Tag: empregos

  • Mato Grosso criou mais de 5 mil novas vagas de trabalho em julho, segundo Caged

    Mato Grosso criou mais de 5 mil novas vagas de trabalho em julho, segundo Caged

    Mato Grosso teve 5.812 novos empregos formais registrados no mês de julho, conforme os dados do  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quarta-feira (29.08).

    O setor da Indústria foi o que mais contratou, durante o período, com 1.775 novas vagas. Em seguida, a Construção Civil registrou 1.433 contratados. Apesar disso, o setor que detém o maior estoque de vagas é o de Serviços com 340.508 postos.

    Em julho, foram 58.082 admissões e 52.270 mil desligamentos, o que resultou nos novos postos de trabalho. Os dados mostram que a maior parte dos contratados são homens de 18 a 24 anos, com Ensino Médio completo. 37.844 vagas foram preenchidas por homens e 20.238 por mulheres.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, explica que Mato Grosso vive o pleno emprego com a segunda menor taxa de desemprego do país.

    “Vivemos praticamente o pleno emprego. A última atualização do IBGE mostrou que Mato Grosso tem 3,3% de desocupação, a segunda menor taxa do Brasil. Isso é reflexo das políticas que vêm sendo construídas no nosso Estado. Sem falar que temos a terceira indústria que mais cresceu nos últimos 12 meses. Observa-se, também, que o setor de Construção Civil vem sendo estimulado pelas obras que vêm sendo realizadas em Mato Grosso.”, disse o secretário.

    Os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), apontam que Mato Grosso foi a terceira indústria que mais cresceu nos últimos 12 meses, com 6,4%, ficando atrás apenas do Espírito Santo e Goiás.

    Além disso, dados da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) apontam para o andamento de 780 obras públicas estaduais – o que contribui para a empregabilidade no Estado. Dessas, 215 são em rodovias  e 171 em pontes.

  • Programa de concessões promete revitalizar rodovias e gerar milhares de empregos em Mato Grosso

    Programa de concessões promete revitalizar rodovias e gerar milhares de empregos em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-Mato Grosso) anunciou nesta sexta-feira (23.08) detalhes do Programa de Concessões Rodoviárias (2023-2026), que promete revolucionar o setor de transportes no estado. A iniciativa, além de garantir a melhoria da infraestrutura viária do estado, tem o potencial de gerar mais de 30 mil empregos diretos e quase 100 mil indiretos nos próximos 30 anos.

    Durante audiência pública, o secretário adjunto de Logística e Concessões, Caio Albuquerque, destacou os avanços obtidos nos últimos anos, com a pavimentação e recuperação de mais de 7 mil quilômetros de rodovias. No entanto, ressaltou que a demanda por infraestrutura ainda é grande e que a concessão é uma solução estratégica para garantir a manutenção e expansão da malha viária.

    “A lógica da concessão é simples: um parceiro privado assume a responsabilidade pela manutenção das rodovias, liberando recursos para que o governo possa investir em novas obras”, explicou Albuquerque.

    Investimento e benefícios para Mato Grosso

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    A previsão é que, nos próximos 30 anos, sejam investidos R$ 6,8 bilhões em melhorias nas rodovias concedidas. Além disso, a iniciativa deve gerar mais de R$ 1 bilhão em impostos para os municípios, impulsionando a economia local.

    Os contratos de concessão foram elaborados com base em estudos detalhados e com a participação da sociedade, garantindo que as necessidades da população sejam atendidas. “Desenvolvemos um modelo próprio, adaptado à realidade de Mato Grosso, que trará benefícios para todos”, afirmou o secretário.

    Rotas contempladas

    O programa prevê a concessão de seis lotes de rodovias, totalizando 2.104 quilômetros. Entre as principais rodovias contempladas estão a MT-160, MT-235, MT-249, MT-480, MT-010, MT-246, MT-401, MT-402, MT-020, MT-326, MT-140, MT-225, MT-244, MT-251, MT-170, MT-220 e MT-320.

    Valores das tarifas

    Os valores máximos das tarifas foram definidos para cada lote e serão leiloados, com a expectativa de que as empresas ofereçam descontos ainda maiores. Segundo o secretário, os valores serão abaixo da média praticada em outras rodovias estaduais e federais.

  • Mato Grosso prevê geração de mais de 30 mil empregos com concessões

    Mato Grosso prevê geração de mais de 30 mil empregos com concessões

    O futuro das rodovias de Mato Grosso está cada vez mais promissor. Nesta sexta-feira (23.08), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), apresentou detalhes do Programa de Concessões Rodoviárias (2023-2026), que prevê a concessão de 2.104 quilômetros de rodovias estaduais.

    A iniciativa, além de garantir a melhoria da infraestrutura viária, promete gerar um impacto positivo na economia do estado, com a previsão de criação de mais de 30 mil empregos diretos e quase cem mil indiretos nos próximos 30 anos.

    O secretário adjunto de Logística e Concessões da Sinfra-Mato Grosso, Caio Albuquerque, destacou que o investimento total previsto para as melhorias nas rodovias é de R$ 6,8 bilhões. Além disso, a iniciativa deve gerar mais de R$ 1 bilhão em impostos aos municípios onde as rodovias estão localizadas.

    “A lógica da concessão é a de que um parceiro privado consiga realizar essas obras de manutenção, para que a Sinfra-MT tenha recursos para asfaltar mais rodovias”, explicou o secretário.

    Durante a audiência pública, a população teve a oportunidade de participar e contribuir com o processo de concessão. As sugestões e críticas apresentadas foram importantes para a tomada de decisão e para a adequação do projeto às necessidades da população.

    Concessões e inovações em Mato Grosso

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    A atual fase do Programa de Concessões de Mato Grosso(2023-2026) prevê a concessão de seis lotes de rodovia, totalizando 2.104 quilômetros. Os estudos realizados para cada lote foram apresentados e detalhados, assim como o valor máximo da tarifa. O secretário adjunto Caio Albuquerque lembra que esses valores irão para o leilão, cujo critério de escolha será justamente o de maior desconto sobre a tarifa.

    Portanto, os valores serão ainda menores e abaixo da média do que é praticado em rodovias estaduais e federais em todo o Brasil.

    O Lote 1 tem 237 km das MTs 160/220/242/338, entre Itanhangá e Tapurah. Já o segundo lote abrange 418 km das rodovias MT-160/235/249/480 nos municípios de Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nova Marilândia, Nova Mutum, São José do Rio Claro, Santo Afonso e Tangará da Serra.

    O terceiro lote está nos municípios de Cuiabá, Acorizal, Jangada e Rosário Oeste, com 161 km das MTs 010/246/401/402. O lote número 5 tem 308,3 km das MTs 020/326 entre Água Boa, Campinápolis, Canarana e Paranatinga.

    Por fim, o Lote 6 tem trechos das rodovias MT-020/140/225/244/251 entre Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia, Nova Ubiratã, Planalto da Serra, Rosário Oeste, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, Sinop, Sorriso e Vera. Já o lote de número 8 tem 344 km nos municípios de Brasnorte, Castanheira, Juara e Juína, com as MTs 170, 220 e 320.

  • Retomada da Fábrica de Fertilizantes gera 2 mil empregos

    Retomada da Fábrica de Fertilizantes gera 2 mil empregos

    A cerimônia que marca o início do processo de retomada das atividades na Ansa, a Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados, será acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta quinta-feira (15/8). A fábrica estava hibernada desde 2020 e será reaberta — depois que o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras. O ato será realizado na Refinaria Presidente Vargas (Repar), em Araucária, região metropolitana de Curitiba (PR). A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, conduzirá o evento.

    O investimento previsto para a reabertura da unidade é de R$ 870 milhões. Serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos. Na primeira fase desta reentrada no setor, a estratégia tem sido reconfigurar e consolidar operações viáveis em ativos que já pertencem à companhia. A previsão é que a operação seja iniciada no segundo semestre de 2025.

    Durante a intervenção para retorno operacional serão gerados mais de 2 mil empregos, entre empregados da Ansa e das empresas contratadas. Após retorno operacional, devem ser mantidos cerca de 700 empregos diretos. No início de julho, 215 antigos funcionários da Ansa reiniciaram suas atividades de trabalho no Paraná. São essencialmente técnicos especializados no funcionamento da planta industrial e foram recontratados pela subsidiária.

    Atualmente, a fábrica está em processo de contratação de serviços e aquisição de materiais, com previsão de conteúdo local superior a 85%. Após finalizada essa etapa, será realizada a mobilização dos contratos de serviços e manutenção dos equipamentos para o início das atividades.

    PLANO ESTRATÉGICO — Diante da revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio, conforme plano Estratégico 2024-2028+. Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a Ansa tem capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia, o que corresponde a 8% do mercado; 475 mil toneladas/ano de amônia; além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32).

    INVESTIMENTOS — Por ocasião da participação do presidente Lula na solenidade, nesta quinta-feira ainda serão anunciados investimentos da estatal na Repar, refinaria responsável por aproximadamente 15% do mercado nacional de derivados de petróleo. Seus produtos atendem principalmente os mercados do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

    A Petrobras anunciou o investimento de R$ 3,2 bilhões, previstos no horizonte do Plano Estratégico, destinado a paradas de manutenção e projetos de investimento na Repar. Serão gerados cerca de 27 mil empregados diretos e indiretos. Entre os projetos, está prevista a implantação de uma nova unidade de hidrotratamento de médios (HDT), que tem por finalidade o aumento da produção de diesel S10, além de projetos de melhoria de eficiência energética, visando uma menor pegada de carbono nas operações e aumento de carga de destilação, para acréscimo da produção de derivados e atendimento ao mercado.

    Em 2023, a Repar bateu recordes de produção de mais de dez anos. A produção de gasolina foi de mais de 3,4 bilhões de litros, superando em 3% o recorde de 2012. O volume total de vendas de gasolina pela Petrobras, na área de influência da Repar, foi o maior da série histórica, superando em 4,8% a marca anterior, de 2022. A produção de asfalto (CAP 50/70) atingiu 453 mil toneladas, um aumento de 0,5 % em relação a 2010, ano do recorde anterior.

    A Repar é pioneira na produção do Diesel R, combustível produzido por coprocessamento (processamento conjunto) de derivados de petróleo (parcela mineral), com matérias-primas de origem vegetal, como óleo de soja. Esse novo combustível é uma alternativa sustentável no ciclo diesel, pois a redução das emissões associada à parcela renovável é de ao menos 60% em comparação com o diesel mineral, podendo ser até maior a depender da matéria-prima utilizada.

    A unidade atende cerca de 15% da produção nacional de derivados de petróleo e 85% do abastecimento vai para os estados do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. A capacidade instalada é de 33 mil m³/dia ou 207.563 bbl/dia e os principais produtos são o diesel, gasolina, GLP, coque, asfalto, óleos combustíveis, QAV, propeno, óleos marítimos.

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  • Demanda por profissionais de manutenção de máquinas em Mato Grosso é superior a 20 mil vagas

    Demanda por profissionais de manutenção de máquinas em Mato Grosso é superior a 20 mil vagas

    Quem está atento ao mercado de trabalho sabe que Mato Grosso é um dos estados com menor taxa de desemprego e que a agroindústria é uma das maiores geradoras de emprego no estado. Dentro deste setor, uma das profissões em ascensão é o profissional que lida com manutenção de máquinas pesadas.

    O Mapa do Trabalho 2022-2025, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que a demanda do estado por profissionais com qualificação superior a 200 horas é de 10.818 postos. Já para profissionais com qualificação inferior a 200 horas, a projeção de vagas está em 10.333.

    Totalizando, são mais de 20 mil vagas de emprego de uma profissão que tem como salário médio inicial R$ 4 mil reais, podendo chegar até R$ 12 mil ao longo da carreira. Além disso, a profissão exige uma escolaridade em nível de qualificação profissional, o que significa dizer que alguns meses de capacitação, o profissional já está apto para atuar na profissão.

    Mirando em jovens

    Uma das problemáticas enfrentadas atualmente pelo país são os jovens que não trabalham e nem estudam, que ficaram conhecidos como jovens “nem-nem”. De acordo com o IBGE, em 2023 dos 48,5 milhões de jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões estão nesta condição, o que corresponde a 19,8% deste público.

    Mirando nos jovens e atendendo a essa demanda crescente de empregos, o Serviços Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai MT), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), lançam nesta quarta-feira (14.08) uma parceria que irá capacitar 1.000 jovens aprendizes no curso de manutenção de máquinas pesadas até 2026.

    “Preparar profissionais para a agroindústria é colaborar diretamente com o desenvolvimento da nossa região e do nosso estado, uma vez que Mato Grosso se destaca neste segmento. As formações desenvolvidas para atender essa demanda fortalece a profissionalização dos talentos em todo estado, além de contribuir com as empresas que precisam desses trabalhadores para atender o setor produtivo”, afirma o diretor regional do Senai MT, Carlos Braguini.

    O programa chamado CapacitAção será destinado a jovens de 18 a 21 anos, que já concluíram ou estão no 3º ano do Ensino Médio, que irão atuar como jovens aprendizes nas empresas parceiras. O programa de aprendizagem técnica combina aulas teóricas e práticas e cada turma será formada ao longo de dois anos.

    De acordo com a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000), as empresas devem destinar de 5% a 15% de suas vagas para jovens aprendizes. O percentual pode variar de acordo com o número total de funcionários da empresa.

    A parceria irá propiciar não só vagas gratuitas de capacitação profissional, como também irá auxiliar as empresas que precisam preencher estas vagas de jovens aprendizes, mas que possuem dificuldade em ocupá-las.

    “A capacitação dos jovens é investir no futuro de Mato Grosso. Isso não só impulsiona a inovação e a produtividade, mas também promove a inclusão social e o fortalecimento de todos os setores envolvidos. Através da formação adequada é possível mantê-los em sintonia com as exigências do mercado de trabalho, oferecendo oportunidade para especialização e qualificação em diferentes áreas”, explica o superintendente do Senar-MT, José Luiz Fidélis.

  • Produção de alimentos e produtos têxteis impulsionam contratações da indústria mato-grossense, aponta Novo Caged

    Produção de alimentos e produtos têxteis impulsionam contratações da indústria mato-grossense, aponta Novo Caged

    As fabricações de alimentos e de produtos têxteis impulsionaram as contrações de força de trabalho para a indústria mato-grossense no mês de junho. Dados do Novo Caged do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) analisados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) mostram que os dois segmentos foram responsáveis por 67% das contrações geradas pelo setor industrial, com saldo de 1,1 mil.

    Ainda dentro da indústria geral, no setor de construção, a principal atividade foi a de obras de infraestrutura, responsável por 782 vagas, aproximadamente 64% do total do setor de construção. “O destaque é para a atividade de construção de rodovias e ferrovias com abertura de 707 postos de trabalho. Esses investimentos estão movimentando a economia mato-grossense”, pontuo a superintendente da Fiemt e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT), Fernanda Campos.

    Ela lembra que o programa Nos Trilhos de Mato Grosso, que conta com a parceria entre o IEL MT, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a empresa Rumo, está ofertando muitas oportunidades de empregos e capacitação para trabalhadores que desejam atuar nas obras da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo.

    Os dados mostram ainda que, em junho de 2024, Mato Grosso registrou saldo positivo (diferença entre admissões e demissões) de 9.674 postos formais de trabalho. Foram 57,7 mil admissões e 48 mil desligamentos. O resultado registra uma variação relativa do estoque (comparado com o estoque do mês anterior, maio de 2024) de 1,02%. Na comparação de saldo, quando comparado com o mesmo período do ano passado (junho de 2023), registra queda de -10,60%.

    Além disso, o relatório aponta que 108 municípios de Mato Grosso registraram saldo positivo nas contratações do mês de junho. Dentre os destaques, com maiores saldos: Sapezal com 819, Cuiabá com 701, Primavera do Leste com 673, Diamantino com 547 e Nova Mutum com 438.

    Em contraponto, no mês de referência, os cinco municípios que assinalaram os maiores saldos negativos são: Nova Olimpia com (-75), Água Boa (-45), Nova Monte Verde (-30), Terra Nova do Norte (- 25) e Conquista D Oeste (-23).

  • Lucas do Rio Verde está entre os 10 municípios de Mato Grosso concentram 60% das contratações na agroindústria

    Lucas do Rio Verde está entre os 10 municípios de Mato Grosso concentram 60% das contratações na agroindústria

    Dez municípios concentram mais de 60% das contratações da agroindústria em Mato Grosso. Dados apresentados pelo Observatório da Indústria na segunda reunião do Conselho Temático da Agroindústria (Coagro) da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) revelam o potencial econômico das cidades mato-grossenses, a produção mensal da indústria e as contratações formais registradas nos primeiros meses desse ano.

    Os empregos gerados pelas agroindústrias estão concentrados em Diamantino, Várzea Grande, Sinop, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Nova Marilândia, Sorriso, Barra do Bugres, Alto Araguaia e Cuiabá. No total, a agroindústria criou 4,9 mil empregos formais em Mato Grosso no primeiro semestre de 2024, o número é 21% maior do que comparado com o mesmo período de 2023. As atividades de abate de bovinos (frigorífico), fabricação de álcool e Preparação e fiação de fibras de algodão foram as atividades agroindustriais que mais contrataram no período.

    De acordo com o supervisor do Observatório da Indústriada Fiemt, Leonardo Zardo, os números divulgados apontam que 87,7% do valor bruto da produção industrial estão concentrados nas atividades de fabricação de produtos alimentícios, de produtos químicos e de biocombustíveis. “As 3 atividades agroindustriais concentram mais de 85% do valor bruto da produção industrial (VBP) e mais de 77% do valor de transformação industrial (VTI) . Os números confirmam que a nossa produção industrial está cada vez mais voltada para a agroindústria”.

    O presidente do Coagro, Edinei Blasius, ressaltou a importância dos setores industriais para o crescimento econômico do estado. “É interessante conhecer os números agroindustriais de quanto geramos empregos e renda”, pontuou. Além dos dados, foi apresentado os desafios da mão de obra que apontam a taxa de desocupação em Mato Grosso, de 3,7%, sendo uma das menores do País. “Precisamos de mais profissionais qualificados para impulsionar a produção estadual”, disse a diretora executiva do Mato Grosso Competitivo (MMTC), Vanessa Gasch.

    Coagro – O Conselho Temático da Agroindústria, formado por empresários e representantes de entidades industriais, órgãos públicos, privados e instituições governamentais, tem por objetivo promover e estimular a interação das entidades bem como, debater, realizar estudos e intensificar a atuação relacionada ao desenvolvimento na área da agroindústria.

  • Mato Grosso é o Estado que mais gerou empregos no Centro-Oeste em junho

    Mato Grosso é o Estado que mais gerou empregos no Centro-Oeste em junho

    Mato Grosso teve um saldo de 9.674 empregos com carteira assinada no mês de junho e foi o Estado que mais gerou vagas no período no Centro-Oeste. Os dados são do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia. No total, de janeiro a junho, Mato Grosso teve o saldo de 41,7 mil novas vagas de trabalho.

    O número é gerado pela proporção de admissões e desligamentos realizados ao longo do período. Ao todo, foram 57.703 admissões contra 48.029 desligamentos, o que acarretou nas 9.674 novas posições no mercado mato-grossense de empregos diretos com carteira assinada.

    O setor de Agropecuária foi responsável por 4.710 novos postos, sendo o que mais gerou posições no mês de junho, seguido do setor de Serviços com 1.414 vagas.

    Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, este destaque para agropecuária é reflexo da força da atividade econômica em Mato Grosso, bem como das atividades desenvolvidas pelo Governo para fomentar o desenvolvimento.

    “Costumo dizer que Mato Grosso é o Brasil que dá certo. A gestão do governador Mauro Mendes tem realizado uma série de ações para estimular o desenvolvimento do nosso Estado e isso reflete na vida do cidadão. Estamos prospectando negócios para que oportunidades se criem, capacitando a população para que possam ocupar as vagas disponíveis no mercado. Vivemos praticamente o pleno emprego com uma das menores taxas de desemprego do país, sendo 3,7%, como aponta o IBGE”, afirma César Miranda.

  • Micro e pequenas empresas geram seis de cada dez empregos em junho

    Micro e pequenas empresas geram seis de cada dez empregos em junho

    As micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 57,5% dos 201.705 criados no país com carteira assinada em junho, informou hoje (1º) o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    No mês, as micro e pequenas empresas geraram 115.907 empregos, enquanto as médias e grandes empresas (MGEs) contribuíram com 63.953 dos novos postos de trabalho. Assim, de cada dez empregos gerados, seis estão nas MPEs.

    Levantamento do Sebrae – com base em dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – mostra que os setores que lideraram a geração de empregos, entre as MPEs, foram de Serviços (49.018 vagas); Comércio (27.443) e Construção (18.753).

    No item das médias e grandes empresas os segmentos que mais criaram postos de trabalho foram: Serviços (32.024 novas vagas), Indústria da Transformação (13.101) e Agropecuária (8.343).

    Proporcionalmente, os estados em que as MPEs mais criaram empregos foram o Amazonas (2.532), com saldo de 16,47 empregos a cada mil gerados; Acre (629 empregos e saldo de 15,31 a cada mil postos gerados); e o Maranhão, com 3.494 e saldo de 15,28 a cada mil empregos criados.

    Menor volume

    Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul foram os que apresentaram o menor volume de criação de empregos proporcionalmente. O Rio Grande do Sul – atingido por enchentes entre abril e maio – ficou com uma geração negativa de -5.100 vagas e saldo negativo de -3,67 empregos a cada mil gerados.

    O Paraná criou 6.619 empregos, tendo saldo de 4,66 empregos a cada mil gerados. Mato Grosso do Sul criou 1.392 empregos e teve saldo de 4,72 postos a cada mil gerados.

    O levantamento do Sebrae mostra ainda que, em junho, as MPEs geraram, na região Norte, 115.907 vagas com carteira assinada, saldo de 11,8 empregos a cada mil criados.

    O Nordeste criou 29.725 postos de trabalho e registrou saldo de 9,63 empregos a cada mil gerados. O Sudeste gerou 54.896 5,72 vagas em junho, com saldo de 9,63 a cada mil empregos; o Centro-Oeste teve 13.688 vagas e saldo de 8,09 a cada mil gerados. O Sul ficou com 7.258 novas vagas e saldo de 1,85 a cada mil empregos gerados.

    No acumulado até junho, o país fechou o primeiro semestre com saldo positivo de 1.300.044 novas vagas. “Desse total, as MPEs foram responsáveis por 777.222 vagas, o que equivale a 59,8% do saldo de empregos gerados, enquanto MGEs formalizaram 395.850, 30,4% do total de empregos”, finalizou o Sebrae.

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  • Brasil celebra menor taxa de desemprego em uma década e criação recorde de empregos

    Brasil celebra menor taxa de desemprego em uma década e criação recorde de empregos

    O mercado de trabalho brasileiro demonstra sinais robustos de recuperação. A taxa de desemprego atingiu 6,9% no trimestre encerrado em junho, o menor nível desde 2014, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31). A notícia coincide com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que registrou um saldo positivo de 201.705 empregos em junho, impulsionado principalmente pelo setor privado.

    A queda do desemprego e a criação de empregos são resultados de um conjunto de fatores, como a retomada da atividade econômica, a implementação de medidas governamentais de apoio ao mercado de trabalho e a flexibilização das leis trabalhistas. O setor de serviços, em especial, tem se destacado na geração de vagas, impulsionado pela reabertura do comércio e a retomada do consumo.

    A população ocupada atingiu 101,8 milhões de pessoas, o maior nível já registrado. O número de empregados no setor privado também bateu recorde, com 52,2 milhões de trabalhadores, sendo 38,4 milhões com carteira assinada e 13,8 milhões sem carteira.

    A pesquisa do IBGE também mostrou uma redução significativa na população desalentada, ou seja, aquelas pessoas que desistiram de procurar emprego. Esse número caiu 9,6% no trimestre, para 3,3 milhões de pessoas.

    Apesar dos resultados positivos, o mercado de trabalho ainda enfrenta desafios. A informalidade continua sendo um problema, com milhões de trabalhadores sem carteira assinada e sem acesso a direitos trabalhistas. Além disso, a desigualdade de renda e a concentração de renda em algumas regiões do país persistem.

    Economistas consultados avaliam que a tendência é de manutenção da recuperação do mercado de trabalho, com gradual redução da taxa de desemprego e criação de novas vagas. No entanto, a incerteza em relação ao cenário econômico global e as eleições presidenciais de 2024 podem influenciar o ritmo da recuperação.