Dois empreendimentos de turismo de natureza em Mato Grosso foram selecionados para integrar a lista das 101 experiências brasileiras que serão promovidas internacionalmente por meio do projeto Feel Brasil, desenvolvido pela Embratur e Sebrae. A iniciativa contempla atrativos de 61 municípios distribuídos pelos 26 estados e o Distrito Federal, e tem como objetivo destacar vivências únicas para o público estrangeiro.
O anúncio oficial ocorreu durante a WTM Latin America, realizada entre os dias 14 e 16 de abril, em São Paulo. As duas experiências mato-grossenses destacadas envolvem o birdwatching — observação de aves —, segmento no qual o estado se consolida como um dos principais destinos do país. Dados do banco global eBird mostram que, das 1.808 espécies catalogadas no Brasil, mais da metade pode ser observada em território mato-grossense.
Um dos empreendimentos selecionados está localizado em São José do Rio Claro, na região amazônica do estado. Reconhecido como ponto estratégico para a observação de aves, o local também oferece uma rota exclusiva que combina avistamento de aves e primatas, ampliando a diversidade de experiências para o visitante.
O outro projeto contemplado está situado no Pantanal. A iniciativa alia hospedagem especializada à condução de turistas interessados em vida selvagem, com foco em aves e outras espécies nativas da planície alagada.
A participação dos empreendedores em feiras internacionais foi fundamental para alcançar visibilidade e garantir a inclusão no portfólio da Embratur. De acordo com representantes da Secretaria Adjunta de Turismo do Estado, a presença contínua desses negócios em eventos especializados foi determinante para atrair atenção nacional e internacional.
A ação conjunta entre governo estadual, Sebrae e setor privado tem sido apontada como essencial para impulsionar o turismo de nicho e diversificar a imagem de Mato Grosso como destino. A expectativa é que a inserção no projeto contribua para atrair mais visitantes estrangeiros e consolidar o estado como referência em turismo de observação no Brasil.
Fevereiro de 2025 registrou mais um recorde para o turismo no país, com a injeção de US$ 823 milhões trazidos por viajantes internacionais para a economia brasileira. O aumento foi de 22,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em fevereiro desembarcaram nos destinos nacionais mais de 1,3 milhão de estrangeiros.
Os dados foram reunidos pelo Ministério do Turismo, com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e a Polícia Federal, a partir das Estatísticas do Setor Externo, divulgadas pelo Banco Central na última semana.
“O turismo internacional tornou-se um grande motor da economia do Brasil. É o setor que mais cresce e gera muitos empregos. Afinal é onde 95% dos negócios são em micro, pequenas e médias empresas”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.
No acumulado do bimestre, o turismo estrangeiro injetou mais de US$ 1,6 bilhão, correspondendo a um crescimento de 10,4% na comparação com os dois primeiros meses de 2024. No período a entrada de viajantes de outros países cresceu 57%, na comparação com o primeiro bimestre do ano anterior, somando 2,8 milhões de desembarques.
De acordo com nota divulgada pela Embratur, o setor foi impulsionado por um calendário de eventos internacionais, que deverá se manter em alta ao longo do ano com a realização da Cúpula do Brics, em julho, no Rio de Janeiro. O Brics é formado por África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia. Outros nove países são parceiros do bloco.
E, em novembro deste ano, Belém será sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30).
Para o presidente da Embratur, os sucessivos recordes ocorridos no setor refletem também um trabalho de promoção internacional, associado ao aumento da conectividade aérea entre os destinos.
“O Brasil tá na moda, mas é graças ao trabalho conjunto do poder público e privado”, ressaltou Freixo.
* Matéria atualizada às 16h17 para correção na lista de países que fazem parte do Brics.
Em janeiro de 2025, 1.483.669 turistas internacionais visitaram o Brasil. O resultado, divulgado pelo Ministério do Turismo, é o melhor registrado para o mesmo mês desde 1970. Representa um aumento de 55% em comparação com as 956.737 pessoas que, segundo a pasta, desembarcaram em território brasileiro em janeiro de 2024.
A maioria dos visitantes veio da Argentina, de onde partiram, apenas no mês passado, 870.318 turistas internacionais – praticamente o dobro das 452.136 pessoas que vieram da Argentina para o Brasil em janeiro de 2024.
A proximidade com a Argentina favoreceu os três estados da região Sul. Juntos, o Rio Grande do Sul, o Paraná e Santa Catarina receberam 62% de todos os visitantes vindos do exterior em janeiro de 2025, o que equivale a 924.138 turistas internacionais.
O melhor resultado foi alcançado pelo Rio Grande do Sul. Ao longo do mês passado, 518.557 turistas internacionais desembarcaram em território gaúcho. Um número 95% superior ao registrado no mesmo mês de 2024 (265.719).
Em números absolutos, os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo ocuparam a segunda e a terceira posição no ranking das unidades federativas que receberam o maior número de turistas internacionais, atrás do Rio Grande do Sul, com 240.151 visitantes e 219.787, respectivamente.
O Paraná recebeu 206.861 visitantes vindos de outros países, enquanto Santa Catarina registrou 198.720 turistas de fora do país.
A maioria dos turistas internacionais usou via terrestre para entrar no país. Das 1.483.669 chegadas registradas, 802.611 turistas (representando 54% do total) entraram por essa via. O transporte aéreo ficou em segundo lugar, com 608.163 entradas (41%), enquanto as chegadas por vias marítimas e fluviais somaram 72.895 (5%).
Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, o bom resultado alcançado já no início do ano é um “excelente ponto de largada” para o Brasil superar a marca de 2024. “Iniciamos o ano de forma excepcional, resultado dos esforços do governo do presidente Lula e também do setor para promover nosso país no exterior, melhorar a infraestrutura turística e facilitar o acesso dos viajantes”, afirmou o ministro.
“Nenhum país no mundo teve um crescimento nessa dimensão na chegada de turistas. São 55% a mais que no ano passado, que já havia sido recorde”, acrescentou, em nota, o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo.
Os visitantes internacionais movimentaram US$ 3,7 milhões, equivalente a R$ 20,9 bilhões no Brasil, de janeiro a junho deste ano. O valor é recorde para o período, pois ultrapassa o montante gasto no país no primeiro semestre de 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil.
Até então, os seis primeiros meses que antecederam o Mundial de Futebol, naquele ano, detinham o melhor registro para esses meses, quando os viajantes injetaram cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 20,2 bilhões) na economia nacional.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central. Na comparação com o primeiro semestre de 2023, quando os estrangeiros movimentaram US$ 3,2 bilhões (R$ 18,2 bilhões) houve alta de 15,6%.
Em nota, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o Brasil tem se firmado com um destino atrativo, competitivo e valorizado no cenário internacional. “Estamos, cada vez mais, recebendo esses visitantes internacionais com uma diversidade incrível de experiências turísticas”, destacou.
Visitantes
Carnaval 2024 – Sambódromo da Marquês de Sapucaí – 11/02/2024. – Grande Rio – Foto: Marco Terranova | RioturCarnaval do Rio de Janeiro faz da cidade a que mais recebe turistas estrangeiros no Brasil – Marco Terranova/Riotur
O recorde de entrada de divisas caminha ao lado do aumento de turistas estrangeiros desembarcando no Brasil. De janeiro a junho deste ano, mais de 3,59 milhões turistas internacionais entraram no país para visitar destinos brasileiros. O número é 9,7% maior que o observado no mesmo período de 2023 e 1,9% acima do registrado em 2019.
É o maior índice desde 2018, quando 6,6 milhões de estrangeiros visitaram o país. A expectativa do Ministério do Turismo é que este ano termine com marca superior ao recorde de 2018.
O Rio de Janeiro teve o melhor resultado em uma década, recebendo 760,2 mil turistas internacionais no primeiro semestre, motivado, sobretudo, pelo carnaval, diz a Embratur. O crescimento foi de 19,89% em relação ao mesmo período de 2023 e já é o segundo maior da história, atrás apenas do ano da Copa do Mundo.
Para o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, o turismo internacional é uma potência econômica e está contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. “Quando falamos dessa arrecadação histórica, falamos em geração de emprego e renda em todo o país, construindo uma economia que valoriza nossa cultura e gera sustentabilidade ambiental”, destaca Freixo.
“Somos um país rico e, além de sol e praia, temos natureza, ecoturismo, afroturismo, gastronomia, cultura e muito mais. As pessoas estão vindo para cá para conhecer o que temos para oferecer e contando lá fora as experiências incríveis que viveram por aqui.”
Voos
Os voos internacionais continuam sendo a principal porta de entrada para os viajantes vindos de outros países. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 2.234.033 desembarques no Brasil.
A Embratur pretende ampliar a malha aérea internacional, com a conquista de novos voos para destinos inéditos, além de ampliar a frequência em rotas já realizadas. O Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati), lançado em março desde ano em parceria com a Embratur e o Ministério de Portos e Aeroportos, prevê a parceria público-privada com as companhias aéreas e aeroportos para aumentar o número de assentos e de voos internacionais com destino ao Brasil.
O governo federal calcula que o Pati permitirá o aumento de 70 mil assentos em voos estrangeiros com destino ao Brasil, entre outubro deste ano e março de 2025.
Ranking de 2023
No ano passado, a Argentina foi o principal país emissor de turistas para o Brasil, com 1,9 milhões de visitantes (32% do total). Em seguida, vieram Estados Unidos, com 668,5 mil (11%); Chile, com 458,5 mil (7,7%); Paraguai, com 424,5 mil (7,1%), e Uruguai, com 334,7 mil (5,6%).
Na Europa, a França é o principal país emissor de turistas para o Brasil e aparece na sexta posição, com 187,5 mil turistas (3,1%), seguida de Portugal, com 158,5 mil (3%); Alemanha, com 158,5 mil (2,6%); Reino Unido, com 130,2 mil (2,2%); e Itália, com 129,4 mil (2,2%), completam o ranking dos dez maiores emissores de turistas para o Brasil, no ano passado.
Morreu neste sábado (2) o ex-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) Eduardo Sanovicz. O executivo faleceu aos 63 anos em Santos, sua cidade natal. Ele exercia atualmente o cargo de presidente-executivo do Conselho Deliberativo da Abear, e passava por um tratamento contra câncer de pâncreas.
Em sua conta no Linkedin, Eduardo Sanovicz apresenta-se como graduado em história, mestre e doutor em Ciências da Comunicação e professor doutor do curso de turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP).
Ocupou a presidência da Embratur entre 2003 e 2006, durante o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, foi responsável pela implantação do Plano Aquarela e pela criação da Marca Brasil.
O falecimento de Sanovicz foi comentado nas redes sociais pelo presidente Lula e por vários colegas e entidades nas quais trabalhou.
“Eduardo Sanovicz foi um professor universitário e militante político brasileiro que durante toda a sua vida trabalhou pelo desenvolvimento do país de forma inclusiva e democrática. Militou contra a ditadura e pelas diretas e atuou para desenvolver o Turismo no Brasil. Trabalhou nas gestões petistas em Santos e São Paulo, foi presidente da Embratur no meu primeiro governo e presidiu a Associação Brasileira das Empresas Aérea “, disse Lula por meio do X, rede social que substituiu o Twitter.
Lula lembrou que, em agosto, Sanovicz recebeu uma homenagem na Embratur, “onde deixou um legado tão importante na imagem do país no exterior e no desenvolvimento do setor”. “Na campanha de 2022, no esforço de reconstrução democrática do Brasil, fez questão de colaborar com o plano de governo para o Turismo. Meus sentimentos e minha solidariedade aos familiares, amigos, alunos e admiradores de Eduardo Sanovicz”, complementou Lula.
O falecimento do executivo também foi comentado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, pelas redes sociais. “Edu sempre se dedicou de corpo e alma à aviação e ao turismo. Uma figura inspiradora, que vai deixar saudades. Que Deus conforte os corações de todos”, escreveu o ministro.
Embratur e Abear
A Embratur e a Abear também publicaram notas de pesar sobre o falecimento de Sanovicz.
“Toda nossa solidariedade à sua esposa Bete, sua mãe Diva, às “quatro Joias da Coroa”, como carinhosamente chamava seus filhos Mariana, Carolina, Gabriela e Artur; seus irmãos Roberto e Marcelo, e sua cunhada Vera. Nós, da Embratur, agradecemos muito pela sua amizade, ensinamentos, parceria e contribuição para o turismo brasileiro”, diz a nota da Embratur.
A Abear lembrou que Sanovicz é reconhecido como uma das principais lideranças da aviação comercial brasileira nos últimos 11 anos para o desenvolvimento do setor de turismo e, consequentemente, para o fortalecimento social e econômico do país.
“Em 2023, quando celebrou 30 anos de dedicação ao turismo, Sanovicz refletiu sobre tantas conquistas: ‘Nessa altura da vida me permito falar de forma muito sincera: eu só acredito no Turismo como forma de reduzir a miséria e a pobreza nesse país. A gente precisa entender para o que serve o nosso trabalho, e com isso a qualidade de entrega pode ser muito melhor’”, diz a nota da Abear.
A associação lembra que, antes da Embratur, Sanovicz foi diretor de Turismo da cidade de Santos, em 1993, onde foi um dos responsáveis pela implementação de planos de recuperação do Turismo da cidade. Entre 1997 a 2000, Sanovicz foi diretor do São Paulo Convention & Visitors Bureau, atualmente conhecido como Visite SP. De 2001 a 2003, foi presidente da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, atual SP Turis.
De janeiro a abril deste ano, 2,7 milhões de turistas estrangeiros estiveram no Brasil. O número já representa 75% do volume registrado em todo o ano de 2022. Esses turistas gastaram cerca de R$ 10 bilhões em terras brasileiras. Os dados mostram, segundo o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que o turismo é a “grande indústria brasileira do século 21”.
“Precisamos aproximar o debate do turismo do debate da economia, do emprego, do desenvolvimento. Turismo não é só lazer, está associado a trabalho, a economia, geração de emprego. O turismo é pra mim a grande indústria brasileira do século 21. E o Brasil tem um enorme potencial turístico”, disse Marcelo Freixo em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (18), às 22h30, na TV Brasil.
“Qual é a atividade econômica que, em quatro meses, deixa R$ 10 bilhões no país? São poucas. Então, temos grande expectativa que o turismo gere muito emprego”, disse Freixo.
A expectativa, segundo Marcelo Freixo, é que, neste ano, o número de turistas estrangeiros no país ultrapasse os 6 milhões.
Ele disse que a Embratur trabalha em conjunto com prefeitos, governadores, gestores públicos e a iniciativa privada para capacitar e melhorar cada vez mais os serviços turísticos no Brasil. Um instrumento que auxilia nessa tarefa, segundo Freixo, é o Mapa do Turismo Brasileiro, que tem informações sobre quais cidades em cada estado têm potencial para receber turistas estrangeiros; que nacionalidades mais visitam cada local; que tipo de turismo buscam e quais a principais áreas de geração de emprego.
Informações detalhadas do mapa foram entregues ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para orientar a qualificação da mão de obra localmente. “Estamos buscando que o turismo seja efetivamente uma ação de desenvolvimento econômico e social geradora de empregos e que tenha política pública”, disse.
Aumentar o número de voos internacionais para o Brasil para facilitar a vinda de estrangeiros é outra frente na qual a Embratur trabalha. Marcelo Freixo disse que conversa frequentemente com representantes de companhias aéreas e recebe deles que há interesse em ampliar o número de voos. “Quanto mais voos tivermos, mais barata a passagem vai ficar”, acredita.
“O mundo está voltando a vir para o Brasil”. A frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no Twitter nesta terça-feira, 7/3, é símbolo de um marco importante registrado no início de 2023. O país computou a entrada de 868.587 estrangeiros registrados pela Polícia Federal como turistas no primeiro mês do ano.
O resultado é histórico comparado com a série dos últimos quatro anos. Os números superam em mais de 100 mil visitantes os dados dos dois últimos anos antes da pandemia de Covid-19, quando foram registrados 756.883 (2019) e 750.457 (2020). Na comparação com janeiro de 2022, o número quase triplicou (275.942).
Durante todo o ano de 2022, segundo informações da Polícia Federal, o Brasil recebeu 2,689 milhões de visitantes estrangeiros, considerando apenas os que entraram registrados como turistas. O número é 55% menor do que o registrado em 2019, quando 4,847 milhões de turistas estrangeiros desembarcaram no país.
“Os dados demonstram de forma enfática como a imagem do país no exterior influencia diretamente a decisão de visitar o nosso país. O fato novo que nos fez sair de um dos piores desempenhos globais e recuperarmos o interesse do turista internacional foi a mudança de governo. O Brasil deixou de ser pária e voltou a ser visto como um país acolhedor, aliado da humanidade, com compromisso com a sustentabilidade ambiental, com os direitos humanos e com a valorização de nossa diversidade”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.
“O que a nova gestão vai mostrar é que o Brasil voltou. Nós retomamos o uso da Marca Brasil na promoção do país para dar um recado: o Brasil da sustentabilidade, da diversidade e da democracia está de volta. Estamos vivendo um novo momento e o país está de braços abertos para o mundo”, completou o presidente da Embratur.
Turismo pós-pandemia
Em 2022, o Brasil teve um dos piores desempenhos globais em relação ao turismo entre os países que já tinham fronteiras abertas na pós-vacinação do coronavírus. O país ficou atrás da média das nações do continente africano (63%) e das Américas (66%), com uma retomada significativamente mais lenta do que a média internacional.
Mesmo com a China, maior emissor mundial de turistas, mantendo medidas restritivas de circulação internacional ao longo do ano passado, o fluxo de turistas no planeta representou 63% dos níveis anteriores à pandemia, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT). O Oriente Médio, com 83%, e a Europa, com 80%, são os continentes que tiveram melhor nível de retomada da atividade turística internacional.
Entrada de turistas estrangeiros
no Brasil nos últimos cinco anos:
Janeiro 2023: 868.587 Janeiro 2022: 275.942 Janeiro 2021: 52.259 Janeiro 2020: 750.457 Janeiro 2019: 756.883