Tag: emprego e renda

  • Mato Grosso cria mais de 45 mil empregos em 2024 e cresce 15%

    Mato Grosso cria mais de 45 mil empregos em 2024 e cresce 15%

    Mato Grosso encerra o ano de 2024 com um saldo positivo de mais de 45 mil novos empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged. O resultado representa um crescimento de 15,17% em relação ao ano anterior e consolida o Estado como um dos principais polos de geração de emprego do país.

    O setor de serviços foi o grande destaque, responsável por 18.792 novas vagas. A construção civil, a indústria e o comércio também contribuíram significativamente para o resultado positivo, gerando juntos mais de 25 mil empregos.

    “O resultado é o reflexo de uma realidade que impacta diretamente a vida das pessoas, das famílias do Estado, que têm suas condições de vida melhoradas por meio de novas oportunidades de trabalho”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda.

    Perfil dos novos empregados em Mato Grosso

    Os dados do Caged revelam que os jovens de 18 a 24 anos foram os mais contratados, ocupando 24.421 novas vagas. Os trabalhadores com ensino médio completo também se destacaram, representando 31.371 do saldo de novos empregos gerados.

    Apesar do resultado positivo, o mês de novembro registrou um saldo negativo de 7.852 demissões, principalmente nos setores da agropecuária e da construção civil. A exceção foi o comércio, que registrou um crescimento de 1.284 novos postos de trabalho, impulsionado pelas vendas de fim de ano.

    Para o próximo ano, as expectativas são positivas. O governo estadual pretende continuar investindo em políticas públicas que estimulem a geração de emprego e renda, como a atração de novos investimentos e o apoio às empresas locais.

  • TCE faz parceria com setor industrial por geração de emprego e renda em Mato Grosso

    TCE faz parceria com setor industrial por geração de emprego e renda em Mato Grosso

    O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, ampliou a parceria com o setor industrial do estado nesta terça-feira (29), ao aceitar convite dos presidentes do Movimento Mato Grosso Mais Competitivo (MMTC), Gustavo de Oliveira, e da Federação das Indústrias do Estado (FIEMT), Silvio Rangel, para integrar o estudo “Custo Mato Grosso”.

    Na ocasião, também foi proposta a criação de um programa de desenvolvimento econômico focado em reduzir desigualdades socioeconômicas: o Cresce Mato Grosso.

    De acordo com o Sérgio Ricardo, as parcerias buscam fomentar políticas públicas que aumentem a competitividade das indústrias e gerem emprego e renda à população.

    “Uma das grandes defesas que fazemos é exatamente acabar com as desigualdades regionais. Nós temos ilhas de prosperidade, mas temos também ilhas de pobreza e o estado só vai crescer se investir em oportunidade e qualificação. Então, a ideia é criar um programa para que o estado cresça em todos os lugares. A FIEMT pensa nesse crescimento e o Tribunal estará junto com esses pensadores, discutindo o desenvolvimento igualitário, mostrando, por exemplo, onde as indústrias devem ser instaladas.”

    Gustavo de Oliveira defendeu que o setor público dê respostas mais ágeis às demandas da economia e que o setor privado entregue mais desenvolvimento.

    “O que nós conversamos aqui no TCE é sobre a ideia de construirmos uma sociedade mais eficiente. Nosso movimento existe para promover a competitividade do estado como um todo. Mas para que o setor privado possa entregar mais crescimento e mais desenvolvimento, o setor público tem que ser mais ágil, isso sem precarizar nenhum tipo de procedimento”, pontuou.

    Outra questão importante debatida no encontro diz respeito à concessão de incentivos fiscais pelo governo estadual. Neste mês, o Tribunal anunciou que contará com o apoio técnico e científico da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que, por meio de levantamento, vai subsidiar a análise das contas anuais do Governo do Estado de 2024 e os trabalhos de auditoria especial sobre os incentivos fiscais. Diante da relevância do tema para o setor industrial, a FIEMT solicitou sua inclusão na elaboração do estudo.

    Para Silvio Rangel, o tema é fundamental para que pequenas e grandes indústrias possam lidar com os efeitos da reforma tributária e para que o estado valorize as vocações regionais, fomentando todos os segmentos. A Lei entrará em vigor a partir de 2032.

    “Em breve, Mato Grosso passa a ter uma norma diferente e nós precisamos saber como atrair novas indústrias. Acredito que o Tribunal de Contas tem muito a contribuir com o setor e estamos aqui à disposição para fazermos um trabalho em conjunto, fortalecendo e desenvolvendo o estado.”

    O conselheiro-presidente do TCE apontou ainda que o estudo contribuirá com o governo, que poderá verificar se as empresas beneficiadas têm gerado emprego e contribuído com o avanço do estado.

    “Nós somos favoráveis aos incentivos e queremos que mais indústrias se instalem aqui, mas Mato Grosso tem que crescer para os mato-grossenses, não apenas para alguns empresários ou para algumas categorias. Então, o estudo é no sentido de contribuir com o Governo do Estado, para verificar se essas empresas estão, de fato, dando uma contrapartida à sociedade.”

    Ao longo da reunião também foram discutidas soluções para gargalos referentes a logística, energia, financiamento, capacitação e mão de obra. Neste contexto, Rangel destacou os efeitos de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico a longo prazo.

    “Temos que pensar daqui a 30 ou 40 anos e desenvolvermos um projeto que realmente faça uma leitura do que poderemos encontrar pela frente. O estado passa por um novo ciclo de crescimento. Nós somos campeões em diversas culturas, mas é preciso pensar em como agregar valor à essa cadeia produtiva.”

    Por fim, Gustavo de Oliveira chamou a atenção para o compromisso do Tribunal com o desenvolvimento focado no bem-estar de toda a população.

    “O presidente Sérgio Ricardo deixou muito claro o foco no cidadão, para que o cidadão seja atendido nas suas necessidades com a eficiência no uso de recursos públicos. Nós temos que direcionar os esforços para que cada real que o estado investe, para que cada real que uma empresa privada resolva investir aqui em Mato Grosso, se traduza em mais benefícios para toda a sociedade.”

  • Desocupação recua para 6,9% no segundo trimestre de 2024

    Desocupação recua para 6,9% no segundo trimestre de 2024

    A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2024 caiu para 6,9%, recuando um ponto percentual (p.p.) frente ao primeiro trimestre e chegando ao seu menor valor para um segundo trimestre desde 2014 (6,9%). Esse recuo na taxa de desocupação do País foi acompanhado por 15 das 27 Unidades da Federação (UF). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (15/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%) e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%). Além das 15 unidades da federação com quedas nessa taxa, as outras 12 não mostraram variações estatisticamente significativas no indicador.

    Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, “a queda da taxa de desocupação em nível nacional no segundo trimestre de 2024 também foi observada regionalmente, com 15 unidades da federal registrando queda significativa desse indicador, sendo os destaques Piauí e Bahia, onde a retração foi superior a dois pontos percentuais. Vale ressaltar que nos estados onde a queda não foi estatisticamente significativa, o panorama foi de estabilidade. Dessa forma, nenhum estado apresentou aumento da taxa de desocupação na comparação com o primeiro trimestre de 2024”.

    Desocupação cai mais de 10% em todas as faixas de tempo de procura

    No segundo trimestre de 2024, em todas as faixas de tempo de procura por trabalho a população desocupada recuou acima dos 10%: o grupo dos que buscavam trabalho por menos de um mês teve redução de 10,2%, o dos que procuravam trabalho de um mês a menos de um ano diminuiu 11,0%, o contingente dos que buscavam trabalho por um ano a menos de dois anos recuou 15,2% e a faixa com maior tempo de procura (dois anos ou mais) teve a maior redução percentual: 17,3%.

    Além disso, o número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais recuou para 1,7 milhão, seu menor valor, para um segundo trimestre, desde 2015. Segundo Adriana Beringuy, “o crescimento da ocupação tem refletido positivamente entre os que buscam trabalho, à medida que passam a registrar menor tempo de procura. O crescimento da demanda por trabalhadores em várias atividades, como comércio e serviços de baixa ou alta complexidade, tem contribuído para a retração desse tempo de procura. Como exemplo, nesse segundo trimestre de 2024, o contingente de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais atingiu seu menor valor para um segundo trimestre, desde 2015”.

    Santa Catarina tem a menor taxa de informalidade (27,1%) e o Pará, a maior (55,9%)

    A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%). Para a analista do IBGE, “As regiões Norte e Nordeste possuem taxas de informalidade maiores que a média nacional. Isso decorre da maior presença de trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e, mesmo entre os empregados, de uma menor cobertura da carteira assinada”.

    A taxa de informalidade da população ocupada é calculada considerando-se os empregados no setor privado e os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, além dos empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e dos trabalhadores familiares auxiliares.

    Frente ao primeiro trimestre, rendimento cresce no Sul e no Nordeste

    No segundo trimestre de 2024, frente ao trimestre anterior, o rendimento médio real da população ocupada cresceu nas regiões Sul (R$ 3.528) e Nordeste (R$ 2.238), com estabilidade nas demais. Já em relação ao mesmo trimestre de 2023, o rendimento médio cresceu no Sul, Nordeste e Sudeste (R$ 3.627), com estabilidade no Norte (R$ 2.508) e Centro-Oeste (R$ 3.641).

    Estimada em R$ 322,6 bilhões, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos do país cresceu nas duas comparações: frente ao trimestre anterior (R$ 311,8 bilhões) e também ao 2º trimestre de 2023 (R$ 295,4 bilhões). Frente ao 1º trimestre de 2024, a massa de rendimento cresceu em todas as grandes regiões, exceto no Centro-Oeste, que apresentou estabilidade. Entre as cinco grandes regiões do país, o Sudeste tinha a maior massa de rendimento real (R$ 165,0 bilhões) no 2º trimestre de 2024.

    Taxa de desocupação das mulheres é de 8,6% e a dos homens, 5,6%

    A taxa de desocupação por sexo foi de 5,6% para os homens e 8,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,5%) e acima para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).

    A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,5%) foi maior que as dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,1%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%).

    Mais sobre a pesquisa

    A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A cada trimestre, dois mil entrevistadores integrados às mais de 500 agências da rede de coleta do IBGE visitam uma amostra de 211 mil domicílios, percorrendo cerca de 3.500 municípios situados nas 27 unidades da federação do país.

    Em função da pandemia de COVID-19, a partir de 17 de março de 2020 o IBGE implementou a coleta por telefone na PNAD Contínua. Em julho de 2021, a coleta da pesquisa voltou a ser presencial.

    É possível confirmar a identidade dos agentes de pesquisa no site Respondendo ao IBGE, ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, que podem ser solicitados pelo informante.

    Os dados desta pesquisa também podem ser consultados no Sidra . A próxima divulgação da PNAD ContínuaTrimestral, referente ao terceiro trimestre de 2024, será em 22 de novembro.

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  • Governador regulamenta fundo garantidor com crédito de R$ 100 milhões para gerar emprego e renda

    Governador regulamenta fundo garantidor com crédito de R$ 100 milhões para gerar emprego e renda

    O governador Mauro Mendes regulamentou o Fundo de Aval Garantidor do Estado de Mato Grosso, o MT Garante, no valor de R$ 100 milhões, para beneficiar setores fundamentais da economia.

    O decreto com a regulamentação foi publicado nesta quinta-feira (07.10), no Diário Oficial. O MT Garante amplia o acesso a linhas de crédito para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, pequeno e médio produtor rural, cooperativas organizadas e centros de crédito e setores ligados à economia solidária.

    A iniciativa faz parte dos esforços empreendidos pelo Estado como forma de amenizar os efeitos da pandemia causada pela Covid-19.

    “Publicamos ontem a regulamentação do fundo garantidor. E agora a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico vai alinhar com os bancos, como Sicredi e Sicoob, para que os produtores possam ter acesso ao crédito o mais rápido possível. Fizemos tudo com muito zelo e cuidado para dar segurança a essa ação”, afirmou o governador.

    De acordo com o governador, o fundo garantidor é mais uma ferramenta do Governo do Estado para apoiar o empreendedorismo e, consequentemente, a geração de emprego, renda e fortalecimento da economia.

    “Nós temos muitos exemplos de pequenos empreendedores e produtores que têm boas iniciativas e querem expandir, mas enfrentam dificuldades para conseguir crédito. Com essa ação, vamos ajudá-los a crescer”, destacou.

    O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que o órgão está tomando todas as providências administrativas para que essa iniciativa possa beneficiar o máximo possível de empreendedores.

    “Esse fundo garantidor é um grande avanço promovido pelo Governo do Estado. Não há nada tão significativo em nenhum outro estado. Só quem tem algo parecido é o Governo Federal e isso demonstra que essa gestão tem promovido todos os esforços para desenvolver o potencial econômico de Mato Grosso, dando todo o apoio aos pequenos”, ressaltou.

    Conforme o decreto com a regulamentação, vários segmentos poderão ter acesso ao aval na hora de obter o crédito, como:

    – Empreendedores da economia criativa, que trabalham com produtos oriundos das áreas de artes cênicas, música, artes visuais, literatura e mercado editorial, audiovisual, animação, games, softwares aplicados à economia criativa, publicidade, rádio, TV, moda, arquitetura, design, gastronomia, cultura popular, artesanato, entretenimento, eventos e turismo cultural;

    – Setor primário: produção de matérias-primas nas atividades da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura;

    – Setor secundário: transformação de materiais, substâncias e componentes com a finalidade de se obterem produtos novos, indústria extrativa e de transformação

    – Setor terciário: comércio e fornecimento de serviços a consumidores e/ou empresas, incluindo as atividades relacionadas ao turismo e transporte.

    – Agricultura Familiar