Tag: Enchentes

  • Rotary Club inicia coleta de donativos a famílias afetadas pelas chuvas no RS

    Rotary Club inicia coleta de donativos a famílias afetadas pelas chuvas no RS

    O Rotary Club de Lucas do Rio Verde lançou uma campanha de arrecadação para ajudar as famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Esta iniciativa visa arrecadar alimentos, roupas, calçados, roupa de cama e outros itens essenciais para moradores de mais de 330 municípios atingidos pelas enchentes na região. A situação no Rio Grande do Sul é descrita como grave, com muitas mortes, desaparecidos e pessoas desabrigadas.

    A ideia é fazer a arrecadação até sexta-feira (10), na sede do Rotary Club, no bairro Pioneiro. A orientação é que as pessoas procurem o clube de serviços o quanto antes. Além disso, a intenção é facilitar a organização e a distribuição dos itens doados. Os organizadores pedem que os doadores separem os itens por categoria, como roupas masculinas, femininas e infantis, e que amarrem os calçados para facilitar o manuseio. Além disso, é solicitado que as doações em dinheiro para compra de água sejam feitas através do Pix, para garantir uma entrega mais rápida e eficiente.

    De acordo com o presidente do Rotary Club, Márcio Albieri, as empresas Carvalima, que fará o transporte dos objetos doados, e Bio Qualitá também serão pontos de coleta. Diante da calamidade que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, ele pede empenho da população em auxiliar nessa iniciativa. “Ontem à noite nós fizemos reunião online com o governador do Distrito do Rotary aqui de Mato Grosso e com cinco governadores de Distritos do Rio Grande do Sul. Eles passaram um panorama do que está realmente acontecendo lá. A situação é muito pior do que a gente vê na televisão, do que a gente vê nas redes sociais, a necessidade deles lá é gigante”, ressalta.

    Os membros do Rotary Club e seus parceiros estão mobilizando recursos através de um Pix unificado em nome dos cinco distritos do Rotary no Rio Grande do Sul. Até o momento, mais de trezentos e cinquenta mil reais já foram arrecadados.

    O Rotary Club de Lucas do Rio Verde e seus parceiros enfatizam a importância da solidariedade e da união neste momento de crise. Eles convocam a comunidade a participar dessa corrente de ajuda e a criar esperança no mundo, seguindo o lema do Rotary de “Dar de Si Antes de Pensar em Si”. A colaboração de todos é fundamental para aliviar o sofrimento das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

  • Boi encontra refúgio em altar de igreja durante enchentes no Rio Grande do Sul

    Boi encontra refúgio em altar de igreja durante enchentes no Rio Grande do Sul

    Em meio à devastação causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, uma cena inusitada trouxe um momento de leveza e esperança para a população.

    Um boi foi flagrado se abrigando no altar de uma igreja em Rio Grande, no sul do estado.

    O vídeo, gravado por um morador da região, mostra o animal deitado no altar, enquanto a água da enchente toma conta da igreja.

    Boi encontra abrigo em altar de igreja durante enchentes no Rio Grande do Sul: Imagem inusitada viraliza nas redes sociais

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    Fé e esperança: Boi encontra refúgio em altar de igreja durante enchentes no Rio Grande do Sul

    O vídeo, que rapidamente viralizou nas redes sociais, mostra o boi deitado sobre o altar, aparentemente calmo e sereno. A água da enchente chega até a metade da altura do altar, mas o animal não parece se incomodar.

    O homem que filmou a cena relata que o boi estava buscando refúgio da enchente e que a igreja foi o local mais alto que ele encontrou.

    Momento de esperança em meio à tragédia

    A cena, apesar de inusitada, serviu como um momento de esperança para a população, que está sofrendo com as consequências das enchentes.

    As imagens do boi buscando abrigo em um local sagrado foram interpretadas por muitos como um sinal de que mesmo nos momentos mais difíceis, é possível encontrar refúgio e conforto.

  • Heróis de patas: voluntários salvam cachorros em telhados inundados no Rio Grande do Sul

    Heróis de patas: voluntários salvam cachorros em telhados inundados no Rio Grande do Sul

    As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias causaram estragos e deixaram milhares de pessoas desabrigadas.

    Mas, em meio ao cenário de devastação, histórias inspiradoras de solidariedade e amor pelos animais surgem como um raio de esperança. O portal CenárioMT se solidariza com as vítimas das enchentes que tem assolado várias cidades gaúchas.

    Vídeos comoventes compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que voluntários dedicam seus esforços para salvar a vida de cachorros que ficaram ilhados em cima de telhados de casas praticamente submersas pelas águas da enchente.

    As imagens emocionam e reforçam a importância da empatia e do cuidado com os animais, especialmente em situações de crise.

    Anjos de quatro patas: voluntários salvam vidas em inundações no Sul

    Em meio ao caos, esperança: voluntários resgatam cachorros de telhados inundados

    A mobilização para o resgate dos animais está sendo realizada por diversos grupos de proteção animal, ONGs e até mesmo pela própria comunidade.

    Voluntários se unem para localizar os animais em perigo, utilizando barcos, canoas e até mesmo improvisando jangadas com madeiras e outros materiais.

    O trabalho é árduo e exige muita cautela, pois os animais estão fragilizados, com medo e desorientados. Mas a determinação e o amor pelos animais dos voluntários superam qualquer obstáculo.

    Um gesto de amor que faz a diferença

    O resgate dos animais não se resume apenas a salvá-los da inundação. Os voluntários também oferecem cuidado médico, alimentação e abrigo para os animais resgatados, proporcionando um momento de conforto e segurança em meio à situação difícil.

    Anjos de quatro patas: voluntários salvam vidas em inundações no Sul

    Atitudes como essa demonstram que o amor pelos animais não tem fronteiras e que, mesmo em momentos de crise, a solidariedade e a compaixão podem fazer a diferença na vida de quem mais precisa.

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    Uma publicação compartilhada por Bairrista (@bairrismogaucho)

  • Bairro de Porto Alegre terá de ser evacuado após dique transbordar

    Bairro de Porto Alegre terá de ser evacuado após dique transbordar

    Os cerca de 91,3 mil moradores do bairro Sarandi, na zona norte de Porto Alegre, foram orientados a deixar a vizinhança após o transbordamento de um dique causado pelas fortes chuvas que atingem o estado desde a semana passada. O comunicado foi emitido pelo Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic) da prefeitura da capital gaúcha.

    Em nota, o Ceic orientou os moradores a se dirigirem ao Teatro Renascença, no bairro Menino Deus, onde os desabrigados passam por triagem antes de serem encaminhados para os abrigos temporários. O teatro fica na região centro-sul de Porto Alegre.

    Inicialmente, havia boatos de que o dique do Arroio Feijóo, atrás da sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) tinha rompido por volta das 16h deste domingo (5). O Ceic negou o rompimento e informou que o dique está transbordando desde a madrugada de sábado (4) e que a zona está sendo evacuada por precaução.

    Lagoa dos Patos

    Por volta das 16h20, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta de inundação das áreas costeiras de toda a Lagoa dos Patos, a maior do estado e que fica abaixo da foz do Lago Guaíba. O órgão orienta a população a evacuar áreas de risco, procurar abrigo e não atravessar áreas alagadas a pé e de carro.

    Em caso de emergência, a prefeitura orienta os moradores a procurar informações com a Defesa Civil da cidade.

    Barragens

    Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, o número de barragens em situação de risco no Rio Grande do Sul subiu para seis. No sábado, apenas duas barragens estavam nessa situação.

    Ao todo, 18 barragens do estado apresentam algum nível de fragilidade. Além das seis barragens em situação mais crítica, outras cinco estão em “nível de alerta”, que é quando “anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança”.

    Há ainda sete barragens em “nível de atenção”, que é quando “as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo no decurso do tempo”.

    Tragédia

    As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram mais de 780 mil pessoas, e causaram a morte de 75 pessoas, de acordo com boletim da Defesa Civil. Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 103 pessoas desaparecidas. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

    O governo gaúcho pede ajuda para a população. Os itens mais necessários são colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas, para facilitar o transporte. Saiba como doar.

    * Com Lucas Pordeus

    Edição: Aline Leal

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  • Comunidade luverdense se une para ajudar vítimas de enchentes do Rio Grande do Sul

    Comunidade luverdense se une para ajudar vítimas de enchentes do Rio Grande do Sul

    A comunidade luverdense está mobilizada para ajudar vítimas das enchentes que atingiram várias cidades do Rio Grande do Sul. A ideia é arrecadar donativos para atender as famílias que estão desabrigadas ou desalojadas em razão das chuvas.

    Por meio das redes sociais, empresas e instituições se colocam como ponto de apoio para receber roupas, calçados, cobertores, colchões, água e mantimentos. Tchê Lanches, localizado na Avenida das Emas, próximo ao Unilasalle, é um dos comércios que está mobilizando como ponto de apoio. A Mudanças Milani fará o transporte do material coletado.

    Outro comércio que serve como ponto de coleta é o Le Bruto, localizado na Avenida Paraná, próximo ao cruzamento com a Avenida Goiás.

    As instituições também estão mobilizadas. O CTG Sentinela da Tradição também se disponibilizou a recepcionar os donativos. O clube, localizado no bairro Menino Deus com acesso pela Avenida Beira Mata, vai estar aberto neste sábado e domingo como ponto de coleta.

    A Prefeitura Municipal é outro ponto de coleta. Os donativos podem ser encaminhados até o auditório do Paço neste sábado (04).

    A intenção é enviar o material coletado na segunda-feira (06).

    Doações em dinheiro

    Diante da situação de calamidade pública enfrentada pelos gaúchos, o governo do Estado do RS reativou o canal de doações para a conta SOS Rio Grande do Sul. Foi restabelecida a chave PIX (CNPJ: 92.958.800/0001-38), a mesma utilizada no ano passado, vinculada à conta bancária criada pelo Banrisul. Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.

    A orientação é que, ao realizar a operação, é importante confirmar que o nome da conta que aparece é “SOS Rio Grande do Sul” e que o banco é o Banrisul.

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    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/solidariedade-nacional-mato-grosso-envia-helicoptero-e-equipe-de-resgate-para-ajudar-vitimas-das-enchentes-no-rio-grande-do-sul/

  • Governador do RS alerta para “maior desastre da história” do estado

    Governador do RS alerta para “maior desastre da história” do estado

    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (1º) que a destruição das chuvas que atingem o estado já prenunciam o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Segundo Leite, a situação é “pior” do que a registrada no ano passado, quando as inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.

    “Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou o governador durante a coletiva de imprensa concedida no início da noite, em Porto Alegre.

    Segundo balanço da Defesa Civil estadual, os temporais já causaram dez óbitos e deixaram ao menos 11 pessoas feridas. Ao menos 21 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 19,1 mil pessoas foram afetadas em todo o estado. Destas, 3.416 tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens. Outras 1.072 que não tinham para onde ir estão alojadas em abrigos públicos. Até o momento, 114 prefeituras já reportaram ao governo estadual que foram de alguma forma afetadas por alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências da situação.

    “Estamos vivendo um momento muito crítico no estado”, disse Leite antes de empregar termos como “guerra” e “caos” para classificar a situação. De acordo com o governador, deslizamentos de terras estão ocorrendo em boa parte do estado e barragens estão sendo monitoradas, embora, até o momento, não haja nenhuma evidência de risco de rompimento destas estruturas.

    Áreas de risco

    “Estamos tendo muita dificuldade de atuação nos resgates. Por isso, precisamos que a população se coloque o máximo possível em condições de segurança. As pessoas às vezes acham que a água não vai chegar nas suas casas, mas estamos alertando que [principalmente] onde ela já chegou no passado, deve voltar a chegar desta vez”, enfatizou o governador ao pedir que as pessoas deixem as áreas de risco e estejam atentas à possibilidade de deslizamentos e de transbordamento de rios.

    Durante a coletiva, o governador apresentou uma relação preliminar das cidades que, até esta tarde, corriam risco de serem afetadas por enchentes: Agudo, Alegrete, Arroio do Meio., Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Cachoeira do Sul, Campo Bom, Candelária, Canudos do Vale, Cerro Branco, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Faxinal do Soturno, Feliz, Forquetinha, General Câmara, Harmonia, Igrejinha, Ivorá, Jaguari, Lajeado, Marques de Souza, Montenegro, Muçum, Nova Palma, Novo Cabrais, Novo Hamburgo, Paraíso do Sul.

    “Pedimos às pessoas [que vivem em áreas de risco ou que identifiquem algum risco] se protejam deixando suas residências e indo para locais seguros, não expostos ao risco [de cheia] dos rios, e tomando cuidado com encostas que, por conta do encharcamento [do solo], tendem a sofrer deslizamentos”, alertou o governador.

    Leite relatou a conversa de hoje com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que deve visitar o estado nesta quinta-feira (2). “Mais do que o apoio do governo federal e das Forças Armadas, pedi a efetiva participação e a liderança daqueles que têm treinamento para uma situação de caos e de guerra como a que estamos enfrentando no estado. [Estes] são problemas que exigem especial capacitação, treinamento e equipamentos para fazer os salvamentos. Por isso, tenho apelado ao governo federal para termos não só o apoio – que está sim sendo oferecido – mas também a liderança e coordenação efetiva deste processo, pois eu não tenho ascendência sobre as Forças Armadas para dar a articulação e organização necessárias”, mencionou Leite.

    Segundo o Ministério da Defesa, desde ontem (30), 335 militares da Aeronáutica, Exército e Marinha estão mobilizados para apoiar a população gaúcha. Doze embarcações, cinco helicópteros e 43 viaturas, além de equipamentos para transporte de material e pessoal estão sendo empregados. Unidades da federação, como São Paulo e Santa Catarina, também ofereceram ajuda ao governo do Rio Grande do Sul.

    Nas redes sociais, Lula divulgou a conversa com o governador, quando citou a ida ao estado e que oito helicópteros das Forças Armadas estão prontos para apoiar ações de resgate de famílias ilhadas, porém não conseguem decolar em razão do tempo no estado.

    Concurso Unificado

    Leite antecipou que pedirá ao governo federal alguma solução para evitar prejuízos aos gaúchos inscritos no Concurso Público Nacional Unificado, que será realizado no próximo domingo (5).

    “Vamos recomendar ao governo federal que, de alguma forma, seja contornada esta situação. O concurso ficou completamente inviabilizado nestes próximos dias para a população gaúcha. Vamos solicitar que seja encaminhada algum tipo de solução para o Concurso Nacional Unificado, mas não tenho condições de avaliar qual, neste momento. O que tenho é a confiança de que haverá de ser dado algum tipo de solução para o governo federal para não punir a população gaúcha que vai ter restrições neste momento”.

    O ministério, organizado do certame, informou nesta quarta-feira (1º) que está monitorando a situação no Rio Grande do Sul para a aplicação das provas e “qualquer alteração logística necessária nas cidades atingidas por chuvas será anunciada”.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Em nova onda de temporais, governador gaúcho pede apoio federal

    Em nova onda de temporais, governador gaúcho pede apoio federal

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nesta terça-feira (30) envio de ajuda do governo federal para o Rio Grande do Sul, que vive uma nova onda de chuvas e ocorrência de enchentes.

    Em postagem nas redes sociais, Lula disse que falou com o governador por telefone e determinou aos ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Comunicação Social que atuem no estado. “[O] governo federal irá se somar aos esforços do governo estadual e prefeituras para atravessarmos e superarmos mais esse momento difícil, reflexos das mudanças climáticas que afetam o planeta”, escreveu.

    Em uma série de postagens, também nas redes sociais, o governador Eduardo Leite fez um apelo pelo envio de ajuda, principalmente apoio aéreo. “Precisamos resgatar já centenas de pessoas em dezenas de municípios que estão em situação de emergência pelas chuvas intensas já ocorridas e que vão continuar nos próximos dias”, escreveu Leite. “Falei agora por telefone com o presidente Lula, que assegurou o apoio do governo federal. Tenho certeza [de] que poderemos contar com essa união de esforços para o resgate da população afetada, que é a nossa prioridade absoluta neste momento”, postou em seguida.

    Os temporais que castigam o Rio Grande do Sul desde ontem (29) já causaram estragos em mais de 70 municípios. Autoridades já reportaram a morte de cinco pessoas e algumas dezenas estão feridas ou desaparecidas. O estado vem sofrendo com ciclos cada vez mais recorrentes de intempéries climáticas.

    No segundo semestre do ano passado, enchentes provocadas por fortes chuvas fizeram transbordar o Rio Taquari, em uma das piores cheias em décadas e deixaram um rastro de destruição, perdas materiais e cerca de 50 mortes.

    Edição: Nádia Franco

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  • Governo do Espírito Santo decreta situação de emergência após temporal

    Governo do Espírito Santo decreta situação de emergência após temporal

    O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, decretou, neste sábado (23), situação de emergência em alguns municípios por conta das fortes chuvas que atingiram a região sul do estado desde a noite de sexta-feira (22). Até a noite de ontem (23), havia a confirmação de quatro mortes em consequência da chuva.

    Segundo o Decreto nº 501-S, publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado, fica decretada a situação de emergência nos municípios de Alegre, Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Rio Novo do Sul, São José do Calçado e Vargem Alta.

    Casagrande fez um sobrevoo na região e visitou o município de Mimoso do Sul, uma das cidades mais atingidas pelas águas, conforme informou o governo, acrescentando que “desde o início das chuvas, o governo do estado atua na coordenação dos trabalhos de resposta ao desastre no resgate de vítimas e no atendimento das pessoas atingidas”.

    Em Mimoso do Sul, o governador foi recebido pelo prefeito Peter Costa, e uma comitiva percorreu vias e falou com moradores da cidade. Casagrande retornou a Vitória, capital do estado, onde concedeu uma entrevista coletiva no quartel do Corpo de Bombeiros.

    “Vimos em Mimoso do Sul uma situação caótica, porque a cidade está sem comunicação devido à falta de energia que precisou ser cortada. Infelizmente, já temos quatro óbitos confirmados e ainda pessoas desaparecidas. Nosso esforço é para que a gente possa retomar os serviços essenciais, além de resgatar as pessoas nas áreas alagadas e dar alimentação aos atingidos em todas as cidades. Toda a equipe de governo está envolvida neste trabalho de assistência”, afirmou o governador, segundo nota publicada pelo governo estadual na noite de ontem.

    *Matéria atualizada às 11h14

    Edição: Lílian Beraldo

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  • Comitiva do governo federal chega hoje ao Acre, atingido por enchentes

    Comitiva do governo federal chega hoje ao Acre, atingido por enchentes

    Uma comitiva do governo federal chega nesta segunda-feira (4) ao Acre, estado que foi fortemente atingido por enchentes. O anúncio foi feito pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, no último sábado (2), por meio de uma postagem na rede social X.

    “Conforme determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima segunda-feira, irei ao Acre, numa força-tarefa para assistência à população atingida pelas enchentes. Além do MIDR [Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional], os Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário e da Defesa participam do grupo”, postou o ministro.

    Segundo Waldez Góes, equipes da Defesa Civil atuam no Acre auxiliando prefeituras e o governo do estado a preparar planos de trabalho para a liberação de recursos federais para ações de assistência, restabelecimento e reconstrução.

    Na última quarta-feira (28), o então presidente em exercício, Geraldo Alckmin, conversou por telefone com o governador do Acre, Gladson Cameli, e com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, para tratar de “assistência emergencial humanitária”, conforme nota divulgada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

    Situação de emergência

    Na última segunda-feira (26), a pasta reconheceu a situação de emergência de 17 dos 22 municípios acrianos.

    Com isso, as prefeituras de Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro Do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido De Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri já podem solicitar recursos ao governo federal.

    A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. Além de socorro e assistência às vítimas, o decreto permite repassar recursos para restabelecer serviços essenciais e reconstruir infraestrutura ou moradias destruídas ou danificadas.

    “Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia metas e valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU [Diário Oficial da União] com o valor a ser liberado”, informou o ministério.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Santa Catarina tem 132 cidades atingidas por fortes chuvas

    Santa Catarina tem 132 cidades atingidas por fortes chuvas

    Santa Catarina tem 132 municípios com diversas ocorrências em virtude das fortes chuvas que atingem o estado desde a última semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, divulgado nesta segunda-feira (9), 67 municípios já decretaram situação de emergência. Duas mortes foram confirmadas em Rio do Oeste e Palmeira.

    Na madrugada de hoje, o rio na localidade do Alto Vale do Itajaí atingiu a marca histórica de 12,11 metros acima do nível e a região alagada está em alerta.

    A cidade de Taió, que enfrentava inundações graves, foi atingida mais fortemente pela enchente do rio, no fim do domingo. Já o rio Itajaí-Açu, em Blumenau, alcançou o pico de 10,18 metros na madrugada desta segunda-feira, e está baixando gradativamente.

    Na última medição feita pela Defesa Civil, nesta manhã, registrava 9,90 m de altura. E o rio Uruguai atingiu a profundidade de 11,62 metros e está em baixa.

    A situação de Taió piorou nas primeiras horas desta segunda-feira, com o aumento da vazão gerada pelas chuvas intensas na bacia do Rio Itajaí-Açu, entre a tarde e a noite do domingo.

    Por isso, os bombeiros militares reforçaram o trabalho na cidade, com novas equipes. Neste momento, as equipes atuam, principalmente, na retirada de famílias das áreas de risco, disse o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, coronel Fabiano de Souza.

    “Na noite de ontem, deslocamos efetivo de reforço, oriundos de Lages e do oeste de Santa Catarina. Nesta manhã, encaminhamos uma segunda aeronave que ficou posicionada em Taió, para fazer, inicialmente, o resgate de pessoas que estavam ilhadas, em especial, daquelas que foram surpreendidas durante a madrugada”, revelou.

    Socorro

    Desde a última terça-feira (3), o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina atendeu 701 ocorrências relacionadas com as chuvas em 115 municípios do estado. Para realizar o socorro, houve a atuação de 776 bombeiros e foram empregadas 107 viaturas.

    Somente entre domingo (8) e esta segunda-feira (9), foram empenhados 296 bombeiros e 107 viaturas para prestar assistência em 311 ocorrências em 57 cidades. Somente no Alto Vale, os bombeiros houve mais de duzentas ocorrências no domingo.

    Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que, devido às cheias no estado, dois pontos das rodovias federais de Santa Catarina estão interditados. São eles: a BR-470 km 150, em Agronômica, com trânsito totalmente interrompido por causa da água sobre a via; e a BR-101 km 403, em Araranguá, que tem o fluxo direção Norte desviado para a pista sentido sul, uma faixa em cada sentido. Há água sobre a pista no sentido norte. As demais rodovias federais de Santa Catarina seguem sem interdição total.

    Sobre as rodovias estaduais afetadas pelas chuvas, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade informou a situação das estradas:

    • BR-101, km 112,3, em Itajaí, na Marginal, interditada;
    • BR-101, km 403 em Araranguá: trânsito em meia-pista;
    • SC-390, na Serra do Rio do Rastro: interditada;
    • SC-110, km 401 e 405, em Urubici: interditada;
    • SC-114, km 276, em São Joaquim: trânsito em meia-pista;
    • SC-114, km 297.7 e Ponte das Goiabeiras, em São Joaquim: interditada;
    • SC-108, km 379.7, em Criciúma: interditada;
    • SC 120, km 236. em Curitibanos: interditada.

    Nestas localidades, houve registros, entre outros, de perda de asfalto, rachaduras no meio das pistas, água empossada e queda de barreiras. A recomendação é evitar a estrada e procurar um local seguro.

    A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) informou que o abastecimento de água está comprometido no município de Concórdia, em razão do mau tempo que impede a captação normal de água no rio Suruvi. Ela alertou que as áreas mais altas e distantes do município poderão ficar sem água nesta segunda-feira. E recomendou aos moradores o uso racional de água até a normalização completa do sistema.

    Mais riscos

    Hoje, a Defesa Civil do estado alertou que o risco ainda é alto para ocorrências como deslizamentos em todas as regiões de Santa Catarina, em decorrência dos volumes de chuvas registrados nos dias anteriores, porque o solo permanece encharcado.

    O geólogo da Defesa Civil, Mattheus Klein Flach, disse que já houve ocorrência de deslizamentos desde o Oeste até o planalto Norte, Vale do Itajaí e no litoral sul. E que foram emitidos alertas – válidos para as próximas 24 horas – na região do Planalto Sul, Alto Vale Itajaí e Médio Vale Itajaí, planalto Norte, municípios da Grande Florianópolis e do litoral Sul.

    O geólogo recomendou à comunidade que observe sinais de deslizamentos para se manter em segurança. “Fique de olho nos sinais de deslizamentos como fraturas nas paredes das casas, fratura no solo, água suja vertendo pela encosta e, em caso de observar esses sinais, que procure um local seguro”, detalhou. Em caso de emergência, deve-se ligar para os números da Defesa Civil – 199; do Corpo de Bombeiros – 193; ou da Polícia Militar catarinense – 190 para pedir ajuda.

    Meteorologia

    A semana em Santa Catarina começa com melhora no tempo. Ao longo da manhã, a nebulosidade diminuiu em áreas do Grande Oeste, onde o sol predominará durante a tarde. No litoral e em áreas próximas (centro/leste do estado), a umidade do oceano para o continente vai aumentar a cobertura de nuvens, com possibilidade de chuvas fracas a qualquer hora.

    Apesar da melhora no tempo nesta segunda-feira, a meteorologia da Defesa Civil indica que a chuva volumosa deve retornar ao estado nas próximas quarta (11) e quinta-feiras (12).

    O coordenador de monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico Rudorff, disse que o volume de chuva pode ser entre 60 e 80 milímetros, em 24 horas, com algumas localidades superando os 100 milímetros/dia.

    “É um volume considerável de chuva, considerando já as condições das bacias que estão bastante saturadas. [Deve-se ter] bastante atenção nos próximos dias. Recomendamos, principalmente na região do Vale do Itajaí, que se mantenham as mobilizações dos abrigos, enfim, para que a gente possa operar com bastante tranquilidade nos próximos dias”, destacou.

    Assistência e reconstrução

    O governo de Santa Catarina distribuiu 39.553 itens de assistência humanitária e todas as equipes de Segurança e Defesa Civil do Estado seguem de prontidão para atendimento às ocorrências e orientação da população. Até o momento, foram abertos 121 abrigos em 52 municípios.

    O diretor de Gestão de Desastres da Defesa Civil de Santa Catarina, coronel Cesar de Assunção Nunes, disse que o governo estadual está mobilizado para reduzir consideravelmente os impactos das fortes chuvas.

    Ele adiantou que já está conversando com o governo federal para reparação dos danos dos últimos dias. “O estado tem de voltar à normalidade. Então, entramos em uma outra etapa, que é a reconstrução. Nós estamos em conversa com o governo federal para saber quais as medidas que precisam ser tomadas. Até porque, algumas medidas legais estão em andamento”, finalizou.

    Edição: Kleber Sampaio
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