda, sem levar em conta a cor do candidato.

    “A gente observa que tem uma defasagem na estrutura escolar de escolas com maioria de alunos negros. Estudantes negros se encontram em condição socioeconômicas mais baixa do que estudante brancos”, disse à Agência Brasil.

    No fim do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a atualização da Lei de Cotas ((https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2023-11/atualizacao-da-lei-de-cotas-inclui-quilombolas-e-reduz-teto-de-renda#)). Criada em 2012, a legislação passa por revisões a cada dez anos.

    O texto reserva 50% de vagas em universidades federais e instituições federais de ensino técnico para estudantes de escolas públicas, pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Há ainda critérios socioeconômicos que levam em consideração a renda familiar do estudante.

    Na opinião de Carol Canegal, um dos objetivos do estudo é afirmar que “raça importa”.

    “A gente destaca a importância de políticas públicas que sejam eficazes, assertivas e que também incorporem esse olhar para as desigualdades raciais”.

    “Há uma distância que precisa ser considerada justamente nesse momento de formulação e implementação de políticas públicas para que sejam focalizadas e possam, a

    médio e longo prazos, reverter esse processo de desvantagens das populações não brancas”, conclui.

    “Uma educação com igualdade de oportunidades também passa por uma infraestrutura escolar que garanta o desenvolvimento pleno de todos os alunos”, aponta a conclusão do estudo do Observatório da Branquitude.

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