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  • Mais de 112 mil eleitores de Mato Grosso podem ter títulos cancelados

    Mais de 112 mil eleitores de Mato Grosso podem ter títulos cancelados

    Mais de 100 mil eleitores e eleitoras de Mato Grosso podem ter os títulos cancelados caso não regularizem a situação até o dia 19 de maio. Atualmente, o estado conta com 2.597.642 milhões de pessoas aptas ao voto. Desse total, 112.965 (4,39%) correm o risco de perder o direito ao voto e ainda enfrentar consequências, como a perda de direitos cidadãos.

    Entre os municípios com mais eleitores faltosos, Jauru lidera o ranking, com 7,51% do seu eleitorado em risco de perder o título. Em seguida, aparecem Pontes e Lacerda  com 6,82%, Brasnorte com 6,38%, Aripuanã com 6,13% e Colniza com 6,11%. A capital do estado ocupa a 37º posição com 4,50% de eleitores faltosos, o que corresponde ao número exato de 20.117.

    Para conferir a situação do título eleitoral basta acessar o Autoatendimento Eleitoral pelos sites do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso esteja inadimplente com a Justiça Eleitoral, a regularização poderá ser feita tanto de forma online, quanto de forma presencial, nos Cartórios Eleitorais ou Centrais de Atendimento.

    Como verificar a situação eleitoral 

    Para verificar se o seu título está regular, acompanhe o passo a passo:

    1. Acesse o site do TSE ou TRE-MT.
    2. Na parte direita da página, clique em “Serviços Eleitorais”, em seguida em “Autoatendimento Eleitoral”.
    3. Clique em “Título Eleitoral”,  e em seguida no tópico “7. Consultar situação eleitoral”. Preencha com os dados requisitados.
    4. Se o título estiver cancelado ou suspenso, será necessário realizar a regularização.

    Vale lembrar que nos casos de multas, o pagamento poderá ser feito pelo Autoatendimento Eleitoral, aplicativo e-Título ou no cartório, por meio de boleto, Pix ou cartão. Com a quitação do débito, a baixa no sistema eleitoral ocorre automaticamente. No entanto, para aqueles que declararem a impossibilidade de pagamento das multas, o juiz ou a juíza responsável pela zona eleitoral poderá dispensar a multa. Para conferir outras situações de ausência ao pleito como viagem ao exterior, clique aqui.

    Consequências da não regularização  

    Eleitoras e eleitores que não regularizarem a situação até o dia 19 de maio terão a inscrição cancelada automaticamente. Esta medida traz uma série de consequências desfavoráveis, como a impossibilidade de receber salários de função ou emprego público, obter empréstimos, prestar concursos e emitir documentos como passaporte e carteira de identidade.

    Outras medidas incluem a negativa de matrícula ou renovação em instituições de ensino público, como escolas ou universidades, bem como a impossibilidade de registro de candidatura, o que, consequentemente, também interrompe o direito ao voto nas próximas Eleições Municipais ou Gerais.

    Vale lembrar que, em 2026, a população brasileira irá escolher quem presidirá o país por quatro anos, além de governadores(as), deputados(as) federais e estaduais e senadores(as).

  • Eleitores não podem ser presos a partir desta terça

    Eleitores não podem ser presos a partir desta terça

    Os eleitores não poderão ser presos a partir desta terça-feira (22). A proibição está na legislação eleitoral e é aplicada cinco dias antes do segundo turno das eleições, que será realizado no próximo domingo (27).

    A regra exclui prisões em flagrante ou casos de prisões determinadas a partir de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

    A restrição seguirá válida até 29 de outubro, dois dias após a votação.

    No próximo domingo, 33,9 milhões de eleitores de 15 capitais e 36 municípios voltam às urnas para eleger os prefeitos que disputam os cargos. Não há segundo turno para a disputa ao cargo de vereador.

    Justificativa

    Os eleitores que não puderem comparecer ao pleito deverão fazer a justificativa de ausência na votação. Assim como ocorreu no primeiro turno, não há possibilidade de voto em trânsito no segundo.

    No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo E-título, da Justiça Eleitoral, ou por meio de pontos físicos montados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) no dia do pleito.

    O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android até sábado (26), véspera da eleição.

  • Mais de 2,5 milhões de eleitores de Mato Grosso vão às urnas neste domingo

    Mais de 2,5 milhões de eleitores de Mato Grosso vão às urnas neste domingo

    Neste domingo (6), mais de 2,5 milhões de eleitores em Mato Grosso estão habilitados a votar para escolher seus próximos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

    A eleição ocorrerá nos 142 municípios do estado, e somente Cuiabá tem possibilidade de segundo turno, caso necessário, que será realizado no dia 27 de outubro.

    O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) registrou 10.575 pedidos de candidaturas. Desses, 366 são para as chapas de prefeito(a) e vice-prefeito(a), e 10.209 para os cargos de vereador(a). O custo total das eleições no estado será de R$ 21,9 milhões, o que representa um gasto de R$ 8,50 por eleitor.

    O que você precisa saber antes de votar em Mato Grosso

    Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo DC
    Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo DC

    Os eleitores devem verificar se está tudo em ordem com o título de eleitor, o que pode ser feito acessando o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e digitando o número do título e a data de nascimento. No site, é possível verificar o local de votação e a seção eleitoral com antecedência.

    No dia da votação, é necessário apresentar um documento oficial com foto. Os documentos aceitos incluem:

    • e-Título (se estiver sem foto, é preciso apresentar outro documento oficial);
    • Carteira de identidade (RG);
    • Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
    • Passaporte;
    • Carteira de categoria profissional reconhecida por lei;
    • Carteira de trabalho.

    Embora não seja obrigatório levar o título de eleitor, ele pode facilitar a localização da seção de votação. O primeiro voto a ser digitado na urna será para vereador, seguido pelos cargos de prefeito e vice-prefeito.

    Este ano, o horário de votação em Mato Grosso será das 7h às 16h.

    O que é proibido no local de votação

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    Para garantir o sigilo do voto, é proibido levar para a cabine de votação itens como:

    • Celulares;
    • Máquinas fotográficas;
    • Filmadoras ou qualquer outro equipamento eletrônico.

    Os eleitores podem levar seus celulares até a seção, mas devem deixá-los com o mesário ao entrar na cabine. É permitido levar um papel com o nome e número dos candidatos para ajudar na hora do voto.

    A manifestação silenciosa e individual de preferência por candidatos, partidos ou federações é permitida, como o uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas.

    Justificativa de ausência

    Eleitores que estiverem fora de seu domicílio eleitoral no dia da eleição podem justificar a ausência pelo aplicativo e-Título, que usa a localização do aparelho, ou entregando um Requerimento de Justificativa Eleitoral em uma mesa receptora de votos. Quem não justificar no dia poderá fazê-lo em até 60 dias após o turno, utilizando o e-Título ou o sistema Justifica.

  • Eleições 2024: TSE lacra sistema que será usado em urnas

    Eleições 2024: TSE lacra sistema que será usado em urnas

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, comandou, na tarde esta terça-feira (10), a cerimônia de assinatura digital e de lacração dos sistemas eleitorais para as eleições municipais de 2024. Os dois atos fazem parte do calendário eleitoral e estão previstos em resolução do TSE (nº 23.673/2021), que regulamenta os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.

    Durante o evento, no edifício-sede do tribunal, em Brasília, a ministra Cármen Lúcia destacou que as urnas são confiáveis. “Nem adianta tentar plantar [dúvidas] porque [o sistema] já foi várias vezes testado. Em todos os exames feitos, se tem a proclamação verdadeira da inviolabilidade da urna da segurança do processo eleitoral, da garantia a todos os cidadãos que ele é livre naquela cabine, que ele é o único responsável pelo seu voto e que cada município, cada estado brasileiro e o próprio Brasil depende deste voto.”

    Cármen Lúcia frisou a responsabilidade cívica de cada cidadão na escolha de prefeitos e vereadores e convidou os brasileiros a compareçam às urnas, em 6 de outubro, no primeiro turno eleitoral, e em 27 de outubro, nos municípios onde houver segundo turno.

    “Democracia é uma experiência de vida que a gente pratica todos os dias e, no dia 6 de outubro, essa prática é posta nos nomes de quase 156 milhões de brasileiros que podem e devem votar. Esse chamamento ao voto é um convite a que cada um se responsabilize por este Brasil.”

    Entidades fiscalizadoras

    A cerimônia teve a participação de entidades fiscalizadoras dos sistemas eletrônicos de votação que garantem a transparência do processo eleitoral. Entre eles, partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o ministério público, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    O presidente da OAB, Beto Simonetti, disse que a assinatura digital e a lacração dos sistemas, na presença da sociedade, simbolizam a lisura e a segurança do processo eleitoral. “Nas eleições, não temos partido, não temos candidato e, muito menos, fazemos oposição. Nossa missão é defender os interesses da advocacia e da cidadania, por meio da garantia da aplicação da lei e da supremacia da vontade popular”, disse.

    De acordo com o TSE, a assinatura digital assegura que o software que será usado na urna eletrônica não foi modificado de forma intencional ou não perdeu as características originais por falha na gravação ou leitura. Portanto, a etapa representa a garantia de que o arquivo não foi modificado. O procedimento também comprova a autenticidade do programa, confirmando sua origem oficial, o próprio TSE.

    Lacração

    A presidente do TSE também realizou a lacração dos sistemas eleitorais. A ministra Cármen Lúcia assinou as mídias (DVDs) não regraváveis dos programas que serão utilizados nas urnas eletrônicas de votação nos dois turnos das eleições de outubro.

    As mídias, então, foram guardadas em três envelopes assinados fisicamente por Cármen Lúcia; e também pelo ministro do STF e diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, Cristiano Zanin; pelo vice-procurador-geral Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF), Alexandre Espinosa; diretores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Correia e da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues; presidente da OAB, Beto Simonetti, e a integrante do Podemos, Marcela Fonseca, como representante de partidos políticos.

    A presidente do TSE disse que a lacração do sistema fecha qualquer possibilidade de burlá-lo, após a integridade dele ter sido testada.

    “A urna se mostra absolutamente segura, confiável ao sistema, íntegra ao processo eleitoral brasileiro, portanto, coerente com que a Constituição [Federal] garante que cada eleitor, livremente, poderá escolher quem vai representá-lo, no próximo mandato de vereadores e prefeitos” garantiu a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia.

    Posteriormente, dois dos três envelopes lacrados com etiquetas assinadas pelas autoridades foram armazenados em uma sala-cofre do TSE, na capital federal. O terceiro envelope foi entregue ao secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, para apresentação às entidades fiscalizadoras que manifestarem interesse.

    Códigos-fonte

    O evento também marcou o encerramento, nesta segunda-feira (9), da compilação dos códigos-fonte dos sistemas eletrônicos de votação que serão usados nas eleições de 2024.

    O código-fonte da urna eletrônica é um conjunto de instruções que são seguidas pelos sistemas eleitorais, desenvolvidos pelo TSE. É ele que determina como o programa vai funcionar.

    Esses código-fonte das urnas eletrônicas ficaram à disposição de entidades fiscalizadoras para inspeção, análises e testes, desde outubro de 2023.

    Ao todo, foram 40 etapas de fiscalização do sistema eleitoral ao longo deste período, que foi ampliado para quase um ano para recebimento de sugestões de melhorias. No ciclo eleitoral anterior, das eleições majoritárias de 2022, o prazo foi de seis meses.

    Nos próximos dias, cópias do software do sistema trancado em segurança na sala-cofre do TSE serão enviadas aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) dos 26 estados onde haverá eleições em outubro. Depois, os sistemas com serão inseridos nas urnas eletrônicas que seguirão a todos os municípios do país.

    O TSE afirma que os dispositivos de segurança dos sistemas garantem a integridade, a autenticidade e a segurança de todos os dados processados nas urnas, desde a coleta à apuração dos votos registrados.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Tribunal Regional Eleitoral está preocupado com desinteresse dos jovens eleitores em Mato Grosso

    Tribunal Regional Eleitoral está preocupado com desinteresse dos jovens eleitores em Mato Grosso

    Apesar da taxa de abstenção dos eleitores em Mato Grosso estar alinhada com a média nacional, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) está preocupado com o crescente desinteresse dos jovens no processo eleitoral. Esse fenômeno tem sido notado principalmente nas eleições municipais, onde cada voto pode ser crucial para determinar o resultado.

    Em entrevista recente à imprensa, membros do TRE-MT destacaram que o desinteresse dos jovens eleitores não é exclusivo de Mato Grosso, mas sim um fenômeno global. A presidente do TRE-MT, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, mencionou que o tribunal tem implementado diversas ações para engajar esses eleitores, incluindo o projeto “Jovem Eleitor” em escolas e faculdades. No entanto, ela observou que a resposta tem sido desanimadora.

    “Realizamos um trabalho de orientação nas escolas e faculdades, mas percebemos um desinteresse significativo dos jovens. Em uma visita a Rondonópolis, a Justiça Eleitoral estava presente em uma escola estadual com todo o equipamento necessário, mas muitos jovens simplesmente passavam sem interesse. Em uma reunião que realizamos, a participação foi mínima, o que realmente chamou nossa atenção para essa falta de engajamento”, comentou a magistrada.

    Mesmo assim, Mato Grosso ainda mantém uma taxa de abstenção em torno de 20%, semelhante à média nacional. O juiz membro Eustáquio Neto, vice-diretor da Escola Judiciária Eleitoral, expressou otimismo em relação à participação jovem nas próximas eleições. Ele destacou que, historicamente, os jovens que se registram para votar tendem a comparecer às urnas. Neto mencionou esforços contínuos para engajar os jovens, como o projeto “Voto Consciente”, voltado para eleitores entre 15 e 18 anos que votarão pela primeira vez.

    “O eleitorado jovem que se habilitou a votar geralmente participa, mas ainda enfrentamos desafios significativos. Temos realizado várias campanhas e visitas a escolas, mas o desinteresse persiste. É lamentável, mas temos que admitir que há um grande desinteresse entre os jovens eleitores”, concluiu Neto.

  • TRE-RJ convoca 4 milhões de eleitores para fazer biometria

    TRE-RJ convoca 4 milhões de eleitores para fazer biometria

    O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, usou as emissoras de televisão abertas do estado, nessa quarta-feira (10), para convocar os eleitores fluminenses a fazerem a biometria.

    O objetivo da Justiça Eleitoral é ter 100% dos eleitores do estado cadastrados com a biometria, que envolve o reconhecimento da identidade por meio da leitura da impressão digital.

    Segundo o TRE-RJ, mais de 4 milhões de eleitores, ou um terço do total, não têm seus dados biométricos cadastrados na Justiça Eleitoral. “A biometria faz parte do cuidado da Justiça Eleitoral com a segurança da eleição. A coleta das digitais aumenta a garantia do eleitor e de todos os atores envolvidos no processo eleitoral, além de evitar filas no dia da eleição”, afirmou Figueira, no pronunciamento oficial.

    Quem ainda não teve sua digital coletada deve procurar um dos 165 cartórios eleitorais do estado ou uma das 18 centrais de atendimento ao eleitor. Os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h.

    Também é possível tirar dúvidas no Disque TRE-RJ, pelo telefone (21) 3436-9000. O prazo para o cadastramento se encerra em 8 de maio. Para saber se já tem sua impressão digital cadastrada, o eleitor pode se informar no site do TRE.

    Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para os eleitores que estiverem tirando o título pela primeira vez, a impressão digital será obrigatoriamente coletada. Para os demais eleitores, a biometria ainda não será obrigatória na votação na próxima eleição, que ocorrerá em outubro deste ano.

    O dia 8 de maio também marca o fim do prazo para qualquer alteração no cadastro eleitoral ou mudança de local de votação. Serviços que não envolvam a coleta de biometria podem ser feitos pelo site Título Net.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Campanha busca atrair eleitores para escolha de conselheiros tutelares

    Campanha busca atrair eleitores para escolha de conselheiros tutelares

    Uma coalizão de 12 organizações de direitos humanos criou uma campanha para estimular os brasileiros a votar nas eleições para os conselhos tutelares, que acontecem no dia 1º de outubro. Como o voto é facultativo, essas votações costumam atrair um número pequeno de eleitores.

    A campanha A Eleição do Ano é capitaneada por organizações como a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes e Agenda 227.

    Um site explica como funcionam as eleições, o que esperar dos candidatos e também sugere, aos eleitores, os nomes de candidatos que se comprometem com 12 princípios, como participação popular na construção de políticas públicas, respeito à liberdade religiosa e aos direitos LGBT+, além da prioridade ao acionamento da rede de proteção (em vez de medidas punitivas) e à manutenção dos vínculos familiares.

    Os candidatos que concordarem com os compromissos podem se inscrever no site, para terem seus nomes indicados aos eleitores. “Esse é um cargo público por nomeação direta da população brasileira, então, no dia 1º de outubro, é importante olhar para sua cidade e escolher o melhor candidato, porque, por quatro anos, essas pessoas vão ter a responsabilidade de proteger a vida de crianças e adolescentes no seu município”, explica o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira da Silva.

    Rio de Janeiro (RJ), 15/09/2023 - Fachada do Conselho Tutelar, que terá eleições em 1º de outubro outubro, em Laranjeiras. Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 15/09/2023 – Fachada do Conselho Tutelar, que terá eleições em 1º de outubro outubro, em Laranjeiras. Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilFachada do Conselho Tutelar em Laranjeiras, no Rio de Janeiro Foto:Fernando Frazão/Agência Brasil

    De acordo com a pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Silene Freire, a eleição é importante porque permite uma participação da sociedade civil na escolha dos guardiões dos direitos das crianças e adolescentes.

    Ela alerta para a importância de eleitores buscarem informações sobre os candidatos e votarem no dia 1º de outubro. Segundo ela, muitos conselhos têm sido ocupados por políticos e indicados por eles. Há, de acordo com a professora, casos de loteamento por partidos políticos em alguns municípios.

    “Se você tem candidatos do prefeito naquele município, essa relação [do conselho com a prefeitura] fica muito limitada. O conselho tutelar deveria buscar a ampliação e garantia dos direitos das crianças e adolescentes via políticas públicas”, afirma Silene. “Fazer essa mediação com as políticas públicas tem sido algo extremamente falho nessas mais de três décadas de conselho”.

    A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Miriam Krenzinger também destaca a necessidade de participação dos eleitores no pleito, já que isso definirá quem são as pessoas que atuarão nos bairros ou municípios no sistema de proteção das crianças e adolescentes.

    “A gente quer eleger pessoas que tenham um perfil não só qualificado na área mas que também conheça o campo das políticas públicas, que defendam os direitos humanos, que tenham um perfil progressista, democrático. Enfim, que possam olhar para os desafios que afetam essas crianças e famílias, sem um olhar criminalizador, punitivista ou de tutela assistencialista. Sem um olhar que tenha interesses escusos de ocupar um espaço de poder para outros fins, como aquilo virar um trampolim para as próximas eleições ou virar um espaço de poder do campo religioso daquela pessoa”, conta Miriam.

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) lista 20 atribuições do conselho tutelar em relação à garantia dos direitos do público infantojuvenil, entre eles: aconselhar pais; requisitar serviços públicos na área de saúde, educação, serviço social, segurança, previdência; encaminhar à Justiça e Ministério Público casos de infrações contra os direitos desse público, atender a vítimas de violência doméstica e requisitar medidas protetivas à Justiça (como encaminhamento a abrigos em casos de violência).

    “É importante frisar que não são eles que vão julgar, decidir ou aplicar qual medida judicial será tomada. Eles também não fazem trabalho de investigação, nem podem invadir as casas das famílias. Mas eles podem sim requisitar o apoio das forças policiais para cumprir algumas ações que precisam ser feitas para defender os direitos das crianças e dos adolescentes”, destaca Miriam.

    Saiba o que os conselhos tutelares podem ou não podem fazer, segundo informações do Ministério Público do Paraná (MPPR).

    Edição: Valéria Aguiar
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  • Paraguaios escolhem futuros presidente e governadores

    Paraguaios escolhem futuros presidente e governadores

    Quase 4,8 milhões de eleitores estavam aptos a participar, neste domingo (30), da escolha dos futuros presidente e vice-presidente do Paraguai, além de 17 governadores, deputados e senadores. Desde as primeiras horas da manhã, enormes filas se formaram na maioria dos 1.157 locais de votação distribuídos pelo país. Na capital, Assunção, houve quem esperasse até três horas para votar, conforme noticiaram veículos de imprensa paraguaios, como o ABC Color.

    A lentidão no processo obrigou a Justiça Eleitoral, já no início da tarde, a fazer um pronunciamento para tranquilizar os eleitores, garantindo que todos que chegarem aos locais de votação até o fechamento dos portões, às 17h (horário de Brasília), poderiam votar. Durante coletiva de imprensa, membros da Comissão Especial Eleitoral descartaram que a demora e as consequentes filas tenham sido causadas por problemas nas urnas eletrônicas, destacando que o pleito motivou uma grande participação popular.

    Mais cedo, o comandante da polícia, Gilberto Fleitas, já tinha declarado que, apesar das filas e das reclamações, a votação transcorre normalmente.

    Treze chapas (formadas por candidatos a presidente e a vice-presidente) disputam a sucessão do atual chefe do Poder Executivo nacional, Mario Abdo Benítez, e o direito de chefiar o país pelos próximos cinco anos. As mais recentes pesquisas eleitorais apontavam como favoritos na disputa os conservadores Santiago “Santi” Peña e Pedro Alliana, do mesmo partido de Benítez, o Colorado, e Efraín Alegre e Sole Núñez, do bloco de centro-esquerda Concertação Nacional por um Novo Paraguai. Ao contrário do Brasil, a eleição, no Paraguai, é encerrada em um único turno.

    Além de definir quem serão os próximos presidente e vice-presidente paraguaios e 17 governadores, os eleitores também estão escolhendo 45 senadores titulares e 30 suplentes; 80 deputados titulares e 80 suplentes, além de 257 membros titulares e 257 suplentes para as chamadas Juntas Departamentais, equivalentes às assembleias legislativas estaduais existentes no Brasil.

    Entre os 4.782.940 milhões de eleitores aptos a votar, 41.505 estão inscritos a votar em outros países onde foram instaladas urnas em embaixadas e consulados, incluindo o Brasil, Argentina, Espanha e Estados Unidos.

    Edição: Kelly Oliveira

  • Mais de 13 milhões de eleitores justificaram ausência nas eleições

    Mais de 13 milhões de eleitores justificaram ausência nas eleições

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta terça-feira (28) que um total de 13,4 milhões de eleitores brasileiros apresentaram justificativa de não-comparecimento nas eleições do ano passado. A quantidade é 14,7% menor do que a verificada em 2018, quando foram apresentadas pouco mais de 15,7 milhões de justificativas. O prazo final para a apresentação das justificativas foi no dia 9 de janeiro. 

    Somente no 1º turno de 2022, foram 6,9 milhões de justificativas apresentadas em todo o país, segundo o TSE. O número corresponde a 20,1% das 32,7 milhões de abstenções contabilizadas no período. Já no 2º turno foram 6,4 milhões de justificativas. Mais da metade (55%) eram de pessoas com idades entre 25 e 44 anos, sendo quase quatro milhões procedentes da faixa etária de 25 a 34 anos.

    Eleitores que não foram votar em qualquer um dos turnos da Eleição de 2022 e até o momento não apresentaram justificativas ou tiveram as justificativas indeferidas precisam pagar multa de R$ 3,51 por cada turno perdido para poderem ficar quites com a Justiça Eleitoral. Sem essa quitação, os cidadãos ficam impossibilitados, por exemplo, de obter passaporte ou carteira de identidade, de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, de obter empréstimos em bancos públicos e de tomar posse em cargo público.

  • No Rio,12,8 milhões de eleitores vão às urnas neste domingo

    No Rio,12,8 milhões de eleitores vão às urnas neste domingo

    Com 12.827.296 eleitores, o estado do Rio de Janeiro realizará hoje (2) o primeiro turno da eleição deste ano para presidente da República e governador, em 4.844 locais de votação e 34.068 seções eleitorais. Serão eleitos neste domingo senador, deputados federais e estaduais. Na capital, 5.002.621 eleitores terão à sua disposição 1.404 locais de votação e 11.813 seções efetivas.

    De acordo com informação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), estarão em funcionamento, nos 92 municípios fluminenses, 165 zonas eleitorais, sendo 116 no interior e 49 na capital, totalizando 39.278 urnas eletrônicas, das quais 34.068 estarão instaladas nas seções eleitorais, havendo outras 5.210 urnas de contingência.

    No estado, 9 candidatos disputam o cargo de governador. Outros 42 candidatos pleiteiam os cargos de senador, senador 1º suplente e senador 2º suplente, sendo 14 para cada cargo, além de 1.078 candidatos para deputado federal e 1.634 para deputado estadual.

    Eleitorado

    O município fluminense com maior eleitorado é o Rio de Janeiro, com 5.002.621 votantes. Essa é, também, a segunda maior cidade do país em número de eleitores, atrás apenas de São Paulo, com 9.314.259. Em seguida, no estado, aparecem Duque de Caxias (672.121), São Gonçalo (670.644) e Nova Iguaçu (611.833).

    Outros locais com número significativo de eleitores são Niterói (405.415), São João de Meriti (377.405), Campos dos Goytacazes (369.468), Belford Roxo (338.714), Petrópolis (243.769) e Volta Redonda (225.799).

    Em contrapartida, as cidades com menor número de eleitores são Macuco (7.153), São José de Ubá (7.364), Laje do Muriaé (7.394), São Sebastião do Alto (7.765), Comendador Levy Gasparian (8.100), Rio das Flores (8.612), Varre-Sai (8.667), Trajano de Moraes (8.757), Santa Maria Madalena (9.044) e Aperibé (9.727).

    Locais de votação

    Os maiores locais de votação no estado são encabeçados pela 68ª zona eleitoral (ZE), localizada na Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP -UERJ), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, com 12.328 eleitores; a 229ª ZE, na Expo Mag, antigo Centro de Convenções Sul América, região central da capital, com 12.083 eleitores; a 24ª ZE, com 11.788 eleitores, no CIEP Maestrina Chiquinha Gonzaga, na cidade do Rio de Janeiro; a 119ª ZE (11.424 eleitores), situada no Santa Mônica Centro Educacional, na Freguesia, zona oeste do Rio; a 36ª ZE (11.367 eleitores), na Escola Municipal Presidente Castelo Branco, em São Gonçalo; a 154ª ZE, com 11.240 eleitores, situada na Escola Estadual Presidente Kennedy, em Belford Roxo; a 68ª ZE (11.119 eleitores), que funciona no Colégio Paraíso, em São Gonçalo.

    Integram ainda a relação dos dez maiores locais de votação no território fluminense a 245ª ZE, com 10.992 eleitores, instalada no Instituto de Educação de Campo Grande, no município do Rio de Janeiro; a 161ª ZE (10.841 eleitores), em funcionamento na Sociedade Universitária Augusto Mota (SUAM/Luso Carioca), no Rio; a 135ª ZE (10.757 eleitores), na Universidade Salgado de Oliveira (Universo), em São Gonçalo.

    Biometria

    Mais de 1,8 milhão de eleitores e eleitoras fluminenses que não cadastraram ainda a biometria na Justiça Eleitoral poderão votar com identificação das digitais, a partir da utilização dos registros biométricos que foram repassados ao TRE-RJ pelo Departamento Estadual de Trânsito do estado (Detran-RJ) e pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

    O TRE-RJ tem registrada a biometria de 7.260.036 eleitores, equivalentes a 56,6% do todo o eleitorado do estado. Não têm ainda digitais registradas 5.567.260 eleitores.

    Ainda segundo informação do TRE-RJ, 30.370 eleitores fluminenses estão habilitados para votar em trânsito no primeiro turno das eleições 2022.

    Edição: Lílian Beraldo