Tag: emprego

  • Lucas do Rio Verde lidera geração de empregos no país e se consolida como polo de desenvolvimento

    Lucas do Rio Verde lidera geração de empregos no país e se consolida como polo de desenvolvimento

    No cenário promissor do mercado de trabalho brasileiro, Lucas do Rio Verde se destaca como um polo de oportunidades. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a cidade se consolidou como a maior geradora de empregos no país entre municípios com população entre 81.505 e 91.692 habitantes, no acumulado do ano de 2024.

    Esse marco notável é resultado de um esforço conjunto entre o poder público e a iniciativa privada, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico da região.

    No ano de 2023, Lucas do Rio Verde já havia conquistado a liderança no ranking estadual na geração de empregos, além de figurar na quarta posição nacional entre cidades com porte populacional semelhante.

    Os dados do Caged comprovam a trajetória ascendente do município:

    2021: 21.372 admissões e saldo de 2.230 empregos;

    2022: 23.556 admissões e saldo de 1.852 empregos;

    2023: 25.190 postos de trabalho abertos e saldo de 1.437 empregos;

    2024 (até o momento): 10.673 admissões e saldo positivo de 1.223 empregos.

    Ambiente propício para negócios e qualidade de vida

    O sucesso de Lucas do Rio Verde vai além da geração de empregos. A cidade também se destaca por:

    Desenvolvimento sustentável: Implementação de práticas ecologicamente corretas e investimento em energias renováveis;

    Melhoria na qualidade de vida: Ampliação de programas sociais, investimentos em educação, saúde e infraestrutura;

    Crescimento do número de empresas: Em 2024, o município já conta com 12.745 empresas ativas, um aumento expressivo em relação aos anos anteriores (6.888 empresas em 2021).

    Para alcançar esse objetivo, a administração municipal tem implementado diversas medidas:

    Redução da burocracia: Facilitando a abertura e operação de novos negócios;

    Qualificação profissional: Oferecendo cursos gratuitos em diversas áreas através de parcerias com instituições como Sebrae, Senai, Sest Senat, Senar e programa “Ser Família Capacita”;

    Investimentos em infraestrutura: Melhorando a conectividade, a mobilidade urbana e o acesso a serviços essenciais;

    Promoção da saúde, educação e habitação: Criando um ambiente propício para o bem-estar da população.

    Com uma população de cerca de 83.798 habitantes (IBGE, 2022), Lucas do Rio Verde se consolida como um exemplo de gestão eficiente e crescimento ordenado, inspirando outras cidades e projetando um futuro promissor para seus moradores e para toda a região.

  • Empregos em Cuiabá crescem 27% no primeiro quadrimestre de 2024, segundo CDL

    Empregos em Cuiabá crescem 27% no primeiro quadrimestre de 2024, segundo CDL

    Um estudo recente realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelou um aumento significativo de 27% na criação de empregos em Cuiabá nos primeiros quatro meses de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado. No total, a capital mato-grossense registrou 5.280 novas vagas, resultado de 46.632 admissões e 41.352 demissões.

    Os setores de comércio e serviços foram os principais responsáveis por essa expansão, respondendo por aproximadamente 70% das novas vagas. A indústria, por sua vez, teve um desempenho notável, aumentando sua participação em mais de 310% em comparação ao início de 2023. O presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam, destacou que esse aquecimento no mercado de trabalho é crucial para a melhoria do cenário econômico tanto local quanto nacionalmente.

    Além disso, a análise do Núcleo de Inteligência de Mercado da CDL Cuiabá mostrou que quase metade das vagas com carteira assinada criadas entre janeiro e abril deste ano foram preenchidas por jovens de 18 a 24 anos. A faixa etária de 30 a 39 anos seguiu com 12,7% das contratações. Quanto ao perfil dos contratados, 55,7% são homens e 44,3% são mulheres, sendo que 79,6% possuem o ensino médio completo.

    A CDL Cuiabá, com uma trajetória de 51 anos e contando com 9 mil empresas associadas, visa transformar a cidade em um excelente lugar para empreender e viver. A entidade oferece uma série de soluções e serviços, incluindo economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações online através de certificação digital, inteligência para concessão de crédito com segurança e recuperação de dívidas pelo SPC Brasil.

    Esses números refletem uma dinâmica positiva no mercado de trabalho de Cuiabá, sinalizando um ano promissor para a economia local e apontando para uma tendência de crescimento sustentável.

  • Feira de Empregos da Indústria de Sorriso terá mais de 500 vagas abertas por empresas da região

    Feira de Empregos da Indústria de Sorriso terá mais de 500 vagas abertas por empresas da região

    A Feira de Empregos da Indústria no município de Sorriso acontecerá nesta quarta-feira, dia 12 de junho. O Instituto Euvaldo Lodi de Mato Grosso (IEL MT) realizará o evento que vai ofertar mais de 500 vagas de trabalho para a comunidade local. Empresas da região estarão com representantes agilizando o processo de contratação de força de trabalho e ofertando oportunidades com salários de acordo com a profissão.

    A iniciativa será realizada das 8h às 19h, na unidade do Senai e faz parte de uma programação especial preparada para o mês de junho e inclusa no cronograma de eventos realizados pelo Instituto ao longo do ano.

    Há opções de trabalho para auxiliar administrativo (com salário de R$ 2,1 mil), aprendiz de manutenção mecânica (R$ 1,4 mil), auxiliar de produção (R$ 1,7 mil), motorista, projeto de formação de eletricista, gerente de marketing, mecânico de refrigeração e muitos outros.

    Já foram realizados feirões de emprego em Rondonópolis e em Nova Mutum, em um total de 2,8 mil vagas de emprego abertas. Conforme o cronograma, nesse mês, a Feira de Emprego da Indústria será também realizada em Várzea Grande.

    O Senai Sorriso está localizado á Rua 5, 1062-1162, bairro Jardim das Américas. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (66) 3212 4150.

  • Guia traz 19 novas profissões e média salariais; confira

    Guia traz 19 novas profissões e média salariais; confira

    O Ministério do Trabalho e Emprego e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançaram, nesta quinta-feira (6), uma versão atualizada do Guia Brasileiro de Ocupações. Em versão online, a publicação traz informações sobre cada uma das 2.609 profissões existentes no mercado de trabalho brasileiro.

    O guia permite que qualquer pessoa consulte gratuitamente a média salarial, as atividades que são desenvolvidas em cada ocupação, além de habilidades, conhecimentos, ferramentas e atitudes exigidas. Há ainda dados sobre desligamentos e admissões em 2023, além dos estados onde há mais oferta de empregos em cada profissão.

    A nova versão do guia agrega 19 novas ocupações. Outras 424 foram atualizadas para ficarem de acordo com as mudanças tecnológicas no mercado de trabalho. Entre as inclusões estão profissões que lidam com práticas integrativas como o terapeuta reiki, o instrutor de ioga, o instrutor de meditação, o facilitador de biodança e o facilitador de grupos de movimento.

    Três atividades desenvolvidas junto a bebês ou crianças também foram listadas como profissões, entre elas o condutor escolar terrestre. As outras duas são o lactarista, responsável por preparar e cuidar da nutrição dos bebês em creches e hospitais; e o brinquedista, que trabalha na organização, catalogação e funcionamento da brinquedotecas.

    O guia passa a relacionar ainda três profissionais que lidam com animais. É o caso do condutor de cães domésticos, que pode prestar serviços de passeio. Já monitor de animais domésticos está apto a realizar atos de higiene e tosagem, além de procedimentos de enfermagem veterinária. O instrutor de mobilidade com cães-guia, por sua vez, é responsável pela interação entre a pessoa com deficiência visual e o animal.

    Outras profissões listadas são o biólogo em meio ambiente e diversidade e o biólogo em saúde, que exercem duas especialidades da biologia. Já o ergonomista, que atua na promoção de um ambiente de trabalho mais eficiente e seguro, deve mobilizar conhecimentos multidisplinares de áreas como educação física, engenharia, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.

    Também integram a lista das 19 novas ocupações o hidrojatista, que opera equipamentos de limpeza que utilizam jatos de água sob alta pressão, e o ufólogo, que investiga fenômenos celestes. As últimas três profissões incluídas são o analista de sucesso do cliente, o analista de experiência do cliente e o confeccionador de perucas.

    As informações que integram o Guia Brasileiro de Ocupações podem auxiliar trabalhadores que querem dar um novo rumo à carreira e também estudantes na hora de ingressar no ensino superior. Da mesma forma, servem a empregadores, profissionais de recursos humanos, jornalistas e pesquisadores como fonte para pesquisas e tomadas de decisão.

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  • Sorriso e Várzea Grande terão feiras de emprego em junho

    Sorriso e Várzea Grande terão feiras de emprego em junho

    O Instituto Euvaldo Lodi de Mato Grosso (IEL MT) anunciou uma programação especial para o mês de junho, destinada a quem busca inserção no mercado de trabalho. Serão realizadas feiras de emprego da indústria nos municípios de Sorriso e Várzea Grande, oferecendo quase 2 mil oportunidades.

    Essas iniciativas marcam a ampliação da atuação do IEL MT em todo o estado. Em feirões anteriores, realizados em Rondonópolis e Nova Mutum, foram abertas 2,8 mil vagas de emprego. O objetivo principal dessas feiras é aproximar empresas e trabalhadores, agilizando o processo de contratação e reduzindo a ociosidade das vagas disponíveis.

    “As feiras também são uma oportunidade para as empresas divulgarem suas marcas e se conectarem com a comunidade. É o empregador frente a frente com o trabalhador”, destacou Bruna Faria, gerente de Negócios do IEL MT.

    Ainda este ano, feiras semelhantes serão realizadas em Alta Floresta, Aripuanã, Barra do Bugres, Cáceres, Cuiabá, Lucas do Rio Verde e Sinop.

    A Feira de Emprego da Indústria em Sorriso ocorrerá no dia 12 de junho, enquanto em Várzea Grande o evento será realizado no dia 18 de junho. Durante os eventos, representantes de várias empresas locais estarão na sede do Senai de cada município para recrutar, selecionar e contratar trabalhadores.

    Além das feiras, o IEL MT oferece diversas oportunidades de emprego pelo seu site, onde atualmente estão disponíveis mais de 3,2 mil vagas em empresas do estado. As oportunidades abrangem várias áreas de atuação, como atendente de farmácia, auxiliar de produção, consultor de vendas, faqueiro, eletricista de distribuição, refilador, serralheiro, vendedor externo e outras. Interessados podem se cadastrar pelo site do IEL MT para acessar as vagas.

  • Desemprego global deve cair em 2024, mas progresso lento preocupa OIT

    Desemprego global deve cair em 2024, mas progresso lento preocupa OIT

    O ano de 2024 deverá registrar ligeira queda no desemprego mundial, informa relatório divulgado nesta quarta-feira (29) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). O documento, no entanto, menciona preocupações com o ritmo lento do progresso e a persistência de desigualdades de gênero nos mercados de trabalho.

    Pelo cenário atual, dificilmente serão atingidos os compromissos da Agenda 2030, assumidos pelos 193 estados-membros da ONU na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável ocorrida em 2015.

    Intitulado Emprego Mundial e Perspectivas Sociais: Atualizações de Maio de 2024, o relatório prevê que a taxa de desemprego global este ano chegará a 4,9%, abaixo dos 5% registrados em 2023. A tendência de queda, no entanto, não deve se manter em 2025. A projeção indica estabilidade para o próximo ano, com o desemprego permanecendo em 4,9%.

    “O progresso decepcionante desde 2015 coloca muito provavelmente a meta de pobreza para 2030 fora do alcance. O progresso na informalidade também foi decepcionante. A percentagem de emprego informal era de 61,4% em 2005 e em 2015 tinha diminuído para 58,4%. Desde então, o ritmo do progresso tem sido consideravelmente mais lento: em 2024, a percentagem estimada é de 57,8%. Isto representa uma clara desaceleração no ritmo do progresso”, registra o documento.

    A Agenda 2030 fixou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O oitavo deles envolve a garantia de “emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos”. Em números absolutos, o total de trabalhadores em emprego informal cresceu de 1,7 bilhões em 2005 para 2,03 bilhões em 2024. “As tendências globais sugerem um abrandamento nos progressos no sentido da redução da pobreza e da informalidade desde 2015”, reitera a OIT.

    De acordo com o relatório, 183 milhões de pessoas são consideradas desempregadas. São aquelas que estão procurando trabalho e disponíveis para iniciá-lo em uma ou duas semanas. No entanto, se se considerarem todas as pessoas com pelo menos 15 anos que gostariam de ter um emprego – mesmo aquelas que não estão se movimentando em busca de uma ocupação ou que não tem disponibilidade para começar em curto prazo – o número salta para 402 milhões. É o que a OIT classifica como “disparidade de emprego”.

    As mulheres são desproporcionalmente afetadas pela falta de oportunidades. Embora esse cenário se verifique em todo o mundo, o relatório aponta que a situação é mais alarmante em países de baixos rendimentos. Nestes, a disparidade de emprego para as mulheres atinge 22,8%. Para os homens, o índice é de 15,3%. A desigualdade é menor nos países de rendimento elevado: a disparidade de emprego é de 9,7% para mulheres e de 7,3% para homens.

    O relatório indica que esse cenário está em boa parte relacionado com as responsabilidades familiares. Isso porque os dados revelam que a proporção de mulheres completamente afastadas do mercado de trabalho é bem superior à de homens. Em todo o mundo, 45,6% das mulheres em idade ativa estão empregadas. Entre os homens, a taxa sobe para 69,2%.

    A desigualdade está presente mesmo entre a população empregada. Em países de rendimento elevado, as mulheres recebem em média 73% do que ganham os homens. Já nos países de baixo rendimento, o percentual cai para 44%.

    Brasil

    O Brasil registra taxa de desemprego superior ao índice global projetado pela OIT para 2024. É o que revelam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    No trimestre encerrado em abril, a taxa de desemprego do país ficou em 7,5%. Apesar de se situar acima do índice global projetado pela OIT, este é o menor percentual registrado no Brasil comparando o mesmo período desde 2014.

    A Pnad Contínua apura todas as formas de ocupação de pessoas a partir de 14 anos de idade, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. O índice registrado no trimestre encerrado em abril foi inferior ao observado no mesmo período de 2023 (8,5%) e é considerado estável em relação ao trimestre móvel terminado em janeiro de 2024 (7,6%).

    Edição: Nádia Franco

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  • IEL MT oferta mais de 3,2 mil vagas de emprego e estágio

    IEL MT oferta mais de 3,2 mil vagas de emprego e estágio

    O Instituto Euvaldo Lodi de Mato Grosso (IEL MT) disponibiliza mais de 3,2 mil vagas de emprego e estágio em empresas do estado. São oportunidades pra diversas áreas de atuação, como: atendente de farmácia, auxiliar de produção, consultor de vendas, faqueiro, eletricista de distribuição, refilador, serralheiro, vendedor externos e outras.

    Há também vagas especificas para pessoa com deficiência (PCD) para atuar em empresas de Cuiabá, Sorriso, Sinop, Jaciara e Alta Floresta em cargos como o de operador para produção, agente de atendimento e trabalhador volante na agricultura.

    As ofertas de trabalho podem incluir benefícios como plano de saúde, odontológico, seguro de vida, alimentação, entre outros. As oportunidades são de empresas instaladas em vários municípios mato-grossenses. Para ter acesso às vagas de emprego é preciso que o interessado se cadastre pelo site Clique aqui.

    Estágio

    O IEL MT ainda oferta mais de 142 vagas de estágio para estudantes que desejam ingressar no mercado de trabalho. Os interessados nessas oportunidades devem preencher um cadastro online e se cadastrar na área desejada Clique aqui. As bolsas são entre R$ 550 e mais de R$ 1,3 mil, além de auxílio transporte para cursos diferentes.

    Há vagas para administração, ciências contábeis, agronomia, direito, educação física e pedagogia. Estudantes do ensino médio que estão em busca de ampliar seus conhecimentos na prática, estão disponíveis 13 vagas, com bolsas de até R$ 850, em Cuiabá.

    Para mais informações, entre em contato pelo (65) 3611-1501 (estágio), (65) 3611-1680 (emprego), via whatsapp ou ligação.

    Feira de Empregos da Indústria

    Em junho, o IEL MT realizará a1ª Feira de Empregos da Indústria emVárzea Grande e Sorriso com muitas oportunidades de trabalho ofertadas por empresas da região. O evento, que é uma oportunidade de conectar talentos e oportunidades já foi realizado em Rondonópolis e Nova Mutum, seguindo um cronograma previsto para outros municípios ao longo do ano.

    Veja algumas oportunidades de emprego

    Auxiliar de produção, Sorriso, 200 vagas, salário de R$ 1,490 mil até R$ 2 mil.
    Auxiliar operacional, Tangará da Serra, 20 vagas, salário de R$ 2 mil
    Auxiliar operacional de Armazéns, Itanhangá, 10 vagas, salário de R$ 1,5 mil
    Faqueiro, Diamantino, 20 vagas, salário de R$ 1,3 mil até R$ 2 mil
    Mecânico industrial, Sorriso, 44 vagas, salário de R$ 2 mil até R$ 3 mil
    Motorista, Cuiabá, 100 vagas, salário de R$ 1,5 mil até R$ 2,3 mil

  • IEL MT: Vagas de emprego ofertadas por empresas de MT têm salários de até quase R$ 8 mil

    IEL MT: Vagas de emprego ofertadas por empresas de MT têm salários de até quase R$ 8 mil

    Mais e 2,5 mil vagas de empregos e estágio são ofertadas por empresas de Mato Grosso pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT). São oportunidades pra diversas áreas de atuação com salários de até quase R$ 8 mil, como: torneiro mecânico, operador de motoniveladora, operador de escavadeira, topógrafo, encarregado de almoxarifado, técnico em segurança do trabalho, mecânico de pá carregadeira e supervisora de refeitório. Há vagas para estágio em Lucas do Rio Verde.

    Há também vagas especificas para pessoa com deficiência (PCD) para atuar em empresas de Cuiabá, Barra do Bugres, Sinop, Jaciara e Alta Floresta em cargos como o de auxiliar para produção, agente de atendimento, gerente de garantia de qualidade, entre outros.

    As ofertas de trabalho podem incluir benefícios como plano de saúde, odontológico, seguro de vida, alimentação, entre outros. As oportunidades são de empresas instaladas em vários municípios mato-grossenses. Para ter acesso às vagas de emprego é preciso que o interessado se cadastre pelo site.

    Estágio

    O IEL MT ainda oferta mais de 143 vagas de estágio para estudantes que desejam ingressar no mercado de trabalho. Os interessados nessas oportunidades devem preencher um cadastro online e se cadastrar na área desejada. As bolsas são entre R$ 550 e mais de R$ 1,3 mil, além de auxílio transporte para cursos diferentes.

    Há vagas para administração, arquitetura e urbanismo, direito, educação física, engenharia elétrica, publicidade e propaganda, pedagogia, recursos humanos e outros. Estudantes do ensino médio que estão em busca de ampliar seus conhecimentos na prática, estão disponíveis 15 vagas.

    Também são ofertadas oportunidades de estágio para atuar nas unidades do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). No total, são 16 vagas para as áreas da administração, ciências econômicas, contábeis, gestão comercial, arquitetura e urbanismo e publicidade e propaganda.

    As oportunidades são para estagiários que vão atuar nas unidades do Sebrae instaladas em Cuiabá, Alta Floresta, Lucas do Rio Verde, Sinop, Nova Mutum e Rondonópolis. A bolsa salário é de R$ 1,3 mil mais auxílio transporte.

    Para mais informações, entre em contato pelo (65) 3611-1501 (estágio), (65) 3611-1680 (emprego), via whatsapp ou ligação.

    Feira de Empregos da Indústria

    Em junho, o IEL MT realizará a1ª Feira de Empregos da Indústria de Várzea Grande com muitas oportunidades de trabalho ofertadas por empresas da região. O evento, que é uma oportunidade de conectar talentos e oportunidades já foi realizado em Rondonópolis e Nova Mutum, seguindo um cronograma previsto para outros municípios ao longo do ano.

    Veja algumas oportunidades de emprego

    Auxiliar de logística: 10 vagas, PCD, Cuiabá, R$ 1.490 mil
    Mecânico de pá carregadeira: 2 vagas, Sinop, R$ 7.488 mil
    Técnico em segurança do trabalho: 1 vaga, Cuiabá, R$ 4.053,79
    Supervisora de refeitório: 1 vaga, Matupá, R$ 5 mil
    Auxiliar de produção (recapagem de pneus): 12 vagas, Sinop, R$ 1.500,00 até R$ 1.670,00

  • Desemprego de jovens negras é 3 vezes superior ao dos homens brancos

    Desemprego de jovens negras é 3 vezes superior ao dos homens brancos

    Em 2023, as jovens mulheres negras de 18 a 29 anos tiveram uma taxa de desemprego três vezes maior que a dos homens brancos no Brasil. Quando empregada, a juventude feminina negra tem uma renda 47% menor que a da média nacional e quase três vezes menor que a dos homens brancos. Além disso, as mulheres negras de 14 a 29 anos dedicam quase o dobro de horas aos afazeres domésticos quando comparado à media dos homens negros e brancos.

    A comparação foi realizada pela organização Ação Educativa, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2023, e publicada no relatório Mude com Elas, divulgado nesta quarta-feira (8).

    A jovem negra Pamela Gama, de 26 anos, contou que vive na pele o que os números divulgados pela pesquisa evidenciam. Moradora da zona leste de São Paulo, Pamela decidiu retirar do currículo o link de uma rede social de empregos onde havia uma foto dela, na tentativa de ser chamada para mais entrevistas.

    “Eu coloquei o link do meu perfil e depois tirei porque eu não estava recebendo tantos convites para fazer entrevistas. Então eu pensei se não era melhor eu tirar, sabe?”, revelou a jovem formada em relações públicas, acrescentando que melhorou “um pouco” a convocação para entrevistas depois da mudança. Pamela trabalha desde os 19 anos e hoje atua em uma empresa na área de comunicação.

    De acordo com o projeto Mude com Elas, enquanto as jovens mulheres negras registraram, em 2023, uma taxa de desemprego de 18,3%, os homens brancos tiveram uma taxa de 5,1%. O desemprego geral do país terminou 2023 em 7,4%.

    Já o salário médio da população no ano passado foi R$ 2.982, enquanto o das jovens negras foi de apenas R$ 1.582. Se comparado com homens brancos, a diferença salarial é ainda maior. Como a renda média desse grupo foi R$ 4.270 em 2023, ela é 2,7 vezes maior que a das jovens mulheres negras.

    Pamela contou que conhece pessoas que recebem mais, apesar de mesma idade e formação semelhante. “Tem rapazes, até mesmo alguns conhecidos, que estão na mesma idade que eu e que ganham muito mais. Então, assim, eu sinto essa dificuldade até mesmo de me recolocar no mercado para procurar novas oportunidades”, afirmou.

    JOVENS NEGRAS TRABALHO 

    A informalidade também atinge mais as jovens negras, que registraram 44% com carteira assinada, porcentagem similar a dos jovens negros (43,3%). Já os jovens brancos, tanto mulheres quanto homens, ficaram em torno de 50% com carteira assinada (50,3% para jovens brancos e 49,8% para jovens brancas).

    Além da menor renda e do maior desemprego, o trabalho doméstico sobrecarrega as jovens negras de 14 a 29 anos que dedicam 22 horas, por semana, aos afazeres domésticos. Enquanto isso, a média dos homens negros e brancos é de 11,7 horas na semana.

    A jovem Pamela Gama conta que ajuda nos afazeres domésticos desde adolescente e que hoje se sente sobrecarregada porque o marido trabalha fora de casas e ela em teletrabalho. “Eu faço o trabalho e tenho que conciliar organizando a minha casa. Eu falo que eu tenho dois serviços”, completou.

    “O estudo mostra que, desde a pandemia, as condições de trabalho melhoraram, mas ainda assim, o Brasil não tem políticas públicas específicas para as jovens negras nem tampouco as empresas possuem um olhar direcionado a essas mulheres, que são frequentemente preteridas em processos seletivos”, afirmou a pesquisa.

    O grupo das jovens negras também chega menos ao ensino superior no Brasil. Enquanto as jovens brancas frequentando ou concluindo o ensino superior, em 2023, chegavam a 39,8% do total, as jovens negras na mesma situação eram apenas 23,4% do total.

    Herança escravocrata

    A pesquisadora Andreia Alves, advocacy do projeto Mude com Elas, destacou que existe uma cultura que coloca a juventude nos espaços mais precários do mercado de trabalho. Porém, há um agravamento desse quadro quando se considera raça e gênero.

    “É muito comum mulheres jovens negras que conseguem chegar a ocupar esse mercado de trabalho formal estarem em áreas que, na verdade, não vão aproveitar toda a sua capacidade. Então, normalmente, ela vai ocupar as piores áreas, os piores cargos, diferentes de pessoas não negras”, destacou.

    Andreia Alves acrescentou que há uma herança, que vem do período escravocrata, que costuma colocar as jovens mulheres negras fora do mercado de trabalho, ocupando-as com o trabalho doméstico.

    “Normalmente, os lugares onde essas mulheres moram são lugares muito distantes dos locais de trabalho. Então, essas jovens mulheres negras acabam sendo obrigadas a submeter aos cuidados, a fazer da casa, cuidar da alimentação e cuidar dos irmãos menores, porque os adultos da casa são também desses lugares de trabalho distantes”, completou.

    Para Alves, o fundamental é ouvir esse público antes de construir políticas que minimizem essa desigualdade no mercado de trabalho. A especialista acrescenta que o aumento da educação formal superior de mulheres negras nos últimos anos não tem se refletido em mais espaço no mercado de trabalho.

    “Nos últimos 10 anos as mulheres negras ocuparam as universidades e têm se formado, têm se demonstrado, têm se estruturado, mas isso não tem sido suficiente para fazer modificações significativas no mercado de trabalho. Principalmente quando a gente fala sobre ocupação de cargos de liderança”, completou.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Regulamentar inteligência artificial é essencial para manter empregos

    Regulamentar inteligência artificial é essencial para manter empregos

    O Brasil precisa fazer um debate sobre a regulamentação da inteligência artificial, para que as novas tecnologias não provoquem um “estrago inimaginável” no mercado de trabalho. A preocupação é do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que fez um balanço dos avanços e desafios do mercado de trabalho brasileiro neste Dia do Trabalhador (1º), em entrevista exclusiva aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    “Se não for regulada, a inteligência artificial vai provocar um estrago inimaginável no mercado de trabalho. Seja na comunicação, na tradução, no trabalho do teatro, do cinema, da educação. Na advocacia, no mundo judiciário, tudo isso vai ser atingido pela inteligência artificial, se não for regulado”, alertou.

    Para ele, a sociedade precisa fazer um debate ético globalmente sobre o tema.

    Marinho cita como exemplo os serviços de autoatendimento nos supermercados e a substituição dos serviços feitos pelos bancários pelo atendimento automático. “Hoje em dia, você entra no mercado e já tem as maquininhas de autopagamento. Cada vez que você usa, você está prestando o serviço para a empresa que está te vendendo. Então, além de explorado pelo seu consumo, você está prestando o serviço para ele, diminuindo o custo para ele, mas quantos empregos você eliminou?”, questiona.

    Ele lembra que, há cerca de duas décadas, o Brasil tomou uma decisão importante: a de não substituir o trabalho de frentistas e de cobradores de ônibus por soluções tecnológicas. “Pensar o emprego, o mercado de trabalho, as tecnologias e toda essa inovação tecnológica de forma regulada me parece o melhor caminho”, defende.

    Motoristas de aplicativo

    Um dos temas que já está em debate no país é a regulamentação do trabalho de motoristas por aplicativo. A proposta tramita na Comissão de Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados e deve ser encaminhada para votação em plenário no dia 12 de junho.

    Segundo Marinho, o governo admite mudanças no projeto de lei que trata da questão, desde que garanta os direitos dos profissionais. “Não há problema nenhum para o governo de ajustar o projeto, a única preocupação do governo é proteger os trabalhadores. As empresas terão que ser enquadradas, é disso que se trata a lei”.

    Ele percebe que a rejeição dos motoristas à proposta vem diminuindo, à medida que o governo tem conversado com a categoria e explicado as mudanças propostas. Segundo o ministro, o governo garante que a proposta é mais vantajosa para os motoristas. “Posso garantir que, se aprovado do jeito que está, sem mudar nenhuma vírgula, com a remuneração mínima você vai levar mais dinheiro para casar com a jornada que você faz”.

    A média de remuneração no Brasil para esse tipo de trabalho é R$ 43 por hora, e o projeto prevê uma remuneração mínima de R$ 32,10 por hora. “Mas essa é a remuneração mínima e não máxima, igual venderam para os motoristas”, explicou o ministro, garantindo que a empresa que descumprir a determinação será fiscalizada e punida.

    Desoneração

    O ministro criticou o “vai e vem” do texto sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A medida já passou pelo Congresso e agora está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). “Esse vai e vem é um complicador. É preciso ter previsibilidade, ter segurança. Eu creio que talvez o Congresso não soube ouvir as razões do ministro Fernando Haddad [da Fazenda], as razões do governo em relação a isso e intermediar melhor esse diálogo”, disse.

    Marinho afirma que não há comprovação de que a desoneração tenha gerado empregos e nem que a retirada do benefício vai aumentar o desemprego no país, como argumentam as empresas, pois a atividade econômica está em expansão. “Portanto, é plenamente possível fazer essa transição”, acredita.

    Para Marinho, o ideal é que esse debate seja colocado na reforma tributária. “Aí você analisa o que é possível ou não isentar, como balizar as folhas de pagamento, qual o tamanho da tributação que você tem. O ideal é que a folha seja desonerada, mas no todo, e olhando o equilíbrio a partir de uma reforma tributária ampla”.

    Trabalho escravo

    No ano passado, foram resgatados 3.240 pessoas em trabalho análogo à escravidão, o maior número de resgatados nos últimos 14 anos, com pagamento de R$ 13 milhões em verbas salariais e rescisórias, o maior número de ações fiscais e de pagamentos em um ano da história. Outro recorde registrado foi a inclusão de 248 empregadores na Lista Suja do trabalho escravo, considerada a maior inclusão já realizada na história. As atividades econômicas com maior número de empregadores incluídos na atualização são trabalho doméstico, cultivo de café, criação de bovinos, produção de carvão e construção civil.

    Para o ministro, os números podem ser explicados pelas mudanças introduzidas na reforma trabalhista de 2017, que aumentou a precarização do trabalho. “Os elos das cadeias produtivas vão apertando a sua lucratividade e, muitas vezes, o último elo dessas contratações acaba sendo muito achatado e acaba provocando o trabalho precário, o trabalho indecente, o trabalho que leva à condição do trabalho análogo da escravidão”.

    Ele também cita que a recriação do Ministério do Trabalho e a intensificação das fiscalizações contribuíram para o aumento no número de autuações.

    Motivos para comemorar

    A geração de empregos e a valorização salarial são citadas pelo ministro como motivos para os trabalhadores brasileiros comemorarem esse 1º de maio.

    “Nós passamos um período sem aumento real do salário mínimo, com a tabela de Imposto de Renda congelada, portanto os trabalhadores passando a ganhar menos porque o imposto de renda ia comendo os reajustes de inflação, mas sem ganho real. Nós retomamos uma política vigorosa de crescimento do poder de compra do salário mínimo, ou seja, aumento além da inflação”.

    Ele também cita o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos por mês. A promessa de campanha do presidente Lula é isentar quem ganha até R$ 5 mil até o final do governo.

    “Isso é uma grande conquista, pois faz elevar a capacidade de consumo dos menores salários. Casado com a política de valorização do salário mínimo, nós tivemos aqui um crescimento importante do poder de compra desse salário”, diz.

    Edição: Fernando Fraga

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