Tag: envelhecimento

  • Mato Grosso envelhece mais rápido que a média nacional e enfrenta desafios na proteção dos idosos

    Mato Grosso envelhece mais rápido que a média nacional e enfrenta desafios na proteção dos idosos

    O perfil da população mato-grossense está mudando rapidamente. Um novo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o número de idosos no estado cresceu 70% nos últimos 12 anos, um ritmo superior à média nacional de 57%. Em 2022, Mato Grosso já contabilizava 34 idosos para cada 100 crianças, demonstrando um envelhecimento acelerado da população.

    Apesar desse crescimento expressivo, o estado ainda apresenta um percentual de idosos ligeiramente abaixo da média nacional. No entanto, a tendência é de que essa diferença se reduza nos próximos anos, impulsionada pela expectativa de vida cada vez maior.

    Desafios e violência em Mato Grosso

    O aumento da população idosa traz consigo novos desafios, como a necessidade de adaptar os serviços públicos e a infraestrutura para atender às demandas desse grupo. Além disso, cresce a preocupação com a violência contra idosos. Dados do Disque 100 mostram um aumento significativo de casos de negligência, abandono, violência financeira e psicológica em todo o país, incluindo Mato Grosso.

    No estado, as ameaças, lesões corporais e os estelionatos estão entre os principais crimes registrados contra idosos. Diante desse cenário, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lançou uma campanha nacional para promover o direito ao envelhecimento com saúde, segurança e respeito.

    Uma das ações da campanha é a distribuição de uma cartilha que orienta sobre como identificar e prevenir a violência financeira e patrimonial contra idosos, além de incentivar a inclusão digital desse público.

  • Secretaria promove seminário sobre envelhecimento e saúde em Mato Grosso

    Secretaria promove seminário sobre envelhecimento e saúde em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado da Saúde (SES) convida profissionais da saúde de Mato Grosso, estudantes e demais interessados a participarem do “Seminário de Envelhecimento e os Desafios da Saúde Pública em Promover Saúde para Todas as Idades”.

    O evento, que será realizado nos dias 1º e 23 de outubro, em formato virtual, tem como objetivo discutir os desafios e as oportunidades de promover a saúde da população idosa.

    O seminário, que celebra o Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa, contará com palestras, debates e oficinas sobre temas relevantes como:

    • Envelhecimento ativo e saudável: Como promover qualidade de vida e autonomia para os idosos.
    • Cuidados paliativos: A importância de garantir uma morte digna e com qualidade de vida.
    • Doenças crônicas: Prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças comuns na terceira idade.
    • Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: Avanços e desafios.
    • A importância da família e da comunidade no cuidado do idoso.

    “Este evento é uma oportunidade para atualizarmos nossos conhecimentos e discutir as melhores práticas para promover a saúde da população idosa”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Juliano Melo.

    Para o superintendente de Atenção em Saúde, Diógenes Marcondes, o seminário é fundamental para fortalecer a Rede de Atenção à Saúde Regionalizada e garantir o acesso a serviços de qualidade para todos os idosos.

  • Os benefícios do tomate para a pele

    Os benefícios do tomate para a pele

    Você conhece os benefícios do tomate para a pele? Bem, você está interessado em saber que a radiação ultravioleta dos raios do sol é o fator que mais influencia o envelhecimento da pele.

     Você sabe, rugas e manchas que podem colocar alguns anos a mais em nós. É por isso que hoje descobrimos um aliado invencível para combater os efeitos maléficos dos raios ultravioleta: o tomate. Surpreso? Bem, continue lendo e você verá.

    Leia também: Cuide da sua pele! É assim que você pode evitar manchas de sol

    Quais são os benefícios do tomate para a pele?

    A substância que torna o tomate tão especial é o licopeno: um pigmento vegetal que confere aquela cor vermelha característica e que o corpo humano não sintetiza naturalmente, por isso deve ser consumido através da alimentação. 

    Este ingrediente secreto, o licopeno, funciona exatamente como os cremes (ainda melhor).
    O fator de proteção solar é uma indicação da quantidade de radiação que eles bloqueiam. Por exemplo, o fator 10 bloqueia 90%, 30 quase 97%. E o licopeno está nesta segunda categoria.

    Melhor, cozido

    Tomates crus contêm bastante licopeno, assim como melancia, mamão ou toranja rosa. Mas é muito melhor cozinhar os tomates com um pouco de óleo : aumenta consideravelmente a quantidade de licopeno disponível. Por quê?

    • Cozinhar tomates quebra as paredes das células e libera licopeno.
    • O licopeno é solúvel em gordura (dissolve-se em gordura) e não solúvel em água (dissolve-se em água).

    Por fim, deixamos-lhe uma receita simples e ideal para o jantar:

    Aqueça um par de tomates, com a pele, num pouco de azeite até amolecerem e desmancharem. Adicione algumas folhas frescas de manjericão. Servimos numa fatia de pão quente previamente impregnada de alho… Puro prazer para uma pele fresca e jovem!

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  • DDR PRIME: Poderoso reparador celular com efeito antioxidante (autismo, câncer…)

    DDR PRIME: Poderoso reparador celular com efeito antioxidante (autismo, câncer…)

    As pessoas estão em busca de tratamentos naturais para melhorarem a sua saúde e também de toda a sua família. Com isso os óleos essenciais tem ganhado espaço e as conquistado ao fazerem o uso para testar sua eficácia.

    Os óleos essenciais são amplamente utilizados para as mais diversas necessidades. E hoje neste post quero abordar a respeito de um deles que tem auxiliado pessoas de diversas partes do mundo, inclusive no Brasil que necessitam de fazer a reparação celular, prevenir e tratar o câncer, assim como melhorar o desenvolvimento psicossocial de pessoas diagnosticadas com espectro autista.

    Para ser mais específico, o óleo essencial de hoje é o DDR Prime que já utilizo a algum tempo para o tratamento de pressão alta e para as pedras nos rins – e esse tratamento não é feito só por mim, mas também pelo meu pai. Afinal quando se descobre algo que realmente vai te proporcionar uma vida mais saudável nada melhor e mais justo do que estender para as pessoas que você ama.

    Talvez você se questione agora: “Mas afinal de contas, o que é o DDR Prime?” Pode ficar tranquilo que irei te esclarecer a partir de agora.

    O que é o óleo DDR Prime

    Como já acabei de adiantar trata-se de um produto desenvolvido pela doTerra em forma de um mix de óleos essenciais. Para se ter uma ideia, o DDR Prime é composto de elementos naturais como: cravo, milho, litsea e laranja selvagem. Porém não fica só nisso é possível encontrar em sua composição óleos essenciais como o Olíbano, Capim limão, Verão savory e Niaouli.

    Para que serve o DDR Prime

    A doTerra desenvolveu o DDR Prime para fazer a reparação celular e oferecer um poderoso suporte antioxidante para sua saúde e também para a vitalidade celular. Em outras palavras, se o seu organismo tiver uma função celular comprometida com a alteração no processo normal de crescimento e regeneração isso trará impactos negativos para todos os processos normais e saudáveis.

    Principais benefícios do DDR Prime

    O DDR Prime é bastante eficaz para:

    • Fornecer suporte para a saúde celular
    • Combater o estresse oxidativo
    • Auxiliar os autistas a liberarem o desnecessário de seus organismos
    • Potencializar a estabilização do autista
    • Reforçar o sistema imunológico
    • Combater os radicais livres.

     

    Depoimentos do DDR Prime dōTERRA

    “Este foi o primeiro óleo que comprei. Agora não posso me dar ao luxo de ficar sem. Eu fui diagnosticada com a doença de Parkinson há mais de três anos. Os remédios que eu estava tomando causaram efeitos colaterais horríveis. Um deles até causou pensamentos de suicídio. Agora, fico feliz em dizer que, depois de usar o DDR Prime, devo tomar apenas um dos meus remédios para o Parkinson. Em 7 meses de uso diário tive uma melhora drástica em minha vida e minha saúde geral.”

    -Kari, Utah 

    “Essa mistura é incrível para minha filha autista. Eu esfrego algumas gotas na coluna dela todas as manhãs e às noites. A linguagem dela melhorou e ela está lendo na aula! Seus professores disseram que a mudança foi notável. Tanto que agora estou compartilhando esse óleo com as outras mães. ”

     Fiona, Austrália

    “Coloco esse óleo na coluna do meu filho todos os dias antes da escola. Vimos grandes mudanças positivas nele e em como ele está se adaptando ao novo ano letivo. Meu filho tem necessidades especiais.”

    Kiana, Nevada

    “Usamos DDR prime com meu sobrinho autista de 4 anos. Vimos resultados INCRÍVEIS com ele! Começamos a perceber pequenas melhorias em poucos dias e em três semanas a diferença era fenomenal! A escola dele até perguntou à minha irmã o que ela estava usando. É como se os óleos destravassem tudo o que havia em seu cérebro! E ele tolera situações sociais / públicas muuuuito melhor também!   Ela o dilui com óleo de coco fracionado em um vidro rollon e coloca na espinha dele. No começo, ele odiava ( porquestão sensorial), mas agora ele deixa que ela os coloque!”

    Kelly J, EUA

    “Este óleo está ajudando as palavras a saírem da boca do meu filho, ele tem 6 anos e 8 semanas atrás, ele disse“ mamãe ”pela primeira vez … e não parou. Obrigado, doTERRA ”

    Annette

    “Eu coloco algumas gotas na espinha da minha filha de manhã e à noite. Vi uma enorme diferença no foco e nos níveis emocionais. Isso foi uma dádiva de Deus !!! ”

    Lori Ray, EUA

    “Eu tomo diariamente. Eu acho que ajudou a suportar meus sintomas de fibromialgia.”

    Shirly, EUA

    “O DDR prime realmente ajuda minha dor. Eu tenho fibromialgia e artrite. Eu uso topicamente e por via oral. Alguns dias, um pouquinho na parte de baixo dos pés, pela manhã, é tudo que preciso. Outros dias tomo 3-4 gotas por via oral e aplico um pouco diretamente em áreas doloridas. Eu amo “

    Cindy, Oregon

    “Adoro usá-lo topicamente nos pés antes de dormir! Vi muitas melhorias na circulação de um distúrbio auto-imune que me causa problemas nos pés e na neuropatia. Eu também me sinto bem descansada e amo o apoio que isso me dá! ”

    Jaime, Maryland

    “Não tenho palavras para descrever o quão incrível é esse óleo. Todo mundo deveria usar.”

    Lisa, Illinois

    “Eu tenho usado na minha filha de 3 anos que tem hipotonia grave devido a uma rara mutação genética chamada STXBP1. Depois de usar topicamente, agora ela caminha com assistência. Seu foco mental é totalmente incrível, ela parece diferente, pois agora tem maneiras de se comunicar. O preço do óleo não é nada em comparação aos resultados que eu vi.”

     Elisa, Ontário

    “Incrível mistura de óleo !! Fez milagres para o meu filho com autismo. Melhorou seu discurso e entendimento cognitivo, tem se comunicando muito melhor em grupos e com outros.”

     Laura

    “Acho que por causa desse óleo, as pernas do meu marido não tremem mais à noite.”

    Beth Ann

    “Sinto a mudança de que posso focar melhor e ter menos névoa cerebral 🙂 ”

    Sue

    “Um dos melhores óleos em que você pode investir. Incrível!”

     

    Sarah

    *Testemunhos via Ora Leaders

    Use apenas a marca doTerra não tente de outra forma, nossos produtos são únicos certificados com o selo CPTG ( Certificado de Pureza Testada Garantida ). A pureza de um óleo essencial é a sua característica mais importante. Um óleo essencial que não seja puro representa o risco de germes e metais pesados ou adulterados no seu corpo, o que pode provocar irritações, efeitos adversos ou até mesmo doenças.


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  • As medidas para evitar a osteoporose

    As medidas para evitar a osteoporose

    A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) recorreu à expressão “tsunami de fraturas” para alertar a população do perigo da osteoporose, que, após os 50, atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens. Exagero? Longe disso. “O quadro é extremamente preocupante”, concorda a médica Marise Lazaretti Castro, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). “Só no Brasil o número de fraturas deve aumentar seis vezes mais em 2050. Talvez não tenhamos profissionais suficientes para dar conta de tanta fratura”, prevê.

    Em 2015, o Brasil registrou 80,6 mil fraturas de quadril, considerada a mais grave – 57,2 mil em mulheres e 23,4 mil em homens. Para 2040, são esperados 197,7 mil novos episódios, sempre com a ala feminina na dianteira. É um aumento estimado de 245%. Mais: 10 milhões de brasileiros têm osteoporose. No mundo, esse número chega a 200 milhões.

    Na esperança de conter essa avalanche de ossos quebrados, John A. Kanis, professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aperfeiçoou uma espécie de “alerta de tsunami”: a Ferramenta de Avaliação do Risco de Fratura (Frax, em inglês). Criado em 2008, o teste on line, normalmente feito em consultório, ganhou uma nova versão, voltada para países da América Latina, como Brasil, Argentina e Chile.

    “A partir de dados clínicos do indivíduo, como peso, idade e altura, ou do resultado de sua densitometria óssea, a ferramenta calcula a probabilidade de ele sofrer uma fratura em dez anos”, explica o endocrinologista Sérgio Maeda, diretor do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). “Isso ajuda o médico a identificar os pacientes com maior risco de evoluir para a osteoporose.”

    Para evitar uma quebradeira geral nas vértebras, no fêmur e no quadril, três regiões muito afetadas pela osteoporose, o presidente da IOF, Cyrus Cooper, organizou um relatório com os pontos que demandam atenção, tanto dos profissionais de saúde como do governo e da sociedade. O reumatologista britânico sugere cautela com o uso de remédios que fragilizam os ossos, lista doenças associadas ao quadro e salienta a importância de as pessoas não abandonarem o tratamento.

    Entre as ações de emergência, destaca o Serviço de Atendimento a Fraturas, que segue o modelo britânico das Fracture Liaison Services (FLS) e, no Brasil, já foi implementado em 16 unidades – do Hospital Federal de Ipanema, na capital fluminense, à Policlínica Osvaldo Cruz, em Porto Velho (RO). “Oito em cada dez pacientes que sofrem fratura voltam para casa sem avaliação ou diagnóstico”, lamenta Cooper. “É importante que, em vez disso, eles recebam o tratamento adequado para não correr o risco de novas lesões“, adverte.

    O que é osteoporose
    Os cientistas explicam que as ondas gigantes nascem nas profundezas do mar. Na maioria das vezes, são desencadeadas por erupções vulcânicas ou abalos sísmicos. Mas e o “tsunami de fraturas”? O que leva o esqueleto humano, à medida que envelhece, a ficar mais vulnerável ao arrastão de quedas e quebras? Os fatores se dividem em genéticos e ambientais.

    No primeiro grupo, que está por trás de 60% dos casos, estão pessoas de pele branca, baixas e magras, com histórico de osteoporose na família e déficit na produção de alguns hormônios. No segundo entram sujeitos sedentários, fumantes, com alimentação pobre em cálcio, baixa exposição à luz solar e/ou abuso de bebida alcoólica.

    “A boa notícia é que podemos modificar aquilo que é relacionado ao estilo de vida”, tranquiliza Luiz Jordan Macedo do Amaral, presidente do Comitê de Osteoporose e de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. “Não há limite de idade para mudar de vida e adotar hábitos mais saudáveis. Mas, quanto mais cedo, melhor.”

    Como saber se eu tenho mesmo osteoporose
    Em sua fase inicial, a doença não tem sintomas – ela é indolor e silenciosa. Por esse motivo, não é pequeno o número de gente que não sente nada até sofrer a primeira fratura. Suspeitas de ossos frágeis e porosos são confirmadas no exame de densitometria óssea, indicado às mulheres acima dos 65 anos e aos homens a partir dos 70. “O exame mede a densidade mineral dos ossos, aferida com base na concentração de cálcio, e a compara com valores de referência, considerando a idade e o sexo do paciente”, explica o médico Marco Rocha Loures, coordenador da Comissão de Osteoporose da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

    O resultado pode ser dividido em três categorias: normal, osteopenia e osteoporose. Quando a perda compromete 25% da massa óssea, o diagnóstico é osteoporose. Entre 10 e 25%, osteopenia.

    “Uma das finalidades da densitometria óssea é detectar a redução de massa óssea. Outra é diagnosticar a sarcopenia, nome dado à perda de massa muscular”, esclarece Loures. A propósito, com a idade tanto os ossos quanto os músculos tendem a minguar.

    Aliás, já deu para notar que a osteoporose não é uma doença que atinge só mulheres durante e após a menopausa. Sim, elas estão mais suscetíveis por causa da queda no estrogênio, hormônio que atua como protetor natural dos ossos. Mas os homens não estão livres do problema.

    “A doença é mais comum em mulheres, mas, quando ocorre em homens, é mais grave e a mortalidade, maior”, compara Maeda. Outro mito: osteoporose é doença típica da terceira idade. Que nada! O problema pode atacar, inclusive, adolescentes.

    Há até uma máxima na reumatologia que diz: “A osteoporose é uma doença pediátrica, com consequências geriátricas”. Faz sentido. A prevenção deve começar o mais cedo possível… “De preferência, na infância e na adolescência, quando os ossos ainda estão em formação”, aconselha Maeda.

    Marco Loures vai além. Para o reumatologista, os cuidados com a saúde dos ossos devem ter início ainda na barriga da mãe. “Quando a gestante se alimenta bem, fortalece, desde a vida intraútero, a estrutura óssea do filho”, justifica.

    Por essas e outras, há quem diga que, quando a gente nasce, abre um tipo de caderneta de poupança para o esqueleto. Até os 20 anos, só faz economizar cálcio. Dos 20 aos 25, atinge o patamar máximo. Até os 45, ainda consegue repor o que esbanjou. Mas, dali em diante, o organismo passa a gastar mais do que economiza, gerando em torno de 0,5% de perda óssea ao ano. Em outras palavras: quanto mais o indivíduo poupar na juventude – ingerindo fontes de cálcio, tomando sol, fazendo atividade física… -, menor será o risco de fraturas lá adiante.

    Detectada a osteoporose, o primeiro passo é apurar a quantas anda a alimentação, principalmente em relação à ingestão de cálcio, o elemento mais importante para a formação dos ossos. Dos muitos achados do estudo O Impacto da Osteoporose no Brasil: Dados Regionais das Fraturas em Homens e Mulheres Adultos – The Brazilian Osteoporosis Study (Brazos), realizado com 2 420 cidadãos e publicado em 2010, o que mais surpreendeu Marcelo Pinheiro, professor da Universidade Federal de São Paulo, foi a baixa ingestão de cálcio e vitamina D pela maior parte da população avaliada. “Para um adulto, o consumo ideal de cálcio varia de 1 000 a 1 200 miligramas ao dia. Na época, consumíamos algo em torno de 400 miligramas”, conta. É um número que não parece ter mudado desde então.

    Leite e derivados, como queijo e iogurte, são a principal fonte do nutriente. A título de curiosidade: um copo de 300 ml de leite, integral ou desnatado, oferece 250 mg do mineral. Se o indivíduo tem intolerância à lactose, não tem problema: o médico pode receitar suplementos de cálcio.

    De nada, porém, adianta consumir a quantidade necessária se o corpo não tiver vitamina D suficiente para fixar o nutriente nos ossos. “E a maior fonte de vitamina D é a exposição ao sol, 15 minutos ao dia, das 10 às 16h, sem protetor solar”, detalha Amaral.

    Mas não é só de leite e de sol que o osso precisa. Praticar exercícios físicos, de uma simples caminhada a uma pelada de futebol, é extremamente bem-vindo para driblar a degradação óssea. A explicação é simples: músculos fortes tendem a proteger o esqueleto contra quedas e fraturas.

    O tratamento da osteoporose
    Nem o cálcio nem a vitamina D, por mais importantes que sejam, revertem o processo de desmineralização dos ossos. Diante do diagnóstico de osteoporose, é provável que o médico parta para os remédios – eles costumam ser divididos entre os antirreabsortivos e os anabólicos. “Depois dos 30, o processo de desgaste ósseo é natural. Quem perde osso com uma velocidade maior que o habitual, no entanto, desenvolve osteoporose. Para esses pacientes, existem medicamentos que bloqueiam a perda óssea”, contextualiza Marise Castro, referindo-se, entre outras, à classe dos bisfosfonatos. No caso das mulheres, o tratamento pode englobar, ainda, reposição hormonal.

    Se a osteoporose foi detectada em estágio avançado ou se o indivíduo apresenta múltiplas fraturas, inibir a perda óssea não basta. Para esse perfil, são indicados fármacos como a teriparatida ou o denosumabe, um anticorpo monoclonal que, em estudos recentes, mostrou remineralizar o esqueleto no longo prazo. E duas novas moléculas, ambas da classe dos anabólicos e de nomes cabeludos, estão a caminho. São a abaloparatida, já autorizada pela FDA, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, e o romosozumabe, ainda em fase de aprovação.

    Bem, se existem drogas que inibem o desgaste do esqueleto e outras que estimulam a formação de novos ossos, atenção: há remédios que, como efeito colateral, levam à degeneração da estrutura óssea. São os famosos “ladrões de ossos”. Um dos principais, segundo Loures, é o corticoide, usado para tratar uma porção de condições devido à sua atividade anti-inflamatória. Mas a lista é extensa e inclui, entre outros, anticoagulantes, imunossupressores, anticonvulsivos, opiáceos e diuréticos. Na dúvida, consulte o médico.

    “Quando houver a necessidade de prescrever um desses medicamentos, sugiro receitá-los na menor dose possível e por um curto espaço de tempo”, diz o reumatologista. “Caso contrário, é preciso compensar rigorosamente com dieta adequada, atividade física e suplementação”, completa. Para a história não acabar em fratura, todo cuidado é pouco – e o estilo de vida conta muito. O uso consciente dos remédios, somado a boas doses de cálcio, vitamina D e exercícios, compõe a receita para transformar o tsunami previsto em uma marola inofensiva.

    As medidas para evitar a osteoporose
    Banho solar: tome sol por pelo menos 15 minutos ao dia, sem protetor, entre 10 e 16h. Fora dos horários de pico do calor, aumente o tempo de exposição para 20 minutos. Esse hábito é decisivo para obter a vitamina D.

    Dá-lhe lácteos: o ser humano precisa, em média, de 1 000 miligramas de cálcio diariamente. E não há melhor fonte do que o leite e seus derivados – prefira as versões com menos gordura para não prejudicar o peso e o coração.

    Suor na camisa: o sedentarismo favorece a perda óssea. Entre os exercícios mais recomendados estão caminhada, corrida, pilates, bike e ginástica. Se não houver contraindicação, dá para jogar vôlei, futebol, basquete…

    Xô, cigarro: nicotina prejudica os ossos. Tanto é que uma em cada oito fraturas de quadril em mulheres está relacionada ao tabagismo. Álcool demais também está ligado a uma ossatura frágil.

    O checkup: mulheres a partir dos 65 e homens depois dos 70 devem fazer densitometria óssea uma vez ao ano. Esse é o principal exame para detectar se os ossos estão porosos – e de quebra acusar se há perda expressiva de massa muscular.

    Casa segura: esse recado vale sobretudo na presença da osteoporose: para evitar quedas, retire os tapetes; à noite, deixe sempre uma luz acesa por perto; e, no banheiro, bote piso antiderrapante e barras no box.