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  • Reestruturação fortalece apoio à agricultura familiar em Mato Grosso

    Reestruturação fortalece apoio à agricultura familiar em Mato Grosso

    A Empaer, responsável pela assistência rural em Mato Grosso, está passando por um processo de reestruturação com o objetivo de melhorar o atendimento aos agricultores familiares e garantir maior presença técnica nas propriedades rurais. A reestruturação tem o intuito de corrigir falhas históricas da empresa, como o excesso de funcionários na sede, manutenção de unidades de pesquisa com baixo desempenho e laboratórios inativos, que geravam altos custos e resultados limitados.

    Como parte do processo de modernização, a Empaer investiu em reformas de escritórios, aquisição de novos veículos, uniformes, EPIs e mobiliário. Além disso, está promovendo o remanejamento de servidores da sede para o campo, ampliando a assistência técnica direta aos pequenos produtores.

    Desde 2019, o Governo de Mato Grosso, por meio da Empaer, já aplicou R$ 720 milhões na agricultura familiar, incluindo a entrega de mais de 1,4 mil máquinas para apoiar a produção rural. A parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) tem possibilitado a distribuição de insumos e equipamentos como mudas, sêmen e embriões bovinos, novilhas, calcário, kits de apicultura, ordenhadeiras, resfriadores de leite e sistemas de irrigação.

    Nos próximos meses, a Empaer e a Seaf executarão mais de R$ 600 milhões em ações e programas, como o MT Produtivo e o FUNDAAF, com a participação ativa dos técnicos da empresa. O foco é maximizar o uso dos recursos públicos e garantir melhores resultados para os agricultores familiares de Mato Grosso.

  • Projeto lança cartilha sobre produção sustentável de cacau em Mato Grosso

    Projeto lança cartilha sobre produção sustentável de cacau em Mato Grosso

    Está disponível para download e consulta uma cartilha sobre o uso de sistemas agroflorestais (SAF)  para produção de cacau. O documento é um guia para o cultivo integrado de floresta em pé com demais atividades agrícolas em Mato Grosso, prática que traz ganhos para o meio ambiente e para os pequenos produtores, que podem ter renda extra com a diversidade de produção.

    A cartilha “Sistemas Agroflorestais Manejados com Cacau” foi lançada dentro do projeto “Sistemas Agroflorestais manejados participativamente com tecnologias agroecológicas”, que é coordenado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e apoiado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), pela Prefeitura de Aripuanã e pelo programa REDD Early Movers (REM MT).

    A cartilha, conforme explica o coordenador de Pesquisa da Empaer e do projeto, engenheiro agrônomo Fabrício Tomaz Ramos, foi construída com base na experiência vivida durante o projeto, que começou em 2021, e já beneficiou cerca de 80 pequenos produtores na região de Aripuanã.

    “Coloquei no projeto que entregaria um registro do que foi feito, com depoimentos das famílias. Então, nasceu a cartilha, que tem orientações de como usar o sistema agroflorestal de maneira correta e de forma didática para o produtor que tenha interesse em replicar o sistema agroflorestal validado”, destaca Fabrício.

    No sistema agroflorestal, duas ou mais culturas são plantadas na mesma área, sendo que uma delas é a de árvore em pé. No caso do projeto, a cultura escolhida foi o cacau. Enquanto as mudas plantadas crescem, outras culturas geram renda aos pequenos produtores, como, por exemplo, banana (que também serve de sombra para o cacau), melancia e mandioca.

    “Dessa forma, enquanto o cacau não começa a dar frutos, os produtores conseguem gerar renda escalonada ao longo do ano com o que cada um tem vocação de produzir. Os sistemas agroflorestais são capazes de incluir toda a família e gerar uma renda muito significativa e, o melhor, de maneira totalmente sustentável”, ressalta Fabrício.

    Na cartilha, é possível conhecer algumas das experiências dos participantes, além de ter os contatos do coordenador do projeto para quem quiser conhecer mais sobre as atividades em Aripuanã ou sobre os sistemas agroflorestais.

  • Controladoria e Empaer unem forças para fortalecer transparência e governança na gestão pública

    Controladoria e Empaer unem forças para fortalecer transparência e governança na gestão pública

    A Controladoria Geral do Estado (CGE) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) firmaram parceria para fortalecer a governança e transparência nos processos internos da empresa pública. As instituições unem esforços para aprimorar os mecanismos de integridade e otimizar a atividade correcional da entidade.

    Um dos temas é a estruturação de uma equipe técnica especializada para atuar nos processos correcionais. A CGE está apoiando a Empaer na capacitação dessa equipe, garantindo que os procedimentos sejam conduzidos com imparcialidade, profissionalismo e em conformidade com as melhores práticas de governança pública.

    A parceria também prevê a revisão do regulamento interno da Empaer e a padronização dos processos administrativos por meio da criação de fluxogramas detalhados. Essas medidas visam proporcionar mais eficiência e previsibilidade na gestão interna, assegurando que os colaboradores e gestores tenham diretrizes claras para a condução das atividades.

    O secretário adjunto de Corregedoria da CGE, Renan Zattar, destacou a importância dessa cooperação para o fortalecimento da administração pública estadual.

    “Nosso papel é atuar em conjunto com os órgãos e entidades do Executivo para oferecer suporte técnico e estratégico na modernização de seus processos internos. A Empaer tem demonstrado um compromisso exemplar com a melhoria contínua da gestão e a adoção das melhores práticas de integridade e governança”, afirmou.

    Conforme o presidente da Empaer, Suelme Fernandes, a parceria com a CGE foi um passo importante para dar celeridade e segurança aos processos correcionais.

    “A criação do primeiro Código de Processo Disciplinar da empresa e do Plano Piloto de Atividades Correcionais será uma iniciativa pioneira entre  autarquias indiretas de Mato Grosso. Com orientação e penalização dos desvios,  mudaremos nossa cultura organizacional oferecendo cada vez mais um serviço de qualidade a sociedade que é quem financia nossos serviços”, disse Suelme Fernandes.

  • Audiência na ALMT discute a venda de imóveis da Empaer

    Audiência na ALMT discute a venda de imóveis da Empaer

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou uma audiência pública na tarde desta segunda-feira (24) para discutir a controversa venda do patrimônio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). A sessão foi solicitada pelo deputado Júlio Campos (União), reunindo diversos representantes políticos e sociais para debater o futuro dos imóveis da Empaer, cuja alienação tem gerado preocupações entre os trabalhadores e agricultores familiares.

    Gilmar Brunetto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Assistência e Extensão Rural do Estado (Sinterp-MT), destacou que o governo estadual está leiloando imóveis importantes, incluindo os Centros de Pesquisa de Sinop e Cáceres, campi experimentais de Rosário Oeste e Tangará da Serra, e o Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (CRPTT) em Várzea Grande. Brunetto alertou que a venda desses ativos pode prejudicar severamente a agricultura familiar na região.

    “No campo experimental de Cáceres, temos 5 mil covas de banana plantadas, que foram lançadas pela Embrapa e validadas pela Empaer. A produção dessas plantas pode gerar mais de uma tonelada de mandioca, resultando em um rendimento de R$ 5 milhões que circularão dentro do município”, afirmou Brunetto. Ele também mencionou a venda do campo experimental de Várzea Grande, que inclui 6,11 hectares de terra, 100 ambientes de construção, 10 salas de pesquisa, além de campos experimentais produtivos em Acorizal.

    Em defesa da venda, Suelme Fernandes, presidente da Empaer, argumentou que os recursos obtidos, estimados em R$ 49 milhões, serão reinvestidos na própria Empaer e na agricultura familiar. “Precisamos olhar para frente e reestruturar gerencialmente a Empaer para atender melhor os pequenos produtores. Os investimentos visam modernizar a infraestrutura, contratar novos técnicos, adquirir equipamentos e melhorar as condições de trabalho”, explicou Fernandes.

    O secretário de Estado de Agricultura Familiar de Mato Grosso (Seaf-MT), Luluca Ribeiro, apoiou a decisão, afirmando que a venda dos imóveis faz parte de uma necessária reestruturação. Segundo ele, muitos dos campi estão sucateados e improdutivos, e os recursos da venda serão usados para revitalizar a Empaer e melhorar o suporte aos pequenos agricultores.

    O deputado Júlio Campos, contudo, expressou preocupação com a medida. “A venda dos imóveis da Empaer é um assunto polêmico. Sou defensor dos pequenos produtores e lamento que o governo do Estado esteja colocando à venda patrimônios valiosos da empresa. Poderíamos criar uma grande central de distribuição de produtos agrícolas em Mato Grosso para reduzir a dependência de outros estados”, argumentou Campos.

    Nivaldo de Souza, presidente da Cooperativa Agropecuária de Produtores da Agricultura Familiar de Cáceres (Coopfami), também lamentou o possível fechamento do Centro de Pesquisas em seu município. “Esse Centro de Pesquisas oferece assistência crucial, treinamento e suporte para a plantação de várias culturas. Seu fechamento pode impactar negativamente 70% da agricultura familiar que depende da Empaer”, disse Souza.