Tag: emprego

  • Cinquenta vagas de emprego abertas no interior de Mato Grosso

    Cinquenta vagas de emprego abertas no interior de Mato Grosso

    Oportunidades para pedreiros, pintores, encanadores e eletricistas em Tangará da Serra, Sorriso, Nova Mutum, Colíder, Sinop, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Primavera do Leste e Barra do GarçasO Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Mato Grosso (Senac-MT) está com inscrições abertas para a contratação de 50 profissionais para o cargo de artífice de manutenção. As vagas são destinadas às cidades de Tangará da Serra, Sorriso, Nova Mutum, Colíder, Sinop, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Primavera do Leste e Barra do Garças.O salário oferecido é de R$ 2.521,32, acrescido de adicional de periculosidade, vale-alimentação de R$ 1.250,00 e plano de saúde.

    As oportunidades são voltadas para profissionais com, no mínimo, seis meses de experiência comprovada como pedreiro, pintor, encanador, eletricista ou em funções relacionadas à construção e manutenção de edificações, revestimentos, acabamentos, hidráulica e instalações elétricas.Além da experiência, é necessário ter o Ensino Fundamental completo, disponibilidade para viagens e para trabalhar aos finais de semana, quando necessário. É desejável possuir a categoria ‘B’ da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que permite conduzir carros, picapes e vans.As vagas estão distribuídas da seguinte forma: 10 para Tangará da Serra; 6 para Rondonópolis, Sorriso, Colíder e Nova Mutum; e 4 para Sinop, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde e Barra do Garças.As inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de outubro de três maneiras:• Entrega do currículo diretamente em uma unidade do Senac, com preenchimento do formulário de inscrição;• Envio do currículo para o e-mail recrutamento@mt.senac.br, mencionando o município de interesse no campo ‘Assunto’;• Acesso ao site www.mt.senac.br/Trabalhe-Conosco, escolha do processo seletivo nº 131/2024 e clique em ‘Inscreva-se’.Outras informações podem ser obtidas pelo WhatsApp da área de gestão de pessoas do Senac-MT: (65) 9 9967-4045.

    Quadro de vagas

    CidadesVagas Abertas
    Tangará da Serra10
    Sorriso6
    Nova Mutum6
    Colíder6
    Sinop4
    Lucas do Rio Verde4
    Rondonópolis6
    Primavera do Leste4
    Barra do Garças4
  • Emprego e propostas de desenvolvimento rendem votos para prefeituras

    Emprego e propostas de desenvolvimento rendem votos para prefeituras

    Se Odorico Paraguaçu fosse candidato a prefeito de Sucupira nas próximas eleições municipais, em 6 de outubro, teria dificuldade de se eleger. Para chegar lá, o personagem da novela O Bem Amado (1973) deveria abandonar o discurso populista e a prática de trocar favores por votos e adotar uma plataforma política com proposta efetivas para saúde, educação, cuidado e zeladoria da cidade, segurança pública, saneamento, infraestrutura e emprego, temas recorrentes em pesquisas eleitorais.

    “Eu acho que prefeitos como Odorico Paraguaçu felizmente estão em extinção. Ele não é mais um tipo paradigmático”, avalia o economista Jorge Jatobá, professor titular aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e ex-secretário nacional de Política de Emprego e Salário (1995-1998).

    Segundo o economista, em vez do perfil clientelista como o do personagem criado pelo dramaturgo Dias Gomes (1922-1999) para o teatro, e posteriormente visto na televisão, rendem voto nas eleições locais “discursos consistentes” e propostas que possam gerar empregos. “Os prefeitos têm que ser desenvolvimentistas, no sentido de promover oportunidades de negócio e investimento em seus municípios. Emprego é resultado de crescimento econômico.”

    Para isso, os candidatos a novos prefeitos precisam “manter a visão voltada para o crescimento da economia local” e, se eleitos, atrair empreendimento, “melhorando a infraestrutura do município, o acesso à cidade e a qualificação da força de trabalho.”

    Conforme o Jatobá, isso exige aptidões para articular e envolver a sociedade civil, forças produtivas locais, como empresários rurais e comerciantes. Também conta positivamente mobilizar o governo estadual e até o governo federal em torno da pauta municipal. “Assim se cria um círculo virtuoso em que quanto maior o crescimento, maior a geração de renda, maior o investimento, maior a capacidade produtiva.”

    “Quanto mais bem gerido é o município, mais atraente ele fica para novas empresas. E quanto mais bem gerido, mais as empresas que já estão no local se sentem bem para tocar seus projetos e contratar pessoas”, confirma o economista Cláudio Hamilton Matos dos Santos, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para ele, “o crescimento econômico, em geral, é a combinação de esforço público e privado na mesma direção.”

    Na opinião do advogado Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), “a empregabilidade, por si só, é tema recorrente para a avaliação positiva ou negativa do gestor. Mas, além disso, pesa a qualidade do serviço público prestado e a indução no sentido de que a iniciativa privada assuma também o seu papel.”

    Brasília (DF) 22/05/2024 – Presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski discursa na A 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios continua, sobre mudança de climas. Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

    Brasília – O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski – Foto José Cruz/Agência Brasil

    Grupo focal

    “O que vai diferenciar bom prefeito ou mau prefeito é a capacidade de induzir o desenvolvimento”, concorda a cientista política Karina Duailibi, especialista em pesquisas de opinião qualitativas, como as análises de grupo focal no qual os eleitores explicam por que votam ou não em determinado candidato. Ela considera que “emprego hoje faz parte da cesta de demandas da prefeitura”, e a pauta está em ascensão desde a segunda década do século.

    Desde então, assiste-se no Brasil a desconcentração de empregos em grandes áreas metropolitanas em favor de cidades de porte médio (100 mil a 500 mil habitantes), motivada pelo agronegócio, pela abertura de novas unidades de saúde e pela interiorização da formação profissional em novos campi das universidades federais e estaduais (cursos superiores) ou dos institutos federais (cursos técnicos).

    Com mais de 20 anos de experiência em pesquisa em diversas cidades do Brasil, Karina percebe que se tornou recorrente a avaliação positiva de prefeitos quando são identificados com a transformação urbana, a chegada de empresas e oportunidades. Eleitores participantes de grupos focais avaliam que o “prefeito ideal” tem capacidade de induzir desenvolvimento. “Hoje, isso faz parte das expectativas.”

    O sociólogo Jorge Alexandre Neves, professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor do Centro Internacional de Gestão Pública e Desenvolvimento, atesta que a pauta de emprego “é tema fundamental e costuma estar sempre entre os mais relevantes nas pesquisas de opinião.”

    Ele alerta que a falta de propostas para a geração de emprego e a desatenção ao assunto por parte dos candidatos podem gerar reveses, especialmente se o postulante é um prefeito que busca a reeleição. “Isso pode contaminar negativamente a campanha se um município vizinho consegue muitos investimentos que trazem bons empregos e a cidade do eleitor não atrai recursos.”

    “Entre os eleitores existe uma crença geral que as prefeituras cobram muito imposto, por isso as empresas não vão para o município”, acrescenta o engenheiro e administrador Gérson Engrácia Garcia, dono de um instituto de pesquisa de mercado e opinião com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista.

    Indutor ou empregador

    A cientista política Karina Duailibi pondera que as perspectivas dos eleitores mudam conforme o porte da cidade. Em municípios menores, a maior esperança é que o emprego seja criado na prefeitura. “Quanto menor o município, mais a população é dependente da máquina municipal.” Nesses casos, “o prefeito não é um indutor de crescimento e ofertas de trabalho, mas o próprio empregador.”

    Cidades pequenas não podem prescindir do repasse constitucional de verbas dos estados e da União e do pagamento de benefícios sociais, aposentadorias e pensões. “Quanto mais o município é dependente disso, mais forte é a prefeitura como empregadora”, ressalta.

    Cláudio Hamilton Matos dos Santos, do Ipea, destaca que as transferências da União e dos estados resultam da descentralização de políticas públicas. “Os municípios têm tido cada vez mais atribuições e cada vez mais recursos para trocar essas atribuições”. Por isso, “o emprego municipal tem crescido muito fortemente ao longo das duas últimas décadas deste século.”

    O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirma que os municípios têm a maior parcela de servidores públicos do Brasil, empregados na provisão de serviços essenciais à população. Dados de 2022, repassados à Agência Brasil pela entidade, contabilizavam que as prefeituras tinham 2,3 milhões de profissionais da educação. Na saúde, eram 1,3 milhão de profissionais atuando em atenção básica e outros atendimentos. Na área administrativa, as prefeituras empregavam mais de 1,2 milhão de servidores e técnicos. E nos serviços gerais, como limpeza e alimentação, 940 mil servidores municipais.

    A CNM calcula que a remuneração média dos servidores municipais naquele ano era de R$ 3.604. Os salários pagos variam conforme o cargo que o servidor ocupa. Assim, a média da remuneração de médicos era de R$ 11 mil. Os funcionários dos serviços de limpeza e alimentação tinham remuneração média de R$ 1,8 mil.

    Subemprego

    De acordo com o Censo Demográfico 2022 (IBGE), sete de cada dez municípios brasileiros (total de 3.935 cidades) são considerados de pequeno porte, têm até 20 mil habitantes. Nessas cidades, os salários são menores e a empregabilidade também é mais reduzida.

    Brumadinho, Minas Gerais

    Brumadinho, Minas GeraisBrumadinho, Minas Gerais – Imagem Google Maps

    “As pessoas nas cidades menores não têm muitas oportunidades de trabalho. Ou trabalham na prefeitura ou no comércio local – esse não paga nem o salário mínimo e não faz registro em carteira de trabalho. Essas pessoas vivem do subemprego”, diz Gérson Engrácia Garcia.

    De acordo com ele, o perfil mais exposto ao subemprego e até ao desemprego é o de pessoas com mais de 40 anos sem ofício, mães que querem voltar ao mercado de trabalho e jovens que se terminam o ensino médio, “não tem o que fazer”.

    Nessas circunstâncias, as alternativas são o êxodo para municípios mais atrativos ou tentar o subemprego na própria cidade. “Então, um trabalha de mototáxi, o outro faz pequenos consertos, presta determinado serviço, ou vende bugigangas. As mulheres vendem peças íntimas, perfumes e cosméticos”, relata o pesquisador.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Vagas de emprego estão disponíveis em 32 municípios de Mato Grosso

    Vagas de emprego estão disponíveis em 32 municípios de Mato Grosso

    O mercado de trabalho de Mato Grosso está aquecido! O Sistema Nacional de Emprego (Sine-MT) divulgou nesta semana 2.956 novas oportunidades de emprego em 32 municípios do estado. As vagas são para diversas áreas, desde a construção civil até a saúde, passando por comércio e serviços.

    Em Cuiabá e Várzea Grande, as oportunidades concentram a maior parte das vagas, com destaque para as áreas de produção, comércio e serviços. Já em cidades como Porto Alegre do Norte e Cáceres, as vagas são mais direcionadas para a área da construção civil e serviços gerais.

    Para as pessoas com deficiência, o Sine-MT também oferece 43 vagas exclusivas, em diversas áreas como limpeza, atendimento ao cliente e serviços gerais.

    As oportunidades são diversas e podem ser uma ótima chance para quem está buscando recolocação no mercado de trabalho. Para conferir as vagas disponíveis e realizar o cadastro, basta procurar a unidade do Sine mais próxima.

  • Renda média dos trabalhadores tem crescimento interanual de 5,8%

    Renda média dos trabalhadores tem crescimento interanual de 5,8%

    O crescimento interanual da renda habitual média dos trabalhadores brasileiros foi de 5,8%. É o que mostra estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta sexta-feira (6), que apontou que os rendimentos do trabalho no segundo trimestre apresentaram uma nova elevação em relação ao trimestre anterior. No entanto, estimativas mensais indicam que o rendimento habitual médio real alcançou o pico de R$ 3.255 em abril deste ano, recuando para R$ 3.187 em julho de 2024, uma redução de 2,1%.

    A nota Retrato dos Rendimentos do Trabalho – Resultados da PNAD Contínua do Segundo Trimestre de 2024, que teve como base os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que os trabalhadores por conta própria, empregados sem carteira e do setor público apresentaram um crescimento interanual da renda acima de 7% no segundo trimestre deste ano (7%, 7,9% e 7,4% respectivamente). Por sua vez, os trabalhadores privados com carteira registraram um crescimento de 4,4%, mantendo taxas de crescimento mais lento que as demais categorias desde o início de 2023.

    Os maiores aumentos na renda, em comparação ao quarto trimestre de 2022, foram observados na Região Nordeste (8,5%), entre os trabalhadores acima de 60 anos de idade (8,8%), e com ensino superior (5,7%). Apenas trabalhadores com ensino fundamental incompleto ou com escolaridade inferior apresentaram um fraco aumento na renda (1,1%). O crescimento foi menor para os que habitam no Centro-Oeste (3,3%), entre os jovens de 14 a 24 anos (3,6%) e em regiões metropolitanas (4,4%).

    Os rendimentos habituais recebidos pelas mulheres, que vinham mostrando desempenho inferior ao dos homens em anos anteriores, apresentaram ao longo de 2023 um crescimento interanual maior que o dos homens (no quarto trimestre, 4,2% contra 2,5% da renda habitual). No segundo trimestre deste ano, entretanto, o crescimento da renda foi novamente superior entre os homens (6,2% para homens e 5,2% para mulheres).

    Em termos setoriais, os piores desempenhos da renda habitual ocorreram nos setores de construção, agricultura e serviços profissionais, com queda interanual de 1%, e aumentos de 0,5% e 2,1%, respectivamente. Já os trabalhadores da indústria e da administração pública apresentaram crescimento superior a 8%.

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  • Desemprego cai para 6,8% em julho: o que isso significa?

    Desemprego cai para 6,8% em julho: o que isso significa?

    A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,8% no trimestre encerrado em julho deste ano, abaixo dos 7,9% do mesmo período em 2023.

    O indicador também foi inferior ao observado no trimestre encerrado em abril deste ano (7,5%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Segundo o IBGE, essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.

    Emprego

    A população desocupada, isto é, aquela que está buscando emprego, mas não consegue, ficou em 7,4 milhões de pessoas, o menor patamar para o período na série histórica. A desocupação caiu 9,5% em relação ao trimestre encerrado em abril (menos 783 mil desempregados) e 12,8% na comparação com julho de 2023 (menos 1,1 milhão de pessoas).

    Já a população ocupada atingiu 102 milhões de pessoas, o maior contingente para o período desde 2012, apresentando altas de 1,2% no trimestre (mais 1,2 milhão de trabalhadores) e 2,7% no ano (mais 2,7 milhões de pessoas).

    O rendimento real de todos os trabalhos (R$ 3.206) ficou estável no trimestre e cresceu 4,8% no ano, enquanto a massa de rendimento real habitual (R$ 322,4 bilhões) cresceu 1,9% (mais R$ 6 bilhões) no trimestre e 7,9% (mais R$ 27,5 bilhões) no ano.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Mais de 800 mil pessoas trabalham com Carteira assinada em Mato Grosso

    Mais de 800 mil pessoas trabalham com Carteira assinada em Mato Grosso

    Uma nova pesquisa da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que Mato Grosso conta com aproximadamente 805 mil pessoas trabalhando com carteira assinada. Esse número representa um aumento significativo, reforçando o bom desempenho do estado no cenário nacional.

    Se confirmada, essa estimativa indica um crescimento de 81 mil trabalhadores com carteira assinada em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que equivale a um aumento de 11,2%. Em relação ao trimestre anterior, houve um crescimento de 44 mil pessoas empregadas formalmente, registrando uma variação positiva de 5,8%.

    Esses dados reafirmam a posição de destaque de Mato Grosso no cenário nacional. O estado continua sendo um dos três com as menores taxas de desocupação no Brasil, ficando atrás apenas de Santa Catarina, com 3,2%, e empatado com Rondônia, também com 3,2%. Em comparação, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,9% no segundo trimestre de 2024.

    A taxa de desocupação em Mato Grosso, que mede o percentual de pessoas sem trabalho em relação à força de trabalho total, foi de 3,3% no segundo trimestre de 2024, abrangendo os meses de abril a junho. O número de desocupados no estado foi estimado em 65 mil pessoas no período.

    Embora tenha havido um leve aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023, essa variação não foi estatisticamente significativa.

    Desemprego na Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá e na Capital

    Na Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, a taxa de desocupação foi de 5,5%, apresentando uma redução de 0,4 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior. No entanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 1,5 ponto percentual.

    Na capital Cuiabá, a taxa de desocupação permaneceu estável, estimada em 4,9% no segundo trimestre de 2024. Houve uma variação negativa de 0,7% em relação ao primeiro trimestre do ano, mas um aumento de 1,4% em comparação ao mesmo período de 2023.

    Rendimento Médio dos Trabalhadores

    O rendimento médio real habitual dos trabalhadores em Mato Grosso foi estimado em R$ 3.488, representando um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023. Entretanto, o valor não apresentou variação significativa em comparação ao primeiro trimestre de 2024.

    Na Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, o rendimento médio real foi de R$ 3.791, um aumento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 5,8% em comparação ao trimestre anterior.

    Em Cuiabá, o rendimento médio foi de R$ 4.335, um aumento expressivo de 16,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 6,7% em comparação ao trimestre anterior.

    Esses valores referem-se ao rendimento bruto real médio habitualmente recebido em todos os trabalhos que as pessoas ocupadas tinham na semana de referência, ajustados aos preços do mês do meio do trimestre mais recente, utilizando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como deflator.

    População Ocupada e SubocupadaA pesquisa estimou que 1,9 milhão de pessoas estavam ocupadas em Mato Grosso no segundo trimestre de 2024, representando um aumento de 138 mil trabalhadores (ou 7,8%) em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior, houve um crescimento de 43 mil pessoas, ou 2,3%.

    O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação àquelas em idade de trabalhar, foi de 67,7%. Isso representa um aumento de 4,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior e um crescimento de 1,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

    No que diz respeito à população desocupada, estimada em 65 mil pessoas, não houve variação estatisticamente significativa em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, nem em relação ao trimestre anterior.

    A pesquisa também destacou que 44 mil pessoas estavam subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas no período de referência em Mato Grosso, o que representa um aumento de 9 mil pessoas (ou 24,5%) em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, houve uma redução de 15 mil pessoas (ou 25%) em comparação ao primeiro trimestre de 2024.

    Os números revelados pela PNAD Contínua reforçam a posição de Mato Grosso como um dos estados mais resilientes e promissores do Brasil em termos de emprego e renda. Apesar dos desafios econômicos enfrentados pelo país, o estado tem demonstrado uma capacidade ímpar de gerar empregos formais e melhorar a renda de seus trabalhadores, mantendo-se entre os líderes nacionais na luta contra o desemprego.

  • Mercado de trabalho segue acelerado em municípios do sudeste de MT, por onde passará ferrovia

    Mercado de trabalho segue acelerado em municípios do sudeste de MT, por onde passará ferrovia

    À medida que as obras de construção da ferrovia estadual Senador Vicente Emílio Vuolo avançam, aumenta consideravelmente, a contribuição do projeto para o desenvolvimento econômico e social de Mato Grosso. Dados divulgados pelo Novo Caged, com base no período de janeiro a junho de 2024, mostram que o setor de construção civil tem destaque na geração de novos postos de trabalho, direcionado para o segmento de obras de rodovias e ferrovias.

    Somente em Rondonópolis, as empresas ligadas ao setor da construção de rodovias e ferrovias contrataram 2.388 novos trabalhadores de janeiro a junho deste ano, sendo que 686 foram desligados no mesmo período, o que gerou um saldo positivo de 1.702 empregos mantidos na área. No comparativo com o último semestre de 2023, o crescimento na geração de vagas passa de 177%. A movimentação de obras ferroviárias é tão intensa no município, que o setor da construção é o que lidera as atividades econômicas com melhor desempenho no saldo de vagas. Ou seja, é o setor que mantém o maior número de vagas ocupadas e, consequentemente, o que menos gera desligamentos em Rondonópolis.

    Da mesma forma, o crescimento chega com as obras da ferrovia ao município de Primavera do Leste, onde um escritório local da Rumo foi montado há alguns meses. Em Primavera, o setor de construção de rodovias e ferrovias apresentou um saldo positivo de mais de 400 pessoas empregadas, somente no primeiro semestre do ano. A intensificação de contratações ocorreu, principalmente, em maio e junho, período que coincide com os avanços no projeto da Ferrovia Estadual de Mato Grosso.

    De acordo com Henrique Domingues, gerente executivo de Projetos da Rumo, as obras atingiram o pico de contratações no mês de julho. “Nos primeiros meses de 2024, as equipes ainda enfrentaram períodos de chuva, em Mato Grosso. Com a chegada do período seco, as obras estão aceleradas e esse ritmo deve ser mantido até outubro. Em julho, atingimos o máximo de contratações, ou seja, mais de 4.700 trabalhadores diretos engajados nas obras”, aponta Henrique.

    Veja também: Expansão da Ferrovia em Lucas do Rio Verde entra em fase crítica de obras

    Alta demanda por emprego

    Visando atender uma necessidade de mão de obra e de capacitações para funções específicas, a Rumo atua num importante projeto com IEL e Senai MT. Parceiros importantes, que auxiliam na estruturação de feiras para a promoção de vagas e para o acesso de trabalhadores às empresas empregadoras. Além disso, a parceria inclui o programa ‘Nos Trilhos de Mato Grosso’ que tem como objetivo capacitar os trabalhadores que vão atuar na construção do modal através dos cursos ofertados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT).

    “O programa Nos Trilhos de Mato Grosso, que conta com a parceria entre o IEL MT, o Senai e a empresa Rumo, está oferecendo muitas oportunidades de empregos e capacitação para trabalhadores que desejam atuar nas obras da Ferrovia Estadual. Somente em duas feiras realizadas em agosto, foram mais de 250 vagas ofertadas, com grande procura de trabalhadores interessados, em Rondonópolis e Jaciara. Os investimentos em logística estão movimentando a economia e a vida dos mato-grossenses”, ressalta a superintendente da Fiemt e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT), Fernanda Campos.

    Com a extensão de mais de 740 quilômetros de ferrovia, de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, passando por Cuiabá, o projeto da Rumo Logística conta com o trabalho realizado por mais de 30 empreiteiras parceiras, que geram empregos diretos e indiretos no estado.

    Em busca de uma vaga no mercado de trabalho, desde janeiro, Tatiele do Nascimento Lima, que é natural do Maranhão, se inscreveu no processo seletivo das empresas parceiras da Rumo. “É muito importante para quem vem de fora participar dessa feira em Rondonópolis. Fiquei sabendo através das redes sociais e, confesso, estou com grandes expectativas de fazer parte desse projeto que está transformando a vida de tantas pessoas.”

    A Cristiane Oliveira foi contratada pela empresa Construcap no setor de responsabilidade social e se sente orgulhosa de estar no quadro de funcionários que estão na missão da construção de uma obra que vai impulsionar ainda mais a competitividade de Mato Grosso no cenário nacional e internacional. “É gratificante e satisfatório poder contribuir na inclusão de profissionais que estão ansiosos por uma oportunidade. A feira dá oportunidade para o crescimento profissional de pessoas da região, que de certa forma gera uma grande expectativa, em um projeto grandioso e tão importante para o país.”, concluiu a mais nova contratada.

  • Recuo de 17,3% em busca de emprego após dois anos

    Recuo de 17,3% em busca de emprego após dois anos

    O percentual de pessoas buscando emprego há dois anos ou mais, no segundo trimestre deste ano, recuou 17,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

    De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia 1,7 milhão de pessoas nesta situação no país no segundo trimestre deste ano.

    Este é o menor contingente para um segundo trimestre desde 2015, quando havia 1,4 milhão de pessoas à procura de trabalho por mais de dois anos. Apesar do recuo, o grupo ainda representa 22,4% do total de pessoas procurando emprego.

    “Boa parte da ocupação no Brasil é gerada via serviços. E aqueles serviços de menor complexidade, que exigem nível de instrução não tão elevado, acabam possibilitando uma absorção maior de perfis diversos de trabalhadores. Isso pode contribuir para uma redução das pessoas que estavam procurando trabalhando há mais tempo”, afirma a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.

    Também houve recuos no número de pessoas buscando emprego há mais de um ano e menos de dois anos (-15,2%), entre um mês e um ano (-11%) e há menos de um mês (-10,2%). A maior proporção entre os desempregados está entre aqueles que buscam emprego há mais de um mês e há menos de um ano (47,8% do total).

    Sexo

    No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego das mulheres atingiu 8,6%, a menor taxa desde o quatro trimestre de 2014 (7,9%). Já o nível de ocupação delas, ou seja, o percentual de pessoas trabalhando em relação ao total em idade de trabalhar, atingiu um nível recorde (48,1%) da série histórica, iniciada em 2012.

    Apesar disso, ainda há grande disparidade em relação aos homens, que apresentaram uma taxa de desemprego de 5,6% no segundo trimestre deste ano, ou seja, 3 pontos percentuais a menos que elas. O nível de ocupação dos homens é 68,3%, ou seja, 20 pontos a mais do que as mulheres.

    O rendimento médio real habitual das mulheres ficou em R$ 2.696 no segundo trimestre deste ano, R$ 728 a menos do que os homens (R$ 3.424).

    Edição: Maria Claudia

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  • 38% das pessoas no Brasil têm formação superior à exigida pelo emprego que ocupam

    38% das pessoas no Brasil têm formação superior à exigida pelo emprego que ocupam

    Entre 2012 e 2023, houve um aumento na proporção de trabalhadores sobre-educados no Brasil, ou seja, aqueles com escolaridade superior à exigida por suas ocupações no mercado de trabalho. Em 2012, cerca de 26% dos trabalhadores estavam nessa situação, percentual que cresceu para 38% em 2020, permanecendo estável até 2023.

    É o que indica o estudo “ A Evolução da Sobre-Educação no Brasil e o Papel do Ciclo Econômico Entre 2012 e 2023 ”, recém-publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    O estudo revela um crescimento da população sobre-educada no país, ou seja, pessoas com mais anos de estudo do que o nível máximo considerado indispensável para a função desempenhada, principalmente entre aqueles com ensino médio completo e que estão em ocupações para as quais se exige apenas o fundamental. O texto para discussão destaca também a necessidade de mudanças estruturais para ampliar a oferta de empregos de melhor qualidade, de forma a adequar a qualificação dos trabalhadores às exigências do mercado de trabalho.

    Sandro Sacchet, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e um dos autores da publicação, explica: “A sobre-educação é maior e cresceu mais entre aqueles com ensino médio completo (e que, portanto, estão em ocupações que exigem até o ensino fundamental). Mas o crescimento da sobre-educação entre aqueles com ensino superior também foi expressivo. A sobre-educação também aumentou mais entre os informais, no caso, os trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira assinada”.

    Em relação ao gênero, os homens não apenas apresentam maior incidência de sobre-educação, como a diferença em relação às mulheres se ampliou ao longo do tempo. No que diz respeito à idade, nota-se que a sobre-educação é maior entre os jovens, mas o aumento mais acentuado ocorreu no grupo com idade entre 35 e 49 anos.

    Os resultados por setor de atividade revelam aumentos na sobre-educação em todos setores entre 2012 e 2023. Setores como agricultura e alojamento e alimentação, que geralmente não demandam alta escolaridade, tiveram um aumento significativo de quase 20 pontos percentuais na sobre-educação. Por outro lado, os setores de serviços financeiros e serviços prestados a empresas, nos quais há maior necessidade de trabalhadores mais qualificados, houve uma leve diminuição na taxa de sobre-educação, inferior a 1 ponto percentual.

    A população sobre-educada é formada por “aqueles que completaram um número de anos de estudo maior que o nível máximo considerado indispensável para a sua ocupação”. O sistema de dados utilizado foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrangendo o período de 2012 a 2023, e levando em conta a distribuição educacional, bem como os setores de atividade e grupos ocupacionais dos sobre-educados.

    “Ter uma população mais educada é positivo, pois esses são os trabalhadores mais produtivos. Contudo, esse desequilíbrio entre o requerimento de escolaridade das ocupações e a escolaridade dos trabalhadores tem muitos aspectos negativos. Por exemplo, remunerações mais baixas para os anos de escolaridade acima do nível de exigência da ocupação do que para os anos de estudo correspondentes às necessidades da ocupação. Isso indica que parte do investimento educacional não está sendo plenamente aproveitado no mercado de trabalho”, finaliza o autor.

    Por Ipea

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  • Com salários que podem chegar a R$ 5 mil reais, indústria oferece vagas de emprego na região norte de MT

    Com salários que podem chegar a R$ 5 mil reais, indústria oferece vagas de emprego na região norte de MT

    Em busca de novos talentos para fazer parte do time, uma indústria de alimentos, localizada em Sorriso, na região norte de Mato Grosso, realiza nesta sexta-feira (12), mais um mutirão de empregos. A seleção acontece no CRAS, na Praça Céu, Rua Passo Fundo, 1391, Industrial, das 8h às 18h.

    Os interessados devem comparecer com os documentos pessoais e currículo. No local já será feita a primeira triagem para contratação. São cerca de 90 vagas disponíveis para Sorriso e Vera.

    A indústria frigorífica de suínos possuí um programa de valorização de talentos e oferece diversos benefícios como planejamento de carreira, comemorações de datas importantes, aniversários, cesta básica, kit assiduidade, transporte, refeitório, plano de saúde e odontológico, convênio com farmácias, faculdade e escolas particulares na região.

    A remuneração pode chegar em R$ 5 mil reais, e as vagas disponíveis são:

    – Analista fiscal júnior
    – Analista fiscal sênior
    – Apontador de dados
    – Auxiliar de caldeira
    – Auxiliar de higienização
    – Auxiliar administrativo
    – Auxiliar de almoxarifado
    – Auxiliar de controladoria
    – Auxiliar de controle de produção
    – Auxiliar de cozinha
    – Auxiliar de limpeza
    – Auxiliar de serviços gerais
    – Operador de balança
    – Controlador de produção
    – Cozinheira
    – Eletricista
    – Eletricista automotivo
    – Eletromecânico industrial
    – Encarregado de produção
    – Líder de produção
    – Mantenedor de equipamentos
    – Mecânico industrial
    – Mecânico júnior
    – Medidor
    – Motorista
    – Operador de produção
    – Operador de caldeira
    – Operador de empilhadeira
    – Operador de núcleo
    – Operador de pátio
    – Soldador
    – Supervisor de produção
    – Técnico de controle de qualidade
    – Técnico de segurança
    – Zootecnista

    Para mais informações, o RH da empresa está disponível via WhatsApp pelo número (66) 99617-6392.