Tag: emergência

  • Hemocentro de Brasília opera em emergência com 60% do estoque

    Hemocentro de Brasília opera em emergência com 60% do estoque

    A Fundação Hemocentro de Brasília informou que está operando em situação de emergência, com apenas 60% do estoque considerado ideal para atender a demanda da rede pública de saúde do Distrito Federal e de hospitais conveniados.

    “A queda no fluxo de doadores desde o início do ano, somado ao aumento da demanda por transfusões em função da epidemia de dengue, impactou os estoques de sangue da Fundação Hemocentro de Brasília”, diz nota da entidade.

    Por conta do nível de urgência, o hemocentro suspendeu a necessidade de agendamento para doação de sangue entre 14h e 18h até 30 de março. “A necessidade é imediata para todos os tipos sanguíneos, mas os grupos O positivo, O negativo e AB negativo estão com níveis mais críticos”, acrescenta a informação.

    Plaquetas

    Em fevereiro de 2023, foram realizadas 2.316 transfusões de plaquetas em hospitais da rede pública do DF e hospitais conveniados. Já em fevereiro de 2024, o número saltou para 3.101 transfusões, sendo que cerca de 30% são destinadas a pacientes internados com dengue.

    Hemocomponente gerado a partir da doação de sangue, as plaquetas têm validade de apenas cinco dias após produzidas. Até o momento, o hemocentro registra uma média de 127 doações por dia em março. Para manter o estoque em níveis seguros, entretanto, o ideal é que 180 bolsas sejam coletadas diariamente.

    Cuidados

    Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 quilos (kg) e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

    LINK: https://hemocentro.df.gov.br/

    Em caso de dengue, é necessário aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para se candidatar à doação. Para quem teve dengue grave, o prazo é de seis meses. Se houve contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias, também é preciso aguardar 30 dias desde a última relação para doar sangue.

    Quem teve gripe recentemente deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Em casos de infecção por covid-19, a orientação é aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Minas Gerais responde por um em cada três casos de dengue no país

    Minas Gerais responde por um em cada três casos de dengue no país

    O Brasil já registrou, desde 1º de janeiro, 1.342.086 casos prováveis de dengue – desses, 464.223 casos foram reportados por autoridades sanitárias de Minas Gerais. Em primeiro lugar no ranking de números absolutos, o estado responde, atualmente, por praticamente um em cada três casos prováveis da doença contabilizados em todo o país.

    Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram ainda que o coeficiente de incidência da dengue em Minas Gerais é de 2.260 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, atrás apenas do Distrito Federal, que tem coeficiente de incidência de 4.343 casos por 100 mil habitantes. A média nacional é de 660 casos para cada 100 mil habitantes.

    O cenário epidemiológico da dengue este ano em Minas Gerais é consideravelmente pior que o de 2023. Os 464.223 casos prováveis registrados no estado nas primeiras semanas de 2024 já superam todos os casos contabilizados ao longo do ano passado: 408.393. Em 2023, o índice de incidência da doença no estado era de 1.907 casos para cada 100 mil habitantes.

    Infestação

    Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti de 2024, realizado entre 8 e 27 de janeiro. Dos 808 municípios participantes, 366 foram classificados como em situação de alerta, enquanto 305 apresentavam risco elevado para a transmissão de dengue, Zika e chikungunya.

    Emergência

    A explosão de casos de dengue fez com que Minas Gerais decretasse emergência em saúde pública pouco após a virada do ano, em 27 de janeiro. A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença. Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo também decretaram emergência devido à alta de notificações de dengue.

    Capacitação

    Na próxima semana, o governo mineiro irá promover, nos dias 11 e 12, o Encontro Macrorregional de Enfrentamento das Arboviroses e a Oficina Macrorregional Sobre Manejo Clínico das Arboviroses. O primeiro evento tem como público-alvo secretários municipais de saúde, coordenadores de vigilância epidemiológica e coordenadores de assistência à saúde.

    Já a oficina de capacitação será direcionada a médicos e enfermeiros que atuam na assistência de casos de arboviroses. “O objetivo é ampliar a qualificação dos profissionais para atuar na resposta assistencial e atendimento dos pacientes suspeitos de arboviroses, prevenindo mortes e agravamentos evitáveis”, informou a secretaria.

    A previsão é que, ao todo, cerca de 500 profissionais de saúde de 103 municípios das macrorregiões de saúde Sul e Extremo Sul de Minas Gerais participem dos dois eventos.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Comitiva do governo federal chega hoje ao Acre, atingido por enchentes

    Comitiva do governo federal chega hoje ao Acre, atingido por enchentes

    Uma comitiva do governo federal chega nesta segunda-feira (4) ao Acre, estado que foi fortemente atingido por enchentes. O anúncio foi feito pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, no último sábado (2), por meio de uma postagem na rede social X.

    “Conforme determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima segunda-feira, irei ao Acre, numa força-tarefa para assistência à população atingida pelas enchentes. Além do MIDR [Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional], os Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário e da Defesa participam do grupo”, postou o ministro.

    Segundo Waldez Góes, equipes da Defesa Civil atuam no Acre auxiliando prefeituras e o governo do estado a preparar planos de trabalho para a liberação de recursos federais para ações de assistência, restabelecimento e reconstrução.

    Na última quarta-feira (28), o então presidente em exercício, Geraldo Alckmin, conversou por telefone com o governador do Acre, Gladson Cameli, e com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, para tratar de “assistência emergencial humanitária”, conforme nota divulgada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

    Situação de emergência

    Na última segunda-feira (26), a pasta reconheceu a situação de emergência de 17 dos 22 municípios acrianos.

    Com isso, as prefeituras de Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro Do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido De Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri já podem solicitar recursos ao governo federal.

    A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. Além de socorro e assistência às vítimas, o decreto permite repassar recursos para restabelecer serviços essenciais e reconstruir infraestrutura ou moradias destruídas ou danificadas.

    “Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia metas e valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU [Diário Oficial da União] com o valor a ser liberado”, informou o ministério.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Defesa Civil avalia estragos feitos pelas chuvas em cidade vizinha a Lucas do Rio Verde

    Defesa Civil avalia estragos feitos pelas chuvas em cidade vizinha a Lucas do Rio Verde

    As chuvas que caíram sobre Itanhangá na madrugada do ultimo dia 8 provocaram uma série de estragos na infraestrutura do município, principalmente na zona rural. Nesta terça-feira (14), agentes da Defesa Civil de Mato Grosso estiveram no município visitando as áreas mais afetadas. A prefeitura local publicou ontem documento que decreta estado de emergência no município.

    Segundo o prefeito Edu Pascoski, as cerca de 6 horas de chuva foram suficiente para romper bueiros, interromper estradas e destruir represas onde produtores produziam alevinos para subsistência ou para comercialização.

    “Choveu nessas poucas horas mais de 250 mm. Foi uma chuva parelha, mas em determinados pontos passou de 250 mm, em alguns outros pontos, pouco mais de 100 mm e acabou ocasionando todos esses problemas”, explicou o gestor.

    Contudo, o período chuvoso vem castigando a região desde janeiro. Edu solicitou junto a Aprosoja um mapa do quantitativo chuvoso que se abateu sobre a região desde o início do ano.

    “Afetou também o transporte escolar, o recolhimento do leite da bacia leiteira”, acrescentou.

    Em relação à safra, Pascoski citou que os produtores rurais estão terminando a colheita aqui e o município consegue fazer um paliativo para escoar a produção.

    Reconhecimento

    A administração municipal aguarda o reconhecimento pelos governos estadual e federal do estado de emergência decretado nesta terça-feira. Através deste reconhecimento, a intenção é conseguir recursos para auxiliar na reconstrução da infraestrutura rural do município.

    “Porque os prejuízos aqui no município vão chegar em torno de R$ 700 mil a R$ 1 milhão, para atender pontes, bueiros e alguns pontos que nós vamos ter que reconstruir”, finalizou.

  • Policiais são chamados para conter homem em surto psicótico em Várzea Grande

    Policiais são chamados para conter homem em surto psicótico em Várzea Grande

    Policiais militares do 4º BPM contiveram na manhã da última sexta-feira (06.11), um homem de 25 anos, em surto psicótico, no bairro Mapim, em Várzea Grande.

    A equipe chegava à residência para ajudar uma equipe do Samu que já estava no local. O denunciado tinha ferido quatro familiares com uma faca e moradores tinham o rendido.

    A mãe, ferida na mão contou que o filho tem problemas psicológicos e durante o surto a feriu, além dos seus pais com a faca. Na irmã, ele usou uma marreta causando uma lesão grave na cabeça.

    Contido, foi levado a uma Unidade de Ponto Atendimento (UPA), no bairro Ipase.