Tag: empregos

  • Transição energética será forte geradora de empregos no Brasil

    Transição energética será forte geradora de empregos no Brasil

    A Petrobras participou, nesta quarta-feira (8/5), da audiência pública “Formação e capacitação de mão de obra para transição energética”, na Câmara dos Deputados. O gerente geral da Universidade Petrobras (UP), Antônio Felipe Flutt, falou sobre a necessidade de habilitar profissionais que possam ocupar as vagas que a transição energética irá criar.

    “A qualificação de mão de obra é fundamental para gerar os empregos que as empresas e a indústria necessitarão para a transição energética. É necessário estudos específicos, mas penso que pode gerar milhares de vagas para mão de obra qualificada”, disse Flutt.

    O gerente geral da UP explicou que a capacitação será em todos os níveis: básico, técnico e superior para atuação em projetos, construção e montagem, manutenção, operação e planejamento estratégico. Flutt ressaltou que a Petrobras, como empresa líder nesse setor, está comprometida em desempenhar um papel de liderança, capacitando profissionais e contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável.

    “A transição energética é um desafio complexo e que exige a mobilização de todos os setores da sociedade. Somente através do diálogo e da colaboração será possível construir um ecossistema de capacitação robusto e inclusivo, que promova uma transição energética justa, com equidade e sustentabilidade”, finalizou.

    Participaram do debate, representantes da Federação dos Petroleiros (FUP); do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); do Ministério de Minas e Energia (MME); do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP); entre outros.

    Universidade Petrobras

    A Universidade Petrobras (UP) é um centro de excelência onde o conhecimento é cultivado e compartilhado para impulsionar a inovação e o progresso. Na atual gestão, a Universidade está sendo reestruturada, fortalecida e regionalizada para enfrentar os desafios dos próximos 70 anos.

    A UP possui três grandes Escolas, divididas em 13 Centros de Ciências e Tecnologias, que cuidam de mais de 80 grandes áreas de conhecimento, com desdobramento em mais de 500 conhecimentos relacionados. Além disso, possui os cursos de formação obrigatórios para os novos empregados, admitidos em concurso, para capacitá-los em suas atividades na Petrobras.

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  • Indústria de Mato Grosso lidera abertura de postos de trabalho em março, conforme Novo Caged

    Indústria de Mato Grosso lidera abertura de postos de trabalho em março, conforme Novo Caged

    A indústria de Mato Grosso liderou a abertura de postos de trabalho em março deste ano. Somam 2.943 empregos gerados na construção e indústria em geral, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) analisados pelo Observatório da Indústria do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt).

    Conforme as informações, serviços contratou 2.664 trabalhadores, seguido do comércio com 237 postos de trabalho ocupados. Em contrapartida, o setor de agricultura registrou saldo negativo, com -4.759.

    “É muito positivo ver que a indústria de Mato Grosso está liderando a abertura de postos de trabalho, gerando empregos e riqueza para o nosso estado, apesar dos inúmeros desafios logísticos e tributários que enfrentamos. Isso mostra que o empresário industrial é resiliente e atendo às oportunidades que o mercado oferece. É importantes destacar nesses números a atividade de fabricação de produtos alimentícios mantém um papel significativo nesse crescimento, assim como a construção civil”, pontuou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.

    A indústria de Mato Grosso foi impulsionada principalmente pela atividade de fabricação de produtos alimentícios, responsável pela abertura de 693 vagas que representa 79,43% do total da indústria da transformação. Já no setor de construção, a principal atividade foi a de obras de infraestrutura, responsável por 946 vagas sendo 56,61% do total do segmento.

    Conforme o relatório, o saldo de empregos (diferença entre admissões e demissões) de Mato Grosso no terceiro mês do ano foi de 1.085 postos formais de trabalho. O resultado registra uma variação relativa do estoque de empregos (comparado com o resultado do mês anterior) de 0,12% e, quando comparado com o mesmo período do ano passado, registra 4,75% de crescimento.

    Municípios

    Cuiabá registrou saldo de 1.393 no mercado de trabalho, seguido de Várzea Grande (894) e Rondonópolis (834). Entre os municípios que lideraram a geração de postos e trabalho, fechando o mês com saldos positivos, também se destacam Sinop com 353 e Nova Olímpia com 271 de saldo no mês de referência.

    Em contraponto, os cinco municípios que assinalaram os maiores saldos negativos são: Querência com -299, Sapezal (-259), Nova Ubiratã (-224), Tabaporã (-180) e Diamantino (- 161).

    Municípios de destaque e sua participação no saldo dos municípios:

    * Cuiabá – Serviços: 49,96% (696 de saldo).
    * Várzea Grande – Serviços: 61,85% (553).
    * Rondonópolis – Construção: 57,55% (480).
    * Sinop – Serviços: 43,05% (152).
    * Nova Olímpia – Agropecuária: 86,71% (235).

  • Setor florestal dobra a geração de empregos em 2024

    Setor florestal dobra a geração de empregos em 2024

    Levantamento realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) aponta que o saldo de empregos com carteira assinada no setor florestal do Estado cresceu 102% no primeiro bimestre deste ano. A abertura de 285 novas vagas formais em janeiro e fevereiro representa mais que o dobro do total acumulado no mesmo intervalo de 2020, ou seja, no período pré-pandêmico, quando alcançou 141 vagas. O resultado também reverte o desempenho negativo nos dois primeiros meses de 2023, quando 166 postos de trabalho foram extintos nos setores de produção e fabricação de produtos florestais.

    Atualmente o setor florestal emprega 12.712 pessoas com carteira assinada. Este estoque de empregos representa 9,8% do total de 128.917 trabalhadores ocupados na indústria de transformação no Estado, segundo dados estatísticos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

    Para os próximos meses, a tendência é que o setor de base florestal continue demandando mão de obra, segundo o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Isto porque as indústrias madeireiras têm buscado o fortalecimento e expansão da produção e comercialização de seus produtos provenientes de áreas de manejo florestal sustentável (PMFS), tanto no mercado nacional quanto internacional. Neste sentido, foi lançado no último dia 4 deste mês, a Prática Recomendada ABNT PR 1020 – Manejo de floresta tropical nativa, norma que valoriza o manejo florestal sustentável e estabelece os procedimentos para obter a certificação. “Avançamos na criação das normas previstas na Prática Recomendada ABNT, que estabelecem as etapas necessárias a seguir, garantindo assim a criação de um selo de certificação de origem dos produtos, endossado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, afirmou confiantemente Blasius. Ele ressaltou que esse trabalho de certificação será realizado em colaboração com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e a ABNT.

    Além disso, o Cipem promove e participa de eventos nacionais e internacionais que debatem a contribuição do setor de base florestal para o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Neste primeiro semestre de 2024 será realizada a 5ª edição do Dia da Floresta, em Alta Floresta. Localizado no bioma Amazônia, a cerca de 800 quilômetros ao norte de Cuiabá, o município mato-grossense sedia, nos dias 20 e 21 de junho, o evento promovido pelo Cipem e que terá participação de representantes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), dentre outros. Essa ação irá demonstrar, na prática, as atividades numa área de Manejo Florestal Sustentável, incluindo o processo de conservação da vegetação nativa com a manutenção da biodiversidade, colheita e transporte de árvores maduras, industrialização da madeira e apresentação do produto acabado, como deck, forro, lambril, entre outros. Essa edição o evento vem com novidade, é a rodada de negócios promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e FNBF que deverá ocorrer entre 17 a 20 de junho.

    Antes disso, no período de 28 a 30 de maio, uma comitiva de empresários da indústria florestal de Mato Grosso associados ao Cipem estarão na feira Carrefour International du Bois – uma das maiores do mundo -, em Nantes, na França. Na feira bienal se apresentam expositores nacionais e internacionais da indústria madeireira, moveleira e de carpintaria.Os empresários do setor de base florestal vinculados ao Cipem também irão participar da ForMóbile, em São Paulo (SP), considerada a principal feira do setor moveleiro na América Latina, com público estimado em 50 mil visitantes e 500 expositores. A 10ª edição da ForMóbile será realizada no período de 2 a 5 de julho de 2024.

    “Temos demonstrado a organização das indústrias de base florestal, que possuem potencial para fornecer produtos sustentáveis, com comprovação de origem, rastreabilidade e qualidade”, destaca o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Por ano, são produzidos cerca de 7 milhões de metros cúbicos (m3) de madeira em áreas de Manejo Florestal Sustentável (MFS).

  • Mato Grosso tem 31% de empregos a mais em relação a fevereiro de 2023, aponta Caged

    Mato Grosso tem 31% de empregos a mais em relação a fevereiro de 2023, aponta Caged

    Mato Grosso superou em 31% o número de vagas de emprego com carteira assinada gerados em fevereiro deste ano, em relação ao mesmo mês no ano passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

    Em fevereiro de 2024, foram contratados 59.538 trabalhadores e desligados 52.109, gerando um saldo positivo de 7.429 novas vagas de emprego. No ano passado, o saldo de novos empregos nesse mesmo mês foi de 5.676 vagas. Já no acumulado de janeiro a fevereiro de 2023 foram 22.202.

    Nos dois primeiros meses deste ano, foram abertos 24.568 novos postos de trabalho, o que representa um crescimento de 10,6% em relação ao primeiro bimestre de 2023.

    Quase 60% dos novos postos de trabalho gerados em fevereiro foram gerados pelo setor de serviços (4.398), seguido pelo comércio (1.817), construção (1.481) e indústria (1.322).

    Um dos diferenciais do mês de fevereiro foi a contratação de mais mulheres do que homens. Das 7.429 novas vagas, 4.181 foram preenchidas por mulheres e 3.250 por homens. Cerca de 64% dos novos empregos foram destinados aos trabalhadores com ensino médio completo e 59,5% foram preenchidos por menores aprendizes e jovens de 18 a 24 anos.

    Também no mês de fevereiro, foram abertas 170 vagas de trabalho intermitente (onde não há o cumprimento de carga horária específica), 6 temporárias e 784 contratações de estrangeiros.

    Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, Mato Grosso é um exemplo para o país na geração de emprego e renda, um dos maiores em crescimento econômico, em investimentos estatais, gerando confiança para que o empresariado também aporte recursos e expanda os negócios.

    Ele destacou ainda que a economia de Mato Grosso cresceu 10,6% em 2023 num ritmo três vezes maior do que o Brasil (2,9%), conforme a Resenha Regional do Banco do Brasil. O PIB de Mato Grosso teve o segundo maior crescimento econômico do país, liderando o Centro-Oeste, atrás apenas do Tocantins, que registrou elevação de 11,1% no PIB.

    “O estado tem investido em infraestrutura nas estradas, na primeira ferrovia estadual do país. O Governo tem atraído investimentos com política de incentivo fiscal sem burocracia, investido mais de 15% da receita em projetos estruturais, isso atrai o empresariado, por isso estamos numa situação de quase pleno emprego. O Estado tem políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social. Toda essa combinação de fatores tem contribuído para que Mato Grosso se destaque como um dos estados que mais gera emprego no Brasil”, avaliou.

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  • Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro

    Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro

    O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 306.111 empregos com carteira assinada, resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

    Os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em fevereiro. Serviços lidera com 193.127 novos postos de trabalho; seguido pela indústria, 54.448 postos; construção, 35.053 postos; comércio. 19.724 postos; e agropecuária que fechou o mês com saldo de 3.759 postos de trabalho.

    No mês passado, 24 unidades da Federação registraram saldos positivos de postos de trabalho. Os estados com maior saldo foram São Paulo (101.163 postos), Minas Gerais (35.980 postos) e Paraná (33.043 postos). Os estados com saldo negativo foram Alagoas (-2.886); Maranhão (-1.220) e Paraíba (-9 postos).

    O salário médio de admissão em fevereiro/2024 foi R$ 2.082,79. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 50,42 no salário médio de admissão, uma variação negativa de menos 2,36%.

    Acumulado do ano

    No acumulado do ano (janeiro/2024 a fevereiro/2024), o saldo de empregos foi positivo em 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.

    Nos últimos 12 meses (março/2023 a fevereiro/2024), foi registrado saldo positivo de 1.602.965 empregos, decorrente de 23.714.985 admissões e de 22.112.020 desligamentos.

    Edição: Aécio Amado

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  • Mais de 4 mil vagas de emprego e estágio para todo o estado

    Mais de 4 mil vagas de emprego e estágio para todo o estado

    O Instituto Euvaldo Lodi de Mato Grosso (IEL MT) oferta mais de 4 mil oportunidades de emprego para todo o Estado. Somente para a região de Nova Mutum, distante a 237 km de Cuiabá, somam mais de mil vagas. O município também será palco da próxima Feira de Empregos da Indústria, que será realizada na sede do Senai, no dia 24 de abril. Além de empregos, o IEL está com ofertas de vagas de estágio na área administrativa.

    A Feira de Empregos é uma oportunidade de diminuir a distância entre as empresas que estão contratando e as pessoas que buscam uma recolocação no mercado de trabalho. “O IEL já atua sendo o meio de ligação dessas duas pontas, indústrias e força de trabalho. Atualmente estamos ofertando cerca de mil vagas de emprego”, pontua a gerente de Negócios do Instituto, Bruna Faria.

    Ela explica que o evento cria um ambiente propício para agilizar o processo de seleção e recrutamento dos trabalhadores. “Estarão presentes os RHS das empresas da região para tornar mais rápido a contratação dessas pessoas para as vagas abertas no mercado”, pontuou.

    Atualmente, há vagas de trabalho para officeboy, analista fiscal do setor agropecuário, auxiliar de vendas, encarregado de civil, auxiliar de saúde, operador de escavadeira, auxiliar de cozinha, serviços gerais e muitas outras oportunidades.

    Para ter acesso às vagas de emprego é preciso que o interessado se cadastre pelo site do Instituto Euvaldo Lodi. O salário varia de acordo com a profissão.

    Na área de estágio, são ofertadas vagas para estudantes de administração e cursos correlatos. O salário e de R$ 1,2 mil mais cesta básica e vale-transporte. O requisito obrigatório é estar estudando entre o 1º ao 7º semestre da faculdade.

    Em todo o estado, somam mais de 140 oportunidades de estágio. Incluindo vagas para estagiários que vão atuar nas unidades do Sebrae instaladas em Cuiabá, Guarantã do Norte, Lucas do Rio Verde, Sinop, Primavera do Leste, Nova Mutum e Rondonópolis.

    A bolsa salário é de R$ 1,3 mil mais auxílio transporte. Os interessados nessas oportunidades devem preencher um cadastro online e se cadastrar na área desejada.

    Para mais informações, entre em contato pelo (65) 3611-1501 (estágio), (65) 3611-1680 (emprego), via whatsapp ou ligação.

  • País fecha janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira

    País fecha janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira

    O Brasil fechou janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos.

    O estoque total de trabalhadores celetistas apresentou crescimento de 0,39% em relação ao de dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado hoje (15), em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

    O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o resultado de janeiro representa o dobro dos empregos gerados no mesmo mês em 2023, quando foram criados 90.177 postos de trabalhos.

    “É um patamar importante de largada na economia desse ano. Vamos olhar fevereiro, mas creio que fevereiro também virá com números importantes; tenho certeza que será um bom ano para a economia e para os empregos e salários”, acentuou.

    Das 180.395 novas vagas, os homens representaram 134.697 e as mulheres 45.720. A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos com 89.523 postos de trabalho. O ensino médio completo apresentou saldo de 113.623 postos.

    Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o Novo Caged anotou saldo positivo de 1.564.257 empregos, decorrente de 23.422.419 admissões e de 21.858.162 desligamentos.

    Saldos positivos

    Em janeiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas acusaram saldos positivos. O destaque ficou para o setor de serviços com 80.587 postos de trabalho; em seguida, aparece a indústria geral, com 67.029 postos, principalmente na indústria de transformação: 65.763 postos. Na sequência, surgem a construção (49.091 postos) e a agropecuária (21.900). O comércio registrou saldo negativo de 38.212 empregos.

    “Todo janeiro, em todos os anos, o comércio tem uma queda, uma transição. Outubro, novembro e dezembro são meses bons para o comércio e janeiro, às vezes fevereiro, tem uma queda. Esse é o comportamento do setor da economia”, observou o ministro.

    Ele destacou, ainda, o resultado da Indústria que, a seu ver,, aponta para a reestruturação do parque industrial brasileiro, especialmente no cenário de transição da matriz energética.

    “É a oportunidade de o Brasil se reinserir globalmente nesse debate de matriz energética, vide o anúncio de investimentos de setor automotivo. Todas as empresas anunciando investimentos importantes e significativos”, ressaltou. “Esperamos que, de fato, a indústria aproveite essa janela de oportunidades e venha a crescer”, complementou.

    Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos. A Região Sul, com 67.218 empregos, teve crescimento de 0,81%; a Sudeste, com 57.243, e expansão de 0,25%; a Centro-Oeste, com 40.026 e 0,99% de crescimento; a Nordeste anotou 11.606 empregos e 0,15% de crescimento; e a Norte ficou com 4.296 empregos e 0,19% de expansão.

    Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em janeiro também subiram, ficando em R$ 2.118,32. Na comparação com dezembro, houve um aumento real de R$ 69,23 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 3,38%.

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  • Empregos ligados à matemática são mais resilientes em épocas de crise

    Empregos ligados à matemática são mais resilientes em épocas de crise

    Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (19) pelo Itaú Social revela que a qualidade dos empregos ligados à matemática é muito maior em termos de resiliência às situações de crise do que a de outras ocupações não vinculadas a essa disciplina, porque são cargos que demandam mais especialização. Durante a pandemia da covid-19, os trabalhos intensivos em matemática tiveram queda de 6,8%, enquanto as demais ocupações mostraram retração de 13,1%.

    “A gente vê o quanto o emprego reage e a proporção de empregos se mantém estável, mesmo em momentos de crise: o grau de formalidade desses empregos e o nível salarial são mais altos do que a média dos empregos brasileiros, mesmo quando considerados entre as pessoas que têm ensino superior completo”, disse à Agência Brasil a gerente de Avaliação e Prospecção do Itaú Social, Fernanda Seidel.

    “Ou seja, se a gente pega um trabalho intensivo em matemática, [de autor] com ensino superior completo, e compara com um trabalho não intensivo em matemática, embora feito [por alguém com ensino superior completo], na média, o salário daquele trabalho é o dobro.” Embora os trabalhos vinculados à matemática sejam bons e tenham renda maior, eles reproduzem as desigualdades observadas na aprendizagem da matemática desde o ensino básico, em especial entre meninas e pessoas negras, englobando pretos e pardos, que apresentam desempenho bem mais baixo que os brancos do sexo masculino, explicou Fernanda.

    Outra conclusão importante do estudo é que, diferentemente do que ocorre em outros países, o Brasil emprega um número baixo de pessoas ligadas às profissões vinculadas à matemática, que são mais resilientes e geram mais renda. Por isso, destaca a pesquisa, o país precisa acompanhar melhor esse quadro e se preocupar mais no sentido de política pública de desenvolvimento.

    Desigualdade

    O estudo mostra predominância de trabalhadores formais entre as ocupações ligadas à matemática, que correspondem a 84% do total, contra a média da economia brasileira, que registra cerca de 67% de trabalhadores neste mercado formal, embora tais profissões tenham participação maior de pessoas brancas (66%) e de homens (69%) do que a média das demais atividades no país. Sessenta e dois por cento de tais trabalhadores têm ensino superior completo.

    Segundo Fernanda, isso está refletindo muito a desigualdade de aprendizagem da educação básica em que meninas e pessoas negras têm desempenho mais baixo em matemática, embora o número de trabalhadores negros em profissões ligadas à disciplina tenha aumentado de 33% para 36%, entre 2012 e 2023, e a participação das mulheres tenha evoluído de 28% para 31% no mesmo período. “Ou seja, que oportunidades de aprendizagem na educação básica elas estão tendo, que perspectivas, que sonhos podem fazer que elas se enxerguem também como pessoas capazes de trabalhar e de gostar de matemática desde crianças?”, questionou Fernanda.

    Provocação

    O estudo Contribuição da Matemática para a economia brasileira foi feito pelo Itaú Social a partir de uma provocação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que acompanha levantamentos semelhantes em vários países, e seguiu metodologia adotada em pesquisas pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS), adaptada às características do mercado brasileiro.

    “Alguns países europeus têm a preocupação de acompanhar e aumentar o número de empregos da matemática, entendendo como isso é estratégico para o desenvolvimento do país, porque são carreiras do desenvolvimento científico e que têm todos esses atributos salariais e de resiliência”, apontou Fernanda Seidel. Os resultados evidenciaram que, no Brasil, tanto o percentual de empregos relacionados à matemática, como o que eles correspondem em termos do Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país) são mais baixos do que nos países europeus que fazem políticas públicas muito focalizadas na aprendizagem e nas profissões relacionadas à matemática.

    No mercado de trabalho do Brasil, há menor participação dos empregos da matemática (7,4%) do que nos países europeus estudados, cuja média é de 10%. Do mesmo modo, é menor a contribuição média anual dos rendimentos desses trabalhadores como percentual do PIB, que foi de 4,6%, no período de 2012 a 2022, do que no PIB francês (18%).

    Lacuna

    O objetivo da pesquisa era apurar a importância da matemática para a economia brasileira, entendendo o gap, ou lacuna, existente no país em relação a nações europeias fator de preocupação.

    As ocupações ligadas à matemática oferecem salários 119% superiores à média dos demais trabalhadores. No terceiro trimestre do ano passado, por exemplo, a média salarial deles foi R$ 3.520, o que significa mais que o dobro da média das demais categorias (R$ 1.607) no período.

    Embora a proporção dos trabalhadores ligados à matemática tenha se mantido entre 7% e 8% no total de pessoas empregadas de 2012 a 2022, o crescimento desses profissionais no período de dez anos foi superior ao do mercado de trabalho total, com taxa média anual de 1,98%, em comparação ao percentual dos ocupados em geral (0,99%).

    Os dados sobre a idade média dos trabalhadores vinculados à matemática revelam que oscilou entre 36,9 e 38,6, com leve tendência de aumento ao longo dos anos. Como a idade média do trabalhador brasileiro era de 39,3 anos no primeiro trimestre de 2023, percebe-se que os profissionais envolvidos em atividades matemáticas são um pouco mais jovens que a média nacional. Segundo o estudo, o grupo de profissionais com habilidades matemáticas por faixa etária cresceu, particularmente entre os trabalhadores de 22 a 46 anos, no período de 2016 a 2023. No primeiro trimestre do ano passado, 80% das pessoas que trabalhavam em áreas ligadas à matemática tinham menos de 48 anos.

    A pesquisa mostra ainda que a maioria dos trabalhadores relacionados à matemática se concentra nas regiões Sudeste e Sul, com os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná abrigando mais da metade desses profissionais.

    Benefícios

    O estudo pretende mostrar como o Brasil poderia se beneficiar economicamente de um maior aprendizado em matemática e, em consequência, das profissões com curso superior que demandam competências dessa área. De acordo com a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes, os dados apurados evidenciam a importância do investimento em educação matemática de qualidade. Para Patrícia, o estudo indica as potencialidades oferecidas pela disciplina, ensinada desde a educação básica, e sua influência no futuro dos jovens. “O levantamento traz dados concretos para sensibilizar cada vez mais o poder público, setor produtivo e sociedade de forma ampla sobre a relevância da matemática para o desenvolvimento de um país.”

    O estudo usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua para avaliar o número de trabalhadores e suas remunerações associadas às atividades relacionadas à matemática. O cálculo da contribuição para o PIB foi considerado a partir da soma de todos os rendimentos do trabalho no país provenientes de ocupações que demandam maior intensidade de capacidades matemáticas.

    No Brasil, as ocupações da matemática estão mais concentradas nas áreas de serviços administrativos e de tecnologia da informação do que em áreas mais tradicionalmente ligadas à inovação e desenvolvimento tecnológico, como engenharia e pesquisa, como ocorre nos países europeus.

    Estratégia

    O diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, considera que o impacto da matemática na economia de cada país é uma excelente medida do seu grau de desenvolvimento e que o Brasil ainda tem uma estrada significativa a percorrer para se equiparar às economias mais avançadas. Para Viana, isso poderá acontecer por meio de investimentos estratégicos em educação, aproveitando o potencial da matemática para gerar riqueza e desenvolvimento no país.

    Edição: Nádia Franco

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  • Pequenas empresas respondem por 8 em cada 10 empregos criados em 2023

    Pequenas empresas respondem por 8 em cada 10 empregos criados em 2023

    Pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) – a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – apontou que as micro e pequenas empresas (MPE) responderam por oito em cada dez empregos criados na economia em 2023.

    Os dados mostram que, do saldo de 1,48 milhão de novos empregos acumulado no ano passado, os pequenos negócios responderam por 1,18 milhão de novas vagas, o que corresponde a 80,1%. Já as médias e grandes empresas (MGE) representaram 209,99 mil vagas, o equivalente a 14,2% do total.

    Este é o terceiro ano seguido que as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela maior parcela na geração de novos postos de trabalho no país. Em 2023, o destaque ficou para o setor de serviços que liderou a criação de empregos. No acumulado do ano, esse segmento gerou 631 mil novas vagas. Já entre as médias e grandes empresas, o saldo foi de 181,87 mil novos empregos.

    Destaques

    “Outros setores como comércio (263,25 mil vagas) e construção (180,52 mil) se destacaram entre as micro e pequenas empresas, sendo que nenhum dos setores ficou com saldo negativo entre janeiro e dezembro. Já entre as médias e grandes empresas, os outros destaques foram para a indústria da transformação (23,5 mil vagas) e o comércio (13,23 mil)”, informou o Sebrae.

    Entre as atividades econômicas, os destaques no ano passado foram para os segmentos de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas – 69 mil contratações; construção de edifícios – saldo de 58,1 mil vagas – e comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados – 47,9 mil vagas.

    Em dezembro de 2023, a diferença entre o total de admissões e demissões ficou similar ao que ocorreu nos últimos anos, com saldo negativo de 430 mil vagas. Entre as micro e pequenas empresas, foram fechados 178 mil postos de trabalho. Em relação às médias e grandes empresas, o saldo negativo foi de 195 mil vagas.

    “Do saldo total de postos encerrados, as micro e pequenas empresas (MPE) representaram 41,4%, enquanto as MGE corresponderam por 45,4%. Contudo, comparando o saldo negativo do último mês de dezembro com o saldo de dezembro de 2022, quando foram encerrados 455,7 mil postos de trabalho, é possível constatar que houve uma redução no número de empregos encerrados”, explicou o Sebrae.

    Entre as atividades que mais contribuíram para a geração de empregos, em dezembro de 2023, estão comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados, com 7,6 mil vagas; a atividade de comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios – 4,8 mil empregos – e hotéis e similares -3,6 mil novas vagas, concluiu o Sebrae.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Mais de 4 mil pessoas devem ser recrutadas e capacitadas para trabalhar na construção de ferrovia em MT

    Mais de 4 mil pessoas devem ser recrutadas e capacitadas para trabalhar na construção de ferrovia em MT

    Mais de 4 mil pessoas devem ser selecionadas, recrutadas e capacitadas para trabalhar na construção da Ferrovia Estadual Senador Emílio Vuolo, gerenciada pela empresa Rumo. O processo será feito pelo Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT).

    As obras, iniciadas em novembro de 2022, terão mais de 700 quilômetros de extensão, conectando os municípios de Rondonópolis, Cuiabá e Lucas do Rio Verde. Com previsão de conclusão em até 10 anos, o projeto abrangerá 16 municípios de Mato Grosso, estimulando a geração de empregos diretos e indiretos.

    O Senai MT oferecerá cursos de qualificação profissional para a construção civil, abrangendo áreas como ajudantes de obras, armador de estruturas, carpinteiro de obras, encarregado/mestre de obras com ênfase em terraplanagem e construção, operador de caminhão basculante, operador de caminhão pipa, operador de caminhão guindauto, operador de escavadeira e construtor de alvenaria.

    O IEL MT ficará responsável pela seleção e recrutamento dos trabalhadores, utilizando o Banco de Talentos dos formados nos cursos. O recrutamento será realizado após o cadastro dos currículos e triagem dos profissionais para as vagas disponíveis. Os contratos IEL Senai serão firmados com a Rumo, mas a contratação será realizada pelas construtoras envolvidas na obra.

    Silvio Rangel, presidente do Sistema Fiemt, destaca que o projeto visa contribuir para o desenvolvimento de Mato Grosso, proporcionando capacitações técnicas e gerando oportunidades de empregos. “A conclusão dessa ferrovia trará muitos benefícios para toda a economia mato-grossense, aproximando a produção dos portos de escoamento, reduzindo custos e tornando as empresas do estado mais competitivas, além de gerar emprego e renda para a população.”

    A iniciativa busca atender à demanda por profissionais nos setores envolvidos na construção da ferrovia e oferecer capacitação técnica essencial para a execução dos serviços necessários. A geração de empregos é considerada um dos grandes legados do projeto, mobilizando atualmente mais de 1.000 profissionais na construção de viadutos e terraplanagem. As inscrições para os cursos podem ser realizadas no Centro de Empregabilidade do IEL MT, localizado na unidade do Senai em Rondonópolis.