Tag: escolas

  • Mato Grosso: 38 municípios ainda não declaram matrículas de tempo integral

    Mato Grosso: 38 municípios ainda não declaram matrículas de tempo integral

    O prazo para declarar as matrículas do ensino em tempo integral no ciclo 2024/2025 se encerra nesta sexta-feira (9 de maio), mas Mato Grosso ainda está longe de cumprir a meta. Das 13.342 vagas previstas, apenas 33,1% foram oficialmente registradas no sistema do Ministério da Educação (MEC).

    Dos 93 municípios de Mato Grosso que haviam planejado participação no segundo ciclo do Programa Escola em Tempo Integral, 38 ainda não enviaram as informações ao governo federal.

    A declaração deve ser feita no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), na aba “Declaração” do Módulo ETI 2024/2025. A ausência dessa etapa impede que os entes recebam recursos financeiros do MEC destinados à ampliação da jornada escolar.

    Em todo o Brasil, metade das redes públicas que aderiram ao programa finalizaram a etapa. Segundo levantamento do MEC, 2.461 redes estaduais e municipais confirmaram a criação de 224.011 matrículas em tempo integral.

    A declaração está prevista na Lei 14.640/2023 e na Portaria 777/2024, e é obrigatória para garantir a participação no programa. A iniciativa busca cumprir a Meta 6 do Plano Nacional de Educação, que prevê a expansão da jornada escolar para todos os níveis da educação básica.

    Na primeira fase, entre 2023 e 2024, foram declaradas 965.121 matrículas em tempo integral em todo o país. A meta do governo federal é apoiar a criação de 3,2 milhões de vagas até 2026.

  • Hortas Escolares vão transformar 300 escolas em Mato Grosso em espaços de aprendizado e sustentabilidade

    Hortas Escolares vão transformar 300 escolas em Mato Grosso em espaços de aprendizado e sustentabilidade

    O projeto de Hortas Escolares vai alcançar 300 escolas de Mato Grosso em 2025, com recursos que somam R$ 3 milhões. Cada unidade receberá R$ 10 mil para a aquisição de ferramentas, sementes e insumos voltados à produção orgânica de alimentos e ervas medicinais.

    A ação é coordenada pelas secretarias estaduais de Educação e de Agricultura Familiar. A seleção das escolas levou em conta critérios pedagógicos e regionais, analisados pelas Diretorias Regionais de Educação. Além de contribuir com a alimentação escolar, as hortas são vistas como um instrumento de aprendizado prático, conectando os estudantes a temas como sustentabilidade, nutrição e ciências naturais.

    Outro objetivo do projeto é valorizar a agricultura familiar, aproximando os jovens da realidade dos produtores locais e incentivando o consumo de alimentos frescos. A medida também busca combater a obesidade infantil e estimular hábitos alimentares saudáveis.

    As hortas escolares têm ainda um papel importante na formação cidadã, promovendo consciência ecológica e responsabilidade social ao integrar teoria e prática dentro do ambiente escolar.

    Desde 2020, a rede estadual inclui no currículo das escolas do campo a disciplina “Ciências e Saberes do Campo”, com conteúdos voltados às características regionais e culturais. Entre as eletivas, destaca-se “Agroecologia: Conhecimento, Produção e Prática”, que reforça a identidade cultural e o protagonismo juvenil.

    A produção das hortas também poderá ter impacto direto na vida dos alunos em situação de vulnerabilidade, já que o excedente será distribuído entre estudantes hipossuficientes.

    A lista completa das escolas contempladas está disponível no site oficial da Secretaria de Educação.

  • Campanha de Vacinação nas Escolas de 14 a 25 de Abril

    Campanha de Vacinação nas Escolas de 14 a 25 de Abril

    As escolas públicas de 5.544 municípios de todas as regiões do país terão campanha de vacinação entre os dias 14 e 25 de abril. A ação visa atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes, com foco em crianças e jovens de até 15 anos, e integra o Programa Saúde na Escola, dos ministérios da Saúde e da Educação.

    A mobilização foi lançada nesta quinta-feira (10), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. De acordo com a pasta, os objetivos da campanha são:

    • ampliar a cobertura vacinal;
    • reduzir doenças que podem ser evitadas por meio da vacinação (imunopreveníveis);
    • combater a desinformação e informações incorretas que possam levar à recusa vacinal;
    • conscientizar sobre a importância da imunização.

    A meta do governo federal é vacinar 90% dos estudantes – crianças e adolescentes menores de 15 anos – destas escolas.

    As doses serão aplicadas conforme a faixa etária de indicação. Serão aplicados os seguintes imunizantes:

    • febre amarela;
    • tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
    • DTp (tríplice bacteriana);
    • meningocócica ACWY;
    • HPV [Papilomavírus Humano].

    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (ao centro na foto), destacou as vantagens da mobilização nacional no ambiente escolar.

    “É uma grande ação de mobilização que aproxima as equipes de saúde da família e de atenção primária em saúde do espaço da escola. Também facilita a vida para os pais, porque, muitas vezes, o pai e a mãe estão na hora de trabalho e não conseguem ir à unidade básica de saúde. Então, facilita para que a sua criança seja atendida na própria unidade básica de saúde, tenha orientação de saúde bucal, orientação de saúde mental e também a vacinação na própria escola”, disse Padilha.

    Aplicação das doses

    A aplicação das vacinas do Programa Saúde na Escola será realizada exclusivamente por equipes do Sistema Único de Saúde (SUS). A participação dos alunos está condicionada à autorização dos pais ou responsáveis.

    As imunizações poderão ocorrer dentro das próprias unidades de ensino e também nas unidades básicas de saúde, se os estudantes forem levados pela comunidade escolar até lá, mediante autorização prévia.

    A secretária de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Ana Luiza Caldas, informou que a intensificação da ação nas instituições de ensino nas próximas duas semanas oferece mais uma alternativa aos pais dos alunos que precisam imunizar seus filhos. “Isso não restringe o acesso dos nossos estudantes dos pais, responsáveis, gestores de continuarem a vacinação nas unidades básicas de saúde nos estabelecimentos que se encontram no território.”

    Brasília (DF), 10/04/2025 - Ministro da Saúde Alexandre Padilha durante apresentação de ação de vacinação nas escolas, por meio do Programa Saúde na Escola. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

    A secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falam sobre a vacinação nas escolas – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

    O ministro Alexandre Padilha explicou que as escolas devem avisar os pais e a comunidade escolar com cinco dias de antecedência sobre a visita da equipe de saúde para realização de atendimentos de saúde, como vacinação e ações de de saúde bucal.

    “Nossa recomendação é que as escolas avisem quando vai ter aquela ação, exatamente para os pais poderem assinar [o termo de] consentimento, para os pais mandarem a caderneta de vacinação para que exista essa atualização”, destacou Padilha.

    Se as equipes de saúde identificarem na escola uma criança que precisa ser vacinada e, por exemplo, não tem o termo de consentimento dos responsáveis ou a caderneta de vacinação não foi enviada, os profissionais terão alternativas. “Se acontecer de os pais esquecerem de mandar a caderneta de vacinação, a família pode ficar tranquila porque pode ser atendida na unidade básica de saúde ou essa equipe [de saúde] vai até a casa dessa família para explicar a necessidade de vacinar essa criança”, disse o ministro.

    Para custear a vacinação nas escolas públicas, o Ministério da Saúde destinou R$ 150 milhões, sendo R$ 15,9 milhões enviados para os estados e R$ 134 milhões destinados aos municípios. Os repasses serão feitos de acordo com o número de escolas de cada região, as dificuldades logísticas para entrega das doses e necessidades específicas.

    Registro na caderneta

    Uma novidade anunciada pelo Ministério da Saúde é que, a partir deste ano, as doses aplicadas nas escolas ou por encaminhamento escolar devem ser registradas na caderneta de vacinação com a opção “Vacinação Escolar”. O registro padronizado permitirá monitoramento mais preciso do impacto da iniciativa. “A vacinação nas escolas passa a ser reconhecida como estratégia específica de imunização”, disse em nota o Ministério da Saúde.

    Saúde na Escola

    A vacinação dentro das escolas é uma das ações do Programa Saúde na Escola, criado em 2007 para promover saúde e educação integral e que desenvolve também iniciativas de saúde mental, saúde bucal, educação ambiental, sobre tudo contra arboviroses (doenças virais transmitidas por insetos, com a dengue), entre outras.

    O programa federal conta com a participação de 5.544 municípios, envolvendo 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas, que representam 80% das instituições da rede pública de ensino.

    A secretária Ana Luiza Caldas apontou que a adesão dos municípios ao Saúde na Escola é histórica e que o governo federal irá atrás de municípios ainda não atendidos e interessados em participar do programa.

    De acordo com a pasta, a partir da adesão ao programa, 4,3 milhões de estudantes passaram a ter acesso às ações de promoção da saúde e prevenção promovidas pela iniciativa desde 2022.

    Ana Luiza Caldas esclareceu que o Ministério da Saúde priorizou a escolha de escolas localizadas em comunidades de povos tradicionais e, principalmente, aquelas que têm pelo menos 50% dos seus estudantes com algum tipo de benefício de transferência de renda. “A gente atrela [o programa] a essas ações intersetoriais e já tem alcançado, cada vez mais, saúde, educação. Gerando cidadania nesses territórios”, ressaltou a secretária.

    Das 109,8 mil escolas participantes do Programa Saúde na Escola, 53,6 mil têm maioria de alunos atendidos pelo Bolsa Família. Outras 2.220 escolas estão em territórios quilombolas e 1.782, em comunidades indígenas.

    Entre 2022 e 2024, os maiores crescimentos de atendimentos dos alunos foram registrados nas áreas de saúde mental (77,68%), atividade física (73,61%), saúde bucal (67,01%) e verificação da situação vacinal (35,30%).

  • Volta às aulas sem celular: saiba como vai funcionar a nova lei

    Volta às aulas sem celular: saiba como vai funcionar a nova lei

    O ano letivo começa com a restrição do uso de celulares nas escolas públicas e privadas do país. A determinação é da Lei Federal 15.100, sancionada no início de janeiro deste ano, e que procura limitar o uso de dispositivos eletrônicos portáteis nas escolas públicas e privadas, tanto nas salas de aula quanto no recreio e intervalos, mas permite o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores.

    A nova medida tem como meta proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas na saúde mental, física e psíquica, segundo o Ministério da Educação (MEC) e já foi adotada em outros países, como França, Espanha e Dinamarca. Porém, por ser uma novidade no Brasil, a nova lei tem gerado dúvidas na comunidade escolar. Para tentar esclarecer, a Agência Brasil preparou uma série de perguntas e respostas sobre o que a nova lei libera ou proíbe, com base em informações do MEC, do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio) e do Instituto Alana.

    Quando começa a valer a restrição dos celular nas escolas?

    Já está em vigor a Lei Federal 15.100, que proibiu o uso de celulares durante as aulas, recreios ou intervalos no ensino básico (infantil, fundamental e médio). A medida foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 13 de janeiro de 2025. Para que a lei seja aplicada corretamente, o MEC prepara uma regulamentação que deve ser divulgada até o fim de fevereiro. Até lá, cabe às instituições de ensino definirem as próprias estratégias de implementação. Para isso, o ministério divulgou manuais para escolas e redes de ensino, citando casos onde a proibição já está em vigor e dados para embasar a medida.

    Quais as razões para proibir o celular?

    Segundo o Ministério da Educação, a medida foi tomada diante das fartas evidências sobre o impacto negativo dos dispositivos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens. O objetivo é permitir que os alunos participem das atividades e interajam. Estudos avaliados pelo MEC apontam que o uso excessivo de telas prejudica o desempenho acadêmico, reduz a interação social e aumenta as chances de depressão e ansiedade entre os jovens.

    Dados do Programa de Avaliação de Estudantes (Pisa), uma avaliação internacional, concluiu que oito em cada dez estudantes brasileiros de 15 anos assumiram ter se distraído com o celular nas aulas de matemática.

    “Sabemos que o mundo digital é importante e o quanto a educação digital é também uma dimensão fundamental”, disse, em nota, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt. “Queremos otimizar o uso [dos dispositivos] e potencializar os benefícios, mas mitigando os efeitos nocivos”, completou.

    A escola vai liberar tablets, no lugar dos celulares?

    Não. A nova lei restringe também o uso aparelhos eletrônicos portáteis pessoais, como tablets, relógios inteligentes conectados à internet ou não nas escolas.

    Como devem ser guardados os aparelhos nas escolas?

    As escolas têm autonomia para definir como vai funcionar a nova lei em cada instituição e as escolas devem definir as regras junto com pais, professores e alunos. Algumas escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo já orientam estudantes a manter os aparelhos desligados nas mochilas, mas pode haver a opção de colocar em armários individuais ou caixas coletivas.

    Qual a punição para quem ligar o celular fora de hora?

    O MEC explicou que cada escola deve determinar como fazer valer a lei em sala de aula em parceria com a comunidade escolar e como fiscalizar. Essa orientação também está no guia disponível na página da internet do Ministério.

    Haverá multa às escolas que não cumprirem a lei?

    A fiscalização do cumprimento da nova lei é uma atribuição das secretarias municipais e estaduais de educação, mas a lei não determina multas.

    Quando o celular pode ser usado?

    A lei permite o uso pedagógico da ferramenta. Em determinadas situações, o celular pode enriquecer as práticas de ensino, especialmente em contextos de desigualdade, onde há necessidade de desenvolver educação digital e midiática. Em muitas escolas, o celular é uma ferramenta pedagógica e o material didático é eletrônico.

    Como os alunos poderão se comunicar com as famílias?

    Para questões de acessibilidade, inclusão, de saúde ou emergências, o celular não foi proibido. Aqueles que precisam se comunicar com os pais para organizar a rotina familiar devem fazê-lo sob orientação e conhecimento da escola.

    Qual o papel dos pais?

    Nas orientações às escolas, o MEC reforça a atribuição dos pais, de modo que sejam informados sobre as regras e reforcem as medidas em casa, esclarecendo também sobre os impactos negativos do uso das telas.

    “Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais para limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana.

    O material do ministério destaca ainda como efeitos negativos do uso inadequado das telas atrasos no desenvolvimento e na linguagem, miopia, problemas no sono e sobrepeso, citando pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Quais os benefícios esperados com a medida?

    Segundo o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Elson Simões de Paiva, a medida favorece a socialização dos jovens. “A socialização deles está sendo feita através de celular, mais de pessoa com pessoa. Então, é importante o uso do celular ser mais controlado dentro das escolas”, disse ele, cobrando também mais esclarecimentos por parte das redes públicas de ensino sobre como as novas medidas serão aplicadas.

    Há recomendações para as crianças pequenas?

    Na infância, há uma preocupação extra, depois do anúncio de afrouxamento da moderação de conteúdos por plataformas. O pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana disse à Agência Brasil que os menores estão mais suscetíveis agora a crimes no ambiente digital.

    “Estamos falando, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçá-las”, destacou. “Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e da exposição não autorizada da imagem e informações pessoais, ou a conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes”.

    Para creche e pré-escola, o MEC recomenda atividades desplugadas, priorizando experiências que estimulem a criatividade, a interação e o desenvolvimento motor das crianças. Nos ensinos fundamental e médio, a recomendação é sempre priorizar, quando possível, o uso de dispositivos digitais da própria escola.

    *Colaborou Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil.

  • Campanha de mobilização contra dengue nas escolas começa nesta segunda

    Campanha de mobilização contra dengue nas escolas começa nesta segunda

    A campanha Mobilização Nacional nas Escolas: combater o mosquito e promover saúde no território começa nesta segunda-feira (3). Coordenada pelos ministérios da Educação (MEC) e da Saúde, a proposta é conscientizar sobre a urgência de enfrentar o mosquito Aedes aegypti e de prevenir todas as doenças transmitidas por ele.

    Em nota, o MEC informou que as atividades serão desenvolvidas ao longo de um período de dez semanas em todas as redes de ensino e também na rede de saúde. “Serão promovidas ações de alinhamento junto aos gestores do Programa Saúde na Escola para mobilização das redes nos territórios”.

    “O objetivo é sensibilizar todos os estados e municípios que aderiram ao PSE [Programa Saúde na Escola] para a realização de atividades educativas e de aprendizagem integradas às temáticas do programa. Além disso, será disponibilizado um relatório detalhado com o monitoramento das ações registradas nos sistemas do Ministério da Saúde.”

    A campanha foi dividida em quatro fases.

    – Preparação: nas primeiras duas semanas, a gestão local do PSE vai planejar as ações na saúde e na educação. Haverá um incentivo para as redes realizarem vistorias nas escolas, a fim de identificar focos de criadouros do Aedes aegypti.

    – Sensibilização: na terceira e na quarta semana, serão realizadas exposições dialogadas, rodas de conversa e demais atividades educativas para sensibilizar estudantes, professores e funcionários sobre a prevenção da dengue. Também serão distribuídos materiais informativos para conscientização.

    – Engajamento: entre a quinta e a oitava semana, ocorrerão ações práticas nas escolas, incluindo atividades educativas interativas, como gincanas, teatros e jogos, que buscam envolver os estudantes de maneira lúdica na prevenção da dengue. A campanha será divulgada para a comunidade local por meio de mídias sociais, rádio, jornais e outros.

    – Avaliação e encerramento: nas duas últimas semanas, serão analisados os dados epidemiológicos de cada Secretaria Municipal de Saúde sobre a notificação de casos de dengue e de focos do mosquito nos territórios de escolas participantes da mobilização. Também serão preparados os relatórios finais, com descrição de todas as atividades realizadas, os resultados obtidos e as lições aprendidas para orientar iniciativas futuras.

  • Procon de Sinop orienta o consumidor sobre compra do material escolar

    Procon de Sinop orienta o consumidor sobre compra do material escolar

    Com a volta às aulas se aproximando, o Procon de Sinop preparou uma série de orientações para pais e responsáveis a fim de garantir uma compra mais tranquila e responsável dos itens escolares.A primeira recomendação do Procon é planejar as compras com antecedência.

    “Não deixe para os últimos dias a pesquisa de preços, a busca por vagas, a possível reutilização do material do ano anterior e outros itens essenciais. É importante fazer tudo com calma e prudência”, destaca Vilson Barozzi, diretor do Procon Sinop. Ele ainda lembra que as escolas só podem modificar o estilo do uniforme a cada cinco anos, o que facilita o planejamento a longo prazo.

    O Procon também alerta para a obrigatoriedade de as escolas seguirem a Lei 12.886/2013, que proíbe a solicitação de materiais de uso coletivo nas listas de material escolar.

    “Itens como material de higiene e limpeza, material de escritório e taxas para cobrir despesas com água, luz ou telefone não podem ser incluídos nas listas”, explica Barozzi. Além disso, as escolas não podem obrigar os pais a comprarem materiais vendidos pela própria instituição ou determinar marcas específicas, exceto para material didático.

    Outro ponto importante é que a compra do material escolar pode ser feita de forma gradual.

    “Não é necessário adquirir todo o material escolar de uma vez. O consumidor pode comprar aos poucos, pesquisar preços e pedir descontos”, orienta o diretor.

    Barozzi alerta que, caso a matrícula já tenha sido paga, o valor deve ser considerado na mensalidade ou anuidade.

    “Se o aluno desistir antes do início das aulas, o valor da matrícula deve ser restituído”, afirma. Ele também destaca que os cursos anuais podem ser parcelados em até 12 vezes, enquanto os semestrais são divididos em 6 parcelas.
    Outra dica do Procon é a reutilização de materiais do ano anterior. “Verifique nas mochilas dos alunos se há itens que ainda podem ser usados. Além de economizar, você estará contribuindo para a preservação do meio ambiente”, recomenda Barozzi.

    Em relação ao transporte escolar, o Procon orienta os pais a verificarem as condições do veículo e a habilitação dos motoristas, que devem ser nas categorias “D” ou “E”, além de ter curso específico e mais de dois anos de experiência.

  • Gastos com material escolar impactam orçamento de 85% das famílias

    Gastos com material escolar impactam orçamento de 85% das famílias

    As famílias brasileiras gastaram R$ 49,3 bilhões com materiais escolares em 2024, o que representou um aumento de 43,7% ao longo dos últimos quatro anos. O valor é uma estimativa de pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro. O levantamento mostra que essas compras impactam o orçamento de 85% das famílias brasileiras com filhos em idade escolar e que um a cada três compradores pretende parcelar para poder dar conta das despesas para o ano letivo de 2025.

    Ao todo, foram realizadas 1.461 entrevistas com homens e mulheres com mais de 18 anos em todo o país. Os questionários foram aplicados entre 2 e 4 de dezembro.

    O estudo mostra que a maioria dos pais e responsáveis de estudantes tanto da rede pública quanto da rede privada disseram que comprará materiais escolares para o ano letivo de 2025: 90% daqueles com filhos em escolas públicas e 96% daqueles com filhos em estabelecimentos privados.

    A maior parte das famílias precisará comprar materiais escolares solicitados pelas escolas (87%), seguido de uniformes (72%) e livros didáticos (71%).

    Os pesquisadores estimam que os valores gastos com materiais escolares aumentaram ao longo dos últimos anos, passando de um montante nacional de R$ 34,3 bilhões em 2021 para os atuais R$ 49,3 bilhões.

    “É um gasto que vem crescendo e vem aumentando também o seu peso no orçamento dos famílias com filhos”, destaca o diretor de Pesquisa do Instituto Locomotiva, João Paulo Cunha.

    Cunha ressalta que esse impacto ocorre tanto para famílias com filhos em escolas públicas e também nas privadas. “Muita gente acha que pais que estão com filhos em escolas públicas, por, teoricamente, ganharem o uniforme, o material, não têm nenhum gasto. Mas a realidade é muito diferente. Praticamente todos os pais que têm filhos em escolas públicas acabam tendo que, pelo menos, complementar parte do material escolar, parte do uniforme, e acabam também tendo um peso no orçamento doméstico por conta disso.”

    A estimativa é que a maior parte dos gastos se concentre na classe B, R$ 20,3 bilhões; e na classe C, R$ 17,3 bilhões. Juntas, elas são responsáveis por 76% dos gastos nacionais. A Região Sudeste concentra a maior porcentagem dos gastos, 46%, seguida pelo Nordeste, 28%. O menor percentual está na Região Norte, 5%.

    Esses valores impactam os orçamentos de 85% das famílias com filhos em idade escolar. O impacto é maior para as famílias de classe C, em que 95% disseram que os materiais impactam o orçamento familiar. Entre todos os entrevistados, 38% disseram que têm muito impacto no orçamento e 47%, que têm algum impacto. Apenas para 15% as compras de volta às aulas não têm impacto.

    “Isso acaba tendo que sair de outros lugares. Cada família vai ter um arranjo diferente para conseguir ter esse tipo de gasto. Alguns vão ter que recorrer ao crédito, outros vão ter que tirar do guardado, mas o fato é que a maioria relata o peso e o impacto no orçamento doméstico”, enfatiza Cunha.

    Diante dessa situação, 35% disseram que irão recorrer ao parcelamento nas compras para o ano letivo de 2025. Entre as famílias da classe C, essa porcentagem sobe para 39%. A maioria, no entanto, 65%, pretende pagar à vista. Entre as classes A e B, essa porcentagem é ainda maior, 71%.

    Materiais escolares

    De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), os aumentos dos custos com materiais escolares se dão principalmente por conta de fatores como inflação anual e elevação nos custos de produção, além dos preços de frete marítimo, no caso dos importados, e alta do dólar. Para 2025, a entidade estima um aumento entre 5% e 9%.

    Segundo o presidente Executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi, muitos itens que compõem as listas escolares são importados, como mochilas e estojos.

    “Os itens que compõem a cesta, a lista escolar, vários deles são itens importados. E aí, obviamente, quando você pega um ano que tem uma taxa de dólar mais alta, quando você pega um período como, por exemplo, pós-pandemia, que o frete marítimo internacional explodiu, o mundo se tornou cinco vezes mais caro do que ele custava, tudo isso acaba tendo algum impacto de custo e que vai terminar lá sempre para o consumidor”, diz Bergamaschi.

    A ABFIAE defende programas públicos para aquisição de material escolar, como o chamado Programa Material Escolar, implementado no Distrito Federal e nos municípios de São Paulo e Foz do Iguaçu, por meio do qual o poder público oferece crédito a estudantes de escolas públicas para a aquisição dos materiais.

    “Isso tem permitido que alunos da rede pública possam acessar materiais diferentes e possam também comprar somente aquilo que ele precisa e aquilo que às vezes ele não tinha acesso”, diz o presidente da entidade.

    A ABFIAE defende ainda a redução de impostos cobrados para esses produtos. Segundo a entidade, em alguns itens, os tributos chegam a representar 50% do valor do produto. “Nós fizemos esse pleito na reforma tributária, que ele fosse enquadrado junto com alguns itens que foram reduzidos, porque hoje você tem, normalmente, na faixa de 40%, até mais de 40% de impostos nos itens da lista escolar. Então, isso tem um peso grande no valor final”, ressalta.

  • Gastos com material escolar impactam orçamento de 85% das famílias

    Gastos com material escolar impactam orçamento de 85% das famílias

    As famílias brasileiras gastaram R$ 49,3 bilhões com materiais escolares em 2024, o que representou um aumento de 43,7% ao longo dos últimos quatro anos. O valor é uma estimativa de pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro. O levantamento mostra que essas compras impactam o orçamento de 85% das famílias brasileiras com filhos em idade escolar e que um a cada três compradores pretende parcelar para poder dar conta das despesas para o ano letivo de 2025.

    Ao todo, foram realizadas 1.461 entrevistas com homens e mulheres com mais de 18 anos em todo o país. Os questionários foram aplicados entre 2 e 4 de dezembro.

    O estudo mostra que a maioria dos pais e responsáveis de estudantes tanto da rede pública quanto da rede privada disseram que comprará materiais escolares para o ano letivo de 2025: 90% daqueles com filhos em escolas públicas e 96% daqueles com filhos em estabelecimentos privados.

    A maior parte das famílias precisará comprar materiais escolares solicitados pelas escolas (87%), seguido de uniformes (72%) e livros didáticos (71%).

    Os pesquisadores estimam que os valores gastos com materiais escolares aumentaram ao longo dos últimos anos, passando de um montante nacional de R$ 34,3 bilhões em 2021 para os atuais R$ 49,3 bilhões.

    “É um gasto que vem crescendo e vem aumentando também o seu peso no orçamento dos famílias com filhos”, destaca o diretor de Pesquisa do Instituto Locomotiva, João Paulo Cunha.

    Cunha ressalta que esse impacto ocorre tanto para famílias com filhos em escolas públicas e também nas privadas. “Muita gente acha que pais que estão com filhos em escolas públicas, por, teoricamente, ganharem o uniforme, o material, não têm nenhum gasto. Mas a realidade é muito diferente. Praticamente todos os pais que têm filhos em escolas públicas acabam tendo que, pelo menos, complementar parte do material escolar, parte do uniforme, e acabam também tendo um peso no orçamento doméstico por conta disso.”

    A estimativa é que a maior parte dos gastos se concentre na classe B, R$ 20,3 bilhões; e na classe C, R$ 17,3 bilhões. Juntas, elas são responsáveis por 76% dos gastos nacionais. A Região Sudeste concentra a maior porcentagem dos gastos, 46%, seguida pelo Nordeste, 28%. O menor percentual está na Região Norte, 5%.

    Esses valores impactam os orçamentos de 85% das famílias com filhos em idade escolar. O impacto é maior para as famílias de classe C, em que 95% disseram que os materiais impactam o orçamento familiar. Entre todos os entrevistados, 38% disseram que têm muito impacto no orçamento e 47%, que têm algum impacto. Apenas para 15% as compras de volta às aulas não têm impacto.

    “Isso acaba tendo que sair de outros lugares. Cada família vai ter um arranjo diferente para conseguir ter esse tipo de gasto. Alguns vão ter que recorrer ao crédito, outros vão ter que tirar do guardado, mas o fato é que a maioria relata o peso e o impacto no orçamento doméstico”, enfatiza Cunha.

    Diante dessa situação, 35% disseram que irão recorrer ao parcelamento nas compras para o ano letivo de 2025. Entre as famílias da classe C, essa porcentagem sobe para 39%. A maioria, no entanto, 65%, pretende pagar à vista. Entre as classes A e B, essa porcentagem é ainda maior, 71%.

    Materiais escolares

    De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), os aumentos dos custos com materiais escolares se dão principalmente por conta de fatores como inflação anual e elevação nos custos de produção, além dos preços de frete marítimo, no caso dos importados, e alta do dólar. Para 2025, a entidade estima um aumento entre 5% e 9%.

    Segundo o presidente Executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi, muitos itens que compõem as listas escolares são importados, como mochilas e estojos.

    “Os itens que compõem a cesta, a lista escolar, vários deles são itens importados. E aí, obviamente, quando você pega um ano que tem uma taxa de dólar mais alta, quando você pega um período como, por exemplo, pós-pandemia, que o frete marítimo internacional explodiu, o mundo se tornou cinco vezes mais caro do que ele custava, tudo isso acaba tendo algum impacto de custo e que vai terminar lá sempre para o consumidor”, diz Bergamaschi.

    A ABFIAE defende programas públicos para aquisição de material escolar, como o chamado Programa Material Escolar, implementado no Distrito Federal e nos municípios de São Paulo e Foz do Iguaçu, por meio do qual o poder público oferece crédito a estudantes de escolas públicas para a aquisição dos materiais.

    “Isso tem permitido que alunos da rede pública possam acessar materiais diferentes e possam também comprar somente aquilo que ele precisa e aquilo que às vezes ele não tinha acesso”, diz o presidente da entidade.

    A ABFIAE defende ainda a redução de impostos cobrados para esses produtos. Segundo a entidade, em alguns itens, os tributos chegam a representar 50% do valor do produto. “Nós fizemos esse pleito na reforma tributária, que ele fosse enquadrado junto com alguns itens que foram reduzidos, porque hoje você tem, normalmente, na faixa de 40%, até mais de 40% de impostos nos itens da lista escolar. Então, isso tem um peso grande no valor final”, ressalta.

  • Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

    Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

    O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite desta quarta-feira (18), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

    O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

    Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

    De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

    “Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

    Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

    Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

  • Mato Grosso assina contrato de US$ 100 milhões com Banco Mundial para avanço educacional

    Mato Grosso assina contrato de US$ 100 milhões com Banco Mundial para avanço educacional

    O Governo do Mato Grosso assinou um contrato de financiamento de US$ 100 milhões com o Banco Mundial, direcionado ao projeto “Aprendizagem em Foco MT”, que busca melhorar os indicadores educacionais no estado.

    Além do financiamento, foram formalizados repasses de R$ 20,9 milhões para a conclusão de 15 creches em 13 municípios e de R$ 90,3 milhões para convênios em 10 municípios visando à construção e reforma de escolas. Esses recursos integram um plano para fortalecer a infraestrutura educacional, com destaque para as 648 escolas da Rede Estadual.

    O governador enfatizou que o objetivo é elevar Mato Grosso às cinco melhores redes públicas do país em desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), consolidando as políticas que já impulsionaram o estado do 22º para o 8º lugar no ranking nacional.

    Parceria e impacto tecnológico

    O projeto prevê a aplicação de US$ 53 milhões em escolas sustentáveis, US$ 21 milhões em intervenções pedagógicas, US$ 20 milhões em infraestrutura digital e US$ 6 milhões em gestão e avaliação de iniciativas. O secretário de Educação ressaltou o impacto positivo para os 320 mil estudantes da rede estadual.

    “Com dados mostrando que 94% dos alunos utilizam tecnologias em sala de aula, registramos avanços significativos nos últimos anos. A meta é consolidar um modelo educacional referência no Brasil”, afirmou.

    Lideranças destacam avanços na educação

    O ex-ministro da Educação, José Henrique Paim Fernandes, apontou que a educação mato-grossense se tornou um exemplo nacional, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, destacou a colaboração entre os poderes para viabilizar os investimentos.

    Além disso, a cerimônia contou com a presença de lideranças locais, deputados estaduais e prefeitos dos municípios beneficiados pelos recursos.

    Fonte: Seduc