Tag: energia

  • Energia renovável impulsiona estratégia de transição em Mato Grosso

    Energia renovável impulsiona estratégia de transição em Mato Grosso

    Mato Grosso reforça seu protagonismo na transição energética nacional ao sediar um encontro voltado à indústria do setor elétrico nos dias 20 e 21 de maio, na Fatec Senai, em Cuiabá. O evento técnico, organizado por entidade representativa do setor, reúne cerca de 1,2 mil participantes e conta com o apoio institucional do governo estadual.

    O foco está nas políticas públicas voltadas à sustentabilidade, com destaque para os incentivos à produção e uso de biocombustíveis, setor no qual o estado se destaca com 22 usinas em operação. Apenas em 2024, os benefícios fiscais concedidos superaram R$ 24 milhões, por meio de programas como a redução do ICMS em operações internas e interestaduais.

    Durante o evento, representantes de Mato Grosso apresentam ações que visam alinhar o desenvolvimento econômico com a ampliação de fontes limpas, como solar, hidrelétrica, gás natural, hidrogênio verde e biometano. Também serão debatidas tecnologias de armazenamento de energia, como os sistemas BESS (Battery Energy Storage System), que contribuem para a estabilidade do fornecimento e reduzem a dependência de fontes poluentes, como os geradores a diesel.

    A proximidade da COP-30, marcada para novembro em Belém (PA), aquece ainda mais o debate sobre descarbonização industrial. Especialistas defendem que o ponto de partida para muitas empresas deve ser o investimento em eficiência energética, com a modernização de equipamentos e redução do consumo, agora mais acessíveis devido à queda nos preços desses sistemas.

  • Produção da Petrobras cresce 5,4% e atinge 2,8 milhões de barris no 1º trimestre de 2025

    Produção da Petrobras cresce 5,4% e atinge 2,8 milhões de barris no 1º trimestre de 2025

    No 1º Trimestre de 2025 (1T25), a Petrobras teve um aumento de 5,4% da produção média de óleo, LGN e gás natural, que alcançou 2,77 MMboed, em função, principalmente, do menor volume de perdas por paradas para manutenções; da melhor eficiência operacional na Bacia de Santos; da entrada em produção do FPSO Almirante Tamandaré, no campo de Búzios; e do ramp-up do FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, fatores parcialmente compensados pelo declínio natural de produção

    Neste trimestre, entraram em operação 11 novos poços produtores, sendo 6 na Bacia de Campos e 5 na Bacia de Santos.

    Principais destaques do 1º Trimestre de 2025

    • • O FPSO Almirante Tamandaré iniciou a produção em 15 de fevereiro, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade tem capacidade de produzir diariamente até 225 mil barris de óleo e de processar até 12 milhões de metros cúbicos de gás. Este é o primeiro dos seis sistemas contratados pela Petrobras para operar com essa capacidade de produção de óleo, sendo as próximas cinco unidades próprias. Espera-se que a unidade atinja a sua capacidade de produção até o final deste ano.
    • • Além disso, o FPSO Almirante Tamandaré iniciou a injeção de gás no dia 05 de abril, apenas 49 dias após o começo da operação do sistema. Este é mais um recorde do pré-sal da Bacia de Santos, cuja marca anterior, de 52 dias, foi alcançada pelo FPSO Almirante Barroso, situado no campo de Búzios. A injeção de gás é um dos fatores que contribui para o aumento da produção.
    • • Em 12 de fevereiro, entrou em operação o segundo poço produtor do FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, atingindo a produção operada diária de cerca de 95 mil barris de óleo. Há expectativa de atingimento do topo de produção neste segundo trimestre.
    • • Após ter deixado a China, em dezembro de 2024, o navio-plataforma Alexandre de Gusmão chegou ao campo de Mero, bloco de Libra, na Bacia de Santos, no dia 3 de março. A ancoragem do FPSO foi concluída em apenas 10 dias. A previsão é de que a unidade comece a operar entre o 2º e 3º trimestre de 2025. A plataforma tem capacidade de produzir diariamente 180 mil barris de óleo, além de comprimir 12 milhões de m³ de gás.

    A Petrobras atingiu, neste trimestre, alguns recordes de produção, dentre os quais:

    • • Produção de óleo + LGN operada no pré-sal no 1T25: 2,77 MMboed (recorde anterior de 2,76 MMboed no 4T23).
    • • Produção total operada no pré-sal no 1T25: 3,38 MMboed (recorde anterior de 3,34 MMboed no 4T23).

    Crescimento da venda de derivados e da participação de óleo do pré-sal na carga processada

    No 1T25, as vendas de derivados no mercado interno aumentaram 2,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelo diesel, gasolina e QAV. A companhia registrou 73% de participação do óleo do pré-sal na carga processada no parque de refino nesse trimestre, 2 pontos percentuais. acima do 4T24 e igualando o recorde registrado no 3T24. A elevada participação de óleos do pré-sal na carga processada reforça o foco na otimização de uso dessas correntes para produção de derivados de maior valor agregado e diminuição de emissões atmosféricas.

    A Petrobras alcançou um elevado rendimento na produção de derivados médios (diesel e QAV) e gasolina, que representaram 69% do volume total de derivados no 1T25, mesmo com realização de importante parada geral planejada da RNEST nesse trimestre, quando foram concluídas as obras de modernização do Trem 1.

    Em fevereiro de 2025, a companhia realizou sua primeira venda de VLSFO ( Very Low Sulfur Fuel Oil ) com 24% de conteúdo renovável no mercado asiático, em parceria com a empresa Golden Island, fornecedora de bunker em Singapura. O produto é uma mistura de 76% de óleo combustível mineral e 24% de UCOME, um biocombustível feito de óleo de cozinha usado. A Petrobras Singapore possui certificação ISCC EU ( International Sustainability & Carbon Certification- European Union ), garantindo a sustentabilidade do produto.

     

     

  • Eficiência energética garante destaque nacional a projeto do Governo de Mato Grosso

    Eficiência energética garante destaque nacional a projeto do Governo de Mato Grosso

    Um projeto que promove a redução de custos com energia elétrica no Governo de Mato Grosso foi classificado entre os cinco finalistas do Prêmio Conexão Inova 2025, após vencer a votação popular. A iniciativa está na disputa na categoria Ambiental, Social e Governança (ESG), voltada a projetos já em funcionamento.

    Com foco na eficiência administrativa e na sustentabilidade, o projeto atingiu uma redução de 55% no consumo de energia em 2024, resultando em uma economia de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. A proposta foi desenvolvida em parceria entre órgãos da administração estadual e utiliza a modalidade de demanda contratada de energia.

    Essa estratégia permite que cada secretaria defina, de forma técnica e planejada, o volume de energia necessário ao seu funcionamento, evitando tanto o desperdício quanto penalidades por consumo acima do contratado. O sistema segue diretrizes da Resolução nº 414 da ANEEL, que regulamenta esse tipo de contratação.

    A metodologia envolve análise detalhada do perfil de consumo de cada órgão, com dimensionamento da demanda real, definição de margens seguras e monitoramento constante. Secretarias como a de Desenvolvimento Econômico já adotaram a prática, ampliando os ganhos para o Executivo estadual.

    A apresentação final dos projetos será realizada entre os dias 2 e 4 de junho, durante o evento “Convergência: Inovação Pública e Conexão Humana”, em Belo Horizonte (MG).

  • Dinheiro-em-penca: aprenda o truque simples da moeda que aumenta a energia da prosperidade

    Dinheiro-em-penca: aprenda o truque simples da moeda que aumenta a energia da prosperidade

    A planta dinheiro-em-penca é símbolo de sorte e crescimento financeiro; veja como cultivar em casa.

    Você sabia que uma simples planta pode ativar a energia da prosperidade no seu lar? A famosa dinheiro-em-penca é vista por muitos como um verdadeiro imã de boas vibrações e crescimento financeiro, especialmente quando colocada em espaços de convivência como a sala ou o escritório.

    dinheiro-em-penca
    Decore sua casa com a planta que atrai prosperidade, fortuna e beleza – dinheiro-em-penca traz boas energias

    Uma dica poderosa: pegue uma moeda dourada (como uma de R$1, por exemplo) e coloque sobre a terra no vaso da planta – sem enterrá-la, apenas deixando-a visível. Dizem que essa prática ajuda a ativar a energia de riqueza e crescimento.

    Além de fácil de cuidar, essa planta cresce rápido e forma um visual cheio de vida, com galhos pendentes e folhas miúdas – perfeito para simbolizar abundância e fluidez. Coloque sua intenção na moeda e permita que a energia flua!

    Só não esqueça: ela prefere ambientes iluminados sem sol direto e precisa de regas moderadas para se manter saudável.

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    A energia da fartura pode ser ativada com a planta certa – dinheiro-em-penca é uma ótima escolha Foto: Canva

    Como cuidar da planta dinheiro-em-penca

    A popular dinheiro-em-penca, também conhecida como tostão, é muito querida por sua beleza e por ser símbolo de sorte e riqueza. Além de deixar o ambiente mais verde, acredita-se que ela ativa as boas vibrações ligadas à abundância material e emocional.

    Segundo a sabedoria popular, presentear alguém com essa planta é um gesto de carinho que carrega bons presságios, trazendo prosperidade tanto para quem oferece quanto para quem recebe.

    Tipos de dinheiro-em-penca para cultivar

    Existem diferentes variedades dessa planta encantadora. Veja algumas opções:

    • Dinheiro-em-penca rosado: possui folhas com tons mesclados e um leve rosa, que se intensifica com a luz.
    • Tostão compacto: formato mais fechado, com folhas pequenas e densas.
    • Versão pendente: ideal para vasos suspensos, forma uma cascata verde vibrante.
    • Outras plantas da mesma família, como o tradicional véu-de-noiva, também são associadas a energias positivas no lar.

    Dicas para manter sua planta saudável

    Esse tipo de planta é bastante versátil, sendo ótima para locais com luz indireta, como varandas, corredores ou janelas bem iluminadas. Porém, também se adapta a áreas externas com alguns cuidados especiais.

    Confira cuidados importantes para cultivar com sucesso:

    • Regas: mantenha o solo levemente úmido, mas evite o excesso de água.
    • Adubo: use fertilizante líquido específico para folhagens, uma vez ao mês. Evite adubos fortes demais que podem prejudicar as raízes.
    • Terra ideal: substrato leve, fértil e com boa drenagem para que as raízes respirem bem.
    • Reprodução: muito fácil! Basta cortar um galhinho e colocá-lo em solo úmido para criar uma nova planta.

    Truque extra para atrair boas energias

    De acordo com praticantes de Feng Shui, a dinheiro-em-penca pode ser posicionada em pontos estratégicos da casa para ativar o fluxo de riqueza, especialmente no canto da prosperidade, conforme o mapa energético do ambiente.

    Plantas são mais que decoração. Com os cuidados certos, elas ajudam a embelezar o lar e fortalecer energias de sucesso e crescimento. E se quiser potencializar esses efeitos, compartilhe essa planta com alguém especial!

  • Mato Grosso busca impedir cobrança de ICMS antigo sobre energia solar via justiça

    Mato Grosso busca impedir cobrança de ICMS antigo sobre energia solar via justiça

    A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) tomou uma medida para tentar impedir a cobrança retroativa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a energia solar produzida no estado. Nesta quarta-feira (9), a ALMT ingressou com uma Ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

    O objetivo da ação é contestar a cobrança do ICMS retroativo, referente ao período de 2017 a 2021, que a concessionária Energisa Mato Grosso tem realizado junto aos consumidores de energia solar. Essa cobrança se baseia em uma consulta tributária da Secretaria de Fazenda (Sefaz).

    De acordo com o procurador da ALMT, João Gabriel Perotto Pagot, a ação judicial busca fazer valer o entendimento já consolidado nos tribunais, inclusive em Mato Grosso, de que não deve haver cobrança de ICMS sobre a energia solar gerada no sistema de compensação de energia elétrica. A ADPF pede ao TJMT que suspenda essas cobranças retroativas, priorizando a jurisprudência existente sobre o tema.

    A iniciativa da ALMT ocorre após debates e tentativas anteriores de solucionar a questão. Em 2021, um projeto de lei que visava isentar os usuários de energia solar da cobrança do ICMS chegou a ser aprovado pela Assembleia, mas foi vetado pelo governo estadual. No entanto, o veto foi posteriormente derrubado pelos deputados.

    A ação judicial agora busca dar um passo definitivo para proteger os consumidores mato-grossenses da cobrança retroativa do imposto sobre a energia solar.

  • Tarifa de energia em Mato Grosso terá reajuste em Abril

    Tarifa de energia em Mato Grosso terá reajuste em Abril

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o reajuste das tarifas de energia para os consumidores de Mato Grosso. A medida, que entra em vigor em 8 de abril, afetará cerca de 1,7 milhão de clientes.

    Reajustes por tipo de consumidor:

    • Baixa tensão: A maioria dos consumidores (99,5%) terá um reajuste de 0,34%.
    • Residencial (Grupo B): O aumento será de 0,23%, mantendo um saldo negativo acumulado nos últimos dois anos.
    • Média e alta tensão (Grupo A): O reajuste médio será de 5,42% em 2025.

    Os reajustes aprovados estão abaixo dos principais índices econômicos do país, como o IGP-M (9,29%) e o IPCA (5,48%). A concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso informou que está investindo R$ 1,6 bilhão para fortalecer e expandir as redes elétricas no estado, com foco nas áreas rurais e no interior.

  • Vale a pena investir em energia solar? Descubra os benefícios, custos e retorno

    Vale a pena investir em energia solar? Descubra os benefícios, custos e retorno

    Com a alta nas tarifas de energia elétrica, investir em energia solar residencial tem se tornado uma alternativa atrativa para reduzir os gastos e contribuir para um futuro sustentável.

    Mas será que essa opção vale realmente a pena? Neste artigo, você vai descobrir como funciona a energia fotovoltaica, os custos envolvidos e os benefícios para seu bolso e o meio ambiente.

    O sistema de energia solar residencial opera por meio de painéis fotovoltaicos, que captam a luz do sol e a convertem em eletricidade. Essa energia pode ser usada diretamente no imóvel ou enviada para a rede elétrica, gerando créditos na conta de luz.

    Os principais tipos de sistemas são:

    • On-grid: conectado à rede elétrica, reduzindo a fatura de energia.

    • Off-grid: funciona com baterias, ideal para locais sem acesso à rede elétrica.

    Quais são os benefícios da energia solar?

    Fontes renováveis
    Quais são os benefícios da energia solar? © Soninha Vill/GIZ

    Redução na Conta de Luz – A economia pode chegar a 95% na fatura de energia.
    Valorização do Imóvel – Casas com energia solar são mais atrativas no mercado.
    Sustentabilidade – Energia limpa e renovável, reduzindo a pegada ecológica.
    Baixa Manutenção – Os painéis solares têm vida útil superior a 25 anos e exigem pouca manutenção.

    Quanto custa instalar energia solar?

    Energia solar
    Quanto custa instalar energia solar? – Fonte/Canva

    O custo inicial varia conforme o tamanho do sistema e a necessidade do imóvel. Em média, um sistema fotovoltaico residencial custa entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, podendo ser financiado.

    Os fatores que influenciam no preço incluem:
    ✅ Número de painéis solares
    ✅ Capacidade do inversor
    ✅ Localização e incidência solar
    ✅ Mão de obra especializada para instalação

    Em quanto tempo o investimento se paga?

    Técnicas de ouro para fazer um forno solar caseiro em casa; confira o passo a passo - Fonte/Canva
    Em quanto tempo o investimento se paga? – Fonte/Canva

    O retorno do investimento (payback) ocorre entre 4 e 7 anos, dependendo do consumo de energia e do sistema instalado. Após esse período, o proprietário pode desfrutar de energia gratuita por décadas.

    Vale a pena investir em energia solar?

    Prefeito de Reserva do Cabaçal, Mato Grosso, protesta contra falta de energia e cobra explicações da Energisa
    Vale a pena investir em energia solar? FOTO:PIXABAY

    Sim! Se você busca economia na conta de luz, autonomia energética e um investimento sustentável, a energia solar é uma excelente opção. Com incentivos e linhas de financiamento disponíveis, ficou mais fácil tornar sua casa mais eficiente e econômica.

    Com um planejamento adequado, investir em energia solar residencial pode trazer economia significativa e aumentar o valor do seu imóvel. Pesquise empresas especializadas e verifique opções de financiamento para viabilizar essa solução sustentável.

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  • E30 deve baixar preço da gasolina e tornar Brasil independente de importação, afirma Alexandre Silveira

    E30 deve baixar preço da gasolina e tornar Brasil independente de importação, afirma Alexandre Silveira

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a adoção do E30 (mistura de 30% de etanol anidro à gasolina) poderá reduzir o preço do combustível na bomba e tornar o Brasil independente da importação de gasolina. O anúncio foi feito durante a a presentação dos resultados dos testes conduzidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) , na segunda-feira, 17 de março, que comprovaram a viabilidade técnica do novo combustível.

    Com a ampliação da mistura de etanol, a estimativa é de uma redução de até R$0,13 (treze centavos) por litro da gasolina, impacto que também irá contribuir para o controle da inflação. “Estamos dando mais um passo para transformar a lei do Combustível do Futuro em combustível do presente. O E30 não apenas reduz o custo para o consumidor, mas fortalece a economia e a segurança energética do Brasil”, afirmou Silveira.

    A transição do E27 para o E30 evitará a importação de 760 milhões de litros de gasolina por ano, impulsionando a produção nacional de biocombustíveis. Segundo o ministro, isso representará um aumento de 1,5 bilhão de litros na demanda por etanol e um investimento estimado em R$ 9 bilhões no setor. “O E30 é seguro para nossa frota de duas e quatro rodas. Com ele, o Brasil deixará de ser refém do mercado internacional e da volatilidade dos preços externos. O preço da gasolina será determinado pela competitividade interna, e não pelo preço de paridade de importação”, destacou.

    COMBUSTÍVEL DO FUTURO – Os testes com o E30 representam mais um avanço na implementação da lei do Combustível do Futuro (14.993/24), que estabelece diretrizes para a descarbonização e modernização da matriz energética brasileira. A legislação permite ampliar o limite de etanol na gasolina para até 35%, desde que comprovada a viabilidade técnica, reforçando o compromisso do país com a segurança energética e a sustentabilidade.

    A adoção da nova mistura poderá reduzir em 1,7 milhão de toneladas a emissão de gases de efeito estufa por ano, o equivalente à retirada de 720 mil veículos das ruas anualmente. Os testes do IMT foram acompanhados por entidades do setor automotivo, como Anfavea, Sindipeças, Abraciclo e Abeifa. Com a comprovação da viabilidade técnica, a proposta de ampliação da mistura para 30% deverá ser encaminhada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) ainda neste ano.

  • Da bandeira tarifária à tarifa de energia: estudo mostra os valores que confundem os brasileiros na conta de luz

    Da bandeira tarifária à tarifa de energia: estudo mostra os valores que confundem os brasileiros na conta de luz

    Com o recente aumento nas tarifas de energia elétrica, que, segundo o IBGE, tem pressionado o bolso dos consumidores, muitos não compreendem a variação de valores na fatura. Embora 8 em cada 10 consumidores leiam a conta de luz todo mês, metade tem dificuldades para entendê-la. É o que revela um estudo da Bulbe Energia, que aponta que, mesmo com o esforço para interpretar as informações, muitos não conseguem identificar o que realmente afeta o valor final, como as tarifas de consumo e as bandeiras tarifárias.

    Uma pesquisa, realizada com centenas de brasileiros de todas as regiões do país, teve como objetivo identificar como a população lê e compreende a própria fatura de energia , os tributos por trás das maiores dúvidas e as diferentes formas de se acompanhar tais gastos. Os resultados apontam que, apesar da leitura ser comum para a maioria da população, 34% dos entrevistados não sabem explicar o motivo quando recebem um valor mais alto do que o esperado — um reflexo da dificuldade em compreender os impostos e taxas que incidem sobre a cobrança.

    As dúvidas da Conta de Luz

    Entre os itens que mais geram questionamentos, de forma geral, a principal dificuldade é a diferença entre  o consumo de energia e o valor cobrado, de acordo com 48% dos entrevistados .  Essa relação, como explica a empresa por trás do estudo, envolve uma Tarifa de Energia (TE), que mede, em quilowatt-hora (kWh), a geração de eletricidade pelas usinas e seu uso nas residências. Além disso, há uma Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), referente ao transporte dessa energia até os consumidores.

    Outro ponto de dúvida para 41% dos entrevistados é a bandeira tarifária, acionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Diferentemente do anterior, ela indica aos consumidores quando há custos adicionais na geração de energia elétrica , seja em decorrência da falta de chuvas, do custo do combustível ou, ainda, períodos de alta demanda energética por parte da população.

    Impostos e taxas adicionais também geram confusão: 40% dos consumidores afirmaram, por exemplo, dificuldade em entender cobranças como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), já que a energia é considerada um produto; CIP municipal (Contribuição de Iluminação Pública); PIS (Programa de Integração Social); e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que impactam diretamente o valor final da fatura.

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    Nesse sentido, aliás, é importante se lembrar de que o valor da conta de luz varia de estado para estado, tornando o entendimento da fatura específica dependendo da região, segundo André Mendonça, Diretor de Operações da Bulbe Energia.

    “Embora certas dúvidas sobre a conta de luz sejam gerais, vale destacar que as tarifas de energia elétrica no Brasil variam entre os estados, com custos de geração, distribuição e tributos locais particulares”, explica. “Recentemente, o Pará se destacou com a tarifa mais alta do país, enquanto estados como Santa Catarina apresentaram valores mais baixos, segundo a ANEEL. Essas disparidades refletem a complexidade do setor, onde fatores internos impactam diretamente o valor pago pelos consumidores, bem como a forma de se analisar a conta de luz”, explica Mendonça.

    Como os brasileiros acompanham os gastos?

    Diante da complexidade das informações na fatura, hoje, a grande maioria dos ouvidos na pesquisa acompanham os gastos com energia elétrica comparando as faturas anteriores com a atual — mesmo que apenas atentos ao valor final pago todos os meses.

    Para se ter uma ideia, apenas 6% dos entrevistados acompanham notícias e respostas na TV, rádio ou redes sociais sobre a conta de luz . Um número um pouco maior, porém ainda modesto, recorre a fontes mais técnicas: 10% consultam gráficos no site da entrega, enquanto 5,6% utilizam aplicativos que monitoram o consumo em tempo real. Embora existam ferramentas disponíveis para um acompanhamento mais preciso, a adesão a elas ainda é incipiente.

    Por sua vez, a interação direta com as concessionárias de energia é ainda menos comum: somente 1,6% procuram tirar dúvidas diretamente, seja online ou presencialmente. Ou seja, no total, apenas 24% dos brasileiros ouviram atrás de explicações sobre os valores, tarifas e impostos que constam na fatura mensal. Cenário que leva os consumidores a compensar modelos de fatura e optar por formatos mais claros, com melhor visualização de taxas e descontos.

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    Para Mendonça, é cada vez mais essencial ampliar o acesso à informação e promover a conscientização sobre o consumo de energia, fortalecendo o entendimento e o engajamento dos consumidores com o setor elétrico.

    “Os dados da pesquisa mostram claramente que há uma grande lacuna entre as informações técnicas da fatura de energia e a capacidade do consumidor de interpretar as de forma adequada”, reflete. “Tornar mais acessíveis certos detalhes e valores contidos nas contas é um passo crucial para garantir o uso mais eficiente da energia, reduzir gastos ao longo do tempo e até mesmo identificar possíveis erros ou cobranças indevidas”, conclui André Mendonça.

    Metodologia

    Público: foram entrevistados 500 brasileiros de todos os estados do país, incluindo mulheres e homens, com idade a partir dos 18 anos e de todas as classes sociais.
    Coleta: os dados do estudo foram levantados via plataforma de pesquisas online.
    Dados de coleta : realizada no dia 28 de fevereiro de 2025.

    Sobre a Bulbe Energia

    Com sede em Belo Horizonte, MG, a Bulbe Energia atua na distribuição de energia solar por meio de usinas próprias desde 2017. Atualmente, uma empresa conecta milhares de consumidores à energia sustentável e mais econômica por meio de um processo totalmente digital, que reafirma o forte compromisso com a clareza, imparcialidade e acessibilidade das informações oferecidas. Com mais de R$ 300 milhões já investidos em projetos solares, a Bulbe Energia projeta alcançar a marca de R$ 1 bilhão em investimentos, ampliando sua presença em diversos estados brasileiros. Somente em 2024, seus assinantes economizaram, juntos, mais de R$ 18 milhões ao optarem pela alternativa limpa e sustentável da Bulbe Energia.

  • Brasil supera a marca de 5 milhões de consumidores com créditos de micro e minigeração distribuída

    Brasil supera a marca de 5 milhões de consumidores com créditos de micro e minigeração distribuída

    Em mais uma demonstração do sucesso da micro e da minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) no Brasil, foi ultrapassada em fevereiro a marca de 5 milhões de unidades consumidoras que utilizam os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados. A constatação é da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a partir de dados informados pelas distribuidoras de energia. Por meio da MMGD, o consumidor gera energia elétrica, a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, e injeta na rede de distribuição a energia não utilizada, recebendo créditos para usar nos momentos em que não está gerando, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).

    O primeiro bimestre de 2025 contou com a adesão de mais de 128 mil unidades consumidoras com geração de energia ao SCEE, o que resultou em um crescimento de 1,4 gigawatt (GW) de potência instalada nesse segmento. A energia gerada por essas unidades consumidoras, assim como os créditos pela energia excedente lançada na rede de distribuição, passou a beneficiar mais de 197 mil consumidores. Considerando somente o mês de fevereiro, houve 614 megawatts (MW) instalados por meio de aproximadamente 59 mil usinas, quase todas a partir de fonte solar – duas delas são usinas eólicas.

    São Paulo foi o estado que se destacou no bimestre, tanto em número de sistemas instalados quanto em potência: 21.743 usinas começaram a operar, totalizando 192 MW. Goiás foi o segundo estado em expansão de potência em MMGD em janeiro e fevereiro, com 150 MW, seguido de Minas Gerais, com 143 MW. Em quantidade de instalações, Minas ficou em segundo lugar, com 11.967 novas usinas, seguida pelo Mato Grosso, com 10.136 instalações.

    Potência de MMGD no Brasil supera 37 GW

    Segundo a ANEEL (dados de 17/03/2025, 8h30), o Brasil contava, até 28 de fevereiro, com 3,33 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, reunindo potência instalada próxima de 37,61 GW.

    Os consumidores residenciais respondem por 80% das usinas em operação (2,7 milhões), o comércio representa 10% das usinas (333,42 mil), e a classe rural responde por 9% das usinas em operação (287,44 mil).

    Por que a ANEEL não soma as potências de geração centralizada e de MMGD?

    Porque a energia elétrica produzida é utilizada de modo diferente. No caso da geração centralizada, aquela das grandes usinas em operação comercial, a energia elétrica gerada é comercializada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tanto no ambiente de comercialização regulada (ACR), com preços regulados, como no ambiente de comercialização livre (ACL), considerando inclusive grandes Autoprodutores de Energia Elétrica (APE).

    Por outro lado, a energia elétrica produzida pelos sistemas de MMGD é utilizada prioritariamente pelos consumidores proprietários desses sistemas e por outras unidades consumidoras relacionadas a eles, que recebem os créditos pelo excedente dessa geração, na forma de abatimento na fatura de energia elétrica (conta de luz).

    Infografico-Micro-minigeracao-marco-25Infografico-Micro-minigeracao-marco-25Infográfico: Micro e Minigeração – 17/03/2025 – 8h30