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  • Brasil tem saldo de 201 mil empregos em junho, alta de 29,5%

    Brasil tem saldo de 201 mil empregos em junho, alta de 29,5%

    O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos com carteira assinada, número 29,5% maior que no mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos.ebcebc

    O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

    Os cinco grandes grupamentos de atividades registraram saldos positivos em junho. O setor de serviços gerou 87.708, o de comércio 33.412 postos, a indústria 32.023 postos, a agropecuária 27.129 postos e o setor de construção gerou 21.449 postos. O destaque para o crescimento foi no setor de indústria, que registrou aumento de 165% em relação a junho do ano passado.

    No acumulado do ano (janeiro/2024 a junho/2024), o saldo foi de 1.300.044 empregos e, nos últimos 12 meses (julho/2023 a junho/2024), foi registrado saldo de 1.727.733 empregos.

    Apenas o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo entre os estados (-8.569), ainda devido às enchentes registradas em maio. Mesmo assim, o estado apresenta tendência de recuperação em relação a maio, quando foi registrada uma queda de 22.180 mil empregos.  “Achávamos que poderia ser pior, com mais demissões. Apesar de negativo, nos surpreendeu positivamente”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltando que no próximo mês o saldo de empregos ainda deverá ser negativo no estado.

    O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com queda de R$ 5,15 (-0,2%) em comparação com o valor de maio. Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi R$ 43,28 (+2,1%).

    Juros

    Ao apresentar os dados de emprego de junho, o ministro destacou a necessidade de retomar o processo de redução de juros no país. Segundo ele, com juros menores é possível ter melhores salários e menor informalidade.

    “Não há razão para não retomar de novo a redução dos juros. Esperamos que os colegas do Banco Central tenham um olhar para o que está acontecendo na economia, no mercado de trabalho, na indústria, no mundo real e possam retomar a redução de juros, porque isso ajuda bastante tanto o crédito quanto o investimento. E o investimento pressupõe gerar empregos”, diz.

    O Comitê de Política Monetária (Copom) resolveu, na reunião de junho, interromper o ciclo de corte de juros iniciado há quase um ano, mantendo a taxa Selic em 10,5% ao ano.

    Marinho espera que o saldo de empregos no acumulado de 2024 chegue a 2 milhões.

  • Mato Grosso fecha maio com saldo positivo de empregos

    Mato Grosso fecha maio com saldo positivo de empregos

    A construção civil foi o setor que mais contratou trabalhadores com carteira assinada em maio deste ano, em Mato Grosso. Ao todo, foram gerados 3,1 mil novos empregos formais, sendo 67% das admissões realizadas pelo setor. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

    Em maio, o Estado registrou 54,7 mil admissões e 51,6 mil desligamentos, resultado no saldo positivo de contratações.

    De janeiro a maio deste ano, Mato Grosso gerou 31.739 novos postos de trabalho, sendo o setor de serviços o que mais admitiu pessoas (13.908), seguido pela construção civil que gerou 8.633 contratações com carteira assinada.

    As obras públicas e novos empreendimentos privados em Mato Grosso contribuíram com esse resultado, conforme avaliação do analista de dados Vinicius Hideki, responsável pela Coordenadoria de Dados Econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

    “As obras públicas são um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social. Em Mato Grosso, esses investimentos estão gerando milhares de novos empregos, beneficiando o agronegócio e impulsionando a economia do Estado, cria oportunidades de negócios e atrai novos investidores. O que vemos ocorrer nos resultados do Caged é fruto de um trabalho construído lá atrás pela atual gestão”, afirmou.

    Conforme o sistema Sinfralog da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), atualmente há 184 contratos vigentes de obras públicas de construção de rodovias, pontes, orlas turísticas, aeroportos municipais, construção de praças, entre outros. Juntos, os contratos representam R$ 3,9 bilhões em investimentos. Isso sem contar outras obras executadas pelas demais pastas como reformas de escolas públicas, construção de novos hospitais e casas populares, por exemplo.

    Se for levar em conta as obras em todo o Estado, conforme o sistema GEO Obras do Tribunal de Contas do Estado (TCE) há 485 obras públicas em andamento no Estado em 2024, incluindo as prefeituras, câmaras e consórcios municipais.

    Entre 2020 e maio de 2024, o Estado aumentou o número de trabalhadores com carteira assinada na construção civil em 66%, saindo de 33.613 para 55.826.

    O perfil de quem ocupou os 3,1 mil novos postos de trabalho são de pessoas jovens de 18 a 24 anos, com ensino médio completo. Foram absorvidos no mercado formal de trabalho 1.884 homens e 1.216 mulheres.

    — news —

  • Com impacto das enchentes no RS, Brasil abre 131,8 mil vagas em maio

    Com impacto das enchentes no RS, Brasil abre 131,8 mil vagas em maio

    O Brasil fechou o mês de maio com saldo positivo de 131.811 empregos com carteira assinada, resultado de 2.116.326 admissões e de 1.984.515 desligamentos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo está abaixo do registrado em maio de 2023, quando o saldo de postos de trabalho ficou em 155.123.

    As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, com impactos em todos os setores econômicos do estado, refletiram também na geração de emprego. O estado registrou queda de 22.180 mil empregos em maio e 358 municípios gaúchos tiveram saldo negativo na geração de postos de trabalho.

    A indústria do estado registrou 6.856 demissões, o comércio, 5.520, a agropecuária, 4.318 e o setor de serviços teve queda de 4.226 empregos

    “Nós vamos monitorar o Rio Grande do Sul, tem toda a nossa preocupação com a retomada e acredito que a partir do momento em que iniciar os canteiros de obras da construção civil, para a reconstrução, seja de habitação seja de equipamentos públicos, a tendência é a economia voltar a girar no estado e voltarmos a ter números positivos a partir talvez de agosto”, disse o ministro Luiz Marinho.

    Brasil

    No Brasil, os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em maio. Serviços lidera com 69.309 novos postos de trabalho; seguido pela agropecuária, com 19.836 postos; construção, 18.149; indústria, 18.145 e comercio, com 6.375.

    O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 46.606.230 vínculos em maio, o que representa um aumento de 0,28% em relação ao estoque do mês anterior.

    No acumulado do ano (janeiro/2024 a Maio/2024), o saldo foi de 1.088.955 empregos, resultado de 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos.

    Nos últimos 12 meses (Junho/2023 a Maio/2024), foi registrado saldo de 1.674.775 empregos, decorrente de 24.292.000 admissões e de 22.617.225 desligamentos.

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  • Ministro do Turismo diz que PEC das Praias tem pontos positivos

    Ministro do Turismo diz que PEC das Praias tem pontos positivos

    O ministro do Turismo, Celso Sabino, teceu elogios à chamada Proposta de Emenda Constitucional – PEC das Praias – que estabelece novas diretrizes para propriedade e gestão dos chamados terrenos de Marinha.

    A afirmação foi feita durante entrevista, nesta quarta-feira (19), ao programa Bom Dia, Ministro, exibido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Segundo afirmou, apesar de polêmica, a proposta apresenta alguns pontos positivos, como uma maior arrecadação para o Poder Público, geração de emprego e renda, bem como investimentos “em locais onde não existe nenhuma infraestrutura instalada”.

    As áreas de marinha são terrenos localizados em uma faixa de até 33 metros contados a partir da linha da maré alta. A PEC teve seu texto aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados e está em discussão no Senado.

    “Esse tema virou um tema bastante polêmico, sobretudo com envolvimento de um jogador de futebol [Neymar] e uma atriz [Luana Piovani], que ficaram debatendo [em público o assunto]. Teve também uma grande emissora que botou um apelido, [dando a ideia] de que vai privatizar as praias. Quando um projeto adquire um apelido assim, muitas vezes acaba fugindo da realidade. Isso despertou o debate e a discussão sobre esse projeto que tem muitos pontos positivos”, disse o ministro.

    Dimensão das versões

    Na avaliação de Celso Sabino, esse projeto dificilmente será votado, devido ao “volume e à dimensão das versões que o impregnaram”.

    “Eu não vejo nenhuma possibilidade de alguém chegar e dizer ‘olha, a partir de agora, ali na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, vamos atravessar uma corrente e só vai entrar quem pagar uma taxa porque eu vendi isso aqui para A ou para B. Acho que quem pensou isso aí tá realmente muito equivocado. Mas acho que [o assunto] merece um debate mais técnico e aprofundado”, argumentou.

    Acrescentou que a legislação dessas regiões tangenciais a rios e oceanos diz que essas áreas pertencem ao governo federal, mas que existem pessoas morando nelas, bem como empresas que as exploram.

    “Elas [habitantes e empresas] possuem legalmente direitos. Não de propriedade, que é do governo federal, mas de posse. Por essa posse, é pago uma espécie de um tributo anual. Se não me falha a memória, não é laudêmio”, disse ele referindo-se ao tributo chamado foro, pago anualmente pelo domínio útil da propriedade.

    Arrecadação e investimentos

    “O governo tem uma certa arrecadação com isso. Segundo esse projeto, uma pessoa que mora ali há 40 anos, naquela casa, poderia adquirir a propriedade. Não só a posse. O governo então teria uma arrecadação ampla com isso. Em vez de ter um faturamento, talvez de R$ 1 mil por ano, poderia vender aquela propriedade por milhões de reais. Multiplica isso por milhares de propriedades similares em todo o Brasil às margens de rios e de oceanos”, argumentou.

    Outro ponto do projeto elogiado pelo ministro são os investimentos que poderiam ser feitos pela iniciativa privada nessas áreas. “Em todo mundo, você tem a instalação de grandes empreendimentos a custos altíssimos que empregam milhares de pessoas”, argumentou.

    “No caso de praias em locais onde não existe nenhuma infraestrutura instalada, onde não vai ninguém; um lugar paradisíaco e atrativo, podemos atrair um grande empresário nacional e internacional para, ali, fazer um investimento. É como tem na Grécia, nos Estados Unidos, na Turquia e em outros lugares no mundo. Um empreendimento, de repente, vai investir bilhões de reais e gerar milhares de empregos diretos, movimentando a economia e arrecadando recursos com as pessoas que vão para lá se hospedar”, acrescentou.

    Por fim, ele defendeu que o assunto seja debatido de forma “isenta de ideologia partidária ou ideologia política” e com “respeito ao direito adquirido de todos e com a propriedade garantida aos brasileiros dessas áreas”.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Mercado de trabalho em Lucas do Rio Verde: crescimento sólido e oportunidades em diversos setores

    Mercado de trabalho em Lucas do Rio Verde: crescimento sólido e oportunidades em diversos setores

    Lucas do Rio Verde segue em ritmo acelerado de crescimento, impulsionado por um mercado de trabalho forte e dinâmico. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referentes ao período de janeiro a abril de 2024, o município apresenta um saldo positivo de 1.029 vagas de emprego, demonstrando a pujança da economia local e as diversas oportunidades disponíveis para os trabalhadores.

    Números Positivos em Todos os Setores

    Os dados do CAGED revelam que o setor agropecuário, pilar fundamental da economia local, segue aquecido, com um estoque de 3.397 empregados até abril. A indústria, outro importante setor da cidade, acumula 8.166 vagas, enquanto a construção civil registra 2.940 postos de trabalho. O setor de comércio, por sua vez, apresenta 8.056 empregados, seguido pelo setor de serviços, com 8.857 vagas.

    “Na geração de empregos, temos próximo de 32 mil empregos, formais, pessoas com carteira assinada, mas aquelas que trabalham por conta, ou seja, que viraram MEI (Micro Empreendedor Individual). Fora outras que ainda, às vezes, não têm registro em carteira. Então, acredito que estão em torno de 40 mil pessoas trabalhando em empresas individual ou com carteira registrada. Só esse ano até abril, mais de 1 mil novos empregos gerados, quer dizer, são números muito bons, se compararmos com o país de modo geral, onde algumas regiões estão parado ou decrescem, esses números”, comemorou o presidente da Associação Comercial e Empresarial  – ACILVE, o empresário Vilson Kirst.

    Crescimento Empresarial Complementa o Cenário Favorável

    Em consonância com o aumento no número de empregos, o município também observa um crescimento no número de empresas. De janeiro a abril de 2024, foram abertas 178 novas empresas em Lucas do Rio Verde, contra 35 fechamentos, resultando em um saldo positivo de 143 empresas.

    “O município de Lucas do Rio Verde, ele não para de crescer, assim como a nossa região. Lucas se destaca em muitos pontos, se comparado com outros municípios do Estado de Mato Grosso. Em abertura de novas empresas, Lucas é um exemplo, como outras regiões do agronegócio, só esse ano quase 200 empresas abriram as portas em Lucas do Rio Verde, enquanto no entorno de 35 fecharam suas portas, ou seja, menos de 20%, quando temos algumas regiões do país, que em torno de 50% das empresas que abrem suas portas fecham”, acrescentou Kirst.

    Esse cenário positivo é fruto do trabalho incansável da Associação Comercial e Empresarial de Lucas do Rio Verde (ACILVE), que acompanha de perto o desenvolvimento da cidade e atua na promoção da abertura de novos negócios, impulsionando o crescimento econômico e a geração de empregos.

    Os indicadores positivos do mercado de trabalho em Lucas do Rio Verde, somados ao crescimento no número de empresas contribuem para o futuro da cidade. Com diversas oportunidades em diferentes setores e um ambiente propício para o empreendedorismo, Lucas do Rio Verde se consolida como um polo atrativo para profissionais e empresas que buscam um futuro promissor e próspero.

    “Então, a Acilve – Associação Comercial – está sempre apoiando, está muito ligada nesses números, porque nós temos que trabalhar em cima de números. Temos uma base de dados, então nós termos números concretos. Para a Acilve é uma grande satisfação poder estar sempre divulgando e falando de Lucas e da nossa região, do nosso estado de Matogrosso”, frisou o presidente.

    A ACILVE: Um Parceiro Fundamental para o Crescimento

    A ACILVE desempenha um papel crucial no desenvolvimento socioeconômico de Lucas do Rio Verde. A entidade trabalha incansavelmente para fortalecer o setor empresarial, fomentar a geração de empregos e contribuir para a construção de um futuro ainda mais próspero para a cidade. Através de diversas ações e iniciativas, a ACILVE apoia os empreendedores locais, oferece serviços de orientação e capacitação, e promove a integração entre o setor público e privado.

  • Feira de Empregos da Indústrias em Sorriso registra mais de 300 atendimentos

    Feira de Empregos da Indústrias em Sorriso registra mais de 300 atendimentos

    Mais de 300 atendimentos foram realizados na Feira de Empregos da Indústria realizada pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT) no município de Sorriso. A iniciativa reuniu cerca de 15 empresas ofertando mais de 500 vagas de emprego em diversas áreas de atuação e salários de acordo com a profissão.

    Auxiliar administrativo (com salário de R$ 2,1 mil) é uma das áreas mais ofertadas, assim como auxiliar de produção (R$ 1,7 mil), motorista, entre outros. Além dessas vagas, a procura também foi grande para Jovem Aprendiz.

    Cauê Correa, de 17 anos, já atuava como jovem aprendiz no Senai. Com o término do contrato viu na Feira a oportunidade de continuar no mercado de trabalho. E de certo! “Estava preocupado se encontraria uma vaga que aceitasse o meu perfil. Vou atuar na área de tecnologia da informação numa empresa local.”, disse.

    “Foi uma grande oportunidade para região e é uma iniciativa que estamos realizando em vários municípios do estado”, pontuou a gerente de Negócios do IEL, Bruna Faria.

    Já foram realizados feirões de emprego em Rondonópolis e em Nova Mutum, em um total de 2,8 mil vagas de emprego abertas. Conforme o cronograma, nesse mês, a Feira de Emprego da Indústria será também realizada em Várzea Grande, no dia 18 de junho, na sede do Senai.

  • Nos Trilhos de Mato Grosso: Senai MT oferta cursos de capacitação em sistemas ferroviários com formação em encarregado, servente de obras e carpinteiro

    Nos Trilhos de Mato Grosso: Senai MT oferta cursos de capacitação em sistemas ferroviários com formação em encarregado, servente de obras e carpinteiro

    O Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT), inicia cursos de capacitação para trabalhadores que podem atuar nas obras da Ferrovia Estadual Senador Emílio Vuolo, que está sendo construída pela Rumo Logística com recursos 100% privados. Inicialmente, serão abertas 60 vagas, no mês de julho, para três formações: encarregado, servente de obras e carpinteiro.

    O primeiro módulo em construção inclui 16 obras de arte especiais entre pontes, viadutos e passagens ferroviárias e rodoviárias, bem como a implantação de infraestrutura para a colocação de mais de 180 km de trilhos, de Rondonópolis até outros municípios localizados na região da BR-070, além de um terminal de cargas. Neste trecho, especificamente, a previsão de investimento gira em torno de R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões, com 5 mil novos postos de trabalho no pico de intensificação de obras.

    “São várias empresas especializadas em construção civil envolvidas no projeto e que estarão com aproximadamente 500 a 1.000 funcionários cada uma, sendo que a nossa previsão é chegar em torno de 5.000 funcionários diretos trabalhando nesse projeto no pico das obras, já no meio do ano de 2024. A parceira com o Sitema Fiemt é extremamente necessária para que consigamos preencher os postos de trabalho com profissionais capacitados e preferencialmente moradores dos municípios por onde passaremos com a construção”, explica Harley Silva, gerente executivo de Projetos da Rumo Logística.

    Veja o cronograma abaixo

    A iniciativa faz parte do programa ‘Nos Trilhos de Mato Grosso’ que, junto com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT), tem como objetivo ofertar recrutar, selecionar e capacitar gratuitamente pessoas para trabalhar nas empreiteiras responsáveis pela ferrovia. No total, a ação vai beneficiar mais de 5 mil trabalhadores envolvidos em toda a obra.

    Nessas três formações serão ofertados o curso de ‘Sistemas Ferroviários’ tratando ainda sobre saúde, segurança e meio ambiente, com carga horaria de 20 horas, que terá início no dia 01 de julho. Também para essas capacitações, os alunos contarão com curso sobre NR18, que destaca condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

    Para encarregado há também curso de mestre de obras com foco em terraplanagem e construção, somam 360 horas de treinamento que começara no dia 8 de julho. Já para servente de obras, o curso tem carga horária de 160 com previsão para iniciar em 10 de julho. Para carpinteiro de obras, totalizam 420 horas, programada para o dia 8 de julho.

    Em parceria com o Senai, nessa fase, o programa vai ofertar o total de 280 vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional. Serão realizadas 14 turmas presenciais, sendo sete na unidade Senai de Rondonópolis e sete em Jaciara. Ainda serão ofertados cursos para armador de estruturas pesadas, operador de caminhão basculante, pipa e guindauto, operador de escavadeira e construtor de alvenaria.

    Banco de talentos

    Outra frente de trabalho será realizada pelo IEL MT que disponibilizará um banco de talentos exclusivo para ser acessado pela Rumo e pelas empresas que fazem parte das obras. “As capacitações ofertadas pelo Senai serão um diferencial para o currículo daqueles que querem uma oportunidade de emprego. Estaremos cadastrando os interessados no nosso banco de talento e disponibilizando os perfis para as empresas que estão atreladas a construção da ferrovia”, explica a gerente de Negócios do IEL MT, Bruna Faria.

    As inscrições podem ser feitas virtualmente. Mais informações pelo telefone 0800 646 6101.

    A Ferrovia

    Iniciada em novembro de 2022, a Ferrovia Estadual terá mais de 700 quilômetros de trilhos, partindo de Rondonópolis e chegando até Lucas do Rio Verde, assim como um ramal para Cuiabá. As obras vão abranger 16 municípios mato-grossenses, estimulando a geração de empregos diretos e indiretos.

    A geração de empregos será um dos grandes legados da construção. Desde que os trabalhos foram iniciados, a ferrovia já mobilizou profissionais na construção do primeiro viaduto ferroviário de Rondonópolis entregue no primeiro semestre de 2023 e em outros cinco viadutos que estão em construção entre Rondonópolis e Juscimeira. A empresa também está executando a terraplanagem por 35 km do traçado projetado que segue em direção ao Médio-Norte.

    Cronograma de cursos

    calendario rumo cursos

  • Ferrovia de MT é responsável por 62,1% do saldo de empregos em infraestrutura no estado no 1º tri de 2024

    Ferrovia de MT é responsável por 62,1% do saldo de empregos em infraestrutura no estado no 1º tri de 2024

    A construção da ferrovia estadual de Mato Grosso já representa cerca de 62,1% no saldo de geração de empregos no estado no segmento de construção de obras de infraestrutura do primeiro trimestre de 2024. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram gerados 1.666 empregos em todo estado neste segmento no período. Deste montante, cerca de 1.035 são dedicados às obras da ferrovia da Rumo, maior operadora ferroviária do país.

    Só no mês de abril, a concessionária ferroviária foi responsável por 41,4% do saldo de empregos do segmento no estado. Segundo dados oficiais, em todo Mato Grosso o saldo de pessoas empregadas foi de 1478. Desses, as obras da ferrovia estadual tem participação por empregar 612 trabalhadores.

    A ferrovia, que se chama Senador Vicente Emílio Vuolo, é uma autorização estadual que foi dada à Rumo em 2021. Ao todo, a construção da ferrovia terá mais de 700 quilômetros de novos trilhos para ligar Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, na maior região produtora de soja e milho do país. Nesta primeira fase, a estimativa de investimento é entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões, estão previstos mais de 200 quilômetros, chegando até a região da BR-070 onde será construído o primeiro terminal da nova ferrovia.

    Segundo o vice-presidente de regulação da Rumo, Guilherme Penin, para os próximos meses as obras devem atingir um pico de mais de 5 mil empregos diretos. “Nos três primeiros meses do ano tivemos um período de chuva na região. A partir de maio a tendência é acelerar as obras com o período de estiagem que vai até outubro. É uma obra que está impulsionando a economia do Estado”, destaca.

    Para Silvio Rangel, presidente do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), o avanço das obras da ferrovia em Mato Grosso pode trazer diversas consequências para a indústria do estado. Uma delas é a redução dos custos de transporte, o que tornará os produtos locais mais competitivos no mercado nacional e internacional. Além disso, a infraestrutura ferroviária pode atrair investimentos para a região, impulsionando ainda mais a geração de empregos.

    “O aumento do emprego não apenas melhora as condições de vida da população local, mas também estimula o consumo interno, impulsionando diversos setores da economia, como o varejo, a construção civil e os serviços. Esse aumento do consumo, por sua vez, pode levar a um aumento na arrecadação de impostos, beneficiando tanto o governo estadual quanto os municípios, que podem investir em infraestrutura, saúde, educação e outros serviços públicos essenciais. Essa dinâmica positiva de emprego, consumo e arrecadação pode contribuir significativamente para o crescimento econômico sustentável do estado a longo prazo”, disse Rangel.

    A Fiemt estima ainda que, ao longo da construção da ferrovia sejam gerados mais de 200 mil empregos no Estado. Desse total, 114 mil devem ser diretos, 44 mil indiretos e 44 mil induzidos.

    Sustentabilidade

    Além do efeito em cadeia provocado na economia, o modal ferroviário é mais sustentável do que o rodoviário. A quesito de comparação, um único trem da Rumo com 120 vagões pode transportar a mesma quantidade de carga de até 480 caminhões.

    O ano de 2023 foi o melhor exemplo dessa vantajosidade. No ano passado, a Rumo movimentou 77,3 bilhões de TKU. Se toda carga transportada pela companhia fosse feita por caminhão, seriam 6,6 milhões de toneladas de CO2 a mais na atmosfera.

    Além disso, a Rumo tem metas claras de redução de emissão de CO2. De 2019 a 2023, a ferrovia do grupo Cosan reduziu 17,4% suas emissões. De 2015 até o ano passado, a redução foi de 39%.

  • Lucas do Rio Verde protocola interesse em criar Zona de Processamento de Exportação

    Lucas do Rio Verde protocola interesse em criar Zona de Processamento de Exportação

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade, Welligton Souto, protocolaram junto ao Conselho de Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) uma Manifestação de Interesse para implantação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município.

    A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento econômico e social de Lucas do Rio Verde, atraindo investimentos e gerando novos empregos. As ZPEs são áreas de livre comércio com o exterior que oferecem diversos benefícios fiscais e aduaneiros para empresas que exportam produtos.

    Viabilidade da ZPE em Lucas do Rio Verde

    A implantação de uma ZPE em Lucas do Rio Verde é considerada viável por diversos fatores. O município se destaca como um importante polo agroindustrial, com grande potencial para exportação de produtos. Além disso, Lucas do Rio Verde está em uma localização estratégica, com acesso a ferrovias e rodovias que ligam o município a portos e outros centros de consumo.

    Apoio das autoridades

    A iniciativa conta com o apoio de autoridades locais e estaduais. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, ressaltou a importância econômica do estado e destacou Lucas do Rio Verde como um exemplo de sucesso. “Convido os deputados para pesquisarem na internet Lucas do Rio Verde, para verem onde fica o Brasil que dá certo. Lucas industrializa hoje 3 vezes mais do que produz”, frisou Miranda durante a audiência pública.

    Próximos passos

    Com a Manifestação de Interesse protocolada, o município aguarda agora a avaliação do CZPE. Se a proposta for aprovada, Lucas do Rio Verde poderá dar início aos estudos e trâmites necessários para a implantação da ZPE.

  • Indústria mato-grossense lidera abertura de postos de trabalho no estado

    Indústria mato-grossense lidera abertura de postos de trabalho no estado

    A indústria liderou a abertura de postos de trabalho em Mato Grosso. O relatório do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apontam que o setor industrial contratou 3.733 trabalhadores em abril deste ano.

    Os números consideram a abertura de postos de trabalho na indústria geral e na construção civil. O setor de serviços abriu 2.221 empregos seguido do comércio (323). Em contrapartida, o setor de agricultura registrou saldo negativo, com -3.279.

    É preciso que ressaltar que a indústria de transformação foi responsável por impulsionar a contratação em todo o setor, com saldo e 1.050 postos de trabalho. “Com participação de 30,60% do total da indústria da transformação, destacamos a atividade de fabricação de produtos alimentícios, como a atividade de abate e fabricação de carne. Já no setor de construção, a principal atividade foi a de obras de infraestrutura, com 63,48% de representatividade”, acrescentou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.

    Ele destaca ainda que os empregos gerados pela indústria contribuem para a diversificação da economia fortalecendo também as oportunidades de trabalho em outros setores, como agronegócio, mineração e tecnologia. “Os investimentos no setor industrial têm implicado em uma maior demanda por trabalhadores de todas as áreas, contribuindo para o progresso econômico e social do estado”, disse.

    Saldo de empregos

    Mato Grosso registrou saldo positivo (diferença entre admissões e demissões) de 2.999 postos formais de trabalho em abril deste ano. No total, foram contratados 56.677 mil trabalhadores e desligados 53.678.

    O resultado registra uma variação relativa do estoque de empregos (comparado com o resultado do mês anterior) de 0,32% e, quando comparado com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), registra 4,81% de crescimento.

    Municípios

    Em Mato Grosso, 71 municípios registraram saldo positivo na geração de empregos. Os maiores saldos foram registrados em Cuiabá com 1.463, Rondonópolis com 686, Várzea Grande com 552, Mirassol d’Oeste com 304 e Campo Novo do Parecis com 292 de saldo no mês de referência.

    Por outro lado, 70 municípios tiveram saldo negativo, com destaque para Pedra Preta com (-332), São Felix do Araguaia (-284), Paranatinga (-261), Alto Garça (-236) e Primavera do Leste (-208). No estado, apenas quatro municípios pontuaram com saldo zero.